segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Deputados federais gastam o dinheiro do contribuinte em despesas pessoais


Charge do Dum (dumilustrador.blogspot.com)

Angélica Diniz
O Tempo

De farinha “seca-barriga” a chocolates “língua de gato”. Esses são apenas alguns dos itens consumidos por deputados federais eleitos por Minas e que são pagos com o dinheiro do contribuinte. As despesas também incluem refeições sofisticadas, centenas delas nos fins de semana e nos feriados, em restaurantes não só nas cidades que são bases eleitorais dos parlamentares, mas também no litoral e na Serra Gaúcha. Há ainda contas que indicam o pagamento de passagens e refeições para terceiros, inclusive no mesmo dia e horário, em Estados diferentes.

Com salário de R$ 33,7 mil, suficiente para cobrir despesas pessoais, vários deputados optam pelo uso da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap). De janeiro a julho deste ano, os deputados federais mineiros pediram R$ 11,7 milhões de ressarcimento da cota. Esse benefício extramensal de R$ 36 mil, criado para apoiar ações dos parlamentares, tem sido usado para financiar despesas questionáveis, se não do ponto de vista legal, pelo menos do ponto de vista ético.

Um exemplo vem do deputado Aelton Freitas (PR), que usou a verba para pagar sua primeira refeição do ano, em Camboriú (SC), uma das mais concorridas praias do Sul do país. No almoço pós-réveillon, ele gastou R$ 145,40 em salmão, petit gâteau e outros itens. A assessoria do parlamentar afirmou que o pedido de reembolso está regulamentado pelo Ato da Mesa nº 43/2009. “Aelton Freitas é parlamentar em tempo integral, e isso lhe confere o ressarcimento com alimentação”, explicou a assessora, ao ser questionada se o deputado estava a serviço.

EXERCÍCIO DO MANDATO – Segundo a Câmara Federal, o Ato 43/2009 prevê entre gastos passíveis de reembolso passagens, fretamento de aeronaves, táxi, estacionamento, hospedagem, consultorias, divulgação de atividade e alimentação. “Desde que sejam vinculados ao exercício do mandato”, diz nota enviada a O Tempo.

A norma, no entanto, tem brechas para permitir certas despesas. Os gastos, segundo a Câmara, podem ser efetuados, independentemente do dia da semana, em qualquer parte do país. “Os itens que podem ser incluídos nas despesas com alimentação não são especificados, mas o normativo estabelece que não será objeto de ressarcimento o gasto com certos gêneros alimentícios, couvert artístico, bebidas alcoólicas e embalagens (quentinhas)”, informa o texto.

Dentro dessa lógica, o consumo de parte dos deputados, que acumula notas de bares e restaurantes nos fins de semana, está dentro dos preceitos da Casa. Levantamento feito pela reportagem, porém, encontrou gastos inusitados, como a compra de chocolates “língua de gato” e “nhá benta” por R$ 60,50, pelo deputado Carlos Melles (DEM). Após ser questionado, o gabinete admitiu o erro e estornou o valor.

“SECA BARRIGA” – Eduardo Barbosa, do PSDB, incluiu na mesma nota de sua refeição uma porção de farinha “seca-barriga”, produto voltado para perda de peso. O parlamentar alegou fazer uso de produtos similares por recomendação médica, já que possui problemas de saúde. Quem parece ter iniciado uma dieta é Dimas Fabiano (PP), que gastou uma média de R$ 1.000 por mês em refeições congeladas light. Sem ver problemas, a assessoria disse que o pepista opta por almoçar no próprio gabinete.

A Câmara dos Deputados informou que cabe ao deputado responsabilizar-se pela compatibilidade do gasto com a legislação, fato que atesta expressamente mediante declaração escrita.

O uso da verba indenizatória para compra de passagens e hospedagem é restrita apenas a deputados federais e seus assessores. No entanto, em pelo menos duas ocasiões neste ano a namorada do tucano Caio Narcio, Ana Lucília Reis, apareceu em notas de bilhetes aéreos e diárias de hotel como acompanhante do parlamentar. A assessoria de Caio Narcio atribuiu os casos a um erro da própria equipe do gabinete e prometeu devolver os valores.

NA SERRA GAÚCHA – Já Stefano Aguiar (PSD)passou um fim de semana de maio nas cidades de Gramado e Canela, na Serra Gaúcha, onde gastou em restaurantes valores de refeições para duas pessoas. A reportagem não conseguiu falar com o deputado.

Além de frequentar os mais conceituados restaurantes de Belo Horizonte, Fábio Ramalho (PMDB) pediu reembolso de R$ 1.605 da passagem entre Porto Seguro (BA) e Recife (PE), no dia 8 de janeiro. Até o fechamento desta edição, Ramalho não se posicionou sobre o motivo da viagem no recesso parlamentar.
Ademir Camilo (PTN) costuma gastar com várias refeições aos sábados e domingos e apresentou no mesmo dia, 2 de abril, em horários próximos, duas notas referentes a refeições, só que uma delas em São Luiz (MA) e outra na capital mineira. Ele não retornou o contato.

O deputado Renzo Braz (PP) apresentou notas de alimentação em Guarapari e Marataízes, litoral do Espírito Santo. Do mesmo partido, Pastor Franklin Lima fez refeições em Bertioga, cidade praiana no interior de São Paulo, e nos municípios baianos de Catolândia e Barreiras, onde também se hospedou em janeiro deste ano. Em ambos os casos, apesar das diversas tentativas de contato com os deputados federais, a reportagem não conseguiu retorno dos pepistas mineiros.

ATÉ MANOBRISTA – Na lista de itens incluídos pelos deputados nos pedidos de reembolso estão serviço de manobrista, couvert artístico, consumo no bar da piscina de um hotel e até bebida alcoólica. Essa última foi consumida pelo assessor do deputado Subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro (PDT) durante estadia no Rio de Janeiro.

Margarida Salomão (PT), junto a três assessores, apresentou nota de consumo no valor de R$ 230 no “bar da piscina”, segundo o comprovante do hotel em que se hospedou também na capital fluminense. O motivo da viagem, de acordo com a assessoria da deputada, foi a participação da equipe em atividade de capacitação e formação política.

Em uma das muitas despesas do Delegado Edson Moreira (PR) pelas pizzarias da capital, houve gasto até com serviço de manobrista. Também adepto das pizzas, o correligionário Bilac Pinto disse que se encontrava em trânsito para BH, após realizar viagens em municípios de sua base. Adepto da comida japonesa, Leonardo Quintão (PMDB) também disse que atende sua base nos fins de semana. Por fim, deputados como Saraiva Felipe (PMDB) e Dâmina Pereira (PSL) gastam valores altos com refeições, sendo que as notas não trazem o detalhamento dos itens consumidos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A péssima conduta dos deputados mineiros é praxe na Câmara, mostrando o baixo nível da classe política, como um todo. É desanimador. (C.N.)

PM localizou aproximadamente 30 kg de maconha no bairro Vitorino Braga - JF

Equipe da 135ª Companhia PM  apreendeu no bairro Vitorino Braga cerca de 30 Kg de maconha. 
Os policiais suspeitaram de alguns indivíduos que estavam circulando pela área, após buscas em um local de mata fechada eles conseguiram encontrar um tambor enterrado e dentro dele toda droga. 
Mais uma vez a polícia mostra perícia nas ações contra o crime.

Fonte: Valmir Rodrigues
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O fato ocorreu na tarde deste domingo (21). 
Os responsáveis pela droga não foram localizados.
O material apreendido foi encaminhado à delegacia e a Polícia Civil se encarrega das investigações.

Tupi x Vasco neste sábado (27), no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio - Juiz de Fora/ MG

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Tupi iniciou, neste sábado, 20, a venda de ingressos para o jogão de bola contra o Vasco, marcado para Sábado, dia 27, às 16h30, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Os bilhetes para as duas torcidas serão diferenciados.

Preços e pontos de venda
A expectativa é de grande público e, para facilitar a aquisição dos bilhetes pelos torcedores, as vendas ocorrerão em oito pontos distribuídos por toda cidade. Deste sábado, 20, até a quinta-feira, 25, os torcedores pagam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Nos dias 26 e 27 os valores serão R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia).

Os ingressos poderão ser comprados na sede social do Tupi (Rua José Calil Ahouagi, 332 – Centro), no Calçadão da Rua Halfeld e em seis unidades dos Supermercados Bahamas: São Vicente, Getúlio Vargas, Manoel Honório, Teixeiras, Jóquei Clube e São Pedro. A venda nas unidades do Bahamas tem início às 11 horas deste sábado, 20.

Na sede social o funcionamento neste sábado, 20, acontece entre 9h e 12h. Entre os dias 22 e 26 o atendimento ocorrerá das 8h às 18h na secretaria do clube e no Espaço Torcedor. No dia do jogo também haverá venda na sede social das 9h às 12h.

No Calçadão da Rua Halfeld, os bilhetes poderão ser adquiridos a partir de terça-feira, 23, das 9h às 17h30, mesmo horário de funcionamento do posto de venda nos dias 24, 25 e 26. No sábado, 27, a compra no Calçadão poderá ser feita de 9h a 12h. É importante ressaltar que a entrada de torcedores uniformizados do Vasco no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio será feita exclusivamente pelo Pórtico 3, situado no bairro Dom Orione. A torcida do Tupi entrará pelo portão principal.

Fonte: 
http://tupifc.esp.br/blog/2016/08/19/ingressos-para-tupi-x-vasco-comecam-a-ser-vendidos-neste-sabado/

Paralimpíadas Rio 2016 de 07 a 18 de setembro - UM MUNDO NOVO



Você vai vibrar e se emocionar com a disputa de 23 modalidades Paralímpicas. Em 11 dias de competição, 528 provas valerão medalhas: 225 femininas, 265 masculinas e 38 mistas.

Central do Rio 2016 começa a vender ingressos dos Jogos Paralímpicos para colégios e grupos

POR RIO 201615/08/2016 19H17

Com atendimento por e-mail e telefone, espaço funcionará até 18 de setembro

Tricampeões: desde que o futebol de 5 entrou no programa Paralímpico, em Atenas 2004, só o Brasil conquistou medalhas de ouro 
(Foto: Getty Images/Phil Cole)

Escolas e grupos interessados em ver de perto as disputas dos Jogos Paralímpicos ganharam um novo canal para compra de ingressos. O Comitê Rio 2016 criou uma central de vendas voltada especificamente para situações desse tipo.

Entre as vantagens da novidade estão as possibilidades de garantir ingressos para modalidades que acontecem em locais próximos e de adquirir uma sequência de assentos para uma determinada competição. O atendimento é feito por meio do telefone 2016-8721 ou do e-mail vgrupos@rio2016.com.

Os ingressos têm preços entre R$ 5 e R$ 55, e o pagamento deve ser realizado por meio de cartão Visa ou boleto bancário. Uma planilha que calcula o valor total das compras está à disposição dos compradores na internet.

A central funciona até o fim dos Jogos Paralímpicos, no dia 18 de setembro. Marcado para começar no próximo dia 7, o evento reúne 4.500 atletas de 176 países em disputas de 23 diferentes esportes.

O serviço da central de vendas é oferecido pelo Transforma, programa de educação dos Jogos Rio 2016. Além da venda de ingressos, a iniciativa fornece gratuitamente material didático com temática Olímpica e Paralímpica aos interessados.

https://www.rio2016.com/paralimpiadas

domingo, 21 de agosto de 2016

Veja os atletas "queridinhos" e "vilões" da torcida na Olimpíada do Rio

21/08/2016 12h40
Brasília
Patrícia Serrão - Repórter do Portal EBC

Nas primeiras olimpíadas na América do Sul, a torcida brasileira deixou clara sua sinceridade em relação aos atletas. Quando gostava de alguém, a torcida vibrava e praticamente adotava o competidor. Já quando não gostava, não perdia a oportunidade de mostrar descontentamento.

A seguir, conheça alguns dos atletas que mexeram com o coração dos brasileiros ou que os torcedores gostariam de ver bem longe.
Atletas que amamos:
1) Usain Bolt, o "raio" jamaicano

Muito mais do que um atleta, Bolt é um showman. Simpatia em pessoa, o jamaicano já tinha vindo ao Rio de Janeiro em 2014 e 2015, onde participou do desafio mano a mano contra corredores brasileiros. Se naquela época ele já conquistou o coração dos cariocas, nesta Olimpíada ele conquistou o Brasil.

A prova maior que o brasileiro o adotou foi quando Bolt abriu um largo sorriso na final dos 100 metros rasos com direito a memes nas redes sociais. 
Bolt, o atleta mais rápido do mundo com direito a sorriso e olhadinha para o lado. Kai Pfaffenbach/Reuters/ Direitos Reservados

2) Simone Biles, humildade em pessoa
A americana Simone Biles da ginástica artística encantou o mundo. Não é a toa que os brasileiros também caíram no charme da atleta, principalmente quando Biles reconheceu que a sua medalha de bronze deveria ter ido para a brasileira Flavia Saraiva, nosso xodó tupiniquim. 
Biles superou os limites do corpo e da torcida brasileira. Volker Minkus/FIG

3 ) Novak ou simplesmente Djoko
Bastou um duelo contra a Argentina no tênis para que o sérvio Novak Djokovic ganhasse a torcida brasileira. Gritos de "Eiro, eiro, Eiro, Djoko é brasileiro" e "Olha que maneiro, Djokovic é brasileiro", pipocaram na torcida.

E o amor foi mútuo. O sérvio adotou munhequeiras verde e amarelas e a raqueteira com a frase "Boa Sorte". Após a disputa, Djoko reconheceu que poucas vezes sentiu tanto apoio da torcida e chegou a chorar após a derrota por, segundo ele, ter decepcionado os brasileiros.
Mesmo sentindo-se em casa com a torcida brasileira, Novak Djokovic não conseguiu vencer a partida e chorou Carine 06 / flickr / Creative Commons

4) Pita Nikolas Aufatofua ou seria "o atleta besuntado do Tonga"? 
Na cerimônia de abertura, o lutador de taekwondo Pita Nikolas Aufatofua chamou atenção da plateia brasileira pelo excesso de óleo no corpo. Pita Nikolas disse, em entrevista a BBC, que passou óleo de coco no corpo porque faz parte da vestimenta tradicional do seu país e que eram assim que seus ancestrais iam para guerra há 200 anos. Seja como for, o atleta conseguiu fazer o brasileiro descobrir um pouco mais sobre Tonga, essa pequena ilha localizada ao norte da Oceania. 
"Besuntado", Pita Nikolas disse que passou óleo em homenagem aos ritos acentrais do Tonga. Reuters/Stoyan Nenov/Direitos Reservado.

