sexta-feira, 13 de maio de 2016

Homem atira em jovem por não aceitar fim de relacionamento em Juiz de Fora

13/05/2016 16h13 - Atualizado em 13/05/2016 16h13

Do G1 Zona da Mata

Uma jovem, de 21 anos, ficou ferida após ser atingida por quatro tiros efetuados pelo ex-noivo, na manhã desta sexta-feira (13), no Bairro Paula Lima, em Juiz de Fora.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o autor, de 30 anos, foi até o trabalho da vítima, na Rua Vicente Gavio, a ameaçou e a obrigou a entrar em um carro. Em seguida, efetuou os quatro disparos e, logo depois, deu um tiro na própria cabeça.

O homem morreu no local e a jovem foi encaminhada ao Hospital da cidade de Santos Dumont, com marcas dos tiros no lado direito do crânio, nuca, maxilar e punho direto. Ela foi transferida para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), em Juiz de Fora. O G1 solicitou o estado de saúde da mulher e aguarda retorno.

Ainda segundo a PM, o homem não aceitava o fim do relacionamento entre os dois e isso o teria motivado a praticar o crime. A Perícia da Polícia Civil esteve no local e liberou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML).

O lado virtuoso da crise: a esquerda vira reduto de incompetentes, aproveitadores e vagabundos

Por: Reinaldo Azevedo 13/05/2016 às 8:59

A própria imprensa acabou dando pouco destaque ao acontecido porque, infelizmente, parte considerável do jornalismo é vitima de uma espécie de síndrome de Estocolmo quando o assunto é o PT: sente atração pelo seu sequestrador. Mas, aqui, a questão terá a devida visibilidade.

Nesta quinta, na patuscada armada por Dilma Rousseff para deixar o Palácio do Planalto, uma equipe da TV Globo, composta por cinco pessoas, foi atacada por fascistoides vermelhos. Entre os agredidos, estava a repórter Zileide Silva. Uma produtora chegou a levar um chute nas costas. Nada menos.

Pouco antes, os brucutus haviam cercado uma estrutura armada para o trabalho de jornalistas e fotógrafos, ameaçando derrubá-la, aos gritos de “mídia golpista”. Entrei no site da Fenaj — Federação Nacional dos Jornalistas — em busca de um nota de repúdio. Nada! Afinal, eram petistas e esquerdistas tentando espancar repórteres. A Fenaj, um asqueroso aparelho petista, não tem nada a dizer a respeito.

Não é preciso apelar à imaginação para chegar aos responsáveis por essas barbaridades. Quem inspira essas ações truculentas é a senhora presidente afastada da República, Dilma Rousseff, que insiste em impor a sua presença ao país, embora a esmagadora maioria dos brasileiros repudie a sua atuação.

Por que isso acontece? Porque os agressores seguem o exemplo de seus líderes e não reconhecem os valores da democracia. Ora, se uma presidente afastada, seu partido e as principais lideranças dessa agremiação chamam de golpe o triunfo da Constituição e do estado de direito, por que os vagabundos que vivem pendurados no estado e em entidades de classe, que transformam a militância política em mero meio de vida, não haveriam de fazê-lo?

Eis aí: é precisamente disso que o pais está cansado. O Brasil que trabalha, que se esforça, que luta para ganhar a vida honestamente, não aceita mais ser refém dessa pilantragem.

Se a canalha me indigna por seus métodos, pelo mal que causa a muita gente, pelo que significa de atraso para o país, confesso que experimento certo conforto entre intelectual e moral ao ver essa gente a cometer tantos erros.

Felizmente, o PT diz cada vez menos a um número cada vez maior de pessoas. Suas utopias coletivistas já não mobilizam os indivíduos de boa-fé. A exemplo do que acontece em todo o mundo civilizado, a militância de esquerda vai se tornando um reduto de incompetentes, de aproveitadores e de vagabundos.

É o lado virtuoso da crise.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-lado-virtuoso-da-crise-a-esquerda-vira-reduto-de-incompetentes-aproveitadores-e-vagabundos/

Justiça dá o primeiro passo contra a impunidade do “Casal 20” de Minas


Carolina Oliveira tem um encontro marcado com a Justiça

Angélica Diniz
O Tempo

O juiz Michel Curi, da 1ª Vara da Fazenda Estadual, suspendeu nesta quinta-feira (12) a nomeação da primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, para o cargo de secretária de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social. A esposa do governador Fernando Pimentel é investigada na operação Acrônimo, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e irregularidades em campanhas eleitorais. Também nesta quinta-feira, em Brasília, o Superior Tribunal de Justiça derrubou o sigilo do inquérito sobre atos de corrupção de Pimentel.

