sexta-feira, 17 de março de 2017

Vacinação contra a febre amarela continua de segunda a sexta-feira

JUIZ DE FORA - 17/3/2017 - 11:23


A Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) reforça que o esquema de vacinação contra a Febre Amarela continua acontecendo normalmente nos postos, de segunda a sexta-feira, não havendo programação especial para este sábado, 18, nem para os próximos.

As vacinas podem ser encontradas em todas as 63 Unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps), das 8h às 10h45 e das 13h às 16h45, exceto às quintas-feiras, em que o atendimento acontece até às 14h45; no térreo do Pam Marechal, de 8h às 17h (sem interrupção para almoço); e nos departamentos de Saúde da Criança e do Adolescente (DSCA) e de Saúde do Idoso (DSTI), das 8h às 11h e de 13h às 16h.

No último sábado (11), a SS realizou a maior campanha de imunização já feita pela PJF em um único dia. O “Dia Especial de Vacinação” conseguiu superar em mais de 75% a meta pré-estabelecida pela secretaria. Mais de 35 mil pessoas receberam a dose da vacina contra a febre amarela, durante as cinco horas de atendimento nos 66 postos de vacinação.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da SS pelo telefone 3690-7123/ 3690-7389.
Portal PJF

“Bem Comum” lança série especial “Mulher é Poder”

JUIZ DE FORA - 16/3/2017 - 18:46

Foto: Gil Velloso

Teve início nesta quinta-feira, 16, mais uma etapa da ação “Mulher é Poder”, promovida pelo projeto “Bem Comum”, desenvolvido pela Secretaria de Comunicação Social (SCS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), em comemoração ao “Mês da Mulher”, celebrado em março. Na ocasião, uma série especial foi gravada com seis mulheres da cidade, que possuem algo em comum: venceram as barreiras do preconceito profissional.

Entre os exemplos que ilustram os vídeos estão a motorista de ônibus urbano Rosália Aparecida; a metalúrgica Siomara Costa Ribeiro; a taxista Lesiane Almeida; a professora de boxe Tatiana Gama Leão; a maquinista da MRS Logística Maria Raquel do Carmo Rocha; e a engenheira civil Amabeny Xavier Zoet. “A mulher pode ser quem ela quiser. Muita gente falou que eu tinha que escolher outra profissão, pois era perigosa, pelo fato de eu ser mulher. Mas não mudei e sou apaixonada pelo meu trabalho. Sinto orgulho de ser maquinista e mulher”, contou Maria Raquel, 34 anos, condutora de trens da MRS há cinco anos. Lesiane, 40 anos, motorista de táxi, diz que exerce essa profissão por opção: “Sou psicóloga, mas só trabalhei em minha área por um curto período. Nós, mulheres, podemos escolher qualquer profissão. Não há mais pensamento que barre isso. Se queremos algo, devemos lutar, não podemos deixar que ditem nossas vidas, porque a vida é uma brisa que pode passar sem ter sido sentida”.

A gerente de Marketing da Prefeitura de Juiz de Fora, Sabrina Santos, explicou a iniciativa: “O exemplo dessas mulheres é importante pra todas nós, porque comprova que podemos estar onde quisermos. Nós, mulheres, somos capazes e mostramos, com nossos próprios méritos, que podemos alcançar nossos objetivos. Não há limitações e não devemos acreditar em imposições. Estamos a cada dia conquistando mais espaço no mercado de trabalho e mostrando nosso valor, independente do preconceito alheio.”

A campanha tem apoio da Casa da Mulher, da Secretaria de Governo. Para conferir a série, acesse a página oficial do “Bem Comum”:

* Informações com a assessoria de comunicação da Secretaria de Comunicação Social pelo telefone 3690-7246.
Portal PJF

Para abafar a Lava Jato, Serra quer tirar da Constituição as regras políticas

Charge do Latuff, reproduzida do Arquivo Google

Deu no Estadão

Diante das turbulências provocadas pela Lava Jato, o senador José Serra (PSDB-SP) deve apresentar na próxima semana uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retira da Carta os dispositivos que regulam o sistema eleitoral. O assunto foi discutido no jantar realizado na quarta-feira (15), na casa do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, com a participação do presidente Michel Temer e de vários convidados do Congresso.

A ideia de criar um modelo de financiamento público de campanhas, com uma lista fechada de candidatos para as eleições de 2018, ocupou as rodas de conversa naquela noite, mas foi a proposta de Serra que chamou mais atenção.

O jantar foi oferecido por Mendes em homenagem ao senador, que completa 75 anos no próximo domingo, e ocorreu um dia após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito contra vários políticos citados nas delações da Odebrecht.

NA LISTA DE JANOT – Serra e alguns dos convidados de Mendes – entre eles os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), além do senador Aécio Neves (PSDB-MG) – estão na lista de Janot e podem ser futuros réus do ministro Gilmar Mendes, que, na condição de atual presidente do TSE, vai presidir o processo de cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.

A proposta de desconstitucionalização do sistema eleitoral é considerada importante por Serra para que todas as mudanças sugeridas na reforma política possam ser feitas por projeto de lei. Ele, por exemplo, defende o voto distrital misto. Atualmente, essa alteração depende de emenda constitucional.

Uma mudança na Constituição precisa ser aprovada em duas votações na Câmara e duas no Senado, com quórum de três quintos dos parlamentares. Um projeto de lei, no entanto, pode passar por maioria simples, com apenas um turno de votação em cada Casa

Serra também prega o parlamentarismo e pediu a Eunício que crie um grupo para discutir o sistema de governo. Embora o próprio Temer tenha ouvido com interesse a proposta do tucano, aliados do Palácio do Planalto disseram à reportagem que a ideia não é factível a curto prazo.

EM PROJETOS DE LEI – O novo modelo defendido pela cúpula do governo, do Congresso e do próprio TSE prevê mudanças que não precisem de PEC, como a autorização para que as legendas usem o Fundo Partidário em campanhas e as listas fechadas de candidatos. Por essa fórmula, os partidos escolhem os concorrentes que compõem a chapa e os eleitores votam apenas na legenda.

“Se quisermos aprovar qualquer alteração na lei eleitoral para 2018 é necessário que seja um projeto de lei, e não uma PEC”, afirmou Eunício. Na sua avaliação, Temer não vetará a proposta de lista fechada, caso o texto seja aprovado pelo Congresso.

Tudo indica, porém, que o Congresso pretende encaixar um “jabuti” no projeto da reforma, na tentativa de anistiar o caixa 2. A articulação para salvar políticos avançou depois que o Supremo decidiu tornar réu o senador Valdir Raupp (RO), ex-presidente do PMDB. Para a Corte, uma doação de R$ 500 mil recebida por ele da empreiteira Queiroz Galvão, apesar de declarada à Justiça Eleitoral, não passou de “propina disfarçada”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O desespero é contagiante. Os ministros, governadores e parlamentares envolvidos na Lava Jato vão fazer o possível e o impossível para inviabilizar o avanço da Lava Jato, que conta com entusiástico apoio do governo Temer, do presidente do TSE e da bancada da corrupção, que é amplamente majoritária no Congresso, mas não tem três quintos dos parlamentares. Justamente por isso, há tanto empenho em mudar a Constituição. Nesse filme de terror, Serra faz o papel de Dragão da Maldade. O Santo Guerreiro glauberiano é o povo brasileiro. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Operação da PF prende executivos da Friboi e bloqueia até R$ 1 bilhão em contas

Charge do Erasmo, reproduzida do Jornal de Piracicaba

Deu em O Globo

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a “Operação Carne Fraca”, com o objetivo de desarticular organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. É a maior operação já realizada pela Polícia Federal em toda a sua história. A operação detectou, em quase dois anos de investigação, que superintendências regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público. Irregularidades como reembalagem de produtos vencidos e venda de carne imprópria para consumo humano foram encontradas.

Segundo Joesley, ‘mesmo com todo o barulho, crescemos e ganhamos ‘market share’ em todas as divisões’‘Isso não vai adiante. Estamos confiantes’, diz Joesley Batista

PRISÕES E APREENSÃO – A operação já prendeu executivos do grupo JBS e determinou ainda busca e apreensão na sede da empresa. Entre os pedidos de prisão preventiva incluídos na decisão da 14ª Vara Federal de Curitiba, estão pelo menos três executivos do Grupo JBS e do Grupo BRF. O vice-presidente da BRF, José Roberto Pernomian Rodrigues, o gerente de Relações Institucionais do Grupo BRF, Roney Nogueira dos Santos, André Luiz Badissera, diretor da BRF, e Flavio Cassou, executivo do grupo JBS.

A decisão também prevê o bloqueio de contas bancárias e de aplicações financeiras de até R$ 1 bilhão e o bloqueio de outros bens (sequestro e arresto) de 46 pessoas, entre elas Flavio Cassou, do JBS, e Roney Nogueira dos Santos, do BRF. A Justiça determinou o bloqueio de até R$ 1 bilhão das contas de 46 investigados na operação.

