sábado, 23 de julho de 2016

Projeto de Lei Escola sem Partido tem consulta recorde no site do Senado

Charge do Kaiser, reprodução do Arquivo Google

Deu no Correio Braziliense

Consulta pública lançada pelo Senado Federal sobre projeto de lei relacionado ao programa Escola Sem Partido já recebeu a opinião de mais de 330 mil pessoas. Segundo o Senado, trata-se de um recorde: desde a criação da ferramenta online Consulta Pública, em 2013, nenhuma proposta recebeu tantas manifestações como a do Projeto de Lei 193, de autoria do senador Magno Malta (PR-ES), que inclui o programa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A consulta é feita por meio do portal e-Cidadania, onde os cidadãos podem votar se são contra ou a favor do projeto. Até as 19h30 de quinta-feira, 330.787 pessoas haviam votado – 158.940 eram a favor do projeto e 171.847, contra. Segundo o Senado, a disputa está equilibrada e os dois lados se alternam na liderança. Todos os projetos de lei em tramitação na Casa são abertos à consulta desde a criação da ferramenta e até hoje 3.658 proposições foram avaliadas pela sociedade. A segunda proposta com mais participação – 183.597 manifestações – é a do projeto que propõe a reformulação da lei do Ato Médico.

Além do Senado, projetos de lei relacionados ao Escola Sem Partido, idealizado em 2004, também tramitam na Câmara dos Deputados, em sete Assembleias Legislativas e em 12 Câmaras Municipais de diversos Estados. Quase todos reproduzem o texto do programa que veda o ensino de “conteúdo que possa estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos pais e responsáveis”.

PROJETOS VETADOS – O Escola Sem Partido já foi aprovado em Alagoas e em quatro municípios, mas foi vetado pelos Executivos, sob a alegação de ser inconstitucional. No Distrito Federal e no Paraná, depois de serem alvo de críticas de professores, os projetos foram arquivados.

Para a educadora e ex-secretária de Educação de São Paulo Guiomar Namo de Mello, a alta participação do público na consulta pública – assim como a polêmica em torno do projeto, fortemente criticado por vários especialistas – revela que há necessidade de rediscutir a maneira como os conteúdos educacionais são passados ao aluno em sala de aula. “Não teríamos mais de 300 mil pessoas votando em uma consulta pública se esse debate não fosse real. As pessoas estão percebendo que algo está errado nas escolas.”

EDUCAÇÃO CIDADÃ – Para a educadora, o alto interesse na discussão sobre o projeto indica que há uma divisão na sociedade sobre o papel do professor. “É muito ruim pensar que se deva ter restrições ao que é feito em sala de aula. Por outro lado, tem havido uma maneira muito parcial de apresentar os fatos aos alunos, que também é contrária à ideia de uma educação crítica e cidadã.”

Guiomar disse que, apesar de críticas, como as do filósofo José Arthur Giannotti e dos ex-reitores da Universidade de São Paulo José Goldenberg e Roberto Lobo sobre o caráter antidemocrático do projeto, a posição dos que o defendem é legítima. “Não vejo nenhum abuso no programa. Minha maior objeção é que me parece inócuo fazer uma lei. Quando o professor fecha a porta é difícil controlar o que acontece na classe.”

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esse tipo de projeto tem apoio entusiasmado dos setores mais de direita da Igreja Católica, tipo Opus Dei e TFP (Tradição, Família e Propriedade). Está destinado ao fracasso, por ser inconstitucional. Vivemos num estado laico, que precisa ser preservado, em nome da liberdade de religião. Quanto ao teor do ensino em sala de aula, o currículo escolar já prevê o teor das lições. Os excessos porventura cometidos por professores de esquerda ou direita não podem justificar a aprovação desses projetos. É preciso tolerar as divergências propiciadas pela democracia. (C.N.)

Julia Panadés expõe retrospectiva no Museu Mineiro. A escrita, o desenho e o bordado servem de fio condutor da mostra Ela, a Linha

22 de Julho de 2016 , 16:03 
Atualizado em 22 de Julho de 2016 , 16:16

O Museu Mineiro recebe, a partir do dia 28 de julho, retrospectiva da artista Julia Panadés. A exposição, que traz trabalhos produzidos entre 2003 e 2016, é sua terceira individual realizada na capital mineira. A mostra fica em cartaz até dia 11 de setembro.

Em suas criações, Julia vem se mantendo fiel a três linguagens distintas: a escrita, o desenho e o bordado. Na mostra “Ela, a linha” o fio condutor é a combinação desses recursos que geram o alcance de outros meios, como esculturas de tecido, vídeo, livros artesanais e performances. Todos esses trabalhos partem, ainda, do desenho, da escrita e dos modos de costura. Muitos só ganham corpo na aliança com os saberes e fazeres de outros artistas. Embora seja uma exposição individual, trata-se, nesse sentido, de uma produção nutrida por encontros e alinhamentos colaborativos.

Crédito: Divulgação 

Julia Panadés Mulher Novelo 3 Divulgação

Para a artista, a linha ocupa espaço de protagonista na exposição, por isso o título da mostra. “Em alguns desenhos ela aparece como objeto de observação, por alusão à qualidade do material e, literalmente, enquanto matéria expressiva. A linha é um elemento condutor, passa pela escrita e dá tônus ao gesto das mãos, é matéria de envolvimento, nos aproxima do reino vegetal, está no rastro dos começos, encarnada pela fibra”.

Foto Julia Panadés Glenio Campregher

Parte da exposição contempla um alinhamento ao tema “Mulher novelo”, como no livro “Poemia Contagiosa", editado com Mariana Hardy, e a escultura “Vestido de Palavras”, em parceria com Gilda Quintão. A mesma linha retorna então no livro de desenhos em folhas soltas, capitulado em “Precisão”, “Novelo”, “Lareira”, “Amortecedor”, e no vídeo-poema “Ela desfazia o que tecia como oferta ao recomeço”, feito com a colaboração de Pablo Lobato.

Da safra mais recente da artista, constam os livros semi-artesanais e fac-similares, editados com Clarice Lacerda (Ateliê Campanha), como “Rasura sobre Rasura”. Serão exibidos também desenhos originais concebidos nas entrelinhas da escrita de Ruth Silviano Brandão, Flavia Drummond Naves, Bianca Dias Coutinho, Carla Carbati e Val Prochnow, alguns deles já publicados pelas editoras mineiras Relicário e a Cas’a’screver. 

A sutileza do trabalho de Panadés é ressaltada pela superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, Andréa de Magalhães Matos. “Seu trabalho é ao mesmo tempo intenso e delicado, minucioso e monumental, sofisticado e cotidiano, mas sempre feminino. Essa dualidade é muito instigante, pois permite diversas interpretações e posicionamentos sobre as obras expostas. E aos poucos e com grande competência, Júlia vai se desvendando aos olhos do público através de seus bordados, de suas poesias, de sua alma gravada em tudo que faz transformar em arte”.

Sobre a Artista

Julia Panadés é bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard, mestre em Artes Visuais (Belas Artes/UFMG) e doutoranda em Estudos Literários (FALE/UFMG).Artista e professora, mantém uma produção em escrita e desenho diária. Essa relação combinada entre desenho e palavra tende ao livro, mas também se desdobra em outros meios.

Recentemente realizou a exposição individual Palavra Habitada, na Casa Una de Cultura, e as coletivas: Sobre o que se desenha (Museu de Arte da Pampulha), O jardim de Adelícia, (Sesc Palladium), Outra Presença (MAP), SIMBIO (Galeria Maristella Tristão / Palácio das Artes, e Ela Vestida, no galpão da FUNARTE, MG. Publicou o livro Poemia Contagiosa (2012). É parceira das editoras Relicário e Cas’a’screver, de Belo Horizonte. Para saber mais sobre o trabalho de Julia Panadés acesse: www.juliapanades.net
________________________________________________________________

SERVIÇO
Exposição - Ela, a Linha |Retrospectiva de Júlia Panadés
Abertura: 28 de julho de 2016 Horário: 20 h
Período: de 28 de julho a 11 de setembro
Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG
Horário de Visitação:
Terças, Quartas e Sextas-feiras - das 10h às 19h | Quintas-feiras – das 12h às 21h
Sábados e domingos – das 12h às 19h
Informações: (31) 3269-1103 - Entrada Gratuita

http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/3407-julia-panades-expoe-retrospectiva-no-museu-mineiro

Juiz de Fora recebe o 27 º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga

21 de Julho de 2016 , 11:27 
Atualizado em 21 de Julho de 2016 , 11:34

O Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, realizado pelo Centro Cultural Pró-Música/UFJF, chega em 2016 à sua 27ª edição. 

Sediado na cidade mineira de Juiz de Fora, o evento concentra a maioria de suas atividades artístico-pedagógicas na área da música antiga.

De 24 a 31 de julho, músicos e estudantes poderão aprimorar sua técnica e conhecimentos musicais através de oficinas de instrumentos antigos e de canto, de dança barroca e de educação musical. Além dos cursos de violino barroco, violoncelo barroco, viola da gamba, flauta doce, instrumentos históricos de cordas dedilhadas e cravo, ministrados por professores brasileiros e estrangeiros com destaque no cenário musical nacional e internacional, ressalta-se o curso de forte-piano, rara oportunidade, que ficará a cargo do fortepianista e cravista Pedro Persone.

A programação cultural conta com renomados grupos e músicos nacionais e internacionais. Para abrir o evento, pela primeira vez no Brasil, o COLLEGIUM MUSICUM Den Haag, orquestra barroca holandesa criada em 2006 e dirigida pelo cravista e regente brasileiro Claudio Ribeiro, realizará um concerto inteiramente dedicado à música barroca europeia. Integrantes da orquestra ainda mostrarão sua excelência em outros concertos de câmara ao longo do Festival.
Claudio Ribeiro. Crédito: Divulgação

Outras atrações são o Coro de Câmera Pro-Arte, que também fará uma especial apresentação comemorando seus 40 anos de atividades, e ainda um concerto solo de forte-piano. Para o encerramento, Marcelo Fagerlande, um dos maiores cravistas brasileiros, apresentará As Quatro Estações do compositor francês Joseph Boismortier em um espetáculo com ambientação em vídeo, contando com um seleto trio de instrumentistas e os cantores Marilia Vargas e Marcelo Coutinho.

Paralelamente à programação do 27º Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, acontece o XI Encontro de Musicologia Histórica - Do colonial à Belle Époque - contribuições para o conhecimento da musicologia luso-brasileira, que será realizado nos dias 21 e 22 de julho no IAD (Instituto de Artes e Design). Além das comunicações de trabalhos, o Encontro terá a realização de três mesas redondas, com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros.

Desde 1997, o Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga integra o calendário oficial de Juiz de Fora. Em 2009, o evento foi tombado como bem cultural de natureza imaterial, em reconhecimento à sua contínua e profícua contribuição para o resgate e a divulgação da música colonial no Brasil.
http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/3399-xxvii-festival-internacional-de-musica-colonial-brasileira-e-musica-antiga

Evento acadêmico destaca trabalhos sobre as irmandades mineiras na cidade de Mariana

21 de Julho de 2016 , 13:00 
Atualizado em 21 de Julho de 2016 , 17:49

Será realizado na cidade de Mariana, no dia 23 de julho, o workshop “Estudos confrariais na historiografia mineira". O encontro vai apresentar as recentes pesquisas que abordam as irmandades e a sua presença nas relações de sociabilidade nas Minas Gerais nos séculos 18 e 19.

Com o objetivo de investigar a historiografia acerca das associações leigas, “Estudos confrariais na historiografia mineira” homenageia o intelectual Fritz Teixeira de Salles (1915-1981) que publicou, em 1963, o pioneiro estudo “Associações Religiosas no Ciclo do Ouro”. A obra interpretou, pela primeira vez, as irmandades sob a perspectiva sociológica, com suas “heranças singulares na atmosfera humana ou no estilo de viver de quase todas as pequenas cidades de Minas”.

Coordenadora do workshop e especialista no assunto, a professora doutora Adalgisa Arantes Campos destaca a importância de se realizarem eventos que investiguem e traduzam “o fascinante mundo” das irmandades e a interpretação do seu contexto de atuação no período colonial.

O evento, organizado por docentes e discentes da Faculdade Arquidiocesana de Mariana (FAM) e do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG), será realizado na Igreja de São Pedro dos Clérigos com participação livre de estudantes e interessados, mediante inscrição pelo e-mail: famufmg@gmail.com.

Sobre Fritz
Manoel Frederico Teixeira de Salles (Fritz), não só era um bravo, na definição de Carlos Drummond de Andrade, como também um múltiplo. Nascido em Santa Luzia, em 06 de março de 1915, reuniu em si as atividades de poeta, ensaísta, professor, crítico e historiador. Em sua autobiografia, provavelmente escrita em princípio da década de 1970, Fritz estabelece um retrato muito interessante das gentes das minas e das gerais e de suas várias aventuras, descobertas e projetos. Sobre sua relação com o patrimônio ele diz: “Convidado por Rodrigo Mello Franco de Andrade, ingressou no Patrimônio Histórico por volta de 1946. Trabalhavam ali pessoas ilustríssimas (...). O Patrimônio, planejado e organizado pelo grande Mário de Andrade, naqueles primeiros anos, realizou trabalhos impressionantes: pesquisas, revelações, descobertas de arquivos inteiros e, acima de tudo, descobriu numerosos recibos assinados pelo Aleijadinho. Tudo isso e as restaurações de igrejas e cidades, como Ouro Preto”.

É de sua autoria o pioneiro e destacado trabalho sobre as irmandades religiosas mineiras: Associações Religiosas no Ciclo do Ouro, publicado pela primeira vez em 1963. Fritz esteve sob o comando do arquiteto Sylvio de Vasconcellos no 3º Distrito responsável pelos serviços do DPHAN em Minas Gerais, durante a chamada fase heroica do IPHAN, como perito em belas artes e de conservador. Sua carreira trilhou ainda pela poesia e literatura. Foi um dos fundadores da Universidade de Brasília. Fritz faleceu em Belo Horizonte, em 14 de abril de 1981. 

Serviço:

Workshop “Estudos confrariais na historiografia mineira” - homenagem a Fritz Teixeira de Salles

Data: 23/07/2016, a partir das 13h

Local: Igreja São Pedro dos Clérigos – R. Dom Silvério, s/n - Colina de São Pedro, Mariana/MG

Inscrições: famufmg@gmail.com

PROGRAMAÇÃO

13h – Recebimento dos convidados

13h20 - Conferência de Abertura: Fritz Teixeira de Sales e a história social das irmandades de Minas Gerais, com Dr. Francisco Andrade (UFOP)

14h - O calendário festivo dos Terceiros Carmelitas em Minas Gerais – séculos XVIII e XIX, com Ms. Leandro Gonçalves de Rezende (UFMG)

14h25 - Os irmãos franciscanos: instalação e consolidação da Ordem Terceira em Mariana, com Ms. Natália Casagrande Salvador (UNICAMP)

14h50 – A Ordem Terceira do Carmo de Vila Rica e suas ramificações em Minas Gerais – século XVIII, com Maria Agripina Neves (MAS – Museu de Arte Sacra de Ouro Preto)

15h30 - Os pardos do Cordão nas Minas setecentistas: devoção e perfil social

Doutoranda Maria Clara Caldas (UFMG)

16h - Irmandades de sedes paroquiais: Igreja Matriz do Bom Sucesso de Caeté (século XVIII), com Thomás A. Silva Santos, Silvana Mary Bettio e Daniel Medeiros de Souza (curso de Barroco Mineiro/UFMG)

16h30 - O Jubileu de Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas, com Ms. Herinaldo Alves

17h - Conferência de Encerramento: As irmandades da Misericórdia na América portuguesa: história e historiografia, com Dr. Renato Franco (UFF)

Logotipo

Desânimo olímpico já atinge a metade da população


Charge do Arionauro (arionaurocartuns.com.br)

Bernardo Mello Franco
Folha

Faltam duas semanas para o início da Rio-2016, mas o espírito olímpico ainda não contagiou os brasileiros. Pelo contrário: o Datafolha descobriu que a rejeição aos Jogos dobrou em três anos. Em junho de 2013, um quarto da população era contra a realização da Olimpíada. Agora o percentual de insatisfeitos saltou para 50%. Metade dos entrevistados diz não ter nenhum interesse pelas competições, e 63% acreditam que o megaevento vai trazer mais prejuízos do que benefícios para o país.

O mau humor parece estar ligado à situação do país e da cidade-sede. O Brasil mergulhou na maior crise política e econômica das últimas décadas, e o Rio voltou aos tempos da penúria e do bangue-bangue.

O governador interino decretou estado de calamidade pública, mas nem precisava. Basta ver a situação de descontrole na segurança, o calote nos servidores e o sucateamento da universidade estadual, a Uerj.

A fase não está boa nem para a propaganda. A turnê da tocha pelo país ficou manchada pela morte estúpida de uma onça. Em muitas cidades, os moradores parecem mais empenhados em tentar apagar o fogo do que em participar do oba-oba.

OPORTUNIDADE PERDIDA – As promessas descumpridas também contribuem para o clima de desânimo. A baía de Guanabara continua imunda, as lagoas da Barra da Tijuca idem, e a expansão do metrô carioca custou o dobro do planejado, mas ainda não foi inaugurada. Se tudo der certo, entrará em funcionamento a cinco dias dos Jogos.

É possível que o início das competições anime a maioria dos insatisfeitos, como aconteceu na Copa. Mas o prefeito Eduardo Paes, que entregou suas obras a tempo, teve razão ao dizer que a Olimpíada será uma “oportunidade perdida” para o país.

Isso também vale para os políticos que festejaram a escolha do Rio como cidade-sede. Em 2009, Lula e Sérgio Cabral transpiravam euforia no anúncio do COI. Hoje os dois andam por baixo, às voltas com a Lava Jato.

Ambulante é preso após ameaçar policial militar

Rafaela Carvalho 23/07/2016 15:50

Um ambulante de 52 anos foi preso na tarde dessa sexta-feira, 22, após ameaçar um policial militar que passava pela Avenida Brasil, no bairro Manoel Honório, zona Nordeste. 
Segundo Registro de Evento de Defesa Social (Reds) da Polícia Militar (PM), o policial, de 39 anos, que estava fardado, relatou que o ambulante teria o ameaçado dizendo “O que é seu está guardado!”, além de dirigir palavras de baixo calão ao policial e simular uma arma de fogo com as mãos. O ambulante negou as acusações, mas foi preso. Ainda segundo o registro, toda a ação teria sido registrada pelo sistema Olho Vivo.
Diário Regional

Seis pessoas são roubadas no Manoel Honório

Rafaela Carvalho 23/07/2016 16:07

Seis pessoas tiveram seus pertences roubados por uma dupla de indivíduos durante um assalto em um estabelecimento comercial no bairro Manoel Honório, zona Nordeste. 
De acordo com o Registro de Evento de Defesa Social (Reds), dois indivíduos estraram no estabelecimento, sendo que um deles estava armado. Eles anunciaram o roubo e levaram aparelhos celulares, R$360, cartões de crédito e documentos pessoais. 
As vítimas, que têm entre 21 e 36 anos, relataram que um táxi aguardava os homens na Avenida Rio Branco, sentido Garganta do Dilermando. Eles fugiram e não foram encontrados.
Diário Regional

JF- Dupla é presa em roubo fracassado na Zona Norte

Helena Lage Talmann 23/07/2016 15:20

Foto: Divulgação PM

A Polícia Militar (PM) prendeu na noite de ontem, 22, dois autores, de 17 e 23 anos, de um roubo tentado a uma madeireira na Rua Augusto dos Anjos, bairro Nova Era, Zona Norte.

Conforme a PM, cinco homens foram à madeireira. Desses, três entraram no local - dois deles armados com um revólver e uma faca - e anunciaram o roubo, subtraindo aproximadamente R$400. Enquanto isso, o quarto indivíduo permaneceu no pátio do estabelecimento dando cobertura, e o quinto homem permaneceu no interior de um veículo Celta de cor preta aguardando do lado de fora.

Após roubarem o dinheiro, os autores perceberam que o funcionário do local, de 42 anos, acionava o 190, efetuando disparos e fugindo em seguida. Três deles evadiram a pé, por meio da linha férrea, e os outros dois no veículo Celta. A Polícia Militar se deparou com o carro na Avenida JK, na entrada do Bairro Araújo, fazendo a abordagem, momento em que o carona fugiu, sendo abordado novamente em seguida em uma padaria próxima ao local. Com o condutor foi encontrado um cheque no valor de R$150.
Jornal Diário Regional JF

Após serem detidos por tráfico, dois são liberados em Juiz de Fora

22/07/2016 13h00 - Atualizado em 22/07/2016 13h00

Do G1 Zona da Mata
Material foi encontrado após dez dias de investigação 
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Um jovem de 20 anos detido suspeito de tráfico de drogas nesta quinta-feira (21), em Juiz de Fora, foi encaminhado ao Ceresp. Outro envolvido no crime, de 18 anos, foi ouvido e liberado, bem como uma adolescente de 17 anos.

Segundo a Polícia Civil, eles foram detidos em uma granja no Bairro Recanto dos Lagos, onde foram encontradas 69 barras de maconha, 32 tabletes pequenos e três buchas da mesma droga. Além de duas balanças de precisão, uma coronha de espingarda, um casaco camuflado, um artefato para consumo de entorpecentes, um rolo de plástico e R$ 394 em dinheiro.

De acordo com delegado responsável pela ação, Felipe Fonseca, a localização da droga foi possível após dez dias de investigação. Ainda conforme a Polícia Civil, as investigações prosseguem com o objetivo de apurar o envolvimento de outras pessoas no caso.

Suspeitos de arrombar lojas são presos em Juiz de Fora

22/07/2016 18h51 - Atualizado em 22/07/2016 18h51

Do G1 Zona da Mata
Suspeito de arrombamento em Juiz de Fora
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (22) que quatro suspeitos de arrombamentos a estabelecimentos comerciais foi preso em Juiz de Fora. O grupo era investigado há cerca de três meses e agia em bairros da região Sul.

A prisão faz parte da Operação "Vitrine", em referência ao modo como ocorriam os crimes. Segundo a polícia, eles quebravam vidros das lojas para furtar objetos, mesmo onde havia câmeras de segurança instaladas.

Os quatro suspeitos foram presos em flagrante no dia 19 de julho após denúncia. Eles haviam furtado uma loja de móveis na Avenida Doutor Paulo Japiassu Coelho e foram localizados no Bairro Santa Efigênia. O veículo utilizado na ação foi apreendido e parte dos materiais levados foi recuperada.

Um dos suspeitos, de 24 anos, foi apresentado pela Polícia Civil na tarde desta sexta-feira. Ele e outro suspeito, de idade não informada, estão no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) em Juiz de Fora. Os outros dois foram liberados pela Justiça, conforme de acordo com a assessoria da Polícia Civil, mas o motivo não foi informado.

Segundo o delegado Eduardo de Azevedo Moura, a investigação está na segunda fase, relacionada à identificação de receptadores. Cinco pessoas estão na etapa de depoimentos. As idades dos investigados não foram divulgadas.