quarta-feira, 13 de julho de 2016

Tesouro diz que não há espaço para mais ajuda a estados e municípios

13/07/2016 13h21
Brasília
Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil

A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que a meta fiscal será cumprida tanto neste ano quanto em 2017. Para 2016, a meta de déficit primário é de até R$ 163,9 bilhões nas contas públicas
Valter Campanato/Agência Brasil

O governo não tem espaço fiscal para dar mais ajuda a estados e municípios, afirmou hoje (13) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, após reunião com deputados da Comissão de Finanças da Câmara para discutir e analisar a execução orçamentária da União, o desempenho das transferências constitucionais dos fundos de participação dos estados, Distrito Federal e dos municípios.

Apesar disso, ela disse que o governo está confiante que o programa de regularização de ativos de brasileiros no exterior vai aumentar a arrecadação, o que determinará a repartição de recursos da União a estados e municípios por meio de fundos constitucionais de participação.

Hoje, o presidente interino Michel Temer reúne-se com representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Questionada sobre a ameaça de estados do Nordeste e do Norte e municípios de entrarem com ação no Supremo Tribunal Federal para pedir tratamento igual da União aos entes da Federação, Ana Paula disse que o projeto de renegociação das dívidas dos estados foi estabelecido com base em acordo com todos os estados. O acordo determina o alongamento do pagamento de dívidas dos estados com a União.

Meta fiscal

Sobre a meta fiscal, a secretária do Tesouro Nacional afirmou que será cumprida tanto neste ano quanto em 2017. Para 2016, a meta de déficit primário é de até R$ 163,9 bilhões nas contas públicas. Para chegar a esse resultado do setor público consolidado, a expectativa é que o governo federal apresente déficit primário de R$ 170,496 bilhões e estados e municípios, um superávit de R$ 6,554 bilhões.

Para 2017, além do déficit de R$ 139 bilhões para a União, a equipe econômica fixou meta de déficit de R$ 3 bilhões para as estatais e de R$ 1,1 bilhão para estados e municípios. Se foram levados em consideração a União, estados e municípios, a meta de resultado negativo sobe para R$ 143,1 bilhões. O déficit primário é o resultado negativo nas contas públicas antes do pagamento dos juros da dívida pública.

Cofres públicos

A secretária disse, ainda, que não tem informações sobre medida que permite a venda ao mercado de dívidas que a Receita Federal tem a receber de contribuintes que parcelaram o pagamento de tributos. A informação foi publicada na edição de hoje (13) do jornal O Estado de São Paulo. Por meio dessa operação - chamada de securitização - a dívida a receber é convertida em títulos que são vendidos com desconto para, assim, antecipar a entrada de recursos nos cofres do governo.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Abin minimiza terrorismo no Rio. Preocupação, porém, é altíssima

Por Rodrigo Rangel
13 jul 2016, 14h22


Os terroristas criaram um canal de comunicação na internet que seria coordenado por um brasileiro e tem sido usado pelo Estado Islâmico para recrutar novos militantes jihadistas (VEJA.com/VEJA)

A 23 dias do início dos Jogos Olímpicos no Rio, o governo brasileiro concentra esforços para, publicamente, minimizar os riscos de atentados terroristas no país. A medida é parte de uma operação de redução de danos coordenada pelo Palácio do Planalto e tem por objetivo evitar que a propagação de informações sobre riscos de ocorrência de atos extremos possa desestimular turistas e até atletas que se preparam para viajar ao país. “Não é momento de tratarmos disso publicamente, sob pena de contribuirmos para prejudicar os Jogos que estamos sediando”, disse a VEJA uma alta autoridade encarregada de coordenar os preparativos na área de segurança.

A estratégia foi combinada há pouco mais de um mês, em reunião no Palácio do Planalto que contou com a presença do presidente em exercício, Michel Temer, e dos ministros incumbidos de tratar do assunto. Nesta quarta-feira, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República apresentou a jornalistas o Centro Nacional de Inteligência – uma sala de pouco mais de 200 metros quadrados instalada na sede da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), em Brasília. É a partir desse centro que agentes do serviço secreto brasileiro e de países estrangeiros vão monitorar e trocar informações sobre eventuais ameaças terroristas durante o evento.

“Não achamos nenhum dado que nos faça deixar a população preocupada com a probabilidade (de atentados)”, declarou o ministro-chefe do GSI, general Sergio Etchegoyen. O discurso oficial é cuidadosamente calculado, até porque descartar a existência de riscos pode representar um problema: se algo ocorrer, como explicar depois que as ameaças haviam sido negligenciadas? A alternativa está no meio do caminho: dizer que todas as medidas de prevenção estão sendo adotadas. “Estamos hoje garantidos pelas melhores práticas, pelos procedimentos que têm dado certo no mundo inteiro”, disse o general. “Todos os riscos são considerados, independentemente da probabilidade.”

Se em público o discurso é tranquilizador, internamente a preocupação é grande. Neste momento, as autoridades se esforçam para localizar pelo menos dois suspeitos de ligação com organizações extremistas que entraram clandestinamente no país. Um deles é o sírio Jihad Ahmad Deyab, ex-prisioneiro de Guantânamo que vivia no Uruguai e que, segundo autoridades que acompanham o caso, atravessou a fronteira para o Brasil. “Há várias operações em andamento neste momento em várias partes do país”, diz um oficial. Há três semanas, VEJA revelou um relatório reservado em que a própria Abin estipula em 4, numa escala de 1 a 5, o nível de ameaça terrorista ao Brasil durante os Jogos Olímpicos do Rio.

Nesta quarta-feira, veio a público na França o teor de uma investigação conduzida pelo serviço secreto do país segundo a qual o Estado Islâmico (EI) estaria planejando um ataque contra a delegação francesa no Rio – o atentado seria perpetrado por um combatente brasileiro do EI. Indagado sobre o assunto, o diretor-geral da Abin, Wilson Trezza, disse que a inteligência brasileira não recebeu qualquer informação da França acerca do assunto. Na mesma entrevista, como parte da estratégia de minimizar os riscos, Trezza afirmou que a Abin não classifica numericamente o nível de risco de atentados nos Jogos. Confrontado com o relatório revelado por VEJA em que a própria agência classifica como a ameaça como 4 (algo “sem precedentes” no país, de acordo com o documento), ele acabou desmentido por um subordinado, diante de mais de uma dezena de jornalistas.

http://veja.abril.com.br/brasil/abin-minimiza-terrorismo-no-rio-preocupacao-porem-e-altissima/

Um batalhão de baleados

Por Leslie Leitão
11 jul 2016, 17h46


Policiais baleados em UPP'S (Unidades de Polícia Pacificadora), no Rio de Janeiro (VEJA.com/VEJA)


Um policial na entrada da localidade conhecida como Feirinha, no Jacarezinho, um dos pontos de maior concentração de traficantes que voltaram a dominar a região: só nesta favela sete policiais foram baleados este ano (Daniel Ramalho/VEJA)

A reportagem de capa da edição de VEJA que chegou às bancas no sábado retrata o drama e as histórias de violência da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde, em 48 horas 27 pessoas foram assassinadas e outras vinte feridas. A menos de um mês dos Jogos Olímpicos, a violência não para e a Secretaria de Segurança parece mais frágil a cada dia, à espera do reforço de tropas federais que possam ajudar a estancar essa sangria, pelo menos durante os dias em que os holofotes do mundo estarão todos voltados para cá. Enquanto isso não acontece, seguem as matanças. Em especial as de policiais que, dentro das chamadas favelas ‘pacificadas’, continuam sendo emboscados pelos traficantes que voltaram a dominar esses territórios. A mais recente vítima dessa trágica estatística foi o jovem soldado Victor Eric Baga Faria, de 26 anos, o nono policial militar morto em favelas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) somente neste ano.

De acordo com um levantamento inédito feito por VEJA – com base na análise de mais de 10.000 registros de ocorrência em delegacias – Victor Eric foi o 38º assassinado dentro desses territórios desde que o projeto UPP foi implantado, no final de 2008. Na reportagem especial sobre a situação caótica da segurança pública do Rio de Janeiro, comandada há uma década pelo delegado federal José Mariano Beltrame, o número de baleados já alcança a inacreditável marca de 421 policiais, ou seja, além dos 38 assassinados, 383 ficaram feridos por tiros ou estilhaços de granadas e bombas atiradas por criminosos. O número é maior do que o efetivo total de praticamente todas as UPPs (à exceção de Jacarezinho e Rocinha) e batalhões da PM do Rio de Janeiro. Os dados comprovam também que a situação nessas favelas vem piorando gradativamente desde 2013, sem que as autoridades tenham tomado providências para evitar a perda do controle dessas regiões.

Amarildo, o início da derrocada – Até pouco mais da metade daquele ano, o número de policiais baleados em confrontos totalizava 39, sendo que cinco acabaram morrendo, uma média de um atingido a cada 43 dias. Na época, o projeto já contava com 36 Unidades de Polícia Pacificadora, duas a menos do que atualmente. Para muitos pesquisadores e especialistas em segurança pública, o turning point está no dia 14 de julho de 2013, com o sequestro, tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza, por agentes da UPP da Rocinha. “Não existe causa absoluta. Mas há fatos que criam tendência. E o caso Amarildo é um desses. O programa perdeu a legitimidade à medida que o governo não soube separar a má conduta de alguns do projeto em si. Isso trouxe junto a demonização da UPP e, consequentemente, o bandido ganhou respaldo para reagir”, analisa o antropólogo e ex-capitão do Bope Paulo Storani.

A percepção de Storani está traduzida nos próprios números levantados por VEJA. De lá para cá, em quase três anos houve 382 policiais atingidos nesses tiroteios, resultando na morte de 33 deles. Ou seja, um número dez vezes maior, em um tempo 18 meses mais curto. O pós-Amarildo fez a média de policiais atingidos por tiros em áreas com UPP saltar para um a cada 2,4 dias. O ano de 2014 terminou com 109 baleados, sendo que oito morreram. Já 2015 totalizou 155 baleados, com treze policiais mortos. Este 2016 também já se aproxima da marca centenária, registrando até aqui 85 feridos e nove mortos.

Essa perda de credibilidade foi percebida em um estudo feito pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes. Realizado entre os anos de 2014 e 2015, sob o título ‘Mediação de conflitos nas UPPs’, ele aponta falhas no treinamento dos próprios policiais, que saem do Centro de Formação de Praças (Cefap) dizendo terem sido treinados para a guerra. Os pesquisadores detectaram problemas na compreensão dos próprios comandantes das UPPs a respeito do que significa a mediação de conflitos e mostram que os próprios moradores dessas favelas ocupadas acreditam que o programa vai acabar após a realização das Olimpíadas.

A nova emboscada do tráfico – Há quatro anos na PM, Victor Eric, lotado na UPP do Complexo do Lins, na Zona Norte, foi o quinto policial executado em emboscadas de traficantes somente nos dois últimos meses. O primeiro, em 5 de maio, foi o sargento André Luiz Novaes, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), fuzilado dentro de uma kombi no Morro da Providência, num ataque que deixou outros dois policiais da tropa de elite feridos. Depois, no dia 8 de maio, foi o soldado Evaldo César Silva de Nunes Filho, quando chegava para trabalhar na UPP do Complexo do Alemão. Duas semanas mais tarde, no dia 22, o soldado Eduardo Ferreira Dias foi atacado em circunstâncias semelhantes às de ontem. Ele dirigia uma viatura que passava pela Rua Visconde de Niterói, na Mangueira, quando foi baleado no peito e não resistiu. Em 23 de junho a vítima foi o sargento Ericson Gonçalves Rosário, da UPP Manguinhos, atingido na cabeça quando a van da unidade passava pelo vizinho Jacarezinho, também considerado ‘pacificado’ pelo governo.

Até o fechamento da reportagem da edição impressa de VEJA, na sexta-feira, o número de atingidos nas favelas de UPP era de 418. Desde então, o soldado Elias José Fernandes Filho foi ferido de raspão na cabeça, no Morro dos Macacos. E ontem, junto com Victor Eric, seu companheiro de patrulha, o cabo Rafael Vinícius de Oliveira Mello, foi atingido por um tiro na mão quando passavam pela Avenida Marechal Rondon. O ano de 2016 tem agora 237 policiais baleados (somando os que estavam em serviço ou de folga), sendo que 58 destes acabaram morrendo.

http://veja.abril.com.br/brasil/um-batalhao-de-baleados/

Visualizações de página por país e as 10 postagens mais acessadas

Ilusão de ótica para pirar a mente


https://www.youtube.com/watch?v=X1-90ICPzKk

"Água Viva" por Raul Seixas



Enviado em 3 de nov de 2007
Visite http://www.portalraulseixas.com para saber mais sobre Raul Seixas! 
Essa é uma canção especial, e com mensagem muito viva e muito importante nesta época tão conturbada que estamos vivendo. Não obtenho nenhum DIREITO sobre o áudio desse VÍDEO, e estou ciente disso. Todo os direitos são da UMG, que é proprietária do conteúdo. Esse vídeo não foi feito com nenhum intuito financeiro, e querendo ou não, é uma forte arma de divulgação para a própria UMG. Não pude entrar em contato com a mesma, para pedir autorização de exibição do áudio neste vídeo... mas deixo claro aqui a quem pertence os direitos do áudio aqui exibidos. Espero que a UMG possa estar de acordo, e não agir contra este vídeo.
Categoria - Música
Licença
Licença padrão do YouTube
Música
"Água Viva" por Raul Seixas (Google PlayiTunes)

Ação busca conscientizar sobre a doação de sangue em Juiz de Fora

12/07/2016 14h50 - Atualizado em 12/07/2016 14h50

Do G1 Zona da Mata

Números de doadores caem durante os meses de junho e julho 
(Foto: Biaman Prado/O Estado/Arquivo)

A Fundação Hemoninas irá promover uma ação sobre a conscientização da doação de sangue no próximo sábado (16), no calçadão da Rua Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. A iniciativa contará com o apoio da Cia. de Quadrilha Trombone, que fará apresentações de dança enquanto as equipes descem o calçadão orientando e entregando material informativo à população.

A ação começa às 10h e tem a intenção de usar a descontração para chamar a atenção dos juiz-foranos sobre a necessidade das transfusões de sangue nos hospitais da região. De acordo com a Fundação, os meses de junho e julho são, historicamente, o período em que há baixo comparecimento de doadores voluntários ao Hemocentro Regional de Juiz de Fora, Unidade da Fundação Hemominas.

Como doar
Podem procurar o Hemominas quem tiver entre 18 e 69 anos, sendo que os adolescentes de
16 e 17 anos podem doar com a autorização por escrito dos pais. Os doadores devem ter mais de 50 quilos. É necessário não ter tido hepatite depois dos 11 anos, estar bem de saúde e levar documento oficial com foto.

Se forem doar na parte da manhã, não precisa estar em jejum, mas é necessário esperar três horas após o almoço. Todos os candidatos à doação passam por uma triagem clínica ao chegar no setor de Captação de Doadores.

O Hemocentro de Juiz de Fora atende a 28 cidades da região, o que corresponde a 58 hospitais, além do atendimento interno. Para garantir o atendimento tranquilo, são necessários 160 doadores por dia na instituição, meta que, segundo a Fundação, dificilmente, é atingida.

A unidade fica na Rua Barão de Cataguases. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h e, aos sábados, das 7h às 11h. Os grupos que quiserem doar devem fazer o agendamento pelo telefone 155.

Alunos do Instituto Vianna Jr. fazem manifestação contra demissão de professores

Rafaela Carvalho 13/07/2016 01:37
Alunos se manifestaram em frente à instituição, cujos portões ficaram fechados. Foto: Divulgação

Alunos do Instituto Vianna Jr. participaram de uma manifestação na porta da instituição na noite dessa terça-feira, 12. O motivo seria a demissão de professores da instituição. “Já faz um tempo que demissões pontuais estão acontecendo, então não houve grande repercussão por ser uma instituição privada, que pode demitir e contratar quem quiser. No entanto, percebemos que têm sido demitidos, com muita frequência, professores que são excelentes”, explica uma aluna que participou da organização da manifestação.

“Quando vamos pedir uma explicação, não para recontratar esses professores, mas para sabermos o que houve, eles dizem que, como instituição privada, demitem quem quiserem. Mas os alunos estão sendo prejudicados. Temos alunos já tinham escolhido uma professora, que foi demitida recentemente, para orientar a monografia deles, e eles estão sendo extremamente prejudicados”, conta a estudante.

A repercussão, segundo a aluna, teve início no ano passado, quando uma outra professora foi demitida. Na ocasião, os alunos teriam entendido os motivos pelos quais a instituição teria demitido outro professor. “Diversos fatos pontuais foram acontecendo e viraram uma situação muito grande. A gente está começando a achar que tem alguma coisa pessoal envolvida na situação. Então temos professores sendo demitidos sem explicações. Eles não dão aulas ruins, e o problema não é posicionamento de uma minoria”.

A direção da instituição se manifestou antes da manifestação sobre o impasse. “Para que a qualidade da instituição se perpetue, algumas vezes precisamos fazer reciclagem de professores. Acontece em qualquer faculdade do mundo. É uma reciclagem natural e deve acontecer para que a qualidade da instituição continue em ascendência. Infelizmente essas coisas acontecem. Achamos que a manifestação é extremamente desnecessária, porque são medidas administrativas e não houve demissão em massa”.

Ainda segundo a direção, o Instituto Vianna Jr. preza pela qualidade do ensino e, durante a noite dessa terça-feira, 12, “o foco da instituição estava na aplicação de provas finais para que os alunos que realmente querem seguir suas carreiras não sejam prejudicados. Respeitamos essa posição dos alunos, mas, infelizmente, são situações que têm ônus e bônus. O ônus é que, às vezes, esses cortes acontecem, o que é totalmente normal”.

Segundo a aluna, durante a manifestação, que teve início às 20h, a instituição permaneceu trancada. Alunas que queriam entrar na biblioteca não teriam conseguido entrar. As luzes, de acordo com ela, estavam apagadas e as portas, fechadas.

http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/5219-alunos-do-instituto-vianna-jr-fazem-manifestacao-contra-demissao-de-professores

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Comunicado

As Faculdades Integradas Vianna Júnior consideram toda e qualquer manifestação pacífica um direito inerente ao cidadão e uma forma democrática de expressar suas insatisfações. E não foi diferente na noite dessa terça-feira, 12 de julho, quando os alunos foram protestar na porta do Instituto. O fato de mantermos os portões encostados, depois das 20 horas, foi decorrente da aplicação das provas exames para mais de 500 estudantes em nossas dependências, o que não impediu a entrada e a saída dos que precisaram utilizar nossas instalações. O nosso intuito foi prezar pela segurança e oferecer condições ideais para aqueles que estavam fazendo a avaliação. Em momento algum houve desrespeito por parte da Direção do Vianna Júnior ao manifesto. Diante disso, é necessário ressaltarmos que a demissão realizada teve como base pesquisas aplicadas junto aos alunos, em que os resultados apontaram transformações impreteríveis no corpo docente da Instituição. Decisões como estas geram desconforto em todos os envolvidos, porém não podemos nos distanciar de nossa tradição, que é única e exclusivamente, direcionada à formação de qualidade dos nossos alunos.

A Presidência
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Nota: 
Será a pura expressão da verdade ou uma resposta provinciana?
Pelos comentários nas redes sociais, os alunos  continuam contradizendo as informações prestadas.
A veracidade dos fatos se alastrarão. 
Quem viver verá!!!

terça-feira, 12 de julho de 2016

Em 5 anos, novos prédios deverão ter medidores individuais de consumo de água

12/07/2016 19h36
Brasília
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
Pela lei, os novos prédios terão de ter hidrômetros capazes de medir o consumo de água em cada apartamento - Divulgação/Cesan

O presidente interino Michel Temer sancionou sem vetos a lei que torna obrigatória a medição individualizada de água em novos condomínios. A determinação, que visa a obrigar os prédios a adotar padrões de sustentabilidade, começa a valer somente em 2021.

De acordo com a Lei 13.312, que altera uma legislação específica que trata do saneamento básico, as novas edificações condominiais serão obrigadas a incluir em suas construções hidrômetros capazes de medir individualmente o consumo hídrico. Atualmente, a maioria de condomínios dispõe apenas uma medição coletiva, e o valor cobrado nem sempre corresponde ao que os moradores de cada apartamento realmente consumiram.

Segundo o governo, a medida tem o objetivo de “aprimorar a sustentabilidade ambiental” e “fazer justiça àqueles que economizam a água do planeta”.

Aprovado no último dia 22 de junho, o projeto de lei foi proposto em 2011 pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). A sanção de Temer foi publicada nesta terça-feira (12) em edição extra do Diário Oficial da União.

Definição de desastres naturais vetada

Na mesma publicação, o presidente interino vetou integralmente o projeto de lei que especificava os eventos considerados desastres naturais que podem motivar a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelos trabalhadores. A proposição considerava como desastres naturais vendavais, tempestades, ciclones, furacões, tufões, tornados e trombas d’água, precipitações de granizo, enchentes ou inundações, enxurradas, alagamentos, inundações e deslizamentos.

De acordo com o governo, o mais adequado seria definir os eventos climáticos por meio de um regulamento do Poder Executivo, e não de uma lei. “Ademais, situações emergenciais ora em curso, e reguladas em decreto, não estão contempladas na proposta sob sanção, a exemplo dos desastres provocados por colapso de barragens, o que ilustra a importância da flexibilidade do instrumento”, argumentou Temer, ao decidir pelo veto à medida.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Relatório da PF indica relação direta de Aécio Neves com a Andrade Gutierrez

Aécio se comunicava com Azevedo dizendo ser o “Major Braga”

Fábio Serapião, Ricardo Brandt, Julia Affonso e Mateus Coutinho
Estadão

Em relatório anexado ao inquérito da empreiteira Andrade Gutierrez, a Polícia Federal analisou as informações contidas em celulares apreendidos com o ex-presidente da construtora, Otávio Marques de Azevedo. No documento, a PF destaca conversas sobre valores destinados a uma associação presidida pela irmã do senador Aécio Neves, Andrea Neves, e troca de mensagens com Oswaldo Borges, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, e apontado como tesoureiro informal do tucano.

Aécio atualmente é alvo de dois inquéritos do Supremo Tribunal Federal no âmbito da operação Lava Jato. Em sua delação, Otavio Marques de Azevedo não delatou qualquer tipo de pagamento de propina ou fraudes praticadas em licitações à época que o tucano era governador de Minas Gerais.

As conversas com Borges, apontado como um tesoureiro informal do senador tucano, são de agosto de 2014, em meio a campanha presidencial na qual Aécio Neves concorreu com a presidentes afastada, Dilma Rousseff.

MENSAGENS – Em 27 de agosto, Oswaldo pergunta a Otávio se era possível “falar na quinta às 19h em Sp”. Dois dias depois, Otavio responde: “Já foi feito”. Oswaldo agradece no mesmo dia: “Obrigado Otavio. Com vc funciona!!!rsrs”.

As mensagens trocadas com o suposto tesoureiro informal de Aécio, segundo a PF, se deram no mesmo dia em que Azevedo confirmou doação para a campanha de Dilma Rousseff, por meio do chefe de gabinete do então tesoureiro da petista, Edinho Silva.

“Destaca-se mensagens de Otávio Marques e Oswaldo Borges da Costa e Otávio Marques e +556981266901 analisadas em conjunto pois é possível que estejam relacionadas à doações eleitorais”, informa o relatório da PF.

CONTRADIÇÕES – Ainda segundo o agente federal Di Bernardi, autor do relatório, as “mensagens aparentemente contradizem o Termos de Declaração de Otávio no tocante a forma como se davam as doações eleitorais”.

“Observa-se que tanto na mensagem para Manoel Araujo como na mensagem para Oswaldo Borges, Otávio encaminha, praticamente no mesmo horário do dia 29/08/2014, a mensagem “Já foi feito”, sendo que ambos agradecem. Informações em fontes abertas associam Oswaldo Borges da Costa Filho à Aécio Neves (seria genro do padrasto de Aécio108)”, completa o relatório.

ANDREA NEVES – Apontada como braço-direito do senador, Andrea Neves aparece no relatório da Polícia Federal por ter presidido a associação civil Servas – Serviço Voluntário de Assistência Social. No dia 22/11/2012, Otávio recebe mensagem de Jose Augusto Figueira, então suplente do conselho de administração da Oi e presidente da Oi Futuro.

Na mensagem, Figueira informa a Otávio que ele possui saldo de R$ 1,5 milhões e que “para o Servas reservara, 160 ou 320 mil e que aguarda retorno asap”. Além de apontar a existência da associação mineira, presidida entre 2003 e 2014 por Andrea Neves, a Polícia Federal salienta que dada a proximidade das datas é possível que o assunto Servas tenha relação com uma reunião realizada um dias antes.

Essa reunião, conforme revelam mensagens analisadas pela PF, foi agenda dois dias antes da conversa sobre o Servas.

MAJOR BRAGA – Em mensagem do dia 20, interlocutor identificado como Major Braga (Aécio) enviou a seguinte informação para o ex-presidente da Andrade Gutierrez: “Boa noite Dr Otávio! A pedido do Senador Aécio Neves preciso falar com o senhor! Obrigado, Major Braga”.

Minutos depois, Major Braga envia outra mensagem: “Dr Otávio, Senador Aécio Neves pede para avisar que irá dormir na residência da mãe dele, Sra. Ines Maria. Reunião amanhã transferida para o endereço, Rua Prefeito Mendes Moraes, nr 1100 / Cobertura – RJ”.

Segundo a PF, mesmo após a troca do local do encontro, Otávio “confirma o recebimento” e diz que “estará lá no dia seguinte”.

RESPOSTA DE AÉCIO E ANDREA – “As mensagens são autoexplicativas e trazem um conteúdo absolutamente correto, não apontando qualquer irregularidade.

A troca de mensagens publicada pelo jornal, entre Oswaldo Costa e Otavio Azevedo, foi feita no mesmo dia 29 de agosto em que foi realizada uma doação da Andrade Gutierrez à campanha presidencial do PSDB de 2014, como consta da declaração feita a justiça eleitoral.

Sobre a mensagem que cita o Serviço Voluntário da Assistência Social (Servas), trata-se de uma entidade criada há mais de 60 anos, vinculada ao governo de Minas. A entidade implanta e apoia programas sociais em todo o Estado e, para isso, ao longo de toda a sua história, conta com o apoio de doações de empresas privadas.

A presidência da entidade é tradicionalmente exercida pelas primeiras damas do Estado, como ocorre em outras unidades da Federação. Durante os governos Aécio Neves e Anastasia, a entidade foi dirigida por Andrea Neves.”