5) Teresa Almeida ou simplesmente "Bá"
"Ah, a Bá...". A goleira de handebol de Angola foi a principal razão para que os brasileiros passassem a torcer pela seleção angolana na modalidade. Os gritos de “ão, ão, ão, Bá é paredão!” e "A Bá é melhor que o Neymar" foram constantes nas partidas que disputou.

Excelente goleira, ela tem 1,70 m, pesa 98 kg, é bastante segura do seu corpo e tem casamento marcado para final do ano. Também já deixou bem claro que não se preocupa em emagrecer para entrar no vestido.

A atleta contou que sua ligação com o Brasil é antiga e que ganhou o apelido de "Bá" por causa da novela brasileira Sinhá moça. Nesse folhetim televisivo, havia uma babá negra que se chamava Bá. Como ela era a única menina da família, colocaram este apelido. 
E a torcida ainda grita: "A Bá é melhor que o Neymar". Marko Djurica/Reuters / Direitos reservados

Atletas que não agradaram tanto assim:
1) Renaud Lavillenie ou "o francês da prova da vara"
Em uma disputa apertada com os norte-americanos da natação, o saltador Renaud Lavillenie conquistou o primeiro lugar no ranking de atleta mais odiado pelos brasileiros nas olimpíadas. Ao perder a disputa para o brasileiro Thiago Braz, ele reclamou da torcida local e comparou os brasileiros com os nazistas nos Jogos de Berlim. “Em 1936, a multidão estava contra Jesse Owens. Não vimos isso desde então. Temos que lidar com isso”, disse Lavillenie, medalhista de ouro no salto com vara em Londres 2012. 

O francês chegou a se desculpar pela comparação, mas manteve as críticas às vaias. As desculpas não foram suficientes. Ao subir ao pódio para receber a medalha de prata, Lavillenie foi novamente vaiado e chorou.
Creative Commons - CC BY 3.0 - Renaud Lavillenie - REUTERS/Dominic Ebenbichler/ Direitos Reservados

2) Lochte, Bentz, Conger e Feigen ou "os nadadores vândalos americanos"
Eles saíram da Vila Olímpica e foram beber, passaram da conta e vandalizaram um posto de gasolina. Até aí o brasileiro seria capaz de perdoar. O problema foi quando os nadadores inventaram a mentira de que foram assaltados por policiais brasileiros. Após serem desmascarados por imagens de câmeras de segurança, eles se desculparam. O Comitê Olímpico Americano também soltou uma nota pedindo desculpas pelas atitudes dos nadadores. 
Copyright - Jack Conger e Gunnar Bentz depõe na Polícia Federal - REUTERS/Ueslei Marcelino /

3) David Segal, o jornalista do New York Times que criticou o biscoito Globo
Segal não criticou apenas um petisco, mas um dos itens que o cidadão do Rio de Janeiro considera como símbolo máximo de carioquice: o Biscoito Globo. As redes sociais se revoltaram e criaram a #somostodosbiscoitoglobo. Teve quem defendesse que o problema foi de contexto: o pacotinho foi feito para ser degustado junto com mate com limão, na beira da Praia do Arpoador, antes de aplaudir o pôr do sol.
Creative Commons - CC BY 3.0 - Biscoito Globo - Divulgação

4) Hope Solo e a Zika 
A goleira da seleção norte-americana conseguiu o feito de ser odiada antes mesmo dos jogos começarem. É que enquanto arrumava a mala para o Rio de Janeiro postou uma foto com máscara contra mosquitos e um repelente, seguidas da mensagem: "Não vou dividir isso aqui! Arrume o seu! #ÀProvaDeZika #EstradaParaORio." O resultado veio em todas as partidas da seleção norte-americana, onde se ouvia os gritos de "olê olê olê olá, zika zika" e de "ôôô zika!" , além de vaias constantes dirigidas à goleira. 
Creative Commons - CC BY 3.0 - Hope Solo - Instagram Oficial

5 ) Islam El Shehaby, o egípcio que se recusou a apertar a mão de israelense após derrota
Após ser derrotado por Or Sasson, atleta de Israel, o egípcio recusou-se a apertar a mão do adversário. Ao final do confronto, quando Sassom aproximou-se para cumprimentá-lo, El Shehaby recuou. A atitude foi imediatamente vaiada pelo público presente na Arena Carioca 2 e criticada pelo Comitê Olímpico Internacional.
Copyright - Or Sasson tenta cumprimentar Islam El Shehaby, que se nega a apertar a mão do judoca - Toru Hanai/Reuters/Direitos reservados

Edição: Adriana Franzin
Agência Brasil
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Destacamos:
Esqueça aquele competidor do levantamento de peso com cara de marrento.

Com um sorriso rasgado no rosto, David divertiu a torcida no Riocentro, nesta segunda-feira, com dancinhas para chamar a atenção. Mas não para si próprio. Ele quer salvar o paraíso natural em que vive.

Kiribati fica no Oceano Pacífico, no meio do caminho entre o Havaí e a Austrália e possui cerca de 100 mil habitantes. Por conta do aquecimento global, o nível do mar vem subindo ano a ano. Estudos mostram que dentro de mais algumas décadas a ilha desaparecerá, e os moradores terão de buscar um novo lugar para viver.

David Katoatau dança após conseguir passar por uma das etapas do arranco (Foto: REUTERS/Stoyan Nenov).

http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/levantamento-de-peso/noticia/2016/08/pesista-de-kiribati-danca-levanta-o-publico-e-implora-salve-o-meu-pais.html
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Após ouro, Neymar discute e xinga torcedores no Maracanã; veja
Publicado em 21/08/2016, 21:29 /Atualizado em 21/08/2016, 23:28ESPN.com.br

Neymar discute e xinga torcedores no Maracanã depois da conquista do ouro

A conquista do ouro inédito no futebol não acalmou Neymar. Além de dizer a famosa frase "Vão ter que me engolir", um vídeo revelado neste domingo mostra o capitão da seleção brasileira discutindo com alguns torcedores após o jogo contra a Alemanha, no Maracanã. 

A discussão teria acontecido com dois torcedores que, após um lance na primeira etapa da decisão contra a Alemanha, teriam cobrado "raça" de Neymar.

Mais de uma hora depois do acontecido, com a disputa da prorrogação, pênaltis e até a cerimônia da entrega das medalhas, o jogador reconheceu os torcedores na arquibancada e foi tirar satisfação.

http://espn.uol.com.br/noticia/624608_apos-ouro-neymar-discute-e-xinga-torcedores-no-maracana-veja

Rio se despede dos Jogos Olímpicos com mistura de ritmos brasileiros

21/08/2016 20h45
Rio de Janeiro
Nathália Mendes - Enviada Especial do Portal EBC*
Cerimônia de encerramento da Rio 2016

A cerimônia de encerramento da Rio 2016 teve início com voluntários vestidos de pássaros formando imagens de pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. Em seguida, o cantor Martinho da Vila interpretou as clássicas Carinhoso, de Pixinguinha, e As pastorinhas, de Noel Rosa.

O Hino Nacional foi interpretado por um grupo de 27 crianças integrantes de um projeto social de Niterói, ao som de atabaques. Logo depois, as bandeiras dos países participantes dos Jogos Olímpicos desfilaram ao som de Tico-tico no fubá, interpretada pela cantora Roberta Sá, vestida de Carmem Miranda.

Quem levou a bandeira do Brasil foi o canoísta Isaquias Queiroz, que ganhou duas medalhas de prata e uma de bronze nos Jogos.
Desfile dos atletas na cerimônia de encerramento da Rio 2016
Reuters/Vasily Fedosenko/Direitos Reservados

A cerimônia de encerramento foi pensada para contar a história da arte brasileira, desde de seu início: com a pintura rupestre, passando pela arquitetura e o paisagismo, artesanato, dança e arte contemporânea, sempre permeada pela música nacional, em suas multifacetadas vertentes: samba, choro, MPB, frevo, cânticos tradicionais indígenas, ciranda, forró e marchinhas de carnaval são alguns do ritmos da trilha sonora, assinada pelo produtor musical Alê Siqueira. O som de várias gerações de músicos e intérpretes fazem parte do show, como Pixinguinha, Braguinha, Noel Rosa, Martinho da Vila, Carmen Miranda, Roberta Sá, Arnaldo Antunes, Heitor Villa-Lobos, Luiz Gonzaga e Ernesto Nazaré.

A festa exalta a inventividade do brasileiro e sua capacidade de criar com as próprias mãos, reforçando elementos marcantes da nossa identidade cultural, como as esculturas de mestre Vitalino e as rendas de bilro. O primeiro ato trouxe as belezas naturais do país, a diversidade da fauna e da flora e algumas das mais icônicas paisagens do Rio de Janeiro sob a perspectivas de pássaros. Por ser o adeus dos Jogos Olímpicos, o show também reserva momentos de reconhecimento do trabalho dos voluntários, com uma canção em homenagem a eles cantada por Lenine, e uma retrospectiva dos melhores momentos.

A chama olímpica será apagada em um ato cheio de simbolismo: enquanto a cantora Mariene de Castro interpretará a música Pelo tempo que durar, de Marisa Monte e Adriana Calcanhoto. Uma chuva, que representa a abundância das águas tropicais, cairá sobre a pira, extinguindo o fogo. A mensagem, no entanto, não será de finitude: uma grande árvore surgirá no centro da cena, ressaltando o novo começo.

Por fim, a maior festa brasileira ganhará o gramado do Maracanã, evocando a tradição dos blocos de rua de carnaval e o esplendor dos carros alegóricos que passam todos os anos pela Marquês de Sapucaí. Rainhas das escolas de samba, passistas, percussionistas e baianas se juntarão ao Cordão do Bola Preta para o último elemento da cerimônia, em um cortejo liderado pelo gari Renato Sorriso e a modelo brasileira Izabel Goulart.

*Colaborou Sabrina Craide, de Brasília
Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Assassinato a tiros no Santa Cândida com direito a lançamento de granada

Imagem meramente ilustrativa
Rua Pedro Paulo Vieira - Bairro Santa Cândida - Região Leste de JF 

Nesta noite de domingo (21) informações dão conta de um homicídio.

Três motociclistas, com garupeiros, teriam surpreendido a vítima,23, e efetuado disparos de armas de fogo, que a acertaram na cabeça, mesmo após ter caído ao solo. Uma granada também teria sido lançada em via pública.

O SAMU foi acionado, mas o baleado não resistiu aos seis ferimentos, sendo constatado o óbito.

A Perícia foi acionada e a PM prossegue no rastreamento.

Nada sobre o calibre da arma de fogo e sobre a real motivação do crime foi comentado.

O assassinato teria ocorrido por engano.

Durante o deslocamento, a equipe policial visualizou duas motocicletas transitando em velocidade incompatível para o local. ( Excesso de velocidade). Não conseguindo efetuar a abordagem dos veículos.

Capsulas de munições foram apreendidas.

A funerária removeu o corpo ao IML para a expedição do laudo de necropsia.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Homem é atingido por disparos e morre em Juiz de Fora

21/08/2016 11h47 - Atualizado em 21/08/2016 14h37

Do G1 Zona da Mata

Um homem de mais de 50 anos morreu após ser atingido por disparos de arma de fogo no Bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora, na tarde deste sábado (20). Segundo o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, um veículo de cor preta passava por uma avenida quando de dentro saíram os tiros em direção à vítima, que foi atingida na cabeça, mas não resistiu.

Após o crime, a PM foi até a residência de um dos suspeitos e fez buscas no local. Foram encontradas uma espingarda calibre 28, cinco munições do mesmo calibre, quatro de calibre .38 e uma de calibre 32. No quintal ainda foram localizadas três buchas de maconha.

Em outra residência, também no Bairro Dom Bosco, onde mora o segundo suspeito, foram localizadas cinco porções de maconha e diversas embalagens utilizadas para o tráfico de drogas. No local também estava uma adolescente de 17 anos, que segundo a PM era amásia do autor, que foi detida. O material encontrado na casa foi apreendido.

A PM segue as buscas dos outros autores que ainda não foram encontrados.

Envolvidos em outro crime
Nesta mesma localidade, no dia 8 de agosto, a Polícia Militar apreendeu uma pistola 9mm de uso restrito, após denúncias que os mesmos suspeitos estariam armados em via pública, na oportunidade fugiram deixando a arma para trás.

Brasil tem melhor desempenho da história, mas não atinge meta de medalhas

21/08/2016 19h10
Brasília
Gésio Passos - Do Portal EBC

Foram 19 pódios para o Brasil nos Jogos Olímpicos, um recorde na história do país. Mas o número de medalhas não foi o necessário para se chegar à meta estabelecida pelo governo e pelo Comitê Olímpico do Brasil, de ficar entre os 10 primeiros países no ranking de total de medalhas.

Em 2012, quando foi estabelecido pelo governo o Plano Brasil Medalhas, a meta era investimento de R$ 1 bilhão de recursos públicos em bolsas para atletas, investimento em equipes técnicas e participação em torneios internacionais e também na construção de centros de treinamentos.

O Brasil terminou os Jogos do Rio em 13º no ranking com total de medalhas. Com sete ouros, o país bateu o recorde de Atenas 2004, quando foram conquistadas cinco medalhas. Ainda superou o número de medalhas de prata, com seis conquistas.

Incentivos aos atletas
Nos Jogos do Rio 2016, 358 dos 465 dos atletas brasileiros (77%) receberam apoios diretos do governo com o Bolsa Atleta. Para os esportistas, foram estabelecidas quatro tipo de bolsas: nacional (R$ 925 mensais), internacional (R$ 1.850), olímpica (R$ 3.100) e pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil). Cada bolsa é definida de acordo com os resultados dos atletas. Em 2016, está previsto o gasto de R$ 80 milhões para este benefício.

Além deste incentivo, 145 atletas que estiveram nos Jogos também eram apoiados pelo Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, que incorporou esportistas em destaques como 3º sargento temporário nas três forças, com soldo de R$ 3.200 reais. Esses atletas conquistaram 14 medalhas na Rio 2016. Em 2016, o programa tem previsão orçamentária de R$ 43 milhões.

Confira os investimentos públicos nos medalhistas brasileiros da Rio 2016 e nos seus respectivos esportes:

Canoagem de velocidade
A grande surpresa dos Jogos foi o canoísta de velocidade Isaquias Querioz com três medalhas (duas pratas e um bronze). Isaquias recebeu Bolsa Atleta durante todo o ciclo olímpico, não sendo atleta militar. Erlon Silva, companheiro de prata de Isaquias na C2 de 1000 metros, também recebeu a Bolsa Atleta durante os últimos cinco anos. Segundo o Ministério do Esporte, a a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) recebeu R$ 2,1 milhões para estruturação de centros de treinamento pelo país, além de mais de R$ 6 milhões em bolsas para atletas da modalidade.
Isaquias Queiroz é o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma mesma olimpíada - Reuters/Marcos Brindicci/Direitos Reservados 

Judô
O esporte que mais medalhas trouxe ao país, o judô também foi apoiado ao longo do ciclo olímpico com mais de R$ 50 milhões em convênios com Ministério do Esporte. Todos os atletas da equipe que disputou os jogos ainda são apoiados pelas Forças Armadas, os homens pelo Exército e as mulheres pela Marinha. Rafaela Silva, medalha de ouro no Rio 2016, Mayra Aguiar e Rafael Silva, medalhas de bronze, receberam a Bolsa Atleta pódio durante todo o ciclo olímpico.
A judoca brasileira Rafaela Silva conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Rio 2016 - Reuters/Toru Hanai/Direitos Reservados

Ginástica Artística
A ginástica artística também trouxe três medalhas para o país. Diego Hypolito, prata no solo, também recebeu a Bolsa Atleta durante o ciclo olímpico. Arthur Zanetti, prata nas argolas, e Arthur Nory, bronze no solo, receberam o apoio de bolsa durante quase todo o ciclo, com exceção de 2013. Do total de recursos repassados pelo Ministério do Esporte, a Confederação de Ginástica, federações, clubes e atletas receberam cerca de R$ 29 milhões.
Diego Hypólito ficou com a prata no solo  - Fernando Frazão/Agência Brasil

Atletismo
O atletismo foi um dos esporte que mais recursos recebeu do governo federal nos últimos anos. Só com criação e reformas de pistas oficiais foram investidos R$ 300 milhões. Além de mais de R$ 50 milhões em convênios para a manutenção de centros nacionais de atletismo, R$ 28 milhões foram para bolsas para atletas entre 2012 e 2015. Thiago Braz, ouro no salto com vara, além do apoio da Aeronáutica, recebeu o Bolsa Atleta durante todo o ciclo olímpico, com exceção de 2013.
Thiago Silva conquista ouro e bate recorde olímpico no salto com vara - Reuters/Gonzalo Fuentes/Direitos Reservados

Boxe
O boxe acabou sendo uma das categorias que menos recebeu recursos federais. Desde 2010, o esporte recebeu menos de R$ 1 milhão. Mas os atletas acabaram amparados pelo Bolsa Atleta, com R$ 9 milhões em bolsas. Robson Conceição, ouro na categoria até 60 kg, também é terceiro sargento da Marinha e recebeu apoio da bolsa em todo ciclo olímpico.
Por decisão unânime dos juízes, o lutador brasileiro Robson Conceição derrotou o francês Sofiane Oumiha e garantiu o ouro na categoria peso ligeiro.
Fernando Frazão/Agência Brasil

Vela
A dupla Kahena Kunze e Martine Grael, ouro na classe 49er FX da vela, terceiros sargentos da Marinha, receberam apoio durante quatro anos do último ciclo olímpico. A vela, segundo esporte que mais conquistou medalhas para o Brasil, recebeu investimento do Ministério dos Esporte apenas em bolsas para mais de 600 atletas, somando R$ 13 milhões.
As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze têm apoio da Marinha
Fernando Frazão/Agência Brasil

Vôlei de quadra e de praia
O vôlei é um dos principais esportes do país, trazendo na história 23 medalhas olímpicas nas modalidades de quadra e de praia. Desde 2010, diversos convênios entre Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Vôlei permitiram a estruturação da modalidade no país, com investimentos de R$ 48 milhões. Em bolsas atletas, foram desembolsados R$ 8 milhões para duplas de praia e R$15,5 milhões para os jogadores de quadra.

As duplas Alison e Bruno - ouro na praia - e Agatha e Bárbara - prata no feminino - além de sargentos da Marinha, recebem o bolsa atleta desde 2013. Dos 12 integrantes da equipe masculina que conquistou o ouro no vôlei de quadra, dez receberam apoio da bolsa atleta em algum momento do ciclo olímpico.

Tiro Esportivo
O primeiro medalhista brasileiro nos Jogos do Rio, o atirador Felipe Wu é sargento do Exército e apoiado pela bolsa atleta desde 2012. Cerca de R$ 9 milhões foram executados em convênios para o desenvolvimento da modalidade no país. Além do aporte de mais de R$ 13 milhões em bolsas atletas durante o período olímpico.

Felipe Wu comemora a medalha de prata na prova de pistola de ar 10 metros - Valdrin Xhemaj/Divulgação Lusa

Maratonas Aquáticas
Poliana Okimoto, bronze na Rio 2016, é terceiro sargento do Exército e também apoiada pela Bolsa Atleta desde 2012. Para os atletas da maratona aquática, foram desembolsados mais de R$ 2 milhões. Não há especificações para convênios diretamente para a modalidade, o ministério informou que Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) recebeu, desde 2010, mais de R$ 15 milhões para investimentos na natação, maratonas aquáticas, nado sincronizado, saltos ornamentais e polo aquático.
A paulista Poliana Okimoto ganhou o bronze na maratona olímpica, prova em que as nadadoras percorrem 10 mil metros em mar aberto 
Danilo Borges/Brasil 2016

Taekwondo
A Confederação Brasileira de Taekwondo recebeu em convênio com Ministério do Esporte R$ 3 milhões. Com o Bolsa Atleta, o aporte na modalidade foi de R$ 11,6 milhões. Maicon Andrade, bronze na categoria acima de 80 kg, recebe o benefício desde 2014, sendo ainda terceiro sargento da Aeronáutica.
Maicon Siqueira derrota britânico Mahama Cho e conquista bronze na categoria acima de 80 kg no taekwondo - Reuters/Issei Kato/Direitos Reservados

Futebol
A seleção masculina ganhou pela primeira vez o ouro olímpico. O esporte que na categoria masculina é o mais profissional no país, ao contrário do feminino, que mesmo sofrendo do amadorismo, chegou em quarto lugar na Rio 2016. Somente a modalidade feminina recebe apoio do governo federal, recebendo recursos de patrocínio de estatais e de leis de incentivo ao esporte, além de R$ 9 milhões em bolsas atletas.
A seleção feminina de futebol recebeu recursos do governo federal
Rovena Rosa/Agência Brasil

Edição: Fernanda Duarte
http://agenciabrasil.ebc.com.br/rio-2016/noticia/2016-08/brasil-tem-melhor-desempenho-da-historia-mas-nao-atinge-meta-de-medalhas

Ministro está certo ao defender o aproveitamento das armas apreendidas

Destruição das armas apreendidas é um desperdício grotesco

Francisco Vieira

A imprensa, notadamente as defensoras dos direitos dos “manos”, não gostou da ideia do ministro Alexandre Moraes de reutilizar no trabalho policial as armas dos traficantes e outros criminosos, apreendidas pelas polícias. Preferem que elas sejam destruídas, como se morássemos em um país onde se pode rasgar dinheiro e jogar recursos no lixo. “Não é possível que se aguarde nove meses para comprar fuzis”, disse o ministro da Justiça, lembrando que hoje as armas apreendidas têm de ser obrigatoriamente destruídas pelo Exército.

São milhares de armas a cada ano. Ou seja, milhões de dólares desperdiçados, enquanto as polícias estaduais permanecem sucateadas e mal equipadas, esperando a boa vontade dos governantes. E trata-se de armas de alta qualidade. Ao contrário do que acontece com as polícias estaduais, os traficantes só compram o que têm de melhor no mercado mundial e não se submetem a licitações direcionadas.

A Rede Globo, assim que baixar a poeira das Zoolimpíadas, certamente vai cair de pau no ministro, uma vez que ela sempre defendeu bandido e o desarmamento das pessoas de bem.

FORA DO CONTEXTO – Quanto ao fato de o ministro defender “mais armas e menos pesquisa”, Moraes estava se referindo à absoluta necessidade de equipar as polícias, em resposta a “pesquisadores” que nunca enfiaram os pés em uma delegacia ou em um presídio, e se portam como defensores dos direitos dos bandidos… O ministro está certo. Esses intelectualóides que então permaneçam “filosofando” e “pesquisando” por décadas a fio, no mundo da lua, enquanto as pessoas são assassinadas neste mundo.

O pior é continuar aparecendo quem reclame dessa sugestão óbvia e inteligente. Mesmo se forem utilizadas as peças apreendidas, a polícia jamais conseguirá ficar tão armada quanto os traficantes, que têm linha direta com o contrabando internacional de rifles, pistolas, granadas, bazucas e outros equipamentos de última geração.

Pode ser vista uma reportagem do Estadão aqui. Mas não espere afago no ministro…

E mais estes assuntos sobre o lixo que são as armas das polícias: