quarta-feira, 17 de agosto de 2016

STF decide que tatuados não podem ser barrados em concursos públicos

17/08/2016 18h05
Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil

Por 7 votos a 1, o STF decidiu que candidatos tatuados não podem ser barrados em concursos - Arquivo/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (17) que candidatos a concursos públicos não podem ser barrados nos processos de seleção por terem tatuagem. A decisão deverá ser seguida por todas as instâncias da Justiça.

A Corte aceitou o recurso de um candidato ao concurso de soldado da Polícia Militar (PM) de São Paulo que, em 2008, foi aprovado nas provas escrita e de condicionamento, mas foi considerado inapto nos exames médicos por ter uma tatuagem com a imagem de um mago na perna.

Por 7 votos a 1, o STF seguiu voto proferido pelo ministro Luiz Fux, relator do recurso. Segundo o ministro, o critério de seleção de candidatos não pode ser arbitrário e deve ser previsto anteriormente em lei. Para Fux, as distinções devem ser obedecer a critérios objetivos, sem discriminar os candidatos.

"O fato de uma pessoa possuir tatuagens, visíveis ou não, não pode ser tratado pelo Estado como parâmetro discriminatório contra o deferimento à participação em concurso”, disse o ministro.

O ministro Marco Aurélio foi o único a votar contra, por entender que o edital do concurso previa que os candidatos tatuados seriam submetidos à avaliação preliminar da tatuagem.

Antes de ir ao Supremo, o candidato recorreu à primeira instância e ganhou o recurso, mas a sentença foi reformada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Na decisão, o tribunal entendeu que a restrição de candidatos com tatuagem estava expressamente prevista.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Operador de retroescavadeira e ancião morreram em acidentes em JF



Torreões - Zona Rural de Juiz de Fora 
Na manhã desta quarta-feira (17), policiais militares registraram que um homem,49, trabalhava com uma retroescavadeira quando ela tombou sobre seu corpo e provocou o óbito.
Bombeiros e SAMU estiveram no local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos. 
Rua Marechal Floriano Peixoto com Avenida Barão do Rio Branco - Centro
Ainda nesta manhã, a PM registrou a ocorrência de atropelamento com vítima fatal.
Um ancião,79, teria se desequilibrado quando estava na calçada destinada aos pedestres e caído ao solo. Um veículo automotor atingiu a vítima, que sofreu a quebra do pescoço, tendo o carro a arrastado por alguns metros.
Uma equipe do SAMU esteve no local e foi constatado o óbito.

* A Perícia se fez presente nos locais dos sinistros e após executar suas atividades liberou os corpos à funerária, que os encaminhou ao IML para a expedição dos laudos de necropsia.
A Polícia Civil se encarregará das investigações.

Após explosão, atividades na fábrica da Imbel em MG estão suspensas

17/08/2016 11h22 - Atualizado em 17/08/2016 11h40

Do G1 Zona da Mata
Empresa suspendeu atividades nesta quarta para apurar causas da explosão e incêndio em um dos paióis na noite de terça (Foto: Reprodução/TV Integração)

As atividades na unidade da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) de Juiz de Fora estão paralisadas nesta quarta-feira (17), após a explosão e incêndio de um paiol na noite desta terça (16). O risco de novas explosões foi descartado e agora o trabalho é de avaliação dos danos. Este foi o segundo caso de explosão na fábrica, o primeiro ocorreu em 1944.

Equipes dos Bombeiros participam do rescaldo junto com uma equipe especializada do Exército nesta manhã. Segundo a corporação e o Exército, foram registrados danos materiais na empresa, em casas e carros próximos. Não houve feridos nem mortos.

Um paiol foi totalmente destruído e ainda existem munições no local, mas o risco é mínimo, segundo o Exército. Um outro paiol foi destruído parcialmente. Outros depósitos não foram atingidos. Não há previsão para retirada dos armamentos.

Explosão na fábrica da Imbel em Juiz de Fora
(Foto: Gláucia Mendes Paulino/Arquivo Pessoal)

As causas da explosão serão investigadas pelo Exército. A Imbel informou que foi aberto um inquérito técnico-administrativo interno. O laudo deve sair em 30 dias.

Além disso, a direção da empresa está recebendo moradores vizinhos na ABCR para o cadastro dos danos que tiveram com a explosão.

Os funcionários conversaram com representantes da direção da fábrica e foram liberados nesta quarta. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e Material Plástico (STIQUIFAMP) realizou assembleia nesta manhã com os empregados.

Foi decidido que será encaminhado um pedido ao Ministério Público do Trabalho sobre garantia de segurança para os 270 funcionários. "Queremos, em 48 horas, um laudo assinado pela empresa e pelos Bombeiros dando total segurança para que os trabalhadores retornem às funções. E que a fábrica fique interditada até a entrega deste documento", explicou o presidente do sindicato, Scipião da Rocha Júnior.

O presidente disse que, oficialmente, o sindicato ainda não tem informações detalhadas sobre a explosão. "A empresa não nos informou o que havia no paiol. Acreditamos que havia granadas, por converas com os trabalhadores e por causa dos estilhaços encontrados na região. Se a explosão tovesse acontecido durante a jornada de trabalho, as proporções seriam muito piores", comentou.
Agência bancária teve vidros quebrados após explosão 
(Foto: Reprodução/TV Integração)

Segundo Scipião da Rocha Júnior, diante da ocorrência, o sindicato irá reforçar a cobrança por benefícios que foram cortados de forma unilateral pela empresa.

"Há oito meses, foram cortados o seguro de vida, café da manhã na entrada do turno e o plano de saúde. Entramos na Justiça e ganhamos em primeria instância o retorno do seguro de vida, mas a empresa recorreu. Além disso, a empresa também deveria voltar com o café da manhã, sob pena de multa diária de R$ 5 por trabalhador, mas também recorreu", afirmou.

Outro questionamento do sindicato será sobre o efetivo noturno na empresa. "Estive no local até a madrugada desta quarta e apurei que a vigilância patrimonial trabalha com quatro guardas, mas na hora da explosão, o grupo estava incompleto, porque só havia dois no local", disse Scipião da Rocha Júnior.

O G1 entrou em contato com a assessoria da Imbel em Brasília e aguarda retorno sobre as alegações do sindicato.

Posicionamento da Imbel
Em nota publicada no site oficial nesta manhã, a empresa explicou que a explosão atingiu o paiol número um da fábrica de Juiz de Fora, uma instalação que fica em área afastada de locais de circulação de pessoas e da área urbana destinada ao armazenamento de explosivos, sob condições de temperatura e umidade permanentemente controladas.

A equipe de controle de danos da fábrica e o Corpo de Bombeiros isolaram a área e realizaram o rescaldo do incêndio gerado pela explosão. A nota reforçou que o projeto de construção do paiol segue as normas técnicas vigentes, fazendo com que a explosão fosse verticalizada e que a onda de choque resultante fosse contida pela existência de uma barreira de terra circundante.
Vidros de casas do entorno da fábrica da Imbel quebraram 
(Foto: Marina Proton/G1)

A empresa disse que está tomando as medidas necessárias, assegurou que todos os requisitos de segurança previstos são rigorosamente cumpridos e que a empresa reitera o compromisso com a segurança dos empregados, das comunidades vizinhas e do patrimônio sob sua responsabilidade.

Unidade da Imbel em Juiz de Fora
A Imbel é constituída por cinco unidades de produção localizadas no Rio de Janeiro (RJ), Magé (RJ), Juiz de Fora (MG), Itajubá (MG) e Piquete (SP). A unidade de Juiz de Fora foi inaugurada em 1938, com o nome de Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia (FEEA), mas já produzia em 1937.

De acordo com informações do site oficial da Imbel, a unidade em Juiz de Fora possui tecnologia própria para a fabricação de materiais de emprego militar, com qualidade assegurada por Certificado de Sistemas da Qualidade e Serviços Pós-entrega para Material Bélico Aeroespacial, foguetes e munições de 40 a 155 milímetros e suas embalagens.

São produzidas munições para morteiros 60, 81 e 120 milímetros, para canhões de 90 milímetros e para obuseiros 105 e 155 milímetros; motor foguete SBAT 70 M4B1 e cabeças de guerra AP e AC.
Faixa colocada pelo sindicato em ato em março de 2016 em frente à Imbel (Foto: Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ)

A explosão desta terça-feira é a segunda ocorrência na fábrica em Juiz de Fora. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e Material Plástico, em 7 de março de 1944, uma oficina explodiu na então FEEA, matando 14 trabalhadores, sendo 11 mulheres.

A ocorrência também é mencionada na justificativa do projeto de lei que solicitava a concessão do título de Entidade Benemérita à Indústria de Material Bélico do Brasil. A lei foi aprovada na Câmara e sancionada pelo Executivo em julho de 2014.
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia

Estacionamento da Rodoviária em JF não cobra estacionamento no caso de utilização por até 15 minutos e saiba +

O Terminal Rodoviário Miguel Mansur é um terminal rodoviário de cargas e passageiros do município de Juiz de Fora, em MG que opera 24 horas por dia.

Foi inaugurado em 1989, com o objetivo de desafogar o trânsito no Centro da cidade e proporcionar maior conforto aos usuários do transporte rodoviário local.
Imagem Wikipédia
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Caixa eletrônico
A rodoviária possui caixas eletrônicos dos bancos Itaú, Brasil, Santander e Bradesco.

Estacionamento
O estacionamento não é cobrado caso o ocupante do veiculo aproveite a vaga por até 15 minutos. Após esse período, é cobrada uma taxa.

Guarda-volumes
Funciona no setor administrativo do prédio e o serviço é cobrado.

Sanitários e banhos
Há banheiros simples e isentos de taxas. O uso dos sanitários diferenciados e do serviço de banho é tarifado.

Táxi
Os valores do táxi variam de acordo com o horário e o dia.

Área comercial
Possui loja de conveniência, banca de jornais e estabelecimento alimentício.

https://rodoviariaonline.com.br/rodoviaria/juiz-de-fora/

Quadrilha usa explosivos e ataca empresa de valores em Santo André

Imagem meramente ilustrativa
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17/08/2016 08h21
São Paulo
Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil

Uma quadrilha atacou, na madrugada de hoje (17), a empresa de valores Protege, na cidade de Santo André, na Grande São Paulo. Segundo a Polícia Militar, os criminosos tentaram entrar na empresa, mas funcionários da Protege reagiram. Houve disparos de armas de fogo e uso de artefatos explosivos.

A assessoria de imprensa da Protege informou que vigilantes que estavam no local e as barreiras do sistema de segurança impediram o roubo. Segundo a empresa, um colaborador foi ferido por estilhaços, recebeu atendimento e passa bem. “A Protege aguarda a apuração dos fatos e, para isso, colabora com as autoridades policiais em sua investigação”, informou em nota.

A ação começou por volta das 3h20, na empresa localizada na Rua dos Coqueiro, número 1.291. A Polícia teve dificuldade para chegar ao local, já que os criminosos bloquearam as vias que dão acesso ao local. Na Avenida Salim Farah Maluf, zona leste da capital, foi encontrado um veículo com armamentos e artefatos explosivos.

Em outros três locais – na Rua Presidente Wilson, região do Ipiranga, zona sul; na Avenida Antônio Dellamate, também na zona sul e na Avenida do Estado, na zona leste – veículos foram incendiados e colocados de forma a impedir o trânsito.

A Agência Brasil entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública, que ainda não se pronunciou.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Preso presidente do Comitê Olímpico da Irlanda por venda ilegal de ingressos

17/08/2016 08h49
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Policiais civis prenderam hoje (18) no Rio de Janeiro o irlandês Patrick Joseph Hickey, presidente do Comitê Olímpico da Irlanda e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), por suspeita de envolvimento com um esquema internacional de venda ilegal de ingressos. Contra ele, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça fluminense. Os agentes também cumpriram um mandado de busca e apreensão.

Hickey é suspeito de cambismo, isto é, vender ingressos acima do preço impresso nos bilhetes. Ex-lutador de judô, Hickey é membro do Comitê de Coordenação dos Jogos Rio 2016, responsável por acompanhar o planejamento e a organização do evento.

Em suas investigações contra a venda ilegal de ingressos da Rio 2016, a Delegacia de Defraudações e o Núcleo de Apoio a Grandes Eventos da Polícia Civil (Nage) já tinham prendido em flagrante o diretor da empresa britânica THG, Kevin Mallon, e uma funcionária da empresa Bárbara Carnieri, no dia 5 de agosto.

Nesta semana, a Justiça decretou as prisões de outros quatro diretores da THG, especializada no comércio de ingressos e receptividade executiva em grandes eventos esportivos: David Patrick Gilmore, Marcus Paul Bruce Evans, Maarten Van Os e Martin Studd. Como eles estão fora do país, o mandado de prisão foi comunicado à Polícia Federal e à polícia internacional Interpol.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

'Saiu para trabalhar e não voltou', diz mulher de PM morto em abordagem

16/08/2016 14h02 - Atualizado em 16/08/2016 14h02

Iryá Rodrigues e Tácita Muniz
Do G1 AC

Mulher de PM morto chora em caixão durante velório em Rio Branco
 (Foto: Iryá Rodrigues/G1)

Em estado de choque, Nara Aline Santos, de 25 anos, falou sobre a morte do marido, o cabo Alexandro dos Santos, de 36 anos, baleado durante uma abordagem policial em Rio Branco. Durante o velório, na Capela São João Batista, Nara não saiu do lado do caixão e lamentou o que aconteceu com o cabo da Polícia Militar.

"Não estou conseguindo falar muito agora. Estou muito triste. A gente está perdendo um profissional de excelência, um bom marido e um excelente pai. Estava todo mundo aguardando e ele não voltou para casa. Saiu para trabalhar e não voltou. Foi morto logo após entrar no plantão", disse entre lágrimas.

Nara acompanhou o cortejo do PM e deve seguir para Vilhena (RO), onde o cabo será enterrado porque seus pais e o restante dos familiares moram na cidade.

Entenda o caso
O cabo Alexandro Aparecido dos Santos, de 36 anos, da Polícia Militar (PM) foi morto com um tiro no pescoço durante uma abordagem a três pessoas no bairro Novo Horizonte, em Rio Branco. Um dos homens que foi abordado reagiu à ação, iniciou uma luta com policiais, conseguiu pegar uma das armas a acabou dando um tiro que vitimou o PM.

A polícia informou que dois dos envolvidos foram presos no momento da ocorrência, incluindo o que efetuou o disparo. O terceiro homem conseguiu fugir do local. Ao reconhecer o corpo do marido no Instituto Médico Legal (IML) a mulher do cabo, Nara Aline Santos, de 25 anos, passou mal.

A Polícia Militar divulgou uma nota lamentando o ocorrido. "Em solidariedade à família, amigos e integrantes da corporação, o governo do Acre publicou nota de pesar pela morte do PM. O governo ressalta que o policial foi morto durante o exercício da profissão e combatendo a criminalidade.

O documento diz ainda que o PM possuía conduta ilibada e nunca houve processo contra ele na corregedoria da instituição. "A sociedade acreana perde um defensor da ordem pública que, na condição de policial militar, lutou até o fim contra a criminalidade", finaliza a nota.

Tumulto durante abordagem terminou com a morte do PM (Foto: Reprodução)

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Explosão na IMBEL na Região Norte ecoou na Região Sudeste de Juiz de Fora

Imagem meramente ilustrativa

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Nesta terça-feira(16), por volta de 23h35 min, até na Região Sudeste pôde ser ouvido um forte barulho, aparentemente de uma explosão. 

Na Região Norte várias residências tiveram os telhados, vidros de janelas e portas danificados com a força da explosão que ocorreu no paiol de pólvora e munições da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL). Carros também tiveram vidros destruídos.

O fogo se concentrou no paiol que explodiu e os bombeiros atuaram combatendo as chamas. Haveria a possibilidade da explosão de outro paiol. A Defesa Civil e Militares do Exército Brasileiro (EB) também adotaram os procedimentos necessários. 

A PM isolou a área, caminhões-pipa foram acionados e não houve necessidade de utilização.

Os bombeiros não confirmam casos de vítimas fatais ou funcionários lesionados.

A circulação de trens foi interrompida nos cruzamentos ferroviários adjacentes, bem como o Acesso Norte foi interditado temporariamente para o trânsito de veículo automotor. 

Atualização: Quarta-feira (17)
Conforme informações divulgadas pelo Coronel Botelho, Chefe do Estado-Maior da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) (4ª Bda Inf L (Mth)) EB:

1. Houve uma explosão no depósito de produção da Imbel.
2. Não houve feridos, de nenhuma espécie.
3. O fogo está praticamente extinto. 
4. Não há risco de novas explosões. Não há incêndio no Campo de Instrução.
5. Um drone foi decolado e identificou apenas um pequeno fogo somente no centro do local da explosão. Deve extinguir-se.
6. Ninguém entrou na área do paiol, que é entrincheirado. Somente amanhã será feita a aproximação e o rescaldo. 
7. O paiol 2 foi parcialmente destelhado pela onda de choque. Não há riscos.
8. Só há danos materiais.
9. Não há possibilidade de evoluir a presente situação, completamente controlada.

A apuração sobre as causas da explosão ficará a cargo do Exército Brasileiro.

Em breve mais informações
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Em 09/08/2016 - Fábrica de Juiz de Fora comemorou seu 82º aniversário de criação.
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 7500 - Benfica, Juiz de Fora - MG.

A questão é velha e antiga a polêmica acerca dos efetivos policiais / Segurança Pública - Descaso Nacional

17/08/15
http://www.folhadooeste.com.br/impressa/seguranca/no-limite-da-legalidade-policia-militar-e-as-artimanhas-para-driblar-a-falta-de-efetivo-
Até que ponto vai o limite do suportável? 
Até quando o trabalho de uma pessoa pode interferir na sua qualidade de vida? Até quando uma pessoa pode aguentar a pressão diária por resultados? 
Até quando uma pessoa pode suportar a ideia de sair para trabalhar sem a certeza de voltar?
Perguntas como estas ainda parecem sem respostas, mas continuam fazendo parte da realidade de centenas de policiais militares, civis e bombeiros. Pressão, falta de incentivo, pessoal reduzido e inúmeras dificuldades são contabilizadas por esses profissionais que vivem o desafio diário de superar limites e serem os responsáveis pela segurança da população catarinense.
Neste mês, um policial militar de Joinville provou que o homem é, sim, um ser dotado de limites. Ao atender sozinho uma ocorrência de perturbação, o PM foi desacatado por crianças e teve uma crise emocional.
Plebe Rude - Até Quando Esperar

al-ma.jusbrasil.com.br/.../pavao-filho-propoe-aumento-no-efetivo-da-pol...
Para o deputado, a Polícia Militar maranhense faz milagres porque, com o efetivo reduzido, para atender às demandas da população, é quase impossível ...
www.andredafm.com.br/.../falta-de-efetivo-compromete-eficacia-de-serv...
4 de dez de 2014 - “Apesar de termos um efetivo reduzido, o cidadão que ligar e não for ... Para evitar que isso ocorra, a Polícia Militar desenvolve alguns ...
blogsdagazetaweb.com.br/.../um-em-cada-tres-pms-de-alagoas-vai-se-ap...
12 de abr de 2015 - O efetivo da PM de Alagoas, hoje, é de cerca de 7,5 mil homens. ... corre o risco – literalmente – de ver seu efetivo policial militar reduzido a 5 ...
noqap.blogspot.com/search/label/efetivo%20pm
'indústria da multa' e aponta queda de efetivo da PM no ...
www.midiamax.com.br/.../secretario-nega-industria-da-multa-e-aponta-q...
6 de fev de 2015 - Secretário nega 'indústria da multa' e aponta queda de efetivo da PMno ... no ano passado, a qual teve reduzido o seu efetivo e a impediu de ...
21de mai de 2015 - Guerreiro solicita ao governo o aumento do efetivo em Aparecida ... ao efetivo reduzido da PM, representada por lideranças do Município, quer ...
“CAOS NA SEGURANÇA” – Falta de efetivo da Policia Civil ...
www.assfapom.com/lerNoticias.php
25 de jan de 2014 - “CAOS NA SEGURANÇA” – Falta de efetivo da Policia Civil fecha Delegacia de ... pois a Polícia Militar também passa pelo mesmo problema de falta de ... Postos e Quartel ,que se encontram com efetivo reduzido, pois não é ...
Projeto sobre efetivo da PM passa em Plenário | Legislativo ...www.iof.mg.gov.br/index.php?/legislativo/legislativo...efetivo...PM...
18 de dez de 2014 - Projeto de Lei (PL) 5.541/14, que altera o efetivo da Polícia Militare do ... enquanto o quantitativo de cargos de 2º-tenente será reduzido de 
À base do improviso, PM aumenta efetivo na rua ...
www.valparaisoweb.com.br/base-improviso-pm-aumenta-efetivo-rua/
27 de ago de 2013 - À base do improviso, PM aumenta efetivo na rua ... que o número de homicídios é elevado porque o efetivo policial é reduzido, o que remete à ...
Falta de efetivo fecha Delegacia de Extrema - Caderno do ...
www.rondoniaovivo.com/interior/distrito-de...de-efetivo...
27 de jan de 2014 - ... e se for por conta deste problema, a Policia Militar também deve fechar as Bases, Postos e Quartel ,que se encontram com efetivo reduzido, ...
Efetivo reduzido complica atuações da Brigada Militar
www.radioosorio.com.br/ci/noticias/vernotMG 
Apenas 54 municípios têm unidades da corporação ...
9 de abr de 2015 - ... que durante a entrevista falou sobre o trabalho da polícia militarpara combater a criminalidade em Osório. O efetivo reduzido da Brigada foi ...
A situação não se reverte da noite para o dia.
Há décadas o efetivo vem sendo reduzido, dentro das proporções populacionais.
Atualmente
Mesmo com o empenho redobrado do efetivo existente, as ações se tornam ineficientes diante da demanda de ocorrências, quer pelo aumento populacional, quer pelo surgimento de novos bairros e estabelecimentos comerciais.
Para o lançamento de novos profissionais há uma carência de tempo, devido a divulgação do edital, o concurso e o curso, até o real emprego do formando. 
De longos tempos os governos ignoram a segurança pública e seus mandatários se calam por inércia ou incompetência.
É sabido, é notório,  o desfalque nos efetivos policiais haja vista que o número que passa para a inatividade supera os da inclusão. 
Até quando esperar?

Washington

Governo mudará Estatuto do Desarmamento para que polícia use armas apreendidas

16/08/2016 19h10
Rio de Janeiro
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil

O governo federal prepara um decreto que vai permitir que a polícia fique com o armamento pesado apreendido com criminosos, atualmente encaminhado ao Exército para destruição. O anúncio foi feito hoje (16) pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em entrevista no Rio de Janeiro.

A previsão de envio das armas apreendidas às Forças Armadas para destruição está na Lei 10.826/2003, o Estatuto do Desarmamento. Segundo Moraes, o decreto está pronto e será publicado até o fim de agosto.
Decretos serão publicados até o fim do mês, segundo o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes - Tomaz Silva/Agência Brasil

“Já conversei com o pessoal do Exército, que concordou com a ideia”, disse o ministro. “Porque não tem nenhum sentido a polícia apreender armamentos pesados, como uma .50, um fuzil AK-47 e não poder utilizá-los. Vocês imaginam o absurdo que é apreender armamentos pesados e ter que encaminhar este armamento para que o Exército o destrua”, criticou.

Com a mudança da lei por decreto, o armamento apreendido poderá ser requisitado pela polícia, catalogado e utilizado no combate aos traficantes.

Além da mudança na destinação das armas apreendidas, outro decreto vai facilitar a compra de armamentos pesados pelas polícias e também deve entrar em vigor este mês, segundo Moraes. “No ano passado nós, em São Paulo, quando eu era secretário, demoramos quase nove meses para conseguir autorização para comprar 740 fuzis. Ora, nove meses não é possível”, criticou. “Temos que tomar medidas para fortalecer a força policial. E essas medidas das armas já deviam ter sido tomadas há muito tempo.”

O ministro disse que o país tem diagnósticos de mais e eficácia de menos no combate à violência e criticou as gestões que o antecederam por muito planejamento e pouca ação. “Temos um governo federal por anos gastando dinheiro com diagnósticos. São especialistas em segurança pública, que não sei como viraram especialistas sem nunca ter trabalhado em segurança pública, gastando um dinheirão do governo em viagens de especialização, quando todos nós já sabemos o diagnóstico necessário para se combater a violência no país.”

Crimes transnacionais

Moraes também falou na entrevista sobre cinco núcleos permanentes de inteligência e operação criados no mês passado para dar mais agilidade ao combate aos crimes transnacionais de tráfico de drogas e armas. Os núcleos estão em fase de estruturação e envolvem as polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil dos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Rio de Janeiro e de São Paulo.

“Esses núcleos nos permitirão combater mais diretamente os crimes transnacionais com ações de inteligência e de mapeamento de rotas. E estes estados foram escolhidos para iniciar o projeto exatamente por estarem em pontos-chave do ponto de vista dos fatores que geram a violência no país”, explicou.

Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram escolhidos por causa da fronteira com Paraguai e Bolívia, rota tradicional da entrada de drogas no país, principalmente maconha e cocaína. Já Rio e São Paulo são os dois grandes centros consumidores das drogas e armas que entram ilegalmente no país, segundo o ministro.

Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil