Governo do Estado através do comando do CBMMG abre IPM (Inquérito Policial Militar) contra presidentes de entidades de classe para apurar o ocorrido no dia 21 de abril em Ouro Preto.
Os militares estranharam, pois foram ouvidos ontem, dia 17 de setembro, mais de cinco meses depois do fato ocorrido ou quatro meses depois da abertura do IPM. E o mais suspeito é que os militares envolvidos estão sendo acusados de crime de motim e desobediência. Se isto realmente aconteceu, então por que os militares acusados não foram presos em flagrante pelas autoridades militares presentes? E a maior autoridade militar presente era o Cel Hebert Figuero, que é o atual chefe do Gabinete Militar do Governador, que coincidentemente está sendo processado pelo Sgt Alexandre presidente da Ascobom, que juntamente com o Deputado Sgt Rodrigues está processando mais outros quatros oficiais superiores envolvidos no evento de 21 de Abril.
Na última audiência pública da comissão de segurança pública presidida pelo Deputado Sargento Rodrigues que ocorreu na ALMG, os quatros oficiais foram ouvidos pelos excessos por eles praticados, sendo que um deles, chegou a disparar gás de pimenta contra o Deputado e os presidentes de entidades de classe da PM.
O Cel PM Bianchini determinou que os oficiais não comparecesse pela quarta vez na audiência pública em que foram intimados a comparecer para dar esclarecimentos. Mas o Cel Bianchini e o Cel Herbert Figuero compareceram na audiência com 14 Coronéis do auto comando afim de intimidar as vítimas que são justamente os presidentes de entidades de classe. Os dois Coronéis se esquivaram da responsabilidade e na audição declararam que cumpriram ordem da Senhora Mariana que é a responsável pela organização do evento, Senhora está que virou comandante geral e chefe de gabinete militar da noite para o dia.
O presidente da Ascobom, Sgt Alexandre Rodrigues lamenta em ter que processar os seus superiores hierárquicos mas também defende os interesses da coletividade mesmo que tenha que enfrentar os próprios colegas que escolheram ser leais ao governo que hoje responde por lavagem de dinheiro e corrupção ativa ao invés de defender os interesses da categoria.
Assessoria de Comunicação Rede Gerais de Rádio
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