PRODUTOS VENCIDOS – Entre as irregularidades encontradas pela Polícia Federal estão reembalagem de produtos vencidos, excesso de água, inobservância da temperatura adequada das câmaras frigoríficas, assinaturas de certificados para exportação fora da sede da empresa e do Ministério da Agricultura, sem checagem in loco, venda de carne imprópria para o consumo humano.

Cerca de 1.100 policiais federais estão cumprindo 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso. As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara da Justiça Federal de Curitiba e estão sendo cumpridas em sete estados federativos: São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goias.

“Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva”, disse a PF em nota.

DESVIO DE FINALIDADE – Segundo as investigações, entre as ilegalidades praticadas por funcionários públicos, está a “remoção de agentes públicos com desvio de finalidade” para atender interesses dos grupos empresariais.

“Tal conduta permitia a continuidade delitiva de frigoríficos e empresas do ramo alimentício que operavam em total desrespeito à legislação vigente”, diz a nota.

O nome da operação Carne Fraca faz “alusão à conhecida expressão popular em sintonia com a própria qualidade dos alimentos fornecidos ao consumidor por grandes grupos corporativos do ramo alimentício. A expressão popular demonstra uma fragilidade moral de agentes públicos federais que deveriam zelar e fiscalizar a qualidade dos alimentos fornecidos a sociedade”.

EXECUTIVOS ACUSADOS – A decisão da Justiça ressalta que Roney Nogueira dos Santos, da BRF, “alcança dinheiro a servidores públicos, remunera diretamente fiscais contratados, presenteia com produtos da empresa, se dispõe a auxiliar no financiamento de campanha política e até é chamado a intervir em seleção de atleta em escolinha de futebol”.

A acusação é de que ele teria até login e senha para acessar o sistema do Ministério da Agricultura. André Luís Baldissera, diretor da BRF, e Flavio Evers Cassou, funcionário da Seara (marca do Grupo JBS), também teriam a mesma linha de atuação, segundo o processo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – E nunca esquecendo que o grupo Friboi é grande devedor da Previdência Social e o economista Henrique Meirelles estava comandando o conglomerado até ser nomeado ministro da Fazenda. (C.N.)

Lava Jato completa três anos de investigações com 260 acusados criminalmente

17/03/2017 05h41
Brasília
Danyele Soares - Repórter do Radiojornalismo

Polícia Federal chega à sede da Construtora Odebrecht, na 23ª fase da Operação Lava Jato Rovena Rosa/Arquivo Agência Brasil

Nesta sexta-feira (17), a maior operação de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro do país completa três anos. Tudo começou com quatro investigações da Polícia Federal: Dolce Vita, Bidone, Casablanca e Lava Jato. As três primeiras são nomes de filmes clássicos, escolhidos de acordo com o perfil de cada doleiro investigado. A última fazia referência a uma lavanderia e a um posto de combustíveis em Brasília, que eram usados pelas organizações criminosas. Desde então, já se foram 38 fases da Operação Lava Jato. Nesse período, os investigadores apuraram fatos relacionados a empreiteiras, doleiros, funcionários da Petrobras e políticos.

De acordo com dados do Ministério Público Federal no Paraná atualizados em fevereiro, foram 57 acusações criminais contra 260 pessoas, sendo que em 25 já houve sentença por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa e tráfico transnacional de drogas. Até agora, a Lava Jato conseguiu recuperar R$ 10 bilhões aos cofres públicos, entre valores que já foram devolvidos ou estão em processo de recuperação.

Para o procurador da República Diogo Castor, que faz parte da força-tarefa, a operação começou a mudar a ideia de que crimes do colarinho branco ficam impunes. “A Lava Jato democratizou a Justiça Criminal, demonstrou como deve ser uma Justiça Criminal eficiente, uma coisa que o brasileiro não está acostumado. O povo está acostumado ao setor público ineficiente em todas as esferas, desde o Judiciário, Legislativo, Ministério Público. A Lava Jato é a única coisa que deu certo no sistema de Justiça Criminal no Brasil”, avalia.


Prisões em Curitiba 
Nesse período, importantes políticos e empresários foram condenados pelos crimes apurados na operação. No Complexo Médico Penal de Pinhais (CMP), na região metropolitana de Curitiba, estão presos nove réus da Lava Jato, entre eles o ex-ministro José Dirceu, o deputado cassado Eduardo Cunha, o ex-senador Gim Argello, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

O diretor do Departamento Penitenciário do Paraná, Luiz Alberto Cartaxo, garante que não há nenhuma regalia para esses presos. Ele explica que o CMP foi criado como uma unidade de saúde para abrigar presos com problemas mentais, mas hoje reúne também servidores públicos e policiais condenados por diversos crimes, além dos internos da Lava Jato. O local abriga cerca de 670 presos que ficam em celas de 12 metros quadrados.

Cartaxo diz que há apenas algumas diferenças no CMP em relação às outras unidades prisionais. O uniforme, por exemplo, é formado por calça cinza e camiseta branca - nas outras unidades a roupa é alaranjada. No complexo, os internos têm acesso à água quente, mas as visitas íntimas são proibidas, já que se trata de uma unidade de saúde.

“A rotina deles é o seguinte: às 6h, alvorada e café-da-manhã. São dois pães, café com leite ou só café. Após isso, eles saem das celas, têm banho e banho de sol. Às 11h30 é o almoço, quando é servida uma alimentação composta por carboidrato e proteína, que varia entre 850 e 900 gramas, que envolve uma carne, arroz e feijão ou macarrão, verduras e legumes”, diz.

O diretor também diz que cada preso, inclusive os da Lava Jato, tem direito a uma sacola com peças íntimas e produtos de higiene pessoal. “Não há nenhuma diferenciação. Uma vez por semana, todos os presos do Sistema Penitenciário do Paraná podem receber uma sacola que envolve comidas não- perecíveis, produtos de higiene pessoal e algumas roupas íntimas, que o sistema não fornece. Mas é evidente que existe uma diferença entre a sacola do então preso, que já saiu da lá, Marcelo Odebrecht, para a sacola do 'João Antônio das Neves', que é um ladrão de varal”, compara.

Além do CMP, também há presos da Lava Jato na carceragem da Polícia Federal em Curitiba e até em outras cidades, como o Rio de Janeiro. Na carceragem estão, por exemplo, o empresário Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Antônio Palocci, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.

Alguns presos da Lava Jato estão remindo a pena por meio do trabalho ou da leitura. José Dirceu, por exemplo, trabalha na distribuição de livros. A cada três dias exercendo a função, reduz a sentença em um dia. Outros fazem a remissão a partir da leitura: a cada exemplar lido – que é escolhido pelo professor de acordo com o perfil do preso – o detento faz uma resenha e uma apresentação oral e, se aprovado, consegue diminuir a pena em quatro dias.

O juiz Eduardo Lino, da Vara de Execuções Penais do Paraná, explica que recebe com frequência atestados de trabalho ou leitura de presos da Lava Jato para reduzir a pena. E diz que o perfil dos detentos de crimes do colarinho branco destoa do restante da população carcerária.

“É uma coisa nova esse perfil de sentenciados. Geralmente o espectro econômico é muito ruim, são pessoas pobres. E agora tem essa situação nova com pessoas de melhor condição econômica, mas estão condenadas e têm que se submeter a penas privativas de liberdade. E estão encontrando uma forma de que isso possa ser feito sem riscos para ninguém. Que eles possam cumprir essa pena, com dignidade como todos devem e, passado esse período, ganharão a liberdade e que parem de praticar novas atividades criminosas de todo o tipo.”

Edição: Amanda Cieglinski
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-03/lava-jato-completa-tres-anos-de-investigacoes-com-260-acusadosPerfil diferente

Carne Fraca - PF faz operação para combater fraudes na fiscalização do setor de alimentos


17/03/2017 07h38
Brasília
Da Agência Brasil

Mais de mil agentes da Polícia Federal (PF) cumprem desde as primeiras horas da manhã de hoje (17) 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão na Operação Carne Fraca, que investiga uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio.

Segundo a PF, servidores das superintendências regioanais do Ministério da Pesca e Agricultura nos estados do Paraná, Minas Gerais e Goiás “atuavam diretamente para proteger grupos de empresários em detrimento do interesse público”.

De acordo com a PF, os fiscais se utilizavam dos cargos para, mediante propinas, facilitar a produção de alimentos adulterados por meio de emissão de certificados sanitários sem que a verificação da qualidade do produto fosse feita.

O nome da operação faz referência à expressão popular "a carne é fraca" a fim de demostrar a fragilidade moral dos agentes públicos envolvidos nas fraudes e que "deveriam zelar e fiscalizar pela qualidade dos alimentos fornecidos à sociedade", diz a nota da PF.

Edição: Aécio Amado
Agência Brasil

IBGE contratará 26,4 mil pessoas para Censo Agropecuário

17/03/2017 08h31
Brasília
Da Agência Brasil

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão autorizou a contratação temporária de 26.440 profissionais para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fazer o Censo Agropecuário 2017. As contratações serão feitas por meio de processo seletivo simplificado, e a duração dos contratos será de até um ano, com possibilidade de prorrogação limitada a três anos.

Serão 19.013 vagas para o posto de recenseador, 4.946 para agente censitário supervisor, 1.285 para agente censitário municipal, 381 para agente censitário administrativo, 375 para agente censitário regional, 266 para analista censitário e 174 para agente censitário de informática. O valor das remunerações ainda não foi definido. A portaria com a autorização foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (17).

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Governo do Rio conclui hoje pagamento de salários de janeiro a servidores

17/03/2017 08h04
Rio de Janeiro
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

A Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro informou que quitará hoje (17) os salários de janeiro dos servidores que ainda não tinham recebido o salário integral. Apenas os servidores com vencimentos superiores a R$ 2.842 ainda têm algum valor a receber. Ao todo, o governo depositará R$ 145 milhões para cerca de 30 mil servidores.

Esta última parcela seria paga em duas vezes, nos dias 21 e 22, mas elas acabaram sendo unificadas e antecipadas para hoje devido a aumento da arrecadação tributária do estado. Ao todo, o estado tem cerca de 500 mil servidores ativos, inativos e pensionistas.

Na última terça-feira (14), já tinham sido pagos os salários integrais de fevereiro dos servidores ativos da Educação e do Degase (que cuida de adolescentes infratores), e de todos os servidores ativos, inativos e pensionistas da Secretaria de Segurança, incluindo policiais militares e civis, bombeiros e agentes penitenciários, além dos demais funcionários das secretarias de Segurança e Administração Penitenciária.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Índice que reajusta aluguéis acumula taxa de 4,92% em 12 meses

17/03/2017 09h09
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou taxa de 0,08% na segunda prévia de março, superior ao índice de 0,02% da segunda prévia de fevereiro. O indicador acumula taxa de 4,92% em 12 meses, de acordo com dados divulgados hoje (17) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A alta do índice de fevereiro para março foi provocada pelo aumento do custo da construção civil e dos preços no atacado. A taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que avalia o atacado, por exemplo, subiu de -0,15% na prévia de fevereiro para -0,08% na de março.

O Índice Nacional de Custo da Construção teve inflação de 0,52% em março, ante uma taxa de 0,35% em fevereiro.

A inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que acompanha a evolução dos preços no varejo, caiu de 0,36% na prévia de fevereiro para 0,32% em março.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Ministério reconhece estado de emergência em cidade gaúcha atingida por vendaval

16/03/2017 18h55
Porto Alegre
Daniel Isaia – Correspondente da Agência Brasil
São Francisco de Paula – Vendaval destrói casas no município gaúcho de São Francisco de Paula- Divulgação/Prefeitura de São Francisco de Paula

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional (Sedec-MI) reconheceu hoje (16) situação de emergência em São Francisco de Paula, município da serra do Rio Grande do Sul. No último domingo (12), um vendaval com rajadas de mais de 100 km/h destruiu cerca de 500 casas e afetou 1,6 mil famílias. A prefeitura do município havia decretado estado de calamidade pública na segunda-feira (13).

Segundo o Ministério da Integração Nacional, a situação de emergência foi reconhecida por procedimento sumário, protocolo cumprido quando o desastre é notório e considerado de grande intensidade. Esse tipo de procedimento pode ser realizado antes mesmo de a solicitação do município ser oficializada.

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, esteve hoje na cidade para acompanhar os danos causados pelo fenômeno climático. “Recebi um telefonema do presidente Michel Temer e relatei a ele o que estava acontecendo. O reconhecimento do estado de emergência permite que possamos, efetivamente, passar para o apoiamento para dar as respostas e iniciar as discussões do plano de reconstrução da cidade”, declarou Barbalho em discurso à população do município gaúcho.

Com o reconhecimento da situação de emergência publicado no Diário Oficial da União, a prefeitura de São Francisco de Paula precisa agora apresentar um Plano Detalhado de Resposta (PDR) para análise. Caso aprovado, o município terá acesso aos recursos emergenciais que serão disponibilizados pelo Governo Federal.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil