sexta-feira, 5 de agosto de 2016

"Floriano Parte Baixa" conta histórias de amores marginais

Helena Lage Tallmann 03 Agosto 2016 06:03


Foto: Divulgação

Julia engravida para dar um filho a Reinaldo, seu amor de infância. Mas Reinaldo vai se casar com Jean, seu companheiro. Jean é presenteado com um tênis novo e caro depois de ir para a cama com Bernardo, um deputado às vésperas das eleições. Mas o filho de Bernardo é acusado de estupro pela filha do Pastor Daniel ao sair de uma boate. O pastor visita o lugar e conhece Leila, uma garota de programa. Leila sonha em ir para Miami fazer um filme com Carlos. Mas Carlos prefere Brenda, uma travesti que namora Junior, um viciado ciumento e apaixonado. Junior viu seu pai cometer suicídio e a mãe se envolver com três caras ao mesmo tempo. Um deles, um jovem bombeiro casado precocemente com a adolescente Gisele. Ao se separar do bombeiro, Gisele vai morar com a irmã e conhece a namorada dela: Flaví, uma francesa que interpreta canções de amor na boate da Floriano às madrugadas.

Floriano Parte Baixa é, antes de tudo, uma peça sobre contradições, uma escada para o subterrâneo. Num pequeno galpão da Rua Floriano Peixoto, cinco histórias são intercaladas numa trama que envolve amores, perdas, sonhos, crimes e sexo.

Carregado de drama e poesia, o espetáculo estreia dia 5 de agosto no OANDARDEBAIXO, novo espaço cultural de Juiz de Fora, e segue em temporada até 14 de agosto,com duas sessões nas sextas e sábados (19h e 21h) e uma única sessão aos domingos (20h).

Neste trabalho, fruto de um curso que Portella desenvolve na Casa de Cultura, o diretor investe ainda mais na proximidade entre público e atores. "Floriano Parte Baixa é uma peça para se ver de perto", afirma o diretor. "A plateia não é convidada a participar, mas o espectador pode se aproximar o quanto quiser da cena e do ator, sentir sua respiração, limpar suas lágrimas ou sentar-se com ele à mesa". Por isso, o espetáculo contará com apenas 45 espectadores por sessão.

Nada novo quando se pensa em trabalhos anteriores como "Quase Nada é Verdade" e "As Bruxas de Salém", ambos dirigidos por Portella com atores de Juiz de Fora. Porém, nesse espetáculo, o diretor de "O Cego e o Louco" e "Uma História Oficial" tem um audacioso desafio: conduzir 23 atores nas cinco histórias que compõem a trama: relações para lá de delicadas, contraditórias, obsessivas e até impossíveis.

"Queríamos, desde o início, mergulhar no universo quase mítico da Rua Floriano Peixoto - parte baixa, em sua má fama em relação à prostituição e marginalidade", explica Portella, que também assina a dramaturgia, com colaboração de Rafael Coutinho. "Quando disse para o elenco que íamos fazer a peça num prédio da Floriano, alguns atores reagiram logo: 'Será que o público vai lá à noite?'. Isso me chamou a atenção e me estimulou a aproveitar o tal estigma para impulsionar a criação do espetáculo", conclui.

Os ingressos estão sendo vendidos na sede do OANDARDEBAIXO (Floriano Peixoto, 37), pela internet (www.sympla.com.br) ou pelo telefone: (32)98861-4167. A classificação indicativa é de 18 anos.
Rodrigo Portella

Natural de Três Rios, município do Rio de Janeiro, o autor e diretor Rodrigo Portella dirigiu 23 espetáculos, recebeu mais de 150 prêmios em festivais de teatro nacionais e internacionais, teve duas indicações ao Prêmio Shell (RJ) 2013, Melhor Direção por “Uma história Oficial” e Melhor Texto por “Antes da Chuva”, além de ser indicado ao Prêmio APTR 2010 pelo espetáculo “Na solidão dos campos de algodão”.

Entre 1996 e 2008, morou na Cidade do Rio de Janeiro, período em que cursou Direção Teatral na UNIRIO, publicou o livro “Trilogia do Cárcere” e dirigiu boa parte de seus espetáculos. Em 2010, decide retornar para a sua cidade natal, onde fundou a Cia Cortejo. Paradoxalmente, é esse retorno que impulsiona com mais força sua carreira. Com a Cia Cortejo, percorreu 84 cidades brasileiras pelo projeto Palco Giratório em 2015, além quatro países.