Após Carolina Pimentel ser nomeada no dia 28 de abril, cinco ações populares foram ajuizadas pedindo a anulação do ato, alegando que Pimentel usou do recurso para garantir foro privilegiado à esposa. No despacho, o juiz levou em consideração que Carolina, alvo de investigação pela Polícia Federal, ainda está em período de licença-maternidade. Curi entendeu que houve desvio de finalidade para a função.

ARGUMENTO FÚTIL

“Não tem cabimento dizer que a nomeação da requerida ocorreu para que o secretário sucedido, parlamentar, voltasse à Assembleia com o fim de ajudar a aprovação de eventual reforma administrativa, mormente quando se sabe que o Governo conta com maioria ampla e numericamente imbatível no Parlamento mineiro”, diz a peça.

Em nota, o governo do Estado informou que ainda não foi notificado pela Justiça e nem recebeu intimação para prestar esclarecimentos sobre o assunto. Além disso, a Advocacia-Geral do Estado (AGE) vai recorrer da decisão da 1ª Vara da Fazenda Estadual.

Leia a nota na íntegra:

“O Governo do Estado informa que não houve qualquer notificação ou intimação para prestar esclarecimentos. O governador, a secretária de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social ou a Advocacia-Geral do Estado (AGE) não receberam nenhuma notificação ou manifestação oficial do Poder Judiciário sobre o assunto. Causa estranheza deferir uma liminar para suspender um ato jurídico sem que, até o momento, tenha sido informado ao Estado a natureza ou a motivação desta suspensão. Informamos, por fim, que a AGE vai apresentar recurso a esta decisão e lamentamos que um assunto de tamanha importância tenha sido tratado de forma precipitada e parcial.”

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Pimentel é mais um político oportunista e corrupto. A Polícia federal já colecionou provas abundantes contra ele, a mulher Carolina Oliveira e o empresário com o qual se acumpliciaram, chamado Benedito Oliveira (não é parente da mulher). Os três têm um encontro marcado com a Justiça Federal. O empresário Bené, como Pimentel o chama, já está preso na República de Curitiba. A prisão preventiva de Pimentel e Carolina depende do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal mineiro, respectivamente. Se estivessem na alçada do juiz Sérgio Moro, já estariam trancafiados, como se dizia outrora. Se a Justiça mineira mantiver a decisão, Carolina poderá ser julgada pela Justiça Federal. (C.N.)

Dupla armada assalta e faz reféns em estabelecimento em Juiz de Fora

13/05/2016 09h42 - Atualizado em 13/05/2016 09h42

Do G1 Zona da Mata

Dois homens armados invadiram um estabelecimento bancário e renderam uma funcionária, de 26 anos, na Avenida Rio Branco, no Centro de Juiz de Fora, nesta quinta-feira (12). No local funciona o JF Informação, um serviço da Prefeitura, e a região é monitorada pelas câmeras Olho Vivo, no entanto, até o momento os criminosos não foram localizados.

De acordo com o relato da jovem à Polícia Militar (MG), a dupla entrou no local e um dos homens bateu na porta que separa os caixas da área de atendimento. Ele mandou que ela abrisse e falou para ninguém gritar. Enquanto um deles abria a porta que dava acesso aos caixas, o outro fechou a do estabelecimento.

Os criminosos mandaram a vítima colocar todo o dinheiro que estava no caixa dentro de uma mochila. Em seguida, a amarram e amordaçaram com uma fita plástica. Um dos assaltantes ainda ameaçou a jovem e disse pra ela não gritar, pois ele tinha menos de 18 anos de idade e, se fosse o caso, atiraria na boca dela.

Segundo a PM, além da funcionária, havia três clientes no estabelecimento, duas de 21 anos e uma de 41. A mulher disse aos militares que um dos suspeitos mandou que todos deitassem no chão e entregassem o dinheiro. Os criminosos também amarram as mãos das clientes com a fita plástica e, em seguida, fugiram com o dinheiro roubado e o celular da funcionária.

Após a ação, uma das vítimas conseguiu se soltar e pediu ajuda aos funcionários da Prefeitura. A PM informou que teve acesso às imagens das câmeras internas de monitoramento e buscas foram realizadas, mas ninguém foi encontrado. A polícia não soube informar a quantia levada pelos suspeitos. O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos.

Agentes do sistema socioeducativo em Juiz de Fora fazem manifestação

13/05/2016 12h40 - Atualizado em 13/05/2016 12h40

Do G1 Zona da Mata
Manifestação foi na manhã desta sexta-feira (13)
(Foto: Lúcia Canabrava/Arquivo Pessoal)

Os servidores do sistema socioeducativo prisional do Estado fizeram manifestações em duas unidades de Juiz de Fora na manhã desta sexta-feira (13). Os servidores estão em greve por tempo indeterminado desde quarta-feira (11).

Os manifestantes se reuniram na entrada do Centro Socioeducativo de Juiz de Fora, no Bairro Santa Lúcia, com cartazes e faixas. No Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), psicólogos e assistentes sociais que trabalham com a ressocialização dos presos também protestaram. O efetivo nas unidades está com 30%.

A classe reivindica o cancelamento da modificação do Projeto de Lei 3503 que fala sobre a extinção da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e a criação de duas novas secretarias. Os servidores pedem também o cumprimento de acordos já firmados com o governo estadual em 2015, como equiparação salarial e chamada de excedentes. Além de redução da carga horária, melhoria das condições de trabalho, plano de cargos, vencimentos e correção do adicional por local de trabalho.

Renan suspende recesso parlamentar para acelerar impeachment de Dilma


Dilma tem 20 dias para apresentar sua defesa ao Senado

Julia Chaib
Correio Braziliense

Aprovada a admissibilidade do processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, foi dada a largada ao prazo máximo de 180 dias para que o Senado conclua a análise do caso. Agora, a petista passa a ser processada, com notificação de que tem 20 dias corridos para apresentar a defesa. Com o objetivo de acelerar os trabalhos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou que o recesso parlamentar em julho será suspenso.

O presidente da Comissão Especial de Impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), disse que o colegiado passa a ser chamado de Comissão Especial Processante e que fará agora a fase de instrução, com coleta de provas e interrogatórios. O parlamentar não acredita que o procedimento durará 180 dias. “Nós não temos a intenção de usar todo esse prazo, porque criaria uma expectativa na população brasileira. Mas não vamos acelerar nem encurtar o prazo a ponto de prejudicar a ampla defesa dos acusados”, ressaltou.

A elaboração do novo parecer segue sob responsabilidade do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).

LEWANDOWSKI À FRENTE

Acima de Raimundo Lira está o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que esteve nesta quinta-feira no Senado para assinar dois documentos. Um deles é o termo que o torna presidente do Senado para atos relacionados ao impeachment. Caberá ao ministro analisar os recursos feitos à Comissão Especial Processante. “(O Supremo) Tem a função básica de ser o órgão recursal”, disse.

O primeiro ato dele foi assinar o mandado de notificação que determina a Dilma 20 dias corridos para apresentar a defesa.

Lewandowski descartou a possibilidade de que se acrescentem novas denúncias ao processo além daquelas recebidas pelo presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Elas dizem respeito à edição de seis decretos suplementares sem a autorização do Congresso e supostas práticas de operações de crédito ilegais, chamadas de pedaladas fiscais.

EM DUAS FASES

Segundo o ministro, o julgamento se dá em duas fases. A primeira será destinada a diligências e à coleta de documentos para a produção de provas. De acordo com o ministro, essa etapa se assemelha a um julgamento de júri. Dilma receberá um convite para comparecer ao colegiado. Caberá a ela a decisão.

O magistrado explicou que o rito usado será o mesmo do seguido na época de Fernando Collor em 1992, conforme definiu o Supremo quando tratou do impeachment.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Do alto de sua arrogância, Dilma Rousseff se achava acima da lei. Sobre as pedaladas fiscais, por exemplo, ela simplesmente alegou que a Caixa Econômica Federal pertence ao governo, que a seu ver poderia dispor dos recursos da instituição como bem lhe aprouvesse, desde que depois pagasse os juros. Ignorante, Dilma não sabia da existência de leis que proíbem expressamente que isso aconteça. No dia da votação no Senado, quando o relator Anastasia leu essa inacreditável declaração de Dilma, todos enfim puderem entender a que ponto chega a prepotência da primeira mulher sapiens a ocupar à Presidência da República. (C.N.)

