segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Em carta, mulheres desistem de reajuste e cobram melhorias a PMs

13/02/2017 20h10 - Atualizado em 13/02/2017 21h58

Juliana Borges
Do G1 ES

Em carta, mulheres desistem de reajuste e cobram melhorias a PMs (Foto: Kaíque Dias/ CBN Vitória)

As mulheres de policiais militares do Espírito Santo informaram que desistiram de pedir o reajuste inflacionário para a categoria, mas agora cobram a garantia de melhores condições de trabalho para eles. O novo documento com propostas foi protocolado na Casa Civil, às 18h05 desta segunda-feira (13), com assinatura do subsecretário da Casa Civil, Silas Amaral Maza.

A carta está assinada apenas pelos representantes das associações de policiais e bombeiros, que fizeram o intermédio da entrega. O governo, no entanto, não aceitou as propostas e fez o apelo para que todos os militares voltem a trabalhar.

A carta
Uma participante da comissão de negociação das famílias de policiais e bombeiros informou que enquanto não houver resposta positiva do governo, as famílias não sairão das portas dos batalhões.

"Pensamos e decidimos abrir mão do reajuste inflacionário no momento, por melhores condições de trabalho. Assim como todos estão ansiosos pelo fim do movimento, nós também estamos, mas só sairemos das portas dos batalhões assim que tivermos uma resposta positiva do governo. Nós merecemos, no momento que chegar a resposta positiva, nós desocuparemos na mesma hora", disse uma mulher da comissão, que não quis se identificar.

O documento com a propostas foi entregue às associações após uma breve reunião, por volta das 17h. O major Rogério, presidente da Associação de Oficiais da Polícia Militar, disse que considera justa a nova proposta.

Doze pontos são considerados no documento:
- Havendo acordo entre as partes, o movimento de famílias se encerra à meia-noite desta terça-feira (14);
- Garantia de não abertura de procedimentos administrativos disciplinares militares para policiais e isenção de imputação de responsabilidade civil e penal dos participantes do movimento;
- Garantia de não abertura de Inquérito Policial Militar ou desistência, caso alguma portaria já tenha sido instaurada;
- Desistência da ação proposta pelo governo do estad, em face das associações de classe, haja vista que o governo já reconheceu a legitimidade do movimento;
- Incorporação imediata dos vencimentos a todos os policiais e bombeiros militares de três escalas extras para os praças e oficiais subalternos, e duas escalas extras para oficiais intermediários e oficiais superiores;
- O governo do estado deve apresentar um cronograma para a concretização de promoções previstas em lei, de forma que todos que tenham direito sejam promovidos até o fim de 2017;
- Deverá ser formada uma comissão de avaliação da carga horário de policiais e bombeiros;
- O governo deverá encaminhar uma proposta a Assembleia Legislativa, em até 90 dias, para que seja exigido o curso de direito para aprovação no curso de oficiais e de ensino superior para ingresso na carreira de praças;
- O pagamento imediato de auxílio alimentação, de acordo com a lei vigente;
- O realinhamento imediato da tabela de subsídios dos policiais e bombeiros para uma parcela única em todos os postos e graduações;
- Concessão de auxílio fardamento no valor de R$ 533,50 dividido em duas parcelas anuais;
- O Movimento de Mulheres, Famílias e Amigos de Policiais e Bombeiros Militares se compromete em manter um canal de diálogo aberto com o governo, para pautas futuras.
Movimento na frente do QCG, em Vitória, nesta segunda-feira (13) (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Governo
Em resposta à carta das mulheres, a comissão de negociação do governo com as famílias de policiais militares também elaborou um documento, mas a resposta não é positiva ao apelo das mulheres.

Sete pontos são considerados no documento:
1) Um primeiro acordo foi assinado entre as mulheres que representam o movimento no último dia 7/02/2017 e o comandante da Polícia Militar, coronel Nylton Rodrigues. O movimento, entretanto, não foi encerrado a partir daquele acordo;

2) Conforme amplamente divulgado, na última sexta-feira, 10/02/2017, o Governo efetivou um novo acordo com as entidades já mencionadas. No entanto, o referido acordo também não foi cumprido pelos policiais militares, nem reconhecido pelo movimento dos familiares dos policiais;

3) Na proposta apresentada nesta data, muito embora as entidades reconheçam que o cenário econômico nacional e as condições limitadas do Governo Estadual inviabilizam a concessão do reajuste solicitado, há o pedido de uma pauta que impacta, de forma expressiva, o orçamento e as finanças do Espírito Santo. Importa destacar que as entidades solicitaram no documento desta data os seguintes pleitos com impacto orçamentário e financeiro:
3.1 – Incorporação aos vencimentos de 3 (três) escalas extras para os praças e 2 (duas) escalas extras para oficiais;
3.2 – Pagamento imediato de auxílio alimentação para policiais militares e bombeiros;
3.3 – Realinhamento imediato da tabela de subsídios dos policiais e bombeiros para uma parcela única, na referência 15;
3.4 – Concessão de auxílio fardamento na quantidade de 533,50 (quinhentos e trinta e três e cinquenta) VRTEs, dividido em 2 (duas) parcelas anuais.

4) Outro item que merece destaque é a solicitação de desistência dos inquéritos policiais militares já instaurados, o que implicaria em “anistia” aos crimes militares eventualmente praticados, o que é vedado pela legislação brasileira e, também, aos princípios constitucionais da legalidade e moralidade;

5) Percebe-se, portanto, que a proposta apresentada nesta data difere, em muito, da que foi acatada e assinada pelas entidades proponentes. Também fica claro que haverá impacto financeiro no orçamento do Estado, nas despesas de pessoal, infringindo assim a Lei de Responsabilidade Fiscal;

6) Sendo assim, e considerando a necessidade de avaliação ampla do que foi solicitado, este Comitê Permanente de Negociação com a Polícia Militar, mais uma vez, roga aos policiais e bombeiros militares que ainda não retornaram ao trabalho que abandonem o movimento paredista, destacando que nesta segunda-feira um total de 1.743 policiais atenderam ao chamado operacional e já foram para as ruas. Em contrapartida, este Comitê, conforme compromisso já assinado, reitera que ao final do primeiro quadrimestre de 2017, apresentará os resultados fiscais (receitas e despesas) aos policiais e bombeiros militares, bem como às demais carreiras do Estado, para que seja dado prosseguimento às negociações;

7) Da mesma forma, conforme acordo assinado anteriormente, o Governo também se compromete a manter um canal de diálogo permanentemente aberto a fim de debater estas e outras pautas da categoria.

O documento foi assinado por todos os membros da comissão: Eugênio Coutinho Ricas, secretário de Controle e Transparência; Julio Cesar Pompeu, secretário de Direitos Humanos; José Carlos da Fonseca Junior, secretário Chefe da Casa Civil; e Paulo Roberto Ferreira, secretário da Fazenda.

Projeto para anistiar militares
O deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) apresentou nesta segunda-feira (13) um projeto de lei que propõe anistia a possíveis punições aos policiais militares do Espírito Santo que paralisaram as atividades nas últimas semanas.

Desde 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem se manifestado contrário a greves de policiais civis, militares e federais, com o argumento de que a Constituição os proíbe de entrar em greve. Os ministros da Corte avaliam que os movimentos representam risco à segurança pública e à manutenção da ordem.

Familiares de policiais bloquearam as saídas dos batalhões e o governo federal chegou a enviar tropas das Forças Armadas e da Força Nacional para reforçar a segurança na Grande Vitória. Elas pedem melhores condições de trabalho para a PM e aumento salarial (reposição da inflação e 10% de ganho real).

Elas alegam que estão no comando da paralisação, mas, para as autoridades, essa é uma tentativa de encobrir o que, na verdade, seria um motim dos PMs.

O projeto de Fraga deixa claro que os militares não poderão ser punidos. “Esta lei concede anistia aos militares do estado do Espírito Santo processados ou punidos por participar de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho, ocorridos no período de 1° a 13 de fevereiro”, diz o texto.

Ele ainda argumentou que as esposas dos militares lideraram o movimento e ressaltou que o governo descumpre a Constituição ao não conceder reajuste à categoria. “Esse movimento não é uma ação reivindicatória, mas sim uma reação”, disse, na justificativa do projeto.

Movimento das mulheres
Há dez dias acomodadas em tendas e barracas na frente de Batalhões e Quartel da Polícia Militar na Grande Vitória e em cidades do interior do Espírito Santo, mães, esposas e irmãs resistem e impedem a saída dos policiais militares para o policiamento.

De um lado, elas enfrentam a hostilidade de parte da população que discorda do movimento por estar à mercê da violência. De outro, veem no caos instaurado a única maneira de lutar por aquilo que consideram de direito de seus familiares.

O G1 conversou com as manifestantes para entender como um protesto iniciado por aproximadamente 10 mulheres cresceu a ponto de resultar na maior crise de segurança da história do Espírito Santo.
Policiais militares nas ruas nesta segunda-feira, 13 de fevereiro 
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

PMs voltam às ruas
Mais de mil policiais militares foram para as ruas na manhã desta segunda-feira (13) para o patrulhamento no Espírito Santo, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública.

A Sesp disse que outro balanço vai ser feito nesta tarde, somando os PMs do próximo turno. No domingo (12), foram mais de 1.200 policiais durante todo o dia. Nesta manhã de segunda, o total foi de 1.192 PMs. Eles estão se apresentando fora dos batalhões por causa do movimento das famílias de PMs que ocupa portas dos batalhões.

Mesmo com a PM nas ruas,as portas dos batalhões continuam ocupadas. As mulheres dos PMs iniciaram os protestos em 4 de fevereiro, para pressionar o governo a conceder reajustes aos policiais e lhes dar melhores condições de trabalho. A partir de então, os PMs deixaram de patrulhar as ruas. As mulheres sempre alegam que são elas que estão no comando da paralisação. Mas, para as autoridades, essa é uma tentativa de encobrir o que, na verdade, seria um motim dos PMs.

Os PMs começaram a retornar ao patrulhamento no sábado (11), após um acordo entre representantes da categoria e governo e um chamado do comando geral da Polícia Militar.

Eles se somam a mais de 3 mil integrantes das Forças Armadas e da Força Nacional que atuam no estado em razão da crise. Em um dia normal, o Espírito Santo tem 2 mil policiais nas ruas.

Nesta segunda-feira (13), o cidadão começou a voltar para a rotina. Ônibus, postos de saúde, escolas, bancos e comércios funcionaram normalmente.Veja quais serviços voltaram a operar nesta segunda, na Grande Vitória.
http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2017/02/mulheres-desistem-de-reajuste-e-cobram-melhorias-para-pm-no-es.html

JF - Policiais são agredidos durante evento pré-carnavalesco

Policias são agredidos durante bloco de carnaval não autorizado

Julia Ramiro 
13 Fevereiro 2017 17:15

Na noite do último domingo, 12, de acordo com a Polícia Militar (PM), uma viatura, ao realizar patrulhamento de rotina no bairro Três Moinhos, Zona Leste, deparou-se com uma briga generalizada e atos de vandalismo na rua Diva Garcia, durante evento pré-carnavalesco não autorizado pela Prefeitura.

Após abordagem, um jovem de 18 anos foi preso por não acatar as ordens dos policiais militares e incitar violência contra os mesmos.

Ainda de acordo com a PM, pessoas presentes começaram a chutá-los e também arremessaram copos e garrafas de vidro contra eles. Para conter a confusão, os policiais atiraram nove vezes, com munição não letal, para dispersar os agressores. Com a chegada de outras viaturas a situação foi controlada.

Ao resistir à prisão, o jovem sofreu leves escoriações nas costas e foi encaminhado ao HPS. Após ser medicado e liberado, o mesmo foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.

http://diarioregionaljf.com.br/cidade/13676-policias-sao-agredidos-durante-bloco-de-carnaval-nao-autorizado

Greve da PM foi provocada pelo governador, que ficou rico dando “consultorias”


Paulo Hartung está sendo processado no Supremo

Mathias Erdtmann

Aqui no Espírito Santo, a família, o convívio familiar, o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal e a saúde são talvez os principais valores perseguidos pelo povo. Parques públicos numerosos e cuidados com esmero, clima excelente, com o céu persistentemente azul. Pessoas acordam cedo e fazem exercício ao ar livre, mesmo no domingo. Esses valores têm seu aspecto positivo, mas sempre existem controvérsias. A valorização excessiva do núcleo familiar em detrimento da sociedade leva a concentração, desigualdade e fortalecimento de familias hegemônicas, chegando à arrogância (“antes o meu, depois o deles”).

RETRATO DA ARROGÂNCIA – O cenário que se viu nos últimos dias no Espírito Santo é o retrato desta arrogância, que é característica da sociedade capixaba. Várias autoridades, todas com salários altíssimos (em alguns casos, bem maiores do que o teto constitucional) e jornada de trabalho diminuta, reclamam de policiais que recebem dois mil e tantos reais por mês para arriscar a vida. Aos mais pobres, se espera somente a subserviência (“onde já se viu reclamarem de não receber reajuste inflacionário há três anos, pelo menos eles têm trabalho esão pagos todo mês”).

O governador Paulo Hartung, do PMDB, recém chegado do Hospital Sírio-Libanês (quem pagou essa conta?), diz que o estado não tem dinheiro, enquanto seu palácio manda comprar 70 mil reais em queijo.

EX-CONSULTOR – O fato é que o atual governador ficou milionário no período de quatro anos que esteve afastado do governo, dando consultorias (de novo, as “consultorias”) a empresas com grandes interesses no governo. Comprou um apartamento por 48 mil reais e revendeu por milhões, dias depois (“Pagou todos os impostos”, diz o advogado).

Este mesmo governador ainda desonera, todo ano, R$ 700 milhões de reais para empresas desconhecidas, protegidas pelo sigilo imposto por ele mesmo. Em contrapartida, a arrecadação cai há três anos, mostrando a falácia do argumento de isenção para crescimento das empresas “campeãs”.

O governador ainda ignorou parecer do TCU que apontava sobrepreço de 700 milhões em pedágios cobrados na ponte que liga Vitória e Vila-Velha. E advoga a favor do retorno da operação da Samarco, que matou o Rio Doce, sem ter, até agora, cessado o vazamento nem pago multa alguma.

IRRESPONSABILIDADE – O Espírito Santo foi o primeiro estado a ir correndo para a austeridade e a atender as metas de economia para pagamento da dívida financeira. Esqueceram, no entanto, que governar é gerenciar uma série de dívidas: sociais, ambientais e também financeiras.

Essa priorização completa e irrestrita à dívida financeira, a qual o governador Paulo Hartung diz que é errado renegociar, em detrimento a todas as outras, traz agora um resultado desastroso: mais de 100 mortos, 7 dias de PIB reduzidíssimo no magro mês de fevereiro. Para tudo existe limite.

O pior é que a austeridade é extremamente seletiva, com os luxos da corte “palaciana”, como gostam de chamar, cada vez mais extravagantes. Vencimentos de centena de milhares de reais, Judiciário explodindo o teto orçamentário – tudo que não funciona sendo premiado, com a inflação e muito mais.

MÍDIA SOB CONTROLE -Como o orçamento para a grande mídia também sofreu gordos aumentos, abundam editoriais dizendo que a crise não tem nada a ver com a austeridade. Mas é preciso contar outra. Congele salários por três anos (ou mais) e espere que nada mude. O Espírito Santo de hoje é o Brasil de amanhã. Até porque a mídia busca pintar o governador como herói da austeridade, exemplo a ser seguido, em sua luta contra uma população mal agradecida, irresponsável e ensandecida, composta por criminosos, da qual só ele e seus asseclas se excluem.

Afirma-se que policial fazer greve é contra lei. Mas também é contra lei não ajustar os salários do funcionalismo público pela inflação a cada ano. É contra lei gastar dinheiro público (ou deixar de arrecadar) sem informar o destino. Em tempos de desobediência persistente do poder público, os policiais são somente uns a mais para contribuir para a desobediência, que em breve poderá ser civil e generalizada.

“Trabalhe e confie” que a “Ordem e Progresso” virão – é o que nos ensinaram. No entanto, sem os exemplos vindos de cima, esse lema não passará de uma bandeira demagógica e hipócrita.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Hartung silenciou boa parte da imprensa, mas não consegue calar a internet. Nas redes sociais circula um verdadeiro dossiê do governador com a compilação de várias noticias escandalosas, desmistificando sua aura de grande administrador. (C.N.) 


“Uber do governo” começa a funcionar em fase de testes

13/02/2017 18h09
Brasília
Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil

Começou a funcionar hoje (13), em fase de testes, o TáxiGov, novo sistema de transporte do governo federal. O modelo, que exige o download de um aplicativo – e por isso foi apelidado de “Uber do governo” – inicialmente será usado apenas pelos servidores da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento. A partir de 20 de março, será estendido aos demais funcionários da pasta. 

A estimativa é que até o início de 2018 todos os órgãos da administração federal localizados em Brasília comecem a utilizar o serviço. A gestão do sistema será feita pelo Ministério do Planejamento. Com a adoção do TáxiGov, o governo gradualmente deixará de usar frota própria. Em novembro, a empresa Shalom Ltda. venceu a licitação para realizar o transporte dos servidores durante atividades administrativas.

Atualmente, os ministérios têm um gasto anual de R$ 32 milhões com serviço de transporte em Brasília. Com o novo sistema, a estimativa do Planejamento é de redução em 60% das despesas com o deslocamento de funcionários, o que representaria economia de R$ 20 milhões ao ano.

O aplicativo já está disponível para download no Google Play, Apple Store e Windows Store. Segundo o Planejamento, a avaliação dos servidores ao final de cada corrida ajudará no aprimoramento da ferramenta.

Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil

Seminário para discutir políticas sobre drogas reúne mais de 400 técnicos de MG

SEG 13 FEVEREIRO 2017 13:22 ATUALIZADO EM SEG 13 FEVEREIRO 2017 14:00

Carlos Alberto/Imprensa MG

Seminário tem programação durante toda a segunda-feira (13/2), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte

Nesta segunda-feira (13/2), cerca de 400 pessoas vindas de diversas regiões do estado marcaram presença, no auditório JK, na Cidade Administrativa, para participar do I Seminário de Comunidades Terapêuticas e Comunidades Afins do Estado de Minas Gerais.

Os técnicos que atuam na prevenção, acolhimento e reinserção de dependentes químicos em comunidades terapêuticas e demais entidades ficarão reunidos ao longo do dia para discutir o fomento e o fortalecimento das políticas públicas voltadas para o tema do uso de álcool e outras drogas em Minas Gerais. 

Na abertura do evento, 16 jovens que compõem a Orquestra Violões sem Fronteiras, da Associação Projeto de Vida – Prevenção ao Uso indevido de Drogas, do município de Contagem, realizaram uma apresentação repleta de violões, violinos, flauta e demais instrumentos percussivos. A jovem orquestra demonstrou a importância dos projetos de prevenção e os resultados alcançados quando há persistência e dedicação de todos os envolvidos.

Um dos temas mais esperados pelo público é a divulgação do novo edital de chamamento público para a Rede Complementar de Suporte Social em Atenção ao Dependente Químico. Este ano, o documento traz uma novidade: será aberto não apenas às comunidades terapêuticas voltadas para a internação, acolhimento e reinserção de pessoas com problemas com álcool e drogas, mas também para projetos que trabalhem com a prevenção, reinserção social, geração de trabalho e renda, profissionalização e qualificação.

A expectativa da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Supod), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), é que haja uma ampliação da rede complementar, passando de 22 entidades conveniadas para até 52. Desta forma, o recurso será mais bem distribuído no Estado e atenderá de forma mais ampla os três eixos de atuação da área - prevenção, internação e reinserção.

Para a subsecretária de Políticas sobre Drogas, Patrícia Rocha, o primeiro seminário marca um novo momento das ações e políticas sobre drogas no estado. “Precisamos construir um caminho novo. Estamos com uma lei nova em vigor e é preciso o fortalecimento e a união de todos os equipamentos disponíveis para que possamos atender as demandas específicas de cada usuário. Sabemos que sozinhos não podemos resolver tudo. O momento agora é de união”, disse a subsecretária.

O secretário adjunto da Sesp, Aílton Lacerda, destacou a importância do evento no sentido de permitir a reflexão sobre os desafios diários que todas as pessoas envolvidas no trabalho da prevenção, acolhimento e reinserção enfrentam. Para Lacerda, “lidar com esta política não é tarefa fácil. Somos desafiados a criar algo novo a todo o momento. Estamos aqui reunidos com a pretensão de estreitar as parcerias com as comunidades terapêuticas e entidades afins e melhorar cada vez mais o nosso atendimento”, pontuou.

Programação
Além da apresentação do edital de chamamento público, serão debatidos também A Importância dos Fóruns Estaduais e sua implantação, por Egon Schlüter, presidente da Confederação Nacional das Comunidades Terapêuticas e a Lei 13.019 - Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, por iria Pereira de Melo, assessora técnica da Secretaria de Estado de Governo (Segov).
Agência Minas Gerais

Protesto impede entrada e saída de policiais no Batalhão de Choque, no Rio

13/02/2017 12h27
Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

Parentes de PMs fazem protesto em frente ao Batalhão de Polícia de Choque, no centro da capital fluminense - Tomaz Silva/Agência Brasil

Manifestantes acampadas continuam a bloquear, na manhã de hoje (13), a entrada do Batalhão de Choque, no centro do Rio de Janeiro. Com uma farda manchada de vermelho e faixas pedindo melhores condições de trabalho para policiais militares, as mulheres estão impedindo a entrada e saída do prédio, onde funcionam unidades como o Choque e o Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos.

Do lado de fora, dezenas de policiais que começariam seus turnos na manhã de hoje aguardam na calçada.

As manifestantes cobram o pagamento de horas extras do segundo semestre de 2016, incluindo as dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O governo do estado também deve aos policiais o pagamento do décimo terceiro salário e de prêmios por cumprimento de metas. 

"A gente só vai sair quando pagarem tudo que prometeram. A gente não quer nada absurdo, só o que eles estão devendo", disse a mulher de policial militar que não quis se identificar. "Meu marido tem que pegar dinheiro comigo para ir trabalhar. O cartão de crédito dele eu já nem sei mais como está, virou uma bola de neve".

Segundo a mulher, o protesto tem recebido apoio da população: todos os mantimentos consumidos no acampamento são doados.

Um policial que não quis se identificar disse que é casado com uma policial militar e que a família tem sofrido com o atraso dos dois pagamentos. "O que tem me sustentado é a minha esposa vendendo cosméticos. Eu nunca imaginei que fosse passar por isso tendo três filhos."

Na porta do 6º Batalhão de Polícia Militar, na Tijuca, três mulheres controlam a entrada e saída de militares e viaturas. Sem se identificar, elas disseram que fizeram um acordo com o comandante do BPM para permitir que um efetivo mínimo policie as ruas da região.

"Para garantir a segurança da Tijuca e da Grande Tijuca, um efetivo mínimo de policiais está nas ruas, com policiais equipados", informou uma das mulheres dos policiais. "Não vamos sair daqui enquanto as reivindicações não forem atendidas."

As manifestantes, que dizem ter apoio da população, estão revistando os policiais e os carros que deixam o batalhão, para impedir que saiam com fardas e armas escondidas.

"Eles falam que a causa é justa e que o policial não pode ser tratado como é tratado", relatou uma delas, que enumerou problemas como a falta de coletes à prova de bala. "O policial hoje não faz concurso pra ser PM, faz concurso para ser alvo de bandido."

Por meio de nota, a Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que batalhões com deficiência no efetivo estão recebendo apoio de outras unidades.

"A Polícia Militar está utilizando de todos os meios disponíveis para colocar o policiamento nas ruas em locais onde há impasse com os manifestantes. Porém, reforçamos que estamos em diálogo constante com as lideranças a fim de conscientizar sobre a importância da saída do policiamento."

*Matéria atualizada às 12h27 para acréscimo de informações.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

JFEmpregos oferece 27 novas oportunidades nesta segunda-feira

JUIZ DE FORA - 13/2/2017 - 12:06


Novas oportunidades foram divulgadas no portal JFEmpregos nesta segunda-feira, 13. Para se candidatar às vagas e participar do processo de seleção, basta que o interessado acesse o site, faça cadastro e preencha o currículo. O serviço, oferecido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur), é gratuito e aberto a todos os interessados.

Administração – uma vaga

Analista de marketing – uma vaga

Auxiliar de produção – uma vaga

Auxiliar financeiro – uma vaga

Auxiliar pedagógico – uma vaga

Cronometrista – uma vaga

Controlador de processos – uma vaga

Estágio em administração – duas vagas

Estágio em financeiro – uma vaga

Estágio em informática – uma vaga

Estágio em pedagogia – quatro vagas

Hotelaria – duas vagas

Operador de telemarketing – oito vagas

Trainee em gastronomia – uma vaga

Trainee em marketing – uma vaga

A Prefeitura disponibiliza uma equipe para atendimento aos usuários pelo telefone 2104-7643.

O Departamento de Inclusão Socioprodutiva e Qualificação Profissional (Disq) da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) realiza o cadastramento de inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) que não possuem acesso à internet, com prioridade para os beneficiários do Bolsa Família, mediante agendamento pelo telefone 3690-7749 ou comparecimento na sede da secretaria, na Rua Halfeld, 450, 5º andar. Demais cidadãos, na mesma situação, devem comparecer às regionais da PJF, portando Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e carteiras de identidade e de trabalho.

Os profissionais podem acompanhar as vagas anunciadas na página do facebook, no site e no twitter.

Endereços das regionais:

Regional Oeste
Avenida Presidente Costa e Silva, 1.800 - São Pedro. Contato: 3690.8285

Regional Sul
Rua Porto das Flores, 270 - Santa Luzia. Contato: 3690.8299 / 3690.8301

Regional Nordeste
Rua Santa Terezinha, 172 - Santa Terezinha. Contato: 3690.8605 / 3690.8610

Regional Norte
Rua Inês Garcia, 357 – Benfica. Contato: 3690.7918

Informações com a assessoria de comunicação da Sedettur, pelo telefone 3690-8341.
Portal PJF

Temer se prepara para indicar dois ministros que irão julgar sua cassação no TSE

Charge do Paixão, reproduzida da Gazeta do Povo

Paulo de Tarso Lyra
Correio Braziliense

Após indicar Alexandre de Moraes, ex-ministro da Justiça para o Supremo Tribunal Federal — ele ainda precisa ter seu nome aprovado em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e no plenário da Casa —, o presidente Michel Temer começa a se preparar para atuar em outras frentes jurídicas que lhe interessam diretamente. Em abril e maio, deixam o Tribunal Superior Eleitoral, respectivamente, os ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio. O TSE julga o pedido de cassação da chapa Dilma-Temer. E, em setembro, termina o segundo mandato do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que tem atuação central na Operação Lava-Jato.

“Indicar ministros para o Supremo Tribunal Federal, para o TSE (à exceção dos escolhidos pelos tribunais superiores) e para o cargo de procurador-geral da República é uma prerrogativa constitucional do presidente da República”, comenta o procurador regional da República, Alexandre Camanho. “Isso acontece, historicamente, independentemente de partidos políticos e dos presidentes”, acrescenta. “A questão essencial é a postura que esses indicados terão após assumirem a magistratura”.

REELEIÇÃO DE JANOT – No caso do procurador-geral da República especificamente, Camanho lembra que a função dele é investigar autoridades públicas que tenham praticado atos de corrupção. E que, ao longo dos governos petistas, estabeleceu-se a prática de uma recondução de procurador-geral, respeitando-se o nome mais votado em uma lista tríplice elaborada pelo Ministério Público Federal. “Janot pode, se quiser, pleitear uma nova recondução. Há quem seja favorável, há quem não seja. Mas acredito que, se ele fizer isso, submeterá seu nome à categoria para ser votado”, disse ele.

O procurador regional deixou claro, contudo, que um sinal contraditório em relação à Lava-Jato, por parte do governo, será dado caso o presidente Temer resolva nomear um procurador que não estiver entre os mais votados na lista tríplice do MPF. “Mas, até o momento, não há qualquer indicação de que isso acontecerá”, ponderou. “Janot tem até setembro para concluir seus trabalhos e apresentar novas denúncias. É bom reforçar que ele, por exemplo, já tem em mãos o conjunto de delações mais esperadas da Lava-Jato, feitas pelos executivos da Odebrecht”, completou o vice-presidente da Arko Advice, Cristiano Noronha.

LISTA TRÍPLICE – A questão da lista tríplice também está presente no TSE. O presidente da República não tem poderes para influenciar nos nomes indicados para a Corte pelos tribunais superiores — Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mas tem o direito de escolher os dois representantes dos juristas. Na atual composição, são Luciana Lóssio e Henrique Neves.

Existem duas situações que acontecem com certa frequência. A primeira é a elaboração, normalmente com a ajuda do presidente do TSE — atualmente, o ministro Gilmar Mendes — de uma lista com três nomes para serem analisados pelo presidente da República. Ou a efetivação dos dois ministros substitutos. Na atual composição, trata-se de Admar Gonzaga, indicado pelo PSD de Gilberto Kassab, e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, ligado ao presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE).

MAIORIA NO TSE – Com isso, governistas acreditam que poderão formar uma maioria dentro da Corte para impedir quaisquer sustos em relação ao julgamento da chapa Dilma-Temer. Mas um jurista renomado que preferiu não se identificar acrescentou que todo governo sempre teve maioria no TSE. “Dificilmente a justiça eleitoral arruma problemas com o governo federal”, disse o magistrado.

Mas os especialistas ouvidos pelo Correio veem pouco espaço para manobras protelatórias, mesmo no caso da indicação de Alexandre de Moraes para o STF. Cristiano Noronha volta no tempo e afirma que as mesmas dúvidas recaíram sobre a indicação de Dias Toffoli. “Mas ele votou a favor da condenação de diversos políticos que eram ligados ao grupo que o indicou”, disse Noronha. “Moraes, mesmo que venha a se tornar ministro revisor, é um voto em um colegiado de 11”, declarou o vice-presidente da Arko Advice.

CONTRA A LAVA JATO – O professor de Ciência Política da FGV-RJ Sérgio Praça não se sente surpreso com as tentativas do governo e do Congresso em brecar a Lava-Jato. Praça não acredita, contudo, que as manobras surtam efeito, já que haverá uma pressão imensa para que as investigações prossigam. Para ele, o maior risco que a Lava-Jato poderia correr já passou.

“A operação foi muito ameaçada quando tentaram fechar acordos de leniência das empreiteiras investigadas com a Controladoria-Geral da União, excluindo o Ministério Público do processo. Isso tiraria a imparcialidade do processo e enfraqueceria as delações premiadas dos executivos dessas empresas”, justificou.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A regra é clara, como diria Arnaldo César Coelho. Mas tem de ser mudada, porque é uma imoralidade cívica. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Em chantagem, hacker ameaçou jogar nome de Temer "na lama"

por André Barrocal — publicado 13/02/2017 11h10, última modificação13/02/2017 11h18

Antonio Cruz / Agência Brasil
Marcela Temer: ela foi chantageada, mas o alvo era seu marido

Em 11 de maio de 2016, um dia antes de Dilma Rousseff ser afastada da Presidência da República, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da polícia de São Paulo prendeu o telhadista Silvonei José de Jesus Souza. A operação ocorreu apenas um mês depois de o então secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, agora nomeado para o Supremo Tribunal Federal (STF), ser informado da ação de um hacker que ameaçava Marcela Temer, mulher de seu amigo Michel.

Souza clonara o celular da primeira-dama e desde abril daquele ano tentava ganhar dinheiro com ameaças de divulgar certas imagens e mensagens. O caso foi noticiado sem alarde na época, com ênfase na hipótese de que o hacker pretendia tornar públicas fotos íntimas de Marcela. 

Na Justiça, o processo também correu rápido para os padrões brasileiros. Em outubro, apenas seis meses depois da abertura do inquérito, Souza estava condenado a mais de cinco anos de reclusão em regime fechado, uma sentença que deixou seu advogado “chocado”. "Por ele ser de baixa periculosidade, deveria ser regime aberto ou semiaberto", disse Valter Bettencort Albuquerque ao portal G1 em 26 de outubro.

Na sentença em que a juíza Eliana Cassales Tosi de Mello condena o hacker há pistas de que a clonagem não tivesse ligação com fotos íntimas da primeira-dama. Talvez, as informações obtidas pelo criminoso revelassem uma atuação mais explícita de Temer para tomar o lugar de Dilma.

Em 16 de abril, um dia antes de a Câmara abrir o processo de cassação da petista, Souza ligara para Marcela e dissera que ela ainda poderia recuperar seus dados antes do impeachment, se pagasse.

Em troca de mensagens pelo Whatsapp, escrevera a Marcela: “Instalei um antivírus e quando reiniciou o meu PC la (sic) estava a pasta com suas fotos vídeos e arquivos pessoais”.

E prossegue: “Pois bem como achei que esse vide-o (sic) joga o nome de vosso marido na lama, quando você disse q ele tem um marqueteiro q faz a parte baixo nível... pensei em ganhar algum com isso!” E mais: “Tenho uma lista de repórteres que oferecem 100 mil cada pelo material que somente comentei por texto.. o que tem no vídeo”.

Detalhe: em 11 de abril, um mês antes da prisão do hacker, viera a público, supostamente por erro de Temer, um áudio com ele a falar como se já fosse presidente da República.

A história voltou à tona na sexta-feira 10, com a divulgação dos detalhes do caso por diversos veículos da imprensa, inclusive da real ameaça do hacker a Marcela.

O caso incomoda o Palácio do Planalto. Advogados de Temer entraram na Justiça para barrar reportagem da Folha de S. Paulo, jornal que publicou matéria sobre o caso em seu site no fim da tarde de sexta.

*Uma versão desta reportagem foi publicada originalmente na edição 939 de CartaCapital, que chegou às bancas em 10 de janeiro.

http://www.cartacapital.com.br/politica/em-chantagem-hacker-ameacou-jogar-nome-de-temer-na-lama

Criminosos prendem mãe e filho no banheiro em roubo em Juiz de Fora

13/02/2017 10h15 - Atualizado em 13/02/2017 10h15

Do G1 Zona da Mata

Mãe e filho foram rendidos e trancados no banheiro de casa por três ladrões, dois deles armados, em Juiz de Fora na noite deste domingo (12). Eles roubaram eletrodomésticos, materiais, dinheiro, cordões, anéis e um carro da residência, que fica no Bairro Belo Vale.

A suspeita é de que dois adolescentes de 16 anos participaram do assalto. De acordo com levantamento da Polícia MIlitar (PM), um deles está cumprindo medida cautelar e foi beneficiado com uma saída temporária do Centro Socioeducativo neste fim de semana.

Este foi o segundo caso de roubo a residência com vítimas reféns em pouco mais de 24 horas. Na tarde de sábado (11), duas idosas de 72 e 63 foram rendidas, agredidas e roubadas no apartamento onde moram no Centro por um ladrão que se passou por entregador.

Invasão pela casa do vizinho
A mulher de 54 anos contou que estava em casa com o filho de 17 anos quando ouviram o alarme da casa vizinha disparar. Ao sair para verificar o que houve, perceberam os três criminosos indo na direção da residência dela. Eles invadiram o local, pegaram celular das vítimas e as trancaram no banheiro.

Os ladrões ficaram na casa por cerca de uma hora. Eles fugiram no carro da mulher, levando duas televisões, um monitor, um violão, uma guitarra, um notebook, um celular, cerca de R$ 1.400 e vários cordões e anéis.

Conforme informação da empresa de segurança, na casa vizinha, os criminosos quebraram a báscula da cozinha, o que causou o disparo do alarme.

Durante o registro da ocorrência, os dois adolescentes foram reconhecidos pelas vítimas como integrantes do trio que realizou o roubo. O terceiro integrante não foi reconhecido. Os militares estiveram nas casas dos adolescentes, no Bairro Jardim Natal, e fizeram rastreamento, mas nenhum suspeito foi encontrado.

http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2017/02/criminosos-prendem-mae-e-filho-no-banheiro-em-roubo-em-juiz-de-fora.html