sábado, 11 de março de 2017

MEC determina fim do Enem por escola; prova foca na seleção do ensino superior

11/03/2017 09h11
Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta semana medidas que fortalecem o papel do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) apenas como prova de seleção para o ensino superior. Este ano, o exame deixa de certificar o ensino médio. Além disso, a pasta decidiu não mais divulgar os resultados do Enem por escola.

Até o ano passado, os estudantes com mais de 18 anos poderiam usar o desempenho no Enem para receber o diploma do ensino médio. Para isso precisavam alcançar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação. Cerca de 11% dos inscritos conseguiam esse resultado anualmente e obtinham a certificação.

Agora, a certificação será feita exclusivamente pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), aplicado atualmente no Brasil e no exterior. “É o exame adequado para este fim”, diz a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini.

A pasta também decidiu pelo fim da divulgação do Enem por escola, que até o ano passado era divulgado no segundo semestre do ano seguinte à aplicação do exame. A intenção era que as escolas tivessem acesso às informações sobre a atuação dos estudantes nas provas do Enem e pudessem reforçar o ensino em determinados conteúdos. As escolas tinham poderiam conhecer as médias de qualificação dos candidatos, assim como a porcentagem de estudantes participantes e o desempenho deles em cada uma das provas.

Segundo Mendonça Filho, as informações geram rankings e são utilizadas pelas escolas como "propaganda falsa". "O Enem não é um exame que possa permitir avaliação adequada de cada unidade escolar, e quando se faz propaganda utilizando um ranqueamento indevido a partir de uma prova como essa, está se fazendo propaganda enganosa, e o MEC não pode convalidar esse tipo de comportamento", disse.

Para medir a qualidade das escolas, a pasta passará então, a partir deste ano, a usar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Agora, todas as escolas públicas e privadas, que ofereçam ensino médio, serão avaliadas. Até o ano passado, a avaliação da etapa era feita por amostragem, ou seja, apenas alguns alunos faziam o exame. Cada uma das escolas passará então a ter o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) calculado.

A polêmica do ranking
Por ser de fácil compreensão por parte do público, o ranking começou a ser amplamente explorado sobretudo nas primeiras divulgações dos indicadores por escola principalmente pela imprensa. O problema é que os ranqueamentos não raro comparavam escolas em situações socioeconômicas diferentes e que tinham, por exemplo, diferentes índices de participação no Enem. Como não se trata de uma avaliação obrigatória, algumas escolas com poucos participantes acabavam sendo comparadas a escolas com mais participantes, o que influenciava nos resultados.

Ao longo dos anos, no entanto, o Inep buscou qualificar a análise, incentivando comparações entre escolas inseridas em um mesmo contexto. Outros indicadores passaram a ser divulgados para apurar a análise do desempenho das escolas, como a permanência dos alunos durante todo ou parte do ensino médio e a formação dos professores. No ano passado, o próprio Inep propôs rankings alternativos.

Repercussões
As escolas particulares viram o fim da divulgação do Enem por escola como algo positivo. “A impossibilidade do ranking para nós é maravilhoso. Vão acabar com uma série de medidas que desvirtuam o resultado da avaliação do Enem”, afirmou a diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios.

Para o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Idilvan Alencar, a média do Enem por escola “não representa a qualidade da escola”. Ele avalia como positiva a avaliação pelo Saeb e pede que os resultados sejam divulgados de forma célere, para que os estados tenham tempo de realizar as devidas mudanças nas escolas. Os estados concentram a gestão da maior parte das escolas públicas de ensino médio.

A mudança trouxe também reações contrárias. “O que eu acho mais estranho é ter a informação do Enem e não divulgá-la”, diz o vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave) e ex-presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. “Sonegar informações não pode ser visto como avanço. A interpretação desses dados é aberta. Ter a informação permite que as pessoas avaliem da melhor forma, conforme os melhores critérios”, defende.

O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad também criticou a medida. Haddad foi o responsável por reformar o Enem e permitir, desde 2009, a utilização do exame para a seleção de vagas do ensino superior. “A decisão do MEC de não divulgar os resultados do Enem por escola vai na contramão das políticas públicas de acesso à informação, além de desrespeitar a determinação do Plano Nacional de Educação (PNE) de incorporar o Exame Nacional do Ensino Médio, assegurada a sua universalização (tornando o exame obrigatório para concluintes), ao sistema de avaliação da educação básica", diz em nota divulgada no Facebook.

Edição: Aécio Amado
Agência Brasil

Dupla é presa e menores apreendidos por tráfico de drogas em Juiz de Fora

11/03/2017 10h53 - Atualizado em 11/03/2017 10h53

Do G1 Zona da Mata

Um jovem de 18 anos e um homem de 36 anos, foram presos juntamentes com três menores de 16 e 17 anos, nesta sexta-feira (10), pela Polícia Militar (PM), no Bairro Nossa Senhora Aparecida, em Juiz de Fora. Segundo informações da polícia, com eles foram apreendidas drogas e R$ 45 em dinheiro.

Ainda de acordo com a PM, a viatura policial se deslocou até o local após denúncia anônima e identificou um dos suspeitos do lado de fora da residência, que estava sendo usada para a prática de tráfico de drogas. Ao avistar os policiais, ele trancou o portão, jogou a chave em um matagal próximo e tentou alertar os demais envolvidos para se desfazerem dos materiais.

Os militares abordaram o criminoso e cercaram a residência. Em seguida, os militares conseguiram entrar no local e abordaram os quatro suspeitos, sendo três menores de idade. Com um deles foram encontrados R$ 45 em dinheiro. Os policiais acionaram a equipe do canil de plantão para auxiliar nas buscas no quintal e no matagal próximos à residência.

Durante o rastreamento foi encontrada uma sacola com substâncias semelhantes à cocaína, crack e maconha. O material foi apreendido e os cinco suspeitos foram encaminhados para a delegacia de plantão.

ONG cobra mudanças em leis que punem PMs de forma desproporcional

11/03/2017 14h22
Rio de Janeiro
Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil
Em relatório, a organização não governamental Human Rights Watch diz que a legislação atual impõe punições desproporcionais a PMS que façam reclamações públicas Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil

O policial militar do estado do Ceará Darlan Abrantes teve a carreira destruída depois de publicar um livro, de forma independente, afirmando que a Polícia Militar (PM) deveria ser desmilitarizada. Na publicação, ele afirmava que o Brasil tem uma Polícia Militar medieval e que “ao policial de baixa patente não é permitido pensar”. Em função da publicação do livro, ele foi condenado a dois anos de prisão e acabou expulso da corporação em 2014. O comando-geral no estado alegou que a publicação continha “graves ofensas” e que, ao publicá-lo, Darlan demonstrava “total indisciplina e insubordinação”.

O caso de Darlan – que tinha um comportamento considerado excelente – não é exceção e integra relatório divulgado esta semana pela organização não governamental Human Rights Watch (HRW) cobrando das autoridades brasileiras a reforma de leis. Para a ONG, a legislação atual impõe punições desproporcionais a PMs que se manifestem politicamente ou façam reclamações públicas.

“Aqueles que enfrentam diariamente o crime nas ruas podem oferecer perspectivas valiosas sobre as políticas de segurança e reforma policial e devem ter o direito de expressar suas opiniões sem o receio de serem punidos arbitrariamente”, disse a diretora do escritório Brasil da Human Rights Watch, Maria Laura Canineu, em nota. Ela defende que o país considere novas abordagens à segurança.

Por serem consideradas forças auxiliares do Exército, os policiais militares estão submetidos ao Código Penal Militar. O documento é de 1969 e teve origem no Ato Institucional número 5 – um dos mais duros instrumentos do regime militar.

Controverso, por anteceder a Constituição, o código é alvo de projetos de lei que cobram a sua atualização, junto com os regimentos disciplinares – leis estaduais que também datam da ditadura.

O autor de uma das propostas, deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT-MG), diz que a medida pode frear punições exageradas como a prisão administrativa e assegurar o direito de defesa em casos de “insubordinação”.

De acordo com a Human Rights, leis internacionais permitem aos países impor restrições à liberdade de expressão de integrantes das forças de segurança, em nome da segurança nacional. Porém, não autorizam sanções desproporcionais à gravidade das infrações. A organização também defende que os policiais brasileiros tenham acesso a uma defesa justa com análises imparciais dos recursos.

Ex-chefe do Estado-Maior da PM fluminense o coronel Robson Rodrigues da Silva, atualmente na reserva, vem alertando para a questão. Estudioso de políticas de segurança, ele avalia que os códigos disciplinares estão atrasados e permitem decisões subjetivas.

“Muitas vezes, o policial fica ao sabor de desejos, às vezes, até sádicos, dos superiores”, critica. “Punir por punir, por orgulho de superior em relação ao subordinado, só para autoafirmação, para confirmação da hierarquia, é anacrônico e equivocado”, afirmou o coronel, que, após 31 anos na PM, se dedica ao doutorado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Desobediência
No Rio, a Defensoria Pública do Estado, responsável por defender policiais e bombeiros processados com base no Código Penal, denuncia ainda que a maioria dos crimes na Justiça Militar é por desacato à autoridade e indisciplina. Farda mal passada e a participação em movimentos políticos são atitudes consideradas crimes.

Em dezembro de 2016, o subtenente do Corpo de Bombeiros Mesac Eflain ficou detido no quartel após denunciar à imprensa condições precárias nos refeitórios da corporação. A instituição argumentou que o militar causou uma “percepção de insegurança em toda a população”.

Eflain foi solto dez dias depois, por meio de um mandado de segurança apresentado à Vara de Fazenda Pública, órgão civil, que referendou o direito à liberdade de expressão do bombeiro. Na Justiça Militar, todos os recursos foram negados. “A prisão de Mesac foi um claro caso de perseguição e de retaliação ao direito de expressão, prova que as leis militares precisam ser recepcionadas pela Constituição”, disse, à época, o defensor público Thiago Belotti.

De acordo com a Human Rights Watch, o código penal militar e os códigos estaduais não especificam quais ações constituem incitação à desobediência e indisciplina, por exemplo. “Isso confere aos promotores ampla margem de interpretação para criminalizar manifestações de opiniões críticas”, disse a entidade no relatório.

Com a interdição do debate nas corporações, a ONG alerta para a dificuldade de enfrentar abusos cometidos pela PM. Em entrevistas à entidade, policiais criticaram a estrutura e o treinamento militares que “perpetuam a visão de policiais como heróis” e podem levar ao uso excessivo da força em comunidades pobres, além de alto nível de estresse entre os policiais.

O governo federal, em 2010, recomendou que os estados reformassem regulamentos militares e garantissem aos policiais o direito de se manifestar, além de participar da elaboração das políticas públicas de segurança. O Ministério da Justiça, no entanto, não informou à Agência Brasil como tem monitorado a convocação e apoiado o trâmite de leis nesse sentido.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

Acordo com Ministério da Saúde torna ligações para o CVV gratuitas


10/03/2017 16h21
São Paulo
Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

O Ministério da Saúde e o Centro de Valorização da Vida (CVV) assinaram hoje (10), na capital paulista, um acordo de cooperação técnica que permitirá o acesso gratuito ao serviço prestado pelo número de telefone 188. Por meio desse número, pessoas que sofrem de ansiedade, depressão ou aquelas que estão correndo risco de cometer suicídio conversam com voluntários da instituição e são aconselhados. Antes, o serviço era cobrado e prestado por meio do 141.

Com o acordo, o CVV vai alterar ou implantar o 188 em todos os estados brasileiros até abril de 2020. Entretanto, o 141 continuará sendo usado até que a implantação esteja completa, de acordo com anúncio feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros

“O trabalho dos 2 mil voluntários que dedicam seu tempo à instituição é muito importante. É um voluntariado muito efetivo, com resultados muito positivos. O Ministério da Saúde vai continuar apoiando o CVV para que possa ampliar de forma significativa o acesso de pessoas a esse apoio emocional em momentos de angústia”, disse Barros, na sede do CVV.

A ligação gratuita para o CVV começou a ser implantada em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em parceria com o Ministério da Saúde, há quatro anos, após o incêndio da boate Kiss, no qual 242 jovens morreram.

O CVV existe há 55 anos e tem mais de 2 mil voluntários atuando na prevenção ao suicídio. Os únicos estados onde não há postos de atendimento são Roraima, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rondônia. A assistência também é prestada pessoalmente, por e-mail ou chat.

O Brasil está entre os 28 países, de 160 analisados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que têm estratégias para prevenção ao suicídio.

No país foram registrados no Sistema de Informação de Mortalidade em 2014, 10.653 óbitos por suicídio, o que corresponde à taxa média de 5,2 por 100 mil habitantes. O índice de suicídios entre os homens (8,8) foi quatro vezes maior do que entre as mulheres (2,2). A faixa com maior incidência é a de 30 a 39 anos para os dois sexos. A meta global da OMS é reduzir as taxas em 10% até 2020.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

sexta-feira, 10 de março de 2017

“Bem Comum Lazer” deste domingo tem show "Trupifolia"

JUIZ DE FORA - 10/3/2017 - 16:09

FOTO: Divulgação Settra

Domingo, 12, é dia de “Bem Comum Lazer”, apresentando desta vez o show “Trupifolia”, com o grupo infantil Trupicada. Para o evento, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) fará intervenções na região central. Das 6 às 13 horas, a pista do meio, na Avenida Rio Branco, no trecho entre a Rua Doutor Romualdo e a Avenida Doutor José Procópio Teixeira, ficará interditada ao trânsito de veículos.

Os ônibus que circulam no sentido dos bairros Manoel Honório e Bom Pastor deixarão a faixa central no cruzamento com a Avenida Presidente Itamar Franco, devendo utilizar a pista lateral. Na direção contrária deverão retornar à faixa central no cruzamento com a Rua Doutor Romualdo. Os pontos de parada na pista lateral serão os correspondentes aos atuais da faixa central. Durante o evento, realizado pela Secretaria de Comunicação Social (SCS) da PJF, haverá agentes para garantir a fluidez do trânsito e a segurança dos participantes.

Nova data
Inicialmente agendado para 26 de fevereiro, durante o “Corredor da Folia”, o show não foi realizado devido a problemas com o som. A empresa que venceu a licitação para prestar o serviço descumpriu as especificações previstas em contrato e não apresentou equipamentos compatíveis com as necessidades da banda. “O cancelamento frustrou os foliões, a banda e a própria Funalfa (Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage). Em respeito aos artistas e ao público, principalmente crianças, fizemos questão de agilizar as negociações com a Trupicada e remarcar o show o mais rápido possível”, afirmou o superintendente da Funalfa, Rômulo Veiga.
Ele acrescentou que, paralelamente, a assessoria jurídica da Funalfa está tomando as providências cabíveis para que a empresa que descumpriu o contrato seja responsabilizada pelos transtornos.

“Trupifolia”
Criado há dez anos, o grupo Trupicada promove espetáculos musicais voltados especialmente para o público infantil. A banda, formada por 11 integrantes, mescla música, teatro, brincadeiras e contação de histórias, conquistando, assim, foliões de diferentes gerações. O repertório terá músicas do CD “Trupifolia”, de 2016 - viabilizado com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura Murilo Mendes, da PJF, através da Funalfa.

* Informações com a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.
Portal PJF

Governo instala mais 9 radares fixos e amplia o controle de velocidade nas rodovias estaduais

SEX 10 MARÇO 2017 10:15 ATUALIZADO EM QUI 09 MARÇO 2017 14:27

O Governo de Minas Gerais, por meio do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG), colocará em operação definitiva, na próxima terça-feira (14/3), mais nove equipamentos fixos de controle de velocidade nas rodovias AMG-910, em Curvelo; MG-223 e MGC-452, em Tupaciguara; MG-262, em Mariana; MG-329, em Ponte Nova; e MGC-497, em Campina Verde e Iturama.

Os radares já estão monitorando os trechos, em modo educativo, desde o dia 7 de março, contribuindo para a segurança de quem transita por essas vias.

Nas rodovias AMG-910, quilômetro 5,3, e MG-223, quilômetro 169,8, o limite de velocidade estabelecido é de 40 km/h. Já na MGC-452, quilômetros 58,4 e 59,9; MG-262, quilômetro 66,6; MG-329, quilômetro 136; e MGC-497, quilômetros 174,8 e 175,2, a velocidade máxima é de 60 km/h. Finalmente, na MGC-497, quilômetro 239, os motoristas não devem ultrapassar os 80 km/h.

O DEER/MG ressalta que o respeito à sinalização e aos limites de velocidade é que garantem viagens mais seguras, independentemente da presença de radares. 

Os motoristas podem consultar a aqui relação completa com todos os equipamentos em operação nas rodovias sob responsabilidade do DEER/MG


Agência Minas Gerais

Mulheres ocupam lugar de protagonismo no Sistema Prisional Mineiro

SEX 10 MARÇO 2017 12:20 ATUALIZADO EM SEX 10 MARÇO 2017 10:54

Marcelo Sant'Anna/Imprensa MG
Grupo de Intervenção Rápida - GIR, o único em Minas composto exclusivamente por mulheres

Elas estão presentes nas escoltas e intervenções penitenciárias, muralhas, Inteligência, direção de unidades, coordenação de segurança e em todos os outros setores da Secretaria de Estado de Administração Prisional de Minas Gerais (Seap). As mulheres, cada vez mais, ocupam cargos administrativos e operacionais e assumem papel de destaque em Minas Gerais.

Um exemplo disso é a agente de segurança penitenciária de carreira, Sara Simões, que - com 23 anos de experiência – está agora no comando da Superintendência de Segurança Prisional da Seap. É a primeira mulher a ocupar o posto.

“Em um universo tradicionalmente masculino, se destacar pelo trabalho é uma realização”, afirma a superintendente. Sara administra a segurança prisional das 186 unidades do Estado e comanda 17,7 mil agentes de segurança penitenciários, sendo 2,9 mil mulheres e 14,8 mil homens, que precisam estar bem treinados e comprometidos. “No Sistema Prisional, encontrei minha verdadeira missão”, revela Sara Simões.

Já para aprimorar a humanização do cumprimento da pena - uma das metas do Governo de Minas Gerais - o secretário de Estado de Administração Prisional, Francisco Kupidlowski, apostou na expertise da defensora pública Emília Castilho, conhecida pela seriedade e dedicação.


Emília assumiu a Subsecretaria de Humanização do Atendimento, em novembro de 2016, com a missão de promover frentes de estudo e trabalho, propiciando, assim, a ressocialização dos indivíduos privados de liberdade.

A Seap trabalha pela humanização de todo os detentos do Sistema Prisional mineiro. “Dentro desse universo, as mulheres privadas de liberdade representam cerca de 5%, mas há um detalhe importante. Buscamos implementar políticas que fomentem o empoderamento delas, de maneira que haja uma emancipação individual”, destaca a subsecretária.

Para cumprir essa missão, Emília também conta com o apoio da superintendente de Atendimento ao Indivíduo Privado de Liberdade, Louise Bernardes, responsável, por exemplo, por colocar em prática o projeto de um uniforme produzido pelas próprias detentas. Sem apelar para a sensualidade, a roupa respeita as formas do corpo feminino.

“Com isso, auxiliamos no resgate da identidade dessas mulheres. E o melhor: sem custos adicionais”, enfatiza Louise. Os novos modelos são mais acinturados, têm decote em “V” e mangas mais curtas. As calças ganharam bolsos na parte de trás e um cós reto que substitui o elástico na frente.

“A mudança refletiu na minha autoestima”, revela Mariene Gonçalves, que cumpre pena no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte.

Nas unidades prisionais
A Estevão Pinto é a maior unidade feminina do Estado, comandada pela diretora-geral Juliana Camargos, agente de segurança penitenciária de carreira, que coordena 180 profissionais, sendo que 95% deles são mulheres. Uma delas é a integrante identificada como 01, líder de equipe do Grupo de Intervenção Rápida - GIR da unidade, o único em Minas composto exclusivamente por mulheres.

O GIR foi criado em 2012 e atua em situações emergenciais, bem como nas que envolvam maior grau de complexidade nas unidades prisionais do Estado. “Já entrei para a carreira de agente vislumbrando integrar o grupo porque me identifiquei com o trabalho”, conta 01.

A 360 quilômetros da capital está o Presídio de Caxambu, criado exclusivamente para mulheres, onde Viviane Tavares atua como coordenadora de plantão. Viviane é agente penitenciária há dez ano. É apaixonada pela profissão.

Ela conta que viu uma grande evolução da participação feminina nesse período. “De lá para cá, o Sistema Prisional cresceu muito. Na época, não éramos tão vistas. Hoje, as mulheres ocupam diversos cargos de responsabilidade no Sistema”, revela a coordenadora. 

Década de 40
Se em 10 anos o sistema evoluiu, em 71 anos as conquistas para as profissionais do sexo feminino foram ainda mais amplas. É o que conta a aposentada Efigênia Neves, de 92 anos. Em 1945, uma época de preconceito e tabu, Efigênia começou como auxiliar-executiva no Presidio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, fazendo o registro dos presos em uma máquina de datilografar.

Quando o namorado pediu que ela escolhesse entre o relacionamento e a profissão, já que ele não aceitava o fato de uma mulher trabalhar em presídio, Efigênia preferiu terminar com o pretendente. E não se arrepende. Ela garante ter sido muito feliz na escolha.
Agência Minas Gerais

Devassa da Lava Jato no BNDES vai humilhar a quadrilha do Petrolão

Charge do Humberto, reproduzida do Arquivo Google

Augusto Nunes
Veja

Entre 2007 e 2015, o BNDES torrou, no financiamento de obras realizadas pela Odebrecht no Exterior, 8 bilhões e 400 milhões de dólares Ou 28 bilhões e 300 milhões de reais, na cotação atual. Só em Angola, controlada há 37 anos pelo ditador José Eduardo dos Santos, um ladrão compulsivo muito amigo de Lula, 42 contratos engoliram 2 bilhões e 600 milhões de dólares, com juros anuais de pai para filho. A vice-campeã da gastança foi a Repúblicana Dominicana, onde saíram pelo ralo 1 bilhão e 800 milhões de dólares.

Com Lula e Dilma, o Brasil foi um pobretão metido a besta que se fantasiava de rico usando um fraque puído nos fundilhos. As dimensões siderais da gastança criminosa informam: quando começar a devassa da caixa preta do BNDES, o Petrolão vai parecer coisa de batedor de carteira.

URGÊNCIAS DOMÉSTICAS – Concentrado na solução de problemas logísticos que afetavam outras paragens do mundo, o BNDES não teve tempo para ocupar-se de urgências domésticas. A BR-163, por exemplo, foi inaugurada em 1976 para ligar Cuiabá, capital de Mato Grosso, a Santarém, no Pará. Passados 40 anos, seguem sem asfalto 189 quilômetros que, na temporada das chuvas, viram um sorvedouro de mar de lama e barro que afoga boa parte da safra de grãos.

Em janeiro de 2006, o BNDES aprovou crédito de 723 milhões e 270 mil dólares (ou 2 bilhões e 300 milhões de reais) para obras de emergência na rodovia devastada. A pavimentação do trecho que flagela caminhoneiros e empresários do agronegócio custaria 824 milhões de reais. O dinheiro continua retido em Brasília.

PORTO DE MARIEL – A nova direção do banco deveria inspirar-se na agilidade esbanjada pelo BNDES lulopetista na hora de patrocinar grandezas concebidas por perdulários de estimação. Não houve um único atraso, por exemplo, na remessa das mesadas que financiaram a construção do porto de Mariel.

Às margens do Caribe foram enterrados 682 milhões de dólares expropriados dos pagadores de impostos de um Brasil à beira da bancarrota. Dilma fez questão de abrilhantar a festa da inauguração, em Cuba, do superporto que nunca existiu por aqui.Posted in Tribuna da Internet

Motorista de táxi em Juiz de Fora é preso no porta-malas durante roubo

10/03/2017 09h35 - Atualizado em 10/03/2017 09h35

Do G1 Zona da Mata

A Polícia Militar (PM) divulgou nesta sexta-feira (10) que um taxista de Juiz de Fora foi roubado e colocado no porta-malas do carro na madrugada desta quinta-feira (9).

A vítima, de 32 anos, pegou o passageiro no Bairro Nossa Senhora de Lourdes e seguiu para Matias Barbosa. Na estrada União Indústria, o cliente, armado de faca, anunciou o assalto, trancou o motorista no porta-malas e assumiu a direção.

O ladrão abandonou o carro em Matias Barbosa com a chave na ignição e fugiu com R$ 220. Quando o motorista conseguiu sair procurou a PM. Foi feito rastreamento, mas o suspeito não foi localizado.

Aluno é esfaqueado na porta de escola em Juiz de Fora

10/03/2017 11h18 - Atualizado em 10/03/2017 11h18

Do G1 Zona da Mata

Um aluno de 14 anos foi esfaqueado quando entrava na Escola Estadual Delfim Moreira, no Centro de Juiz de Fora, na manhã desta sexta-feira (10). A Polícia Militar (PM) foi acionada por uma professora por volta das 7h.

De acordo com a PM, um adolescente o abordou na porta da escola, na Rua Santo Antônio, e deu três golpes de faca nas costas dele. Ele atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), levado ao Hospital de Pronto socorro (HPS), medicado e liberado.

A polícia fez rastreamento, mas nenhum suspeito foi localizado.