terça-feira, 2 de agosto de 2016

Legado olímpico é enganação contra o povo, que aceita, aplaude e sente orgulho



Charge do Diego Novaes (diegonovaes.blogspot.com)

Jorge Béja

“Legado Olímpico” ou “Legado da Olimpíada” é uma expressão mentirosa mas que desperta um sentido, uma espécie de “presente”, que aqueles que estão no poder incutem na população do Rio, goela abaixo, e o povo acredita. E, por ingenuidade, chega a sentir orgulho. Quanta enganação! Torpe e maldosa ilusão. É muita patifaria! Legado Olímpico não existe. Legado é um bem ou conjunto de bens, materiais ou imateriais, certos e determinados, que integram o patrimônio de uma pessoa que os deixa, como herança e por testamento, para uma ou mais pessoas e constitui ato de liberalidade “causa mortis” (em razão do falecimento).

Quem lega chama-se legador. Quem recebe o bem, legatário. E o bem deixado denomina-se legado. Há, portanto, e necessariamente, três ou mais elementos: o legador, o legado e o(s) legatário(s).

Daí a pergunta: desde quando alguém pode constituir como legado um bem que foi construído ou obtido com o dinheiro do próprio legatário, ou seja, daquele designado para receber a herança? É o que acontece com esse mal falado “Legado Olímpico” ou “Legado da Olimpíada”.

TUDO JÁ É DO POVO – Todas as obras, viadutos, túneis, estádios (agora chamados de “arenas”), dezenas de edificações residenciais, vias expressas, vila olímpica e tudo mais foi feito com o dinheiro do povo. Logo, ao povo pertence. Nunca foi, não é, nem jamais será legado.

Seria legado se o Comitê Olímpico Internacional (COI) junto com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) construíssem as obras e benfeitorias para receber os Jogos Olímpicos e, após, as deixassem para o povo do Rio. Aí, sim, seria um legado. Mas não é isso que acontece. E também não foi assim na Copa do Mundo de Futebol de 2014. Não foi com o dinheiro do COI e do COB, muito menos com o dinheiro da FIFA e da CBF, que os dois eventos mundiais tiveram o Brasil e têm a Cidade do Rio de Janeiro como palco.

Muito pelo contrário. O honorabilíssimo COI escolhe uma cidade e a honorabilíssima FIFA, um país. Depois, dizem, autoritariamente: “Arrumem a casa de vocês, façam embelezamentos e obras nos padrões que nós queremos, mandamos e determinamos que sejam feitos, porque vamos realizar a Olimpíada e a Copa do Mundo aí e depois pegamos todo o lucro com os eventos e caímos fora e as dívidas ficam por conta de vocês”. É isso. É assim. É a realidade.

O QUE VIRÁ DEPOIS – Este “oba-oba” olímpico tem prazo curto. Há uma espécie de entorpecimento do povo que, empolgado e sem que os meios de comunicação alertem e mostrem a realidade, tudo aceita, aplaude e acha “excelente”. O pior virá depois: o endividamento monstruoso. Vai faltar dinheiro para tudo.

O município e o Estado do RJ (ou o governo federal) não têm receita, muito menos caixa suficiente para realizar tantas obras, de afogadilho, sem o posterior desfalque financeiro em prejuízo dos serviços que lhes cumprem prestar à população. A começar pelo pagamento do funcionalismo, dos ativos e inativos, atendimento médico-hospitalar, segurança pública, conservação e manutenção dos meios de mobilização urbana…

O povo do Rio só vai a sentir os efeitos desses danos a partir de setembro próximo e por longos anos.

DANDO O QUE NÃO PODE DAR – Para quem acredita no senador Crivella, saibam o que disse ele anteontem na convenção do PRB que o lançou à prefeitura do Rio: “A prefeitura carioca desembolsou R$ 40 bilhões com obras executadas por empreiteiras envolvidas com a Lava-Jato. E após a Olimpíada do Rio, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, com a Carvalho Hosken, receberão sem ônus o terreno do antigo Autódromo de Jacarepaguá, para fazer um megaempreendimento” (O Globo, 1.8.2016, página 4).

É discurso de candidato, sabemos disso. Mas a denúncia é gravíssima. E não veio desmentido de parte alguma. A prefeitura não pode doar, permutar, vender, emprestar ou praticar qualquer ato de despojamento de bens públicos sem prévia autorização legislativa, seguida de prévia avaliação e licitação. A prefeitura também não pode enganar a população.

“Legado Olímpico” ou “Legado da Olimpíada” é mentira. Não existe. Ninguém pode legar a si próprio um bem que lhe pertence.

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Eleições 2016: Wilson da Rezato quer administração com pessoas certas nas funções certas

Mathews Moura 02 Agosto 2016 06:00
Foto: Divulgação/Assessoria

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) homologou nesse sábado, 30, em uma convenção realizada na Câmara Municipal, a candidatura de Wilson Rezende Franco, o Wilson da Rezato, de 53 anos, à Prefeitura de Juiz de Fora. O candidato a vice-prefeitura será o comerciantes Aloísio Gonçalves, de 65 anos de idade. Oriundo da zona Rural de Juiz de Fora, Wilson da Rezato é engenheiro civil formado na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e um empresário com quase 40 anos de experiência no ramo imobiliário da cidade.

Convidado pelo seu partido em setembro de 2015 para disputar o cargo de chefe do Executivo municipal, Wilson da Rezato vê essas eleições como uma oportunidade de fazer uma gestão humanista, baseada no diálogo. “É uma oportunidade de ajudar mais pessoas com uma visão humanista e de desenvolvimento para a cidade”, diz. “Dialogar é o instrumento mais forte de você resolver os problemas. Todo mundo faz suas ponderações, chega-se as conclusões, e aí se toma as atitudes”, completa.

Com pautas que propõem a reconstrução do Hospital de Pronto-Socorro (HPS); um diálogo aberto e direto com os professores da rede municipal de ensino; e a facilitação de abertura de negócios para beneficiar a geração de empregos, Wilson da Rezato também destaca o apoio às pessoas desamparadas como uma meta. “Essa parte tem que ser forte, porque essas pessoas precisam de respeito e consideração. São duas pontas. O desenvolvimento em uma, e o acolhimento social na outra. Uma coisa muito importante é o trabalho em equipe, e entendo que o acolhimento social não pode ser esquecido”, conclui.
Jornal Diário Regional JF

Jovem encontrada em valeta em MG perde braço e seio; ex é suspeito

01/08/2016 18h04 - Atualizado em 01/08/2016 18h04

Do G1 Zona da Mata

Delegada da Polícia Civil investiga o caso (Foto: Reprodução/TV Integração)

A jovem de 26 anos, encontrada amarrada e com queimaduras, caída dentro de uma valeta na manhã do último sábado (30) no Bairro Bosque dos Pinheiros, em Juiz de Fora, teve o braço direito amputado e o seio direito retirado após agressões. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ângela Fellet, o suspeito é o ex-namorado da vítima, um homem de 32 anos.

“Ele [o suspeito] foi ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) hoje, se apresentou como ex-namorado e estava com um documento da jovem que, segundo ele, havia conseguido com uma amiga dela. A princípio estamos trabalhando com essa hipótese. Mas neste momento os investigadores estão analisando as imagens de câmeras do circuito interno para saber se as características batem. Ele esteve na delegacia para prestar depoimento e nega qualquer relação com o crime”, disse.

Ainda de acordo com a delegada, não há vestígio de estupro. “Foi encontrada uma embalagem de preservativo próximo ao local mas, se houve estupro, não deixou vestígio”, comentou.

A vítima permanece em coma induzido e internada em estado grave no HPS. Ainda segundo a delegada, a jovem tem duas filhas, de quatro e sete anos que estão na responsabilidade da mãe dela. O crime continua a ser investigado pela Polícia Civil.

Jovem encontrada seminua
Segundo a Polícia Militar (PM), a jovem foi encontrada ensanguentada, com a calça abaixada na altura dos joelhos e um arame farpado nos tornozelos na Rua Carlita Assis Pereira, no Bairro Bosque dos Pinheiros. 

Conforme informações do Boletim de Ocorrência (BO), o caso foi registrado após uma testemunha ouvir gritos de socorro e ver um homem deixando o local de moto. Ela foi resgatada consciente, embora desorientada. No corpo havia ferimentos de uma queimadura do braço direito até a cintura e traumas no rosto.

O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) a levou para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde deu entrada sem identificação. O registro inicial apontou que a vítima teve traumatismo craniano, queimaduras de quarto grau e exposição óssea.

Vacinação antirrábica na zona rural de Juiz de Fora começa nesta quarta

02/08/2016 10h57 - Atualizado em 02/08/2016 10h57

Do G1 Zona da Mata

Animais a partir de 3 meses podem ser vacinados
(Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Tatuí)

Começa nesta quarta-feira (3), a campanha de vacinação antirrábica na zona rural de Juiz de Fora. Cães e gatos a partir de três meses de idade poderão ser imunizados. As doses serão aplicadas de segunda a sexta-feira, até o dia 19 de agosto.

A expectativa é de que quatro mil animais sejam vacinados. Cerca de 20 localidades receberão o serviço em postos fixos ou através da busca ativa em propriedades rurais.

A área urbana receberá a vacinação em duas etapas. A primeira será no dia 17 de setembro e a outra no dia 22 de outubro. Os horários e postos serão divulgados posteriormente.

Confira a programação de vacinação na zona rural:
Quarta-feira (3):
Caeté
8h às 9h: busca ativa na estrada de Caeté
9h às 12h: Escola Municipal Pedro Marques e busca ativa
13h às 15h: Posto de saúde de Caeté 
15h15 às 17h30: busca ativa na Fazenda Fortaleza/Loteamento
Palmital
8h às 17h: busca ativa

Quinta-feira (4):
Toledos 
8h30 às 11h: Posto de Saúde de Toledos e busca ativa
Valadares:
11h30 às 13h: Fazenda Santa Maria
14h30 às 16h30: Posto de Saúde de Valadares
16h30 às 17h30: busca ativa
Penido
8h às 17h: busca ativa em Carmo/Estrada da Pedra

Sexta-feira (5):
Monte Verde - região de Pires
9h às 17h: busca ativa
Penido
8h às 10h: Ribeirão do Carmo
10h30 às 11h30: Posto de Saúde de Penido
13h às 17h30: Estrada do Rosário

Segunda-feira (8):
Torreões
9h às 11h30: Escola Municipal Jacutinga - busca ativa
11h30 às 13h: Escola Municipal Luiz Moreira - busca ativa
11h30 às 15h: Posto de Saúde de Torreões
15h15 às 17h: Fumaça
Igrejinha
8h às 12h30: Posto de Saúde de Igrejinha
13h às 17h: Vermelho - busca ativa

Terça-feira (9):
Torreões
9h às 17h: Estrada do fundão até a divisa com Toledos - busca ativa
Igrejinha - Sitio da Cachoeira
8h às 12h: Bar São Vicente
12h30 às 15h: Bar do Marasco
15h30 às 17h30: Estrada Humaitá

Quarta-feira (10):
Paula Lima
8h30 às 10h: Escola Municipal Maria Aladia
11h45 às 13h45: Praça Paula Lima
Chapéu D'uvas
14h às 15h30: Posto de saúde de Chapéu D'uvas
15h30 às 17h30: Busca ativa
Igrejinha
8h às 10h: Vila São Sebastião
10h às 12h: Pequiá
12h às 16h: Estrada BR-267

Quinta-feira (11):
Humaitá
8h às 10h50: Trevo de Torreões e busca ativa (estrada)
13h30 às 15h: Granjeamento
15h10 às 17h: Posto de saúde de Humaitá
Dias Tavares
8h às 12h: Posto de saúde de Dias Tavares (praça)
12h30 às 16h: Granjeamento

Sexta-feira (12):
Rosário de Minas
9h às 11h: Campo do Rosário
11h às 13h: Posto de saúde de Rosário (praça)
15h às 17h: Escola Municipal Belmiro Braga (busca ativa)
Campo Grande (Estrada Náutico)
8h às 18h: Busca ativa

Segunda-feira (15):
Buieie
9h às 17h30: Busca ativa
Sarandira
8h às 10h: Fazenda São Lourenço
10h15 às 12h: Fazenda Santana
13h às 15h: Posto de saúde de Sarandira
15h às 18h: Estrada de Caeté

Terça-feira (16):
Taquaral
9h às 17h30: Busca ativa
Vagão (Monte Verde)
8h às 17h30: Busca ativa

Quarta-feira (17):
Valadares
9h às 11h30: Posto de saúde de Valadares
13h às 17h30: Busca ativa
Monte Verde
8h às 10h: Fazenda São Mateus
11h às 14h50: Entroncamento (Torreões)
15h às 17h: Mascate
Estrada de Santana:
9h às 17h30: Busca ativa
Monte Verde
8h às 9h: Estrada de Monte Verde
9h30 às 12h: Posto de saúde de Monte Verde
12h30 às 14h30: Angolinha
14h45 às 17h: Privilégio

Sexta-feira (19):
Linhares Vale dos Peões
8h30 às 12h: Busca ativa
Região ExpoMinas
13h às 18h: Busca ativa
Pirapitinga:
8h às 17h: Busca ativa

Segurança para os Jogos Olímpicos terá 88 mil agentes

02/08/2016 06h01
Brasília
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Militares da Força Nacional, que vão reforçar segurança dos Jogos Olímpicos, desembarcam na Base Aérea do Galeão, recepcionados pelo ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes 
Tomaz Silva/Agência Brasil

A operação de segurança e defesa para a Olimpíada Rio 2016 - que começa na próxima sexta-feira (5) - contará com 88 mil agentes da segurança pública e das Forças Armadas. Para o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça e Cidadania, Andrei Rodrigues, o país está preparado para garantir a segurança durante os Jogos. “Digo com absoluta confiança e tranquilidade: o Brasil está preparado para receber os Jogos, já mostrou que está preparado em eventos anteriores. Aumentou sua preparação com a capacitação de profissionais, com investimento em infraestrutura”, disse à Agência Brasil.

O Plano Estratégico de Segurança Integrada para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, publicado no Diário Oficial da União em outubro do ano passado, traz os principais objetivos e atribuições dos órgãos envolvidos.

O plano lista os principais cenários de riscos que podem causar impacto na operação de segurança dos Jogos Rio 2016: ações terroristas ou de sabotagem de qualquer natureza; ações violentas praticadas durante manifestações sociais; criminalidade e violência urbana; comprometimento do sistema de mobilidade urbana; comprometimento da saúde coletiva; comprometimento dos serviços essenciais; ataques cibernéticos; fenômenos naturais; além de incidentes e catástrofes.

No eixo da segurança pública, agentes das polícias Federal (PF), Rodoviária Federal, Militar e Civil e da Força Nacional, entre outros, cuidam do policiamento de áreas estratégicas como transportes públicos, aeroportos, pontos turísticos, o entorno de hotéis, centros de treinamentos das delegações, campos oficiais de treinamento, estádios e locais de competições. Esses agentes também vão atuar em manifestações, briga entre torcedores e escolta de delegações e autoridades.

Representantes da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, da CET-Rio e Guarda Municipal, além da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e das Forças Armadas, vão trabalhar em conjunto no Centro Integrado de Comando e Controle.

O plano operacional vai até 18 de setembro, data final dos Jogos Paralímpicos.

Cooperação internacional
Para reforçar a segurança, policiais estrangeiros estarão no Brasil. Mais de 250 policiais de 55 países vão trabalhar em Brasília e no Rio de Janeiro. Parte deles vai atuar no Centro de Cooperação Policial Internacional, chefiado pela Polícia Federal.

Os policiais estrangeiros poderão verificar antecedentes criminais e checar a autenticidade de documentos dos torcedores. Também vão ter a função de intérpretes, trabalhar desarmados e serão supervisionados pela PF.

“Um eixo muito importante é a cooperação internacional com o Centro de Cooperação Policial Internacional e o Centro de Enfrentamento ao Terrorismo, que são coordenados pela Polícia Federal. Eles vêm como um apoio, um suporte à PF, e não como poder de polícia”, explicou o secretário Andrei Rodrigues, que é delegado da Polícia Federal.

Para Rodrigues, o perfil do torcedor de olimpíada é diferente do da Copa do Mundo. “Não tem aquele perfil daquela paixão tradicional do futebol e da rivalidade que o futebol desperta, mas não quer dizer que a gente vai descuidar. Quando a gente se dispõe a receber um evento como a Olimpíada, o maior evento de todos, não podemos relaxar no nível de preparação da segurança”, acrescentou. “Tem que ter preparação para tudo, e estamos preparados para o cenário mais desfavorável possível. Na Copa [de 2014], havia preocupação com as manifestações violentas e seguimos mapeando isso”.

Investimento
Para os Jogos Rio 2016, o Ministério da Justiça está investindo R$ 350 milhões em segurança, que foram empregados na aquisição de equipamentos, na capacitação de policiais, bombeiros e guardas municipais, na ampliação do sistema de monitoramento, entre outras ações.

O Ministério da Defesa alocou R$ 854,4 milhões, no período de 2014 a 2016, para a preparação e operação das tropas militares nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. No Rio, cerca de 22 mil militares vão fazer a defesa e segurança dos Jogos.

Atribuição de cada força
Abin - A Agência Brasileira de Inteligência, órgão responsável pelo planejamento, a execução, coordenação, supervisão e o controle das atividades de inteligência no país, coordena a elaboração de análises de risco, a produção do conhecimento e a difusão das informações.

Forças Armadas – Tropas do Exército, da Marinha e Aeronáutica têm o papel no controle do espaço aéreo, na defesa do mar territorial, defesa cibernética, no contraterrorismo, na proteção de estruturas estratégicas, como estações de energia e de abastecimento de água, no apoio à segurança pública na operação e também como força de contingência.

Força Nacional de Segurança Pública - Formada por policiais e bombeiros dos grupos de elite dos estados, faz a segurança das instalações de competições e de treino, do controle de acesso às instalações, participa de varreduras, além da segurança do campo de jogo, do público e de atletas.

Polícia Federal - Polícia aeroportuária de fronteiras, portuária, de imigração, terrorismo, inteligência, da segurança de chefes de Estado. A PF, junto com a Força Nacional, fará as varreduras, que são a inspeção de segurança em todas as instalações.

Polícia Militar - Atua no policiamento ostensivo nas ruas, com grupos táticos de controle civil, e atividades de batedores de autoridades.

Polícia Civil - Atua como polícia judiciária e no grupo tático contraterrorismo

Polícia Rodoviária Federal – Atua em ações de educação e fiscalização de trânsito e na prevenção e repressão de ações criminosas. Policiais especializados em serviço de batedor motociclista também farão a segurança de autoridades e a escolta de atletas.

Guarda Municipal - Atua em locais públicos e em parceria com a CET-Rio, em auxílio nos pontos de controle de acesso aos perímetros externos das instalações.

CET-Rio – A Companhia de Engenharia de Tráfego atua no controle do trânsito.

Corpo de Bombeiros – Faz a atividade de defesa civil.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Nasa vai explorar asteroide que, em 2135, pode atingir a terra

Ficheiro:1999 RQ36.ogv
Apesar de sua composição ser desconhecida, os cientistas acham que o asteroide 1999 RQ36 é composto por materiais presentes de quando o sistema solar foi formado. - Wikipédia
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02/08/2016 08h03
Moscou
Da Sputnik Brasil

Um asteroide chamado Bennu pode um dia atingir a terra. É possível que ele guarde o mistério da origem da humanidade.

Descoberto em 1999, o 101955 Bennu tem aproximadamente 500 metros de diâmetro e orbita o sol a uma velocidade de 100 mil quilômetros por hora. Infelizmente, a órbita do asteroide coincide com a do planeta terra a cada 6 anos, o que significa que ele pode, um dia, colidir com a terra.

"A aproximação [do asteroide com a terra] no ano 2135 ajustará a órbita de Bennu, potencialmente colocando-o em curso de colisão com a terra naquele século", diz Dante Lauretta, professor de Ciência Planetária na Universidade de Arizona.

Para se preparar melhor para este evento potencialmente apocalíptico, a Nasa, a agência especial dos Estados Unidos, enviará uma nave espacial Osiris-Rex para coletar uma amostra do asteroide.

"[A missão] é a chave para a nossa busca por produtos orgânicos no Bennu", disse Lauretta, de acordo com um comunicado da Nasa.
Mas a missão é mais do que evitar Armageddon. De acordo com Lauretta, a missão Osiris poderia ajudar a humanidade a compreender melhor suas próprias origens.

"Acreditamos Bennu é uma cápsula do tempo desde os primórdios de nosso sistema solar", disse Lauretta ao canal ABC News. "Assim, a amostra pode potencialmente conter respostas para uma das perguntas fundamentais que os seres humanos fazem: “de onde viemos, qual a nossa origem?”.

Por enquanto, não há nenhuma razão de pânico. O Bennu tem apenas uma chance em 2.700 de colidir com a terra entre 2175 e 2196.

Agência Brasil

Triste constatar que o Brasil fez uma opção clara pelo atraso e pelas cavernas


Charge do Ique (ique.com.br)

Ronaldo Conde
Blog de Penedo

Estive no Rio de Janeiro, onde passei quinze dias. Como faço sempre, andei muito pelo Centro, pelo Flamengo, Botafogo, Copacabana e Catete. Não gosto de Ipanema, nem do Leblon. A sofisticação esnobe e jeca dos dois bairros me é insuportável.

No Centro, andei mais pelo Centro histórico, ou seja, pelas ruas da Carioca, Senhor dos Passos, praças Tiradentes e da República e Largos da Carioca e do São Francisco, Cinelândia e adjacências. Não estive na Praça Mauá, nem no Museu do Amanhã, nem passeei de VLT, um dos tantos investimentos discutíveis da cidade.

Vi muita coisa no Rio: sujeira, mendicância, carências. O Rio é lindo: suas matas, o mar, a baía da Guanabara, o arco de montanhas que cerca a cidade (Pão de Açúcar, Corcovado, Dois Irmãos, para citar algumas apenas). Mas há um contraste imenso entre a cidade “real” e o cenário natural e harmonioso da cidade.

A Baía da Guanabara, por exemplo. O Velhote do Penedo, rapaz e adolescente, morava na Rua Senador Vergueiro e com os amigos (como dizíamos, “a turma”) tomávamos banho na Curva da Amendoeira, um espaço entre a Avenida Ruy Barbosa e a pista da praia do Flamengo. Com mais precisão: à direita da Praça Cuahtamoque. Naquele tempo, não havia aterro.

PRAIA DE BOTAFOGO – A Baía da Guanabara não era tão poluída. Tanto que quando nadávamos em direção à Praia da Urca, víamos golfinhos passeando pela Enseada de Botafogo, onde havia uma praia, que era frequentada. Hoje, é uma praia deserta, apenas frequentada por urubus, que se alimentam da sujeira que chega à areia.

Moro em Brasília, mas hoje não me disponho a residir no Rio. Digo logo: não sou apaixonado por Brasília, que considero uma cidade sem alma e atrasada culturalmente. Uma cidade que, com 50 anos, se mostra todos os defeitos das cidades brasileiras. Mas, o que fazer? Tenho amigos – amigos queridos – no Rio, com os quais me comunico. Quando penso em sair de Brasília, penso em ir morar no Penedo. Tenho um primo que possui uma pousada, onde pretendo me instalar um dia e ficar lendo, escrevendo e ouvindo música. Sou um sujeito que me contento com muito pouco.

VULGARIDADE – Como disse antes, o Rio é uma cidade coroada de contradições, onde a vulgaridade campeia, onde a cultura do “patotismo” é maior que tudo, onde se vive de falsos ideais e de equivocadas visões do mundo. O carioca – nato ou não – é, sem dúvida, um tipo simpático, risonho, enfrenta tormentos cotidianos com surpreendente disposição e certa alegria, mas, no fundo, o carioca é um misto de complacência, resignação e autocomiseração. Criou-se em torno do carioca o folclore do malandro esperto, no qual ele acredita piamente.

Não se pense que não gosto do Rio, que não me sinto bem nas suas ruas e praças. Como vou ao Rio, no máximo, duas vezes por ano, é fácil eu observar a decadência da cidade que os moradores da cidade talvez não percebam. Cada vez que vou ao Rio, concluo que o Rio de hoje não é o meu Rio.

Nessa última viagem, andei pela Rua da Carioca: lojas fechadas, sobrados em franca deterioração. Todos os sebos que havia na Carioca (eram três) foram fechados, como o foram também dois outros na Praça Tiradentes. Está certo, estamos em recessão, mas na Rua da Carioca – me parece – o que está ocorrendo é uma ação planejada: como todos os sobrados da rua foram tombados, o melhor é deixá-los se acabar – e, no seu lugar, edificar prédios de escritórios. Bem, mas isto é outra história.

TEMA DE ESTUDO – Já registrei aqui no Facebook uma cena surrealista: na Cinelândia, um grupo de mendigos estava no chão, coberto de panos e cobertores (estava muito frio). Os transeuntes passavam – indiferentes e preocupados com os “trombadinhas”, que os espreitavam. Na Avenida Rio Branco, o VLT estava passando e nas escadarias da Câmara dos Vereadores, alguns professores (em greve) portavam cartazes que denunciavam o golpe, exigiam “Fora Temer”. Ali estava, a meu ver, um belo tema de estudo: a miséria absoluta (os mendigos), a modernização conservadora (o VLT) e a gritaria da chamada e equivocada esquerda brasileira (os professores, cujos alunos estão em casa, sem aulas).

Agora pensem no seguinte: enquanto os mendigos se estiravam nas pedras portuguesas sujas de coco de pombos, procurando se proteger do frio; enquanto o VLT ligava Praça Mauá ao Aeroporto Santos Dumont; enquanto professores deixavam as salas de aula para berrar “Temer golpista”, a “Forbes.com” noticiava que os chineses (sempre eles!) instalaram, nos últimos seis meses, 20 GW de energia solar – energia solar! – em seu território, o que equivale a 25% de uma Itaipu. Isto significa que em dois anos eles terão uma Itaipu “solar” na China.

Triste constatar que o Brasil fez uma opção clara pelo atraso e pelas cavernas, onde faremos fogo por fricção.

(artigo enviado pelo comentarista Mário Assis Causanilhas)

PF lança mais uma operação da Lava Jato, que parece ser interminável


Charge do Duke (dukechargista.com.br)

Deu na Folha

A empreiteira Queiroz Galvão é o novo alvo da Polícia Federal, na 33ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça (2). São cumpridos mandados com a finalidade de obter provas adicionais de crimes de organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro, relacionados a contratos firmados pela Queiroz Galvão com a Petrobras.

No total foram expedidos 23 mandados de busca, 2 de prisão preventiva, 1 de prisão temporária e 6 de condução coercitiva. Os alvos são dirigentes e funcionários da Queiroz Galvão e do consórcio Quip S/A, do qual a empreiteira mencionada era acionista líder.

Essa é a primeira fase da Lava Jato após recesso de quase um mês. Apenúltima fase da operação (32ª) foi deflagrada no dia 7 de julho para investigar bancos e instituições financeiras operados de forma clandestina no Brasil para lavagem de dinheiro.

Segundo as investigações, existem indícios de que a Queiroz Galvão formou, com outras empresas, um cartel de empreiteiras que participou ativamente de ajustes para fraudar licitações da Petrobras. Além dos ajustes e fraude a licitações, as evidências colhidas nas investigações revelam que houve corrupção, com o pagamento de propina a funcionários da estatal. De acordo com a investigação, as propinas se aproximam da cifra de R$ 10 milhões.

CONTAS NO EXTERIOR – Para além disso, a investigação também quer apurar indícios existentes de que milhões de dólares em propinas foram transferidos em operações feitas por meio de contas secretas no exterior. As evidências apontam que os pagamentos foram feitos tanto pela Queiroz Galvão quanto pelo consórcio Quip.

Por fim, as medidas deflagradas buscam colher provas adicionais do delito de obstrução à investigação de organização criminosa pela CPI da Petrobras, em 2009. Segundo a investigação, há indícios de que 10 milhões de reais em propina foram pagos pela Queiroz Galvão com o objetivo de evitar as apurações da CPI.

A procuradora da República Jerusa Viecili afirma que chama a atenção “a ousadia da empresa investigada, traduzida pela atuação profissional e sofisticada no pagamento de propinas em contratos públicos durante longo período de tempo, mediante a utilização de expedientes complexos de lavagem de dinheiro, inclusive no exterior”.

A Queiroz Galvão ainda não se pronunciou sobre a nova fase da operação.

CARTEL DAS EMPREITEIRAS – A nova fase tem como objetivo principal investigar a participação da Queiroz Galvão no chamado “cartel das empreiteiras”, grupo de empresas que se organizaram com o objetivo de executar obras contratadas pela Petrobras.

As obras investigadas no momento envolvem contratos no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, nas refinarias Abreu e Lima, Vale do Paraíba, Landulpho Alves e Duque de Caxias.

O Grupo Queiroz Galvão tem o terceiro maior volume de contratos celebrados com a Petrobras, alcançando um total superior a R$ 20 bilhões.

CONSÓRCIO QUIP – Um dos alvos da 33ª fase, o Consórcio Quip, fez repasse de R$2,4 milhões para o caixa dois da campanha eleitoral do ex-presidente Lula em 2006, segundo o sócio da construtora UTC Ricardo Pessoa, um dos delatores da Lava Jato.

Segundo Pessoa, os recursos foram destinados pelo consórcio Quip, responsável pela obra da Plataforma P53 da Petrobras, e repassados a José Filippi Júnior, que foi tesoureiro da campanha e solicitou que o pagamento fosse feito em espécie. O empreiteiro afirmou que não tinha certeza se Lula sabia da origem do dinheiro.

O depoimento fala que a verba de caixa dois foi feita por uma conta no exterior por meio do trust Quadrix, empreendimento quando uma pessoa passa a um terceiro a administração de seus bens. A conta foi abastecida por meio de superfaturamento de fornecedores e o recurso era usado para pagar pessoas. Ele não detalhou como o dinheiro chegava.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Mulher terá que indenizar vizinha em R$6 mil por colocar lixo na escada dela

Helena Lage Tallmann 01 Agosto 2016 15:20

Uma mulher deve indenizar sua vizinha em R$6 mil, por danos morais, porque depositava lixo na escada dela. A agressora também foi condenada a reparar danos causados ao imóvel da vizinha e cessar as agressões verbais e ameaças de morte contra ela. A decisão da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reformou sentença da 3ª Vara Cível de Juiz de Fora.

Segundo os autos, a ré depositava lixo frequentemente na escada que é via de acesso para a casa da vizinha. Ela também danificou o muro que faz divisa entre as casas e, com isso, a água pluvial era direcionada para o outro terreno. A ré chegou a jogar uma pedra no telhado da moradora ao lado, danificando-o. A dona de casa pediu diversas vezes que a agressora parasse com a atitude, mas não teve retorno. A relação delas piorou com as agressões verbais e ameaças de morte feitas pela acusada.

A dona de casa pleiteou na Justiça o conserto do muro e do telhado de sua residência e solicitou que a ré fosse impedida de deixar lixo na escada e agredi-la verbalmente. Além disso, requereu indenização por danos morais.
Em primeira instância, o juiz José Alfredo Jünger proibiu a ré de colocar o lixo em frente à casa da vizinha, porque isso causa “constrangimento e repulsa”. Ele também ordenou o conserto do telhado e do muro.

Quanto à indenização por danos morais, o juiz julgou a demanda improcedente, considerando que havia reciprocidade na animosidade entre as vizinhas e seria difícil saber quem iniciou o conflito.

Diante da sentença, a dona de casa recorreu. Ela pediu indenização por danos morais alegando que teve sua dignidade violada com os constrangimentos, xingamentos e ameaças de morte.

O relator do processo, desembargador Evandro Lopes da Costa Teixeira, manteve a decisão do juiz quanto às reparações materiais porque os danos ficaram comprovados. Entretanto, ele considerou que também deveria haver a reparação moral, uma vez que a atitude da agressora “é inconcebível entre seres humanos e representa total desrespeito à dignidade da parte autora e ao seu direito a uma vivência pacífica em sua moradia”.

Desta forma, a ré foi condenada a pagar à vizinha R$6 mil, por danos morais. Além disso, ela deve consertar o muro e o telhado, parar de depositar o lixo na escada da dona de casa e de agredi-la verbalmente ou ameaçá-la de morte. Os desembargadores Roberto Soares de Vasconcellos Paes e Eduardo Mariné da Cunha votaram de acordo com o relator.

Fonte: Assessoria
http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade

Itinerários e horários de linhas de ônibus têm alterações em Juiz de Fora

01/08/2016 15h10 - Atualizado em 01/08/2016 15h10

Do G1 Zona da Mata

A partir desta segunda-feira (1º), a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) de Juiz de Fora altera o quadro de horários de três linhas do transporte coletivo: 313 (Sarandira) nos dias úteis, domingos e feriados; 542 (Lagoa) e 740 (Humaitá), somente nos dias úteis.

Além disso, promoverá modificações nos itinerários de três linhas, a 331 (Vila Ideal), que passará a fazer o seguinte trajeto no sentido Bairro/Centro: Rua Maria de Castro, Rua Major Luis Barros, Rua Altivo Halfeld, Rua Miracema, Rua Antônio Bitarelli, Avenida Francisco Valadares e retorno Praça Vila Ideal. Não haverá alteração no sentido Centro/Bairro. Já as linhas 511 e 512 (Dom Bosco/Borboleta), no sentido Bairro/Centro, deixarão de atender à Rua Benedito Reis Fortes, passando direto na Rua Monsenhor Gustavo Freire.

Ainda a partir desta segunda, os moradores dos bairros Solidariedade e Vila Ideal contarão com mais uma linha, a 326 (Solidariedade/Via Vila Ideal), que fará o seguinte trajeto no sentido Bairro/Centro: ruas Amadeu Guimarães, Carimã, Apiacás, Guarará, Bororó, Anhanguera, Antônio Miranda, Altivo Halfeld, Olegário Pinto, Albino Esteves, Avenida Francisco Valadares, Rua Osório de Almeida, Rua Pinto de Moura, Rua da Bahia, Rua João Pessoa de Resende, Avenida Francisco Bernardino, Rua São Sebastião e terá como ponto final a Rua Amadeu Guimarães, 01. No sentido Centro/Bairro: Rua São Sebastião, Avenida Getúlio Vargas, ruas Espírito Santo, Osório de Almeida, Avenida Francisco Valadares, ruas Jacinto Marcelino, Antônio Bitarelli, Miracema, Antônio Miranda, Apiacás, Carimã, Amadeu Guimarães, Helena Petrovina e Agostinho de Castro.