Teori pede para Lewandowski redistribuir inquérito de Aécio, Paes e Sampaio

13/05/2016 13h58
Brasília
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, para a analisar a possibilidade de um novo pedido de abertura de inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ser redistribuído para o ministro Gilmar Mendes. O mesmo inquérito inclui o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o ex-deputado e atual prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PMDB).

Teori Zavascki lembrou a redistribuição de um outro inquérito contra Aécio Neves - Antonio Cruz/Agência Brasil

No requerimento, com data do dia 11, Teori informou que o pedido da PGR tem relação com um outro inquérito da relatoria de Mendes contra o senador. “Diante da correlação direta dos fatos narrados neste procedimento com aqueles descritos em inquérito redistribuído nesta data, submeto o caso à presidência desta Corte para análise de possível redistribuição do presente procedimento ao ministro Gilmar Mendes”, destacou Teori.

Ao requerer a redistribuição, Teori Zavascki lembrou que, na quarta-feira, a pedido dele, outro inquérito contra o senador foi redistribuído. O ministro disse não ver “relação de pertinência imediata” da representação criminal apresentada pela PGR contra Aécio e outro contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apesar de os indícios contra os dois parlamentares terem surgido em meio às investigações da Lava Jato. Após a redistribuição, a ação passou a ser da relatoria do ministro Gilmar Mendes.

No mesmo dia, Mendes determinou a abertura de inquérito contra o senador com relação a supostas irregularidades cometidas em Furnas. Ontem (12), Mendes suspendeu a coleta de provas e devolveu o inquérito ao procurador-geral da República para reavaliação. O ministro informou que a defesa de Aécio demonstrou não existirem novos fatos que embasem o pedido de investigação.

O pedido da PGR foi encaminhado ao STF no início de maio. O procurador Rodrigo Janot citou Aécio Neves, Carlos Sampaio e Eduardo Paes. A investigação foi baseada na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral.

De acordo com o ex-senador, durante os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquéritos (CPMI) dos Correios, criada para investigar denúncias do mensalão, Aécio Neves, à época governador de Minas Gerais, “enviou emissários" para barrar quebras de sigilo de pessoas e empresas investigadas, entre elas o Banco Rural.

Segundo Delcídio do Amaral, um dos emissários era Eduardo Paes, então secretário-geral do PSDB. Delcídio afirmou na delação que o relatório final da CPMI dos Correios foi aprovado com "dados maquiados" e que Paes e o deputado Carlos Sampaio tinham conhecimento dos fatos. Na época em que o pedido foi apresentado ao STF, Aécio Neves, Carlos Sampaio e Eduardo Paes, por meio de notas, negaram as acusações.

Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil

Um verbo irregular criado pela genialidade de Oswald de Andrade



O advogado, escritor, ensaísta, dramaturgo e poeta paulista José Oswald de Souza Andrade (1890-1954) foi um dos principais articuladores do movimento modernista literário e da célebre Semana de Arte Moderna, marco divisório na história das artes brasileiras, realizada em São Paulo, em 1922. 
A rebeldia de Oswald o levava a querer muito mais do que simplesmente revolucionar forma e conteúdo da criação artística. O que ele queria mesmo era uma revolução que transformasse a vida social dos brasileiros, suas instituições e costumes. Oswald de Andrade inventou o verbo crackar, baseado no crack da Bolsa de Nova York em 1929, porque, segundo ele, a poesia também existe para denunciar as injustiças sociais e, neste sentido, sua rebeldia criou um verbo irregular.

VERBO CRACKAR
Oswald de Andrade

Eu empobreço de repente
Tu enriqueces por minha causa
Ele azula para o sertão
Nós entramos em concordata
Vós protestais por preferência
Eles escafedem a massa.

Sê pirata
Sede trouxas

Abrindo o pala
Pessoal sarado

Oxalá eu tivesse sabido que esse verbo era irregular.

(Colaboração enviada por Paulo Peres – Site Poemas & Canções)

Ministro diz que combaterá "atitudes criminosas" de movimentos sociais

12/05/2016 23h14
Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

O novo ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, disse hoje (12) que apoiará a Operação Lava Jato e incentivará o combate à corrupção. "Combate total à corrupção. A Lava Jato hoje é o simbolo desse combate à corrupção", afirmou Moraes a um grupo de jornalistas, após participar da cerimônia de posse do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes.



Para Alexandre de Moraes, A Operação Lava Jato é o símbolo do combate à corrupção - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

"Se é que é possível, melhorar a operação. Ampliar com mais celeridade, mais efetividade. Se é que é possível, é uma belíssima operação, com muita estratégia", acrescentou.

A pasta comandada por Moraes incorporou o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e Direitos Humanos, que foi extinto. O ministro deixou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para assumir a pasta. Algumas controvérsias envolveram a gestão.

Em janeiro, Moraes foi alvo de críticas de movimentos sociais após negar abusos da Polícia Militar na dispersão de manifestantes em protestos contra o aumento de passagens na capital paulista. Na ocasião, os manifestantes foram encurralados pela tropa de choque. Diversas imagens publicadas em redes sociais mostraram cidadãos e jornalistas sendo agredidos por policiais.

Perguntado sobre as críticas que recebeu, o ministro negou: "Não fui bastante questionado não. São dois, três jornalistas que questionam, não a população". Diante da insistência na pergunta, questionou: "Qual movimento social? Me diga um."

"Como todo movimento social, o MTST [Movimento dos Trabalhadores sem Teto] tem todo o direito de se manifestar. Mas o MTST, ABC ou ZYH serão combatidos a partir do momento em que deixam o livre direito de se manifestar para queimar pneu, colocar em risco as pessoas, que são atitudes criminosas", adiantou. 

Em seu discurso de posse na secretaria, Moraes defendeu o uso de balas de borracha por policiais no controle de multidões. O recurso chegou a ser proibido por uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, mas que acabou vetada pelo governador Geraldo Alckmin.

Outro tema que gerou fortes críticas de juristas e especialistas foi a decisão da secretaria, que, em fevereiro, resolveu tornar sigilosos por 50 anos todos os boletins de ocorrência registrados pela polícia em São Paulo. Foram classificados como secretos também os manuais e procedimentos da Polícia Militar paulista. A decisão foi assinada por Geraldo Alckmin.

Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil

STF suspende coleta de provas no inquérito que investiga Aécio Neves


12/05/2016 20h04
Brasília
Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes suspendeu hoje (12) a coleta de provas no inquérito que investiga o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por supostas irregularidades na empresa estatal de energia elétrica de Furnas. Na mesma decisão, o magistrado devolveu o inquérito ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para reavaliação.

No despacho, Mendes ressalta que a defesa do senador demonstrou não existirem novos fatos que embasem o pedido de investigação. “Os elementos de prova aqui coligidos já eram do conhecimento da Procuradoria-Geral da República. O único elemento novo seria o depoimento de Delcídio do Amaral. Sustenta, no entanto, que as declarações do colaborador não forneceram nenhum acréscimo relevante ao conjunto probatório”, diz o despacho.

Ontem (10), o ministro foi designado como relator do inquérito que investiga o senador. Já o ministro Dias Toffoli foi escolhido para relatar o pedido contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As duas relatorias foram definidas por distribuição eletrônica. Os fatos estão associados à investigação da Operação Lava Jato. No entanto, o ministro Teori Zavascki pediu à Presidência da Corte a redistribuição dos pedidos de abertura de inquérito nas investigações sobre os parlamentares.

Em despacho, Teori disse não ver “relação de pertinência imediata” da representação criminal apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Aécio e Cunha, apesar de os indícios contra os dois parlamentares terem surgido em meio às investigações da Lava Jato.

Conforme manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF no pedido de abertura de inquérito contra Aécio, além das acusações contra o tucano feitas pelo doleiro Alberto Yousseff em delação premiada, surgiram “fatos novos” a partir da delação do senador cassado Delcídio do Amaral.

Em delação homologada pelo STF, Youssef disse, primeiramente, que o PSDB, por intermédio do senador Aécio Neves, “possuía influência” em uma diretoria de Furnas, juntamente com o PP, e havia o pagamento de valores de empresas contratadas.

Em segundo depoimento, o doleiro declarou que o PSDB, por meio de Aécio Neves, “dividiria uma diretoria em Furnas” com o PP, por meio de José Janene. Youssef disse ainda que Aécio também “teria recebido valores mensais”, por meio de sua irmã, de uma das empresas contratadas por Furnas, a Bauruense, no período entre os anos de 1994 e 2000/2001.

Edição: Jorge Wamburg
Agência Brasil