Atualmente trabalha na produção do seu mais novo espetáculo "Alice Mandou Um Beijo" que tem re-estréia marcada para o dia 22 de Setembro no Teatro Gláucio Gil em Copacabana.

Fonte: Assessoria
Diário Regional JF

Adolescente é apreendido por tráfico de drogas no bairro Vila Esperança

Douglas Ribeiro 05 Agosto 2016 19:16

Um adolescente de 15 anos foi apreendido por traficar drogas na madrugada dessa sexta-feira, 5, na Rua Custódio Lopes de Mattos, no bairro Vila Esperança, zona Norte. 
Durante operação pelo bairro, a equipe da Polícia Militar recebeu a informação que o adolescente estaria guardando entorpecentes em sua casa. 
Após a autorização do pai do adolescente, os policiais realizaram buscas pela casa e encontraram 26 buchas de maconha e uma balança. 
O jovem relatou que teria adquirido o material de um morador do bairro Monte Castelo pelo valor de R$ 100. 
Foi dada a voz de apreensão em flagrante e o adolescente foi, acompanhado do pai, encaminhado para a delegacia.
Diário Regional JF

Polícia Militar apreende pés de maconha e arma com a numeração raspada no bairro Cidade Sol

Um estabelecimento comercial localizado na Rua Silva Mello, no bairro Cidade do Sol, zona Norte, foi assaltado na noite dessa quinta-feira, 4. 
Segundo o relato da vítima de 40 anos, ela estava no caixa do seu estabelecimento quando dois indivíduos de jaqueta camuflada entraram no local e anunciaram o assalto, levando R$ 200 e o celular da vítima. Um dos autores deu um tiro para o alto enquanto fugia. 
Após a vítima reconhecer um adolescente de 17 anos e um jovem de 18 anos como autores do crime, a viatura policial foi até a casa do jovem. Segundo o jovem, ele cometeu o assalto com um outro adolescente de 17 anos e arma utilizada para cometer o crime, foi emprestada por um jovem de 20 anos e que já havia devolvido, no local foi encontrado parte do dinheiro roubado e o celular da vítima. 
A equipe da PM foi até a casa desse outro jovem, que estava sentando na porta da sua residência, e ao avistar a viatura, jogou a arma em um matagal e entrou em luta corporal com os policiais. 
Foram encontrados no local, uma bucha de maconha, dois papelotes de cocaína, duas pedras de crack, dois pés de maconha, R$ 105,50 e um revólver calibre 32 com numeração raspada e três cartuchos.
Diário Regional JF

Trio é preso após agredir vítima e roubar residência na Av. Rio Branco

Mathews Moura 04 Agosto 2016 17:02

Foto: Jéssica Pereira

Três homens, um de 21 e dois de 18 anos, foram presos na manhã desta quinta-feira, na Avenida Barão do Rio Branco, no bairro Alto dos Passos, região Sul de Juiz de Fora. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), um pedestre percebeu os indivíduos em atitude suspeita saindo de uma residência e acionou a PM via 190. Os policiais compareceram ao local e constataram que os indivíduos roubaram a referida residência. Os autores portavam um simulacro de arma de fogo.

A vítima relatou aos policiais que os assaltantes foram até a sua residência por volta da 09h, pediram um copo d'água e ficaram observando de forma suspeita os detalhes do imóvel. Depois disso, os indivíduos retornaram por volta das 11h30 e anunciaram o roubo. A vítima foi levada para um quarto e foi agredida com vários socos na cabeça. Os autores quebraram o telefone do imóvel e fugiram do local com uma luneta e utensílios domésticos de prata e banhados a ouro, avaliados em um total de R$8 mil.

Ainda segundo a PM, o grupo que se intitula como “Bonde dos Flechinha” já é conhecido no meio policial pela prática de furtos a residências e porte ilegal de arma de fogo.

MPF diz que Lula "participou ativamente de esquema criminoso" na Petrobras

05/08/2016 16h59
Brasília
Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) entregou à Justiça Federal do Paraná uma manifestação na qual defende que o juiz Sérgio Moro tem competência para julgar os processos que tratam do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação de 70 páginas é uma resposta à ação apresentada pela defesa do ex-presidente, que questiona a competência do juiz.
O juiz federal Sergio Moro é o responsável pela investigação da Operação Lava JatoFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

No documento, o MPF diz que o ex-presidente tinha ciência do esquema criminoso, investigado pela Operação Lava Jato, e que participou ativamente.

“Nesse sentido, contextualizando os fortes indícios abaixo detalhados, diversos fatos vinculados ao esquema que fraudou as licitações da Petrobras apontam que o ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha ciência do estratagema criminoso e dele se beneficiou”, diz o texto. “Nessa toada, considerando os dados colhidos no âmbito da Operação Lava Jato, há elementos de prova de que Lula participou ativamente do esquema criminoso engendrado em desfavor da Petrobras, e também de que recebeu, direta e indiretamente, vantagens indevidas decorrentes dessa estrutura delituosa”, afirmam os procuradores.

O MPF relata que o esquema durou até pelo menos 2014 e foi feito pagamento de vantagens indevidas “por meio de doações eleitorais via ‘caixa dois’”. Segundo os procuradores, uma das maneiras adotadas para repassar a propina era o pagamento de doações eleitorais.

“Nesse âmbito, considerando que uma das formas de repasse de propina dentro do arranjo montado no seio da Petrobras era a realização de doações eleitorais, impende destacar que, ainda em 2005, Lula admitiu ter conhecimento sobre a prática de ‘caixa dois’ no financiamento de campanhas políticas”, diz.

De acordo com o MPF, em depoimento à Polícia Federal, Lula também mencionou a indicação de nomes para cargos na Petrobras.

“Além disso, conforme recente depoimento prestado à Polícia Federal, reconheceu que, quanto à indicação de diretores para a Petrobras ‘recebia os nomes dos diretores a partir de acordos políticos firmados’. Ou seja, Lula sabia que empresas realizavam doações eleitorais ‘por fora’ e que havia um ávido loteamento de cargos públicos. Não é crível, assim, que Lula desconhecesse a motivação dos pagamentos de ‘caixa 2’ nas campanhas eleitorais, o porquê da voracidade em assumir elevados postos na Administração Pública federal, e a existência de vinculação entre um fato e outro”.

O MPF afirmou ainda que, mesmo após o fim do mandato, o ex-presidente “foi beneficiado direta e indiretamente por repasses financeiros de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato”. “Rememore-se que, no âmbito desta operação, diversos agentes públicos foram denunciados por receber vantagem indevida mesmo após saírem de seus cargos. Além disso, é inegável a influência política que Lula continuou a exercer no Governo Federal, mesmo após o término de seu mandato (encontrando-se até hoje, mais de cinco após o fim do seu mandato com a atual Presidente da República). E, por fim, não se esqueça que diversos funcionários públicos diretamente vinculados ao esquema criminoso, como os Diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque, foram indicados por Lula e permaneceram nos cargos mesmo após a saída deste da Presidência da República.”

Defesa

Por meio de nota, a defesa do ex-presidente alega que a manifestação entregue pelo MPF “não é uma peça técnica, porque a discussão no incidente processual em que foi apresentada era exclusivamente em torno da impossibilidade de o juiz Sergio Moro, de Curitiba, querer ser o juiz universal do Brasil”.
Defesa de Lula diz que Moro quer ser "juiz universal do Brasil"
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

De acordo com a defesa, as afirmações feitas sobre o ex-presidente têm o objetivo de “encobrir a falta de argumentos do MPF sobre a incompetência da Vara de Curitiba para conduzir o caso”. A nota diz ainda que desde março os procuradores têm feito declarações “difamatórias" contra o ex-presidente.

“A verdade é que o Ministério Público Federal submeteu Lula e seus familiares a uma indevida devassa e verificou que o ex-presidente não cometeu qualquer crime. Mas, ao invés de seus membros reconhecerem inocência de Lula, querem condená-lo por meio de manchetes dos jornais e revistas”, diz o texto.

Para os advogados, a investigação da Operação Lava Jato com relação ao ex-presidente não está compatível com os direitos fundamentais e que a divulgação do documento entregue pelo MPF à imprensa “não pode ser vista senão como ato de retaliação ao comunicado dirigido à ONU e mais um passo na perseguição política contra Lula”, finaliza a nota, assinada pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira.

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Boxeador marroquino será transferido para presídio de Bangu

05/08/2016 13h31
Rio de Janeiro
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Acusado de assédio sexual, o lutador de boxe Hassan Saada, do Marrocos, deve ser transferido ainda hoje - Divulgação Rio 2016

O lutador de boxe Hassan Saada, do Marrocos, deve ser transferido ainda hoje (5) para o Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio. Por não ter curso superior, ele ficará em uma ala destinada a presos comuns. O atleta teve a prisão temporária decretada por 15 dias pela juíza Larissa Nunes Saly, do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Ele é acusado de assédio sexual contra duas camareiras que limpavam o quarto do atleta na Vila Olímpica, na Barra da Tijuca. O acusado foi preso nesta sexta-feira, pela manhã.

A juíza considerou necessária a prisão, considerando o fato de se tratar de atleta estrangeiro, sem residência fixa no país. O boxeador foi incurso no Art. 213 do Código Penal, pelo crime de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.

“É necessária a prisão do indiciado à complementação das investigações, mormente porque, livre, o mesmo pode influenciar as diligências necessárias e, até, reincidir na prática de violência de gênero, eis que dois já são os fatos. Saliente-se que o mesmo não possui residência fixa no país, eis que atleta de delegação olímpica estrangeira, o que dá flagrante dimensão de risco de sua evasão, frustrando a eventual aplicação da lei penal”, escreveu a juíza Larissa Saly, em um trecho da decisão.

A magistrada ressaltou sua indignação em relação ao comportamento do boxeador marroquino.

“É inacreditável que um atleta que deveria vir ao país para passar uma mensagem de espírito olímpico, aja com total desrespeito com quem o acolhe, cometendo atos gravíssimos e repudiados em qualquer lugar do mundo”.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Festa no Maracanã marca abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016

05/08/2016 06h27
Rio de Janeiro
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Imagens de cerimônias de abertura de olimpíadas - Divulgação/Agência Brasil

Antes da festa das medalhas que tomará conta do Rio de Janeiro nos próximos dias, o Maracanã abre hoje (5) suas portas, às 20h, para um dos momentos mais aguardados dos Jogos Olímpicos. A cerimônia de abertura é o instante em que todos os atletas, desde a grande estrela do atletismo Usain Bolt até o jovem velocista Siueni Filimone, de Tonga, desfilam pelo estádio como iguais. Naquele momento, não há vencedores ou perdedores, apenas esportistas, protagonistas de uma grande festa.

A cerimônia de abertura desta edição deve seguir a tradição de anteriores, contando a história do país-sede e de seu povo. A coreógrafa Deborah Colker, uma das mais renomadas da dança nacional, é quem assina a coreografia do espetáculo.

A cerimônia será dirigida por Fernando Meirelles, Andrucha Waddington, Daniela Thomas e Rosa Magalhães, com produção executiva de Abel Gomes. A promessa é de que o roteiro seja uma “síntese da cultura popular brasileira”. Com os nomes envolvidos, a cerimônia de abertura no Rio de Janeiro pode ser mais uma a entrar no rol dos grandes momentos olímpicos.

Homem-foguete

Ao longo dos anos, os Jogos Olímpicos protagonizaram cenas históricas em cerimônias de abertura. Em 1984, o norte-americano Bill Suitor entrou no Los Angeles Memorial Coliseum por cima. Usando um jetpack (um jato acoplado às suas costas, como uma mochila), ele sobrevoou o público do estádio e pousou no meio da arena, para delírio de todos.

“Estava muito quente. Eu me lembro de esperar para decolar, as pessoas tirando fotos e alguém me perguntou se eu sabia que haveria 2,5 bilhões de pessoas me assistindo. E isso faz você pensar... principalmente sobre se estatelar com o mundo assistindo”, disse ele, em entrevista à GQ Magazine, em 2012. Mas tudo deu certo e a aparência de um astronauta de Suitor aterrissando suavemente entrou para a história.

Nos mesmos jogos de 1984, o público participou ativamente da festa. Todos tinham cartões em seus assentos e, em determinado momento, o narrador pediu para que todos levantassem os cartões, formando um belo mosaico com as bandeiras de todos os países participantes dos jogos.

Fogo na ponta da flecha

Em Barcelona 1992, a cerimônia teve a participação de grande número de figurantes, que contaram a história da criação da cidade. Milhares de pessoas fantasiadas transformaram o Estádio Olímpico de Montjuic em vasto oceano, em um dos atos do espetáculo. As fantasias lembravam os tradicionais desfiles da Sapucaí. A encenação utilizou, com bastante frequência, técnicas de marionetes.

O acendimento da pira olímpica em 1992 foi um dos mais célebres da história. O fogo foi posto na ponta de uma flecha e coube ao arqueiro paralímpico Antonio Rebollo o papel de acender a pira. Sob os olhares do mundo, ele atirou a flecha a uma grande distância e a pira se iluminou, sob delírio do público. Pouco tempo depois foi revelado que a flecha não chegou a acertar o alvo. A flecha passara por cima do alvo e a pira foi acesa automaticamente para dar a ilusão desejada. Apesar da descoberta, o momento continuou imortalizado como um dos mais inesquecíveis dos Jogos Olímpicos.

Pequim

A cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim foi um das mais belas já vistas. Os asiáticos se empenharam em fazer algo moderno e, ao mesmo tempo, tradicional. O resultado não poderia ter sido mais surpreendente. Um dos pontos altos da abertura foram os 2.008 tambores que se iluminavam ao serem tocados habilmente pelos percussionistas, em uma dança de imagem e som entrelaçados.

Tudo no segmento artístico da abertura em Pequim parecia ter sido feito para impressionar e criar novos parâmetros em uma cerimônia olímpica. Muitos dos números foram criados pensando no efeito para o público no estádio, que assistia a tudo de cima.

Roteiro cinematográfico

Em 2012, uma grande festa no Estádio Olímpico de Londres marcou o início dos jogos daquele ano. Foi uma celebração tipicamente britânica, com a participação de ícones da cultura local, como os atores Daniel Craig (conhecido por encarnar James Bond no cinema) e Rowan Atkinson (o eterno Mr. Bean). O espetáculo da cerimônia de abertura foi dirigido pelo cineasta Danny Boyle.

Em um grande espetáculo teatral, Boyle fez uma retrospectiva da evolução da civilização pelas décadas, com várias menções à arte e cultura inglesas. Se a cerimônia não superou Pequim, foi um espetáculo grandioso, com mudanças ousadas de cenário e que renderam vários elogios a Boyle. A cerimônia foi encerrada com Paul McCartney cantando Hey Jude.

A próxima página dessa história será escrita nesta sexta-feira no Maracanã, sob os olhares do mundo inteiro.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Ordem de morte de irmãos em Juiz de Fora veio de dentro do Ceresp

04/08/2016 12h50 - Atualizado em 04/08/2016 12h56

Marina Proton
Do G1 Zona da Mata

Delegado José Márcio de Almeida Lopes informou sobre suspeito de ser o mandante  (Foto: Marina Proton/G1)

A Polícia Civil de Juiz de Fora divulgou, na manhã desta quinta-feira (4), a procedência dohomicídio de dois irmãos que morreram abraçados após serem baleados na cabeça, no Bairro Vila Ozanan, no último dia 28 de julho. O suspeito de ser o mandante do crime foi identificado e é um jovem de 26 anos que tem outras cinco passagens pela polícia por homicídio.

Ele já estava preso no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) e, de acordo com o delegado que acompanha o caso, José Márcio de Almeida Lopes, a ordem para matar as vítimas partiu de dentro da unidade. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o suspeito está preso desde o dia 27 de fevereiro de 2016.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o jovem pediu a um adolescente de 16 anos que matasse um dos irmãos, de 17 anos, que era responsável por um ponto de venda drogas no Bairro Vila Ozanan. Mas além do alvo, o suspeito também matou o irmão da vítima, de 19 anos. O delegado disse ainda que, uma terceira vítima, de 15 anos que ficou ferida e sobreviveu, foi baleada por engano.

"O suspeito já ameaçava o adolescente para que ele largasse o ponto de venda, mas a vítima não obedeceu. Diante disso, o mandante deu a ordem para que o autor do homicídio matasse um dos irmãos, o de 17 anos. Só que, no local, acabou atingindo os dois e a outra vítima de 15", explicou o delegado.

José Márcio também informou que o adolescente suspeito de matar os irmãos foi morto um dia depois (29 de julho), no Bairro Vila Olavo Costa, por uma terceira pessoa que seria conhecido das vítimas, cujo motivo seria vingança. "Este crime foi vingança pela morte dos irmãos. O executor já foi identificado, mas permanece está foragido", acrescentou.

O delegado também disse que as investigações continuam para a conclusão do crime. "Agora vamos saber como o suspeito conseguiu mandar matar as vítimas sendo que estava dentro do Ceresp", finalizou.

Irmãos morreram abraçados
Dois irmãos, de 17 e 19 anos, morreram abraçados após serem baleados na cabeça, no Bairro Vila Ozanan, no dia 28 de julho. Uma terceira vítima, um adolescente de 15 anos, também foi baleado, mas sobreviveu.

Segundo a ocorrência, o indivíduo fez disparos de arma de fogo na Rua Aníbal Paiva Garcia e atingiu as três pessoas. O adolescente ferido foi atingido com disparos na região das nádegas e sobreviveu. As outras duas vítimas morreram no local e os óbitos foram confirmados pelo médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Anvisa suspende comercialização de sibutramina e omeprazol do laboratório Aché

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04/08/2016 14h45
Brasília
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização da sibutramina, remédio indicado para emagrecimento, e do omerprazol, usado contra acidez estomacal, fabricados pelo laboratório Aché. A empresa deverá recolher todo o estoque dos medicamentos que estão no mercado.

Segundo a agência reguladora, o Biomag (cloridrato de sibutramina monoidratado) da fabricante, e seu genérico, o Coloridrato de Sibutramina, de 10 miligramas e 15 miligramas, estavam sendo fabricados com matéria-prima de fornecedor diferente do aprovado.

Já o Gastrium (omeprazol), versões de 10 miligramas e de 20 miligramas, teve a comercialização suspensa, segundo a Anvisa, por ser fabricado com formulação diferente da registrada na agência reguladora.

Procurada pela Agência Brasil, o laboratório Aché informou que está tomando todas as medidas necessárias para atender às adequações referentes às normas da Anvisa. “O Aché afirma e assegura que esses medicamentos, que se encontram atualmente no mercado, são absolutamente seguros e eficazes, cumprindo com os mais altos padrões de qualidade”, informou em nota a empresa.

Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil

Com chegada do Pokémon Go, Detran-RJ lança campanha para evitar acidentes

04/08/2016 13h11
Brasília
Da Agência Brasil
Pokémon-Go, jogo virtual da empresa japonesa Nintendo para smartphones 
Leandra Felipe/Agência Brasil

O Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) lançou na manhã de hoje (4) uma campanha educativa alertando os usuários do jogo Pokémon Go para os riscos que o aplicativo pode trazer. O programa utiliza uma tecnologia conhecida como realidade aumentada, projetando os monstrinhos no cenário da vida real, o que pode causar acidentes. O jogo chegou ao Brasil na noite de ontem (3).

Com o nome de PokeStop, a campanha busca reforçar que o público se divirta bastante, mas que não esqueça de tomar cuidado e ter atenção ao atravessar ruas e enquanto estiver ao volante. Segundo o coordenador-geral de educação do Detran-RJ, o uso crescente dos aparelhos móveis tem feito com que a combinação celular/direção aumente em mais de 400% as chances de acidentes, de acordo com pesquisas realizadas pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos.

Toda essa preocupação, infelizmente, tem um exemplo recente. Amanda Tinoco, 36 anos e moradora da Tijuca, perdeu, em 2014, o seu único filho, Gabriel, 16 anos, não muito longe de casa. Ele foi atropelado por um ônibus ao atravessar uma rua das redondezas enquanto jogava no celular.

O jogo projeta os monstrinhos no cenário da vida real, o que pode causar acidentes - Leandra Felipe/Agência Brasil

O menino tentava descobrir um portal do jogo chamado Ingress, do Google, e que é precursor do Pokémon Go. O portal que ele buscava estava bem próximo do acidente. Segundo o Detran-RJ, o número de acidentes com pedestres nessa situação vem crescendo bastante e já está comprovado que, ao digitar uma mensagem, o tempo de reação fica reduzido em 35%.

Pokémon é uma franquia de jogos eletrônicos lançada em 1996, que posteriormente veio a fazer muito sucesso em forma de desenho nas televisões de todo o mundo, além de cartas, filmes e outros. Em 2016, o título comemorou 20 anos de história.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil