quinta-feira, 14 de abril de 2016

Secretaria de Saúde divulga nova programação do fumacê

JUIZ DE FORA - 13/4/2016 - 18:46
Notícias de: SECRETARIA DE SAÚDE

FOTO: Carlos Mendonça

Os três carros fumacê continuam os trabalhos em Juiz de Fora. A atividade tem como objetivo eliminar as fêmeas do mosquito Aedes aegypti infectadas com o vírus da dengue, chikungunya e do zika, e, para isso, é necessária a participação de toda população. Segundo o Ministério da Saúde (MS), 80% dos focos do mosquito estão nas residências.

A população deve seguir algumas recomendações durante a passagem dos veículos e agentes de endemias: se possível, manter as janelas abertas, abrigar os animais de estimação no interior das residências ou em outro local seguro e tampar os alimentos, para que não sejam atingidos pelo inseticida. Em caso de vento forte e chuvas, as ações serão interrompidas.

Programação
Quinta-feira, 14:
Das 5 às 9 horas: Jardim Caiçaras 1 e 2, Santos Dumont, Novo Horizonte e Nossa Senhora de Fátima.
Das 17 às 21 horas: Ponte Preta, São Francisco de Paula, São Damião, Barreira do Triunfo, Novo Triunfo e São Judas Tadeu.

Sexta-feira, 15:
Das 5 às 9 horas: Jóquei Clube 2, Fábrica, Vivendas da Fonte, Amazônia, Realeza e Mariano Procópio.
Das 17 às 21 horas: Nova Era 2, Democrata, Santa Catarina, Aeroporto e Morada do Serro.

Sábado, 16:
Das 5 às 9 horas: Encosta do Sol, Esplanada, Bom Pastor, Alto dos Passos, Recanto dos Lagos e Quintas Avenida.

Domingo, 17:
Das 5 às 9 horas: Santa Luzia, Mundo Novo, São Matheus, Boa Vista, Centro e Entorno da Santa Casa.

Clique aqui para acessar as fotos desta matéria em alta resolução.

* Informações com a Assessoria da Secretaria de Saúde através do 3690-712 ou 7389
Portal PJF

Programa de Atividade Física e Qualidade de Vida da PJF participa do evento neste sábado

JUIZ DE FORA - 14/4/2016 - 17:07
Notícias de: SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS


O Programa de Atividade Física e Qualidade de Vida (PAFQV) participa neste sábado, 16, do projeto “Bem Comum Bairros”, da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), na Praça Francisco Ferreira de Freitas, no Bairro Monte Castelo. Além de brincadeiras, atrações culturais, atividades esportivas, serviços de saúde e atendimentos de órgãos do poder público, o programa vai promover atividades físicas orientadas e apresentações de dança. O PAFQV é desenvolvido pela Secretaria de Administração e Recursos Humanos da PJF.

Com o objetivo de divulgar o trabalho realizado pela “Cia PJF de Dança” e estimular o interesse e a prática de exercícios físicos, haverá uma aula de zumba a partir das 9h30 e, em seguida, uma apresentação de dança de salão.

O PAFQV, através da “Cia PJF de Dança”, estimula a prática do exercício físico no dia a dia, como destaca a professora e coordenadora do projeto, Lúcia Coelho: “A dança é importante e responsável por uma série de ganhos físicos, como o emagrecimento, ganho de massa muscular e condicionamento, mas ela vai muito além disso. A dança é uma expressão artística e cultural”.

O “Bem Comum Bairros” no Bairro Monte Castelo ocorre das 8 às 13 horas deste sábado. Veja mais aqui.

TEXTO: Thiago Fernandes
FOTO: Divulgação SARH

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-8552.
Portal PJF

Usuários protestam contra limite de franquia para internet fixa; entenda mudança

14/04/2016 15h22
Brasília
Leandro Melito e Amanda Cieglinski Fonte – Do Portal EBC
A redução da velocidade pode atingir também a internet fixa usada em casa Divulgação/Agência Brasil

Quem usa internet pelo celular já está acostumado com o aviso sobre a redução da velocidade quando o limite do pacote de dados é atingido. Agora, a medida pode atingir também a internet fixa - aquela usada pelos usuários em casa ou no trabalho. Uma prática de mercado que começou a ser utilizada este ano passou a limitar a níveis menores do que antes o tamanho do pacote de dados dos usuários de telefonia fixa, da mesma forma como já acontecia com a telefonia móvel. Esse "tamanho" é a chamada franquia de dados.

Funciona da seguinte forma: com a franquia menor, o pacote de internet poderia terminar depois que usuário assistisse a cerca de 10 vídeos no Youtube ou 10 episódios de alguma série em um serviço de streaming, como o Netflix. Depois que o consumidor atinge o limite da franquia, a internet é cortada ou diminui drasticamente sua velocidade até o mês seguinte.

Associações de defesa do consumidor manifestaram-se contra a prática, que gerou reações também de organizações da sociedade civil, além de campanhas nas redes sociais. Uma petição online no site da Avaaz contra o limite na franquia de dados da banda larga fixa já está próxima de alcançar 700 mil assinaturas e a página do Movimento Internet Sem Limites já alcançou mais de 260 mil seguidores em sua página do Facebook.

De acordo com o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o novo modelo de pacote de dados tem sido adotado principalmente pela Vivo, mas o temor é que ela seja seguida por outras operadoras.

"As principais empresas do setor de telecomunicações e banda larga passaram a criar novos pacotes, novos planos para os seus usuários, com franquias de dados muito menores, especialmente a Vivo", informou Rafael Zanatta, pesquisador em telecomunicações do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), em entrevista ao programa Ponto Com Ponto Br, da Rádio Nacional de Brasília!, produzido em parceria com a equipe do Portal EBC. Questionada, a operadora informou, em nota, que "a franquia de consumo de dados de internet fixa já é praticada hoje por alguns dos principais players de banda larga fixa".

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou que não se pronunciaria sobre a mudança, já que dizia respeito a empresas específicas e não a decisões do setor.

A Vivo afirmou que os usuários ADSL (antigo Speedy) que comprarem o pacote até o dia 4 de fevereiro deste ano terão seus contratos mantidos e aqueles que adquiriram o plano a partir do dia 5 do mesmo mês estão sujeitos ao novo contrato. Já para os usuários GVT e Vivo fibra, os contratos serão mantidos para quem aderiu até o dia 1° de fevereiro deste ano. Para quem está sujeito ao novo contrato a empresa promete a manutenção do serviço de internet sem bloqueio, mesmo após o término da franquia de dados contratada em condição promociaonal até o dia até 31 de dezembro.
A operadora informa quando o limite do pacote de dados é atingido
Divulgação Agência Brasil

"À medida em que isto vier a ocorrer no futuro, a empresa fará um trabalho prévio educativo, por meio de ferramentas adequadas, para que o cliente possa aferir o seu consumo", diz a nota.

O Idec alerta que as empresas têm adotado uma estratégia para modificar contratos em andamento oferecendo ao usuário mais velocidade na internet pelo mesmo preço da assinatura, mas reduzindo a franquia. "O fato de as empresas modificarem seus contratos sem apresentarem uma justificativa técnica de porque elas precisam reduzir essas franquias implica em violação do código de defesa do consumidor", afirmou Zanatta.

Defesa do consumidor

Nesta semana, o Idec deve lançar uma campanha para alertar sobre os riscos que a redução da franquia representa para os usuários de internet. O Instituto manifestou a preocupação ao Ministério da Justiça, em fevereiro, durante uma reunião do grupo de trabalho sobre comunicações da Secretaria Nacional do Consumidor.

"Tem que fazer uma pressão muito grande em cima das empresas para que elas justifiquem esses novos contratos terem franquias tão baixas e pressionar também os orgãos de proteção dos direitos do consumidor, além da Anatel", disse o pesquisador.

Marco Civil da Internet

Desde 2014, o Marco Civil é a legislação que disciplina o uso da internet no Brasil. Para o pesquisa do do Idec, a redução da franquia de internet fixa está em desacordo com pelo menos dois pontos da legislação. Um deles assegura ao usuário "o direito de não suspensão da internet a não ser por débito decorrente da utilização".

O outro é o conceito da neutralidade da rede. Isso significa que os prestadores de serviço de conexão à internet não podem ter conhecimento sobre o tipo de dado utilizado pelo usuário, nem pode privilegiar um tipo de dado em detrimento de outro. Ainda é proibido cobrar de modo diferenciado pelo tipo de consumo feito.

"Eles querem criar excessões para a regra de neutralidade de rede para oferecer serviços que não vão computar dados, não vão ter franquia de dados. O que está por trás dessa mudança é uma estratégia muito agressiva de segmentar os consumidores por capacidade de compra, de prejudicar os consumidores que fazem compra por serviço de aplicações, que consomem bastante dado", afirmou o Rafael Zanatta.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Rio 2016 coloca à venda mais de 1 milhão de ingressos para os Jogos Olímpicos

14/04/2016 14h02
Rio de Janeiro
Da Agência Brasil


O Comitê Rio 2016 colocou à venda hoje (14) mais de 1 milhão de ingressos para os Jogos Olímpicos, incluindo entradas para a cerimônia de abertura e as finais do basquete masculino e do futebol masculino – muito procuradas pelos torcedores. A modalidade com mais entradas disponíveis é o futebol masculino.

A venda dos tíquetes começou ao meio-dia, após o sorteio que definiu as chaves do futebol masculino e feminino. No total, os Jogos Olímpicos deste ano têm 7,4 milhões de ingressos. Excluindo a carga de reserva, chamada carga de contingência (1,7 milhão), 5,7 milhões foram colocados à venda até agora. Desse total, o Comitê Rio 20916 comercializou 62% (3,5 milhões). Os bilhetes podem ser adquiridos pelo site www.rio2016.com/ingressos.

Saiba Mais

Após o sorteio, ficou definido que a seleção brasileira sub-23 enfrentará o Iraque, a África do Sul e a Dinamarca na primeira fase do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos. Para o jogador Ronaldinho Gaúcho, eleito por duas vezes o melhor futebolista do mundo e campeão mundial com a seleção, o sorteio trará boa sorte para a seleção canarinho, embora, segundo ele, não haja adversário fraco no futebol atual. “Acho que ficou bom sim [grupo]. Dá para o Brasil passar bem para a próxima fase. Estou muito confiante, mas nunca dá para dizer que é fácil. Claro que é um grupo favorável, mas encontraremos dificuldades”, disse.

Sobre a possibilidade de o Brasil encarar a Alemanha, algoz da seleção principal durante a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, Ronaldinho descartou a possibilidade de haver um sentimento de revanche. O craque avalia que são competições distintas. “É inevitável não lembrar o que aconteceu, mas cada competição tem sua história. Não dá para acreditar que vai ser igual. Os jogadores têm que focar em fazer bons jogos e entrar para a história ganhando pela primeira vez a medalha de ouro.”

O técnico da seleção brasileira sub-23 e da principal, Dunga, fez coro ao discurso de Ronaldinho sobre não existir jogo fácil, mas se disse satisfeito com o sorteio e frisou a importância de uma boa estreia. “Gostei do sorteio, temos equipes de qualidade pela frente, e a gente tem que trabalhar muito bem para chegarmos preparados. Esse primeiro jogo com a África do Sul é importantíssimo. Sendo uma estreia, você obrigatoriamente tem que vencer para trazer a torcida pro seu lado”, afirmou Dunga.

O coordenador de Seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Gilmar Rinaldi, destacou a preparação da seleção masculina sub-23 para os Jogos. “Pela primeira vez, a gente está trabalhando nesse planejamento com dois anos de antecedência. Quando eu joguei as Olimpíadas, eu tive apenas uma semana de preparação. Há dois anos, a seleção olímpica vem se reunindo, e os nossos observadores vem trabalhando para analisar quem pode ser convocado”, destacou.

Já o técnico da seleção feminina, Vadão, mostrou-se confiante na campanha que as meninas podem realizar nas Olimpíadas. “Nossa força é o talento. Nós temos muito talento. O que nos faltava era uma questão de equiparação física em relação a algumas seleções, o que a gente conquistou no ano passado utilizando a nossa seleção permanente. Atualmente temos jogadoras disputando competições ao redor do mundo, deixando-nos mais preparados”. A seleção feminina ficou no Grupo E, com as seleções da Suécia, da China e da África do Sul.

Os torneios de futebol, masculino e feminino, serão disputados entre os dias 3 e 20 de agosto, com partidas no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, em Brasília, em Manaus, em Salvador e em São Paulo.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

AGU entra no STF para anular processo de impeachment de Dilma

14/04/2016 13h54
14/04/2016 16h24
Brasília
Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, entrou com recurso com ação no STF para anular processo de impeachment da presidenta Dilma Antonio Cruz/ Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou hoje (14) um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Corte anule o processo de impeachment de Dilma Rousseff, que tramita na Câmara dos Deputados. Neste domingo (17), os deputados federais irão votar o parecer a favor da abertura do processo contra a presidenta. A AGU também pede, em caráter liminar, que a votação de domingo não seja realizada até que os vícios do processo sejam eliminados. O relator do recurso no STF é o ministro Edson Fachin.

Segundo o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, a AGU não está pedindo que todo o processo seja anulado, mas parte dele. “Aqui neste caso eu não estou pedindo a anulação do processo desde o início. Não estou atacando o ato inicial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Estou dizendo que a partir de um certo momento houve uma irregularidade da tramitação do processo de impeachment, que afetou a defesa e que transformou o objeto desse processo em uma situação absolutamente indefinida. É isso que estou atacando. Então se for acolhido este pedido, o que acontece é anular-se os procedimentos a partir da junção da delação do Delcídio do Amaral e a partir da realização da audiência em que foram ouvidos os autores da denúncia”.

Para a AGU, o direito de defesa da presidenta Dilma Rousseff foi violado durante o processo. A advocacia argumenta que o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) levou em consideração acusações que não estão presentes na denúncia aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Entre as acusações incluídas no processo, Cardozo apontou assuntos relacionados ao mandato anterior da presidenta Dilma e a delação premiada do senador Delcídio do Amaral, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal. 

De acordo com Cardozo, a denúncia, aceita por Cunha, tratava inicialmente de seis decretos sobre créditos suplementres e o atraso no repasse de recursos do Tesouro Nacional para os bancos públicos poderem pagar benefícios sociais em 2015, as chamadas pedaladas fiscais. Cardozo disse ainda que em uma audiência, durante a tramitação do processo, foram ouvidos os autores da denúncia, que acrescentaram fatos, segundo Cardozo. Neste caso, a defesa não foi intimada para ser ouvida.

Segundo o advogado-geral da União, o relator Jovair Arantes chegou a afirmar que fatos além da denúncia não seriam levados em consideração. “Porém, no próprio relatório, o relator, embora dizendo que ia formar sua convicção só sobre os dois fatos que tinham sido recebidos pelo presidente Eduardo Cunha, faz menções a outras situações. E mais do que menções: aponta outros fatos como justificadores da necessidade de se aprovar o impeachment”. 

Cardozo argumenta que a defesa da presidenta ficou prejudicada no processo e citou que, na sessão no dia 6 da Comissão Especial do Impeachment, convocada para a leitura do relatório final de Jovair Arantes, o advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, foi impedido de apresentar questões de ordem. Na ocasião, Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão, disse que o Regimento Interno na Câmara autoriza somente deputados da comissão a apresentar questão de ordem e orientou que os defensores procurassem parlamentares para apresentarem suas questões de ordem.

“Além da extrapolação indevida do objeto, além do tratamento de fatos decorrentes da delação do Delcídio do Amaral e de outras situações que foram trazidas para o processo e avaliadas pelo relator, segundo o próprio confessa, além da dicotomia entre o que ele fala no relatório e faz, temos o prejuízo da defesa por não ter sido permitido ao advogado levantar questão de ordem e por não termos sido intimados para que pudéssemos comparecer a uma importante audiência que não estava presente no rito do presidente Fernando Collor de Melo [que sofreu impeachment em 1992] e que foi esclarecida a denúncia. Ou seja, a defesa não pôde fazer perguntas sobre o esclarecimento da denúncia após aberto o processo. Tudo isso a nosso ver levam vícios formais do processo e a razão pela qual estamos fazendo diversos pedidos”, disse Cardozo.

Segundo Cardozo, entre os pedidos feitos na ação do STF, a AGU pede que seja declarada a nulidade do parecer de Jovair Arantes, que seja refeita toda a instrução por meio de um novo parecer a ser apreciado pela Comissão Especial com a identificação clara do objeto da denúncia e a anulação da audiência com os autores da denúncia -- que são os advogados Hélio Bicudo, Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr. 

Na entrevista à imprensa, o ministro negou que a ação no Supremo seja uma medida para ganhar tempo. “Estou lutando por um direito que acho justo”. E completou: “Só pude fazer a defesa de dois fatos, que são os fatos que estavam no processo”.

Cardozo disse ainda que é possível que novas ações sejam levadas ao STF sobre o processo. “Haverá outras ações? É possível que sim, cada uma a seu tempo. Esse é um primeiro pedido que a presidenta da República faz”.

* Texto atualizado às 16h24 para acréscimo de informações

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Jovem é preso por assalto a taxista em Juiz de Fora

14/04/2016 10h23 - Atualizado em 14/04/2016 10h24

Do G1 Zona da Mata

Jovem preso tem condenação por tráfico de drogas
(Foto: Roberta Oliveira/G1)

Um jovem de 24 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (14) no Bairro São Sebastião, em Juiz de Fora, por roubo a táxi ocorrido no dia 7 de março. Ele será encaminhado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp). O jovem já tem condenação por tráfico de drogas.

O rapaz fingiu ser passageiro e requisitou uma corrida da Avenida Brasil até o Bairro São Sebastião, onde anunciou o assalto. Ele tomou R$ 300 e o telefone celular do taxista. Em seguida o trancou no porta-malas e se desfez da chave do carro.

"A partir das ocorrências de assalto a taxistas, tentamos identificar os locais e as características físicas desses assaltantes. O suspeito preso é morador de um dos bairros onde ocorreu o crime e ele foi reconhecido pela vítima", disse o delegado de repressão a roubos, Carlos Eduardo Rodrigues.

A Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão. "Na casa dele, foram encontrados outros dois celulares, que serão analisados se são roubados. Se forem produto de crime, ele também responderá por isso", disse o delegado.

O jovem vai responder pelo roubo ao taxista, mas as investigações continuam. "A gente acredita que outros crimes de roubo naquela região podem ter sido cometidos por ele. Faremos essa análise com as vítimas. Se elas o reconhecerem, ele também irá responder por isso", afirmou o delegado.

Adolescente é apreendido após trocar tiros com a PM em Juiz de Fora

14/04/2016 17h42 - Atualizado em 14/04/2016 17h42

Do G1 Zona da Mata

Um adolescente de 17 anos foi apreendido após trocar tiros com a Polícia Militar (PM), no Bairro Vila Esperança, em Juiz de Fora. A ocorrência foi registrada nesta quinta-feira (14). De acordo com informações da PM, ele foi visto com uma arma na cintura durante um patrulhamento feito no local.

Ao perceber que seria abordado, o suspeito sacou a arma e fugiu a pé, sendo seguido por dois policiais. Durante a perseguição, ele apontou a arma e tentou atirar contra os PMs, mas não conseguiu. Os militares atiraram na direção do adolescente, que não foi atingido.

O adolescente só foi apreendido após entrar em uma casa e tentar se esconder debaixo de uma cama. Com ele foram encontrados uma quantia em dinheiro, um pacote de maconha e a arma usada, que foram apreendidos. A PM informou que ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Acreditem! Planalto discute hipótese de decretar estado de defesa! Chegou a nossa vez de dizer: “Não vai ter golpe!”

Por: Reinaldo Azevedo 13/04/2016 às 6:23

Prestes a perder a Presidência da República, parece que Dilma Rousseff pode também perder o juízo. E está com um problema grave: cerca-se de assessores que são piores do que ela própria, receita certa para o desastre, especialmente quando não se é, assim, um Schopenhauer da política, e as ideias são mais curtas do que o cabelo. O Palácio do Planalto — Dilma e seu entorno — passou a debater a ideia de decretar, pasmem!, estado de defesa contra o que chama “golpe”. A hipótese — que tanto eu como Demétrio Magnoli tratamos com ironia —, acreditem!, passou a ser debatida com a seriedade possível pelos “companheiros”.

E isso não é um falso alarme! Os feiticeiros estão operando!

É coisa de celerados. Mas atenção! Até esse “estado de defesa” seria um truque. Explicarei tudo. Antes, vamos ver em que ele consiste.

A medida, que é executada pelas Forças Armadas, está prevista no Artigo 136 da Constituição. Transcrevo trechos:
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.”

Contam-se entre as medidas do estado de defesa:
restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

E, ora vejam, podem se realizar prisões por crimes contra o estado, respeitadas algumas disposições.

Cumpre lembrar que, decretado o estado de defesa, o presidente tem 24 horas para submeter o ato, com a devida justificativa, ao Congresso, que deve examiná-lo em até dez dias. Se o decreto for recusado, fim de papo. Não há estado de defesa.

Então vamos ver
Hoje, enquanto escrevo, o governo avalia que vai perder a batalha do impeachment. Os petistas sabem que não será o Senado a segurar Dilma.

A presidente, seus assessores e o comando do PT querem dar verossimilhança à farsa que inventaram, segundo a qual está em curso um golpe no Brasil. Para tanto, é preciso fabricar o “fator militar”, que inexiste.

Fator militar
Falemos dele. As Forças Armadas já fizeram saber a quantos interlocutores buscaram a sua opinião que se manterão no estrito cumprimento da Constituição. Segundo o Artigo 142, elas se destinam “à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

Mas, para tanto, é preciso que a lei e a ordem — as da Constituição, não aquelas emanadas da vontade ou do chilique do governo de turno — estejam sob ameaça. E, obviamente, não é o caso.

Não será obedecida
Se Dilma chamasse hoje os militares para ir às ruas para reprimir brasileiros pacíficos, creio que eles não a obedeceriam, não é mesmo? Caso obedecessem, seria o Congresso a recusar o decreto. Em qualquer das duas hipóteses, a presidente ficaria falando sozinha.

E aí está o busílis. O PT decidiu que não vai apear do poder segundo, vamos dizer, a normalidade burocrática para o caso. É preciso criar um ritual traumático que caracterize, então, o golpe que nunca existiu. Se, para tanto, for preciso criar agitação nos quartéis, por que não?

E notem que essa perspectiva não se dá apenas na possibilidade de Dilma decretar o estado de defesa, mas de, eventualmente, o próprio Temer, na Presidência, precisar recorrer a tal instrumento se as esquerdas cumprirem a ameaça: ou não estão dizendo por aí que, se Dilma for deposta por impeachment, seu sucessor não governa?

O próprio advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, chamou o eventual governo Temer de “ilegítimo”. Afrontando a Constituição e a Lei da Improbidade Administrativa (8.429), Dilma chama o vice abertamente de golpista, dentro do Palácio do Planalto, cercada por seus acólitos.

Os que se alinham com a defesa da Constituição, do estado de direito e da democracia têm de repudiar de pronto essas armações.

Os petistas perderam completamente o juízo e agora investem no confronto para criar a mímica de um golpe que não existe nem existirá. E isso, sim, é golpismo escancarado.

Chegou a nossa vez de dizer aos petistas: “Não vai ter golpe”.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/acreditem-planalto-discute-hipotese-de-decretar-estado-de-defesa-chegou-a-nossa-vez-de-dizer-nao-vai-ter-golpe/

Juiz de Fora registra pior epidemia de dengue dos últimos seis anos

13/04/2016 12h50 - Atualizado em 13/04/2016 12h50

Do G1 Zona da Mata

Carros do fumacê devem passar em oito bairros nesta quarta 
(Foto: Reprodução/ TV Integração)

Com mais 1.090 casos prováveis de dengue, Juiz de Fora superou a pior epidemia registrada na cidade. Em 2016, já foram contabilizados 9.633 notificações e nove mortes por causa de dengue grave, conforme o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira (12). Até então, segundo dados da Prefeitura, o pior ano havia sido 2010, quando houve 9.441 casos e 17 mortes.

Além disso, aumentou para nove óbitos em investigação em 2016. O caso incluído foi o de uma idosa de 88 anos que morreu no domingo (10). No atestado constam como causas dengue e miocardiopatia dilatada. A nomenclatura dengue grave foi indicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e engloba as mortes por complicações causadas pela doença, hemorragia ou a síndrome do choque da dengue.

Ainda segundo a Secretaria Municipal de Saúde, subiram para quatro os casos de febre chikungunya na cidade. Três diagnósticos foram confirmados, sendo dois importados de Cabo Frio e um que a pessoa contraiu em Juiz de Fora. O primeiro caso, também importado, foi diagnosticado em janeiro.

Casos de dengue confirmados em Juiz de Fora2016 - 9.633 (até 12/04)
2015 - 5.118 c
2014 - 1.035
2013 - 5.905
2012 - 239
2011 - 2.911
2010 - 9.441
2009 - 470
2008 - 1.030
2007 - 613
2006 - 33


Sobre o vírus da zika, permanecem quatro casos de gestantes diagnosticadas neste ano. Juiz de Fora está em situação de emergência para doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti desde janeiro.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Almeida, confirmou que é o ano com o maior número de casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegytpi. De acordo com ele, a epidemia apresenta características de estabilização.

"É uma epidemia de grandes proporções em todo o país. Na cidade, pela terceira semana, manteve o padrão de número novos de casos. Não subiu, mas ainda não podemos comemorar porque ainda há notificações chegando", destacou.

Ele explicou que as 1.090 novas notificações entre os boletins dos dias 5 e 12 de abril englobam também registros mais antigos. "Nesta semana, foram incluídos casos da primeira quinzena de março, que só foram comunicados agora tanto pelas redes pública e particular e os registros das duas últimas semanas", disse Rodrigo Almeida.

Combate aos focos do mosquito
Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, as notificações reforçam a percepção de que a maior parte dos focos está dentro das casas. "Recebemos muitas notificações envolvendo bebês e idosos, que são uma parcela da população que tende a passar muito tempo dentro das casas. Isso reforça o pedido para que as pessoas tirem um tempo e façam a vistoria e a limpeza para eliminar os potenciais lugares que podem servir como criadouros do mosquito", analisou.

Rodrigo Almeida disse que as ações medidas continuam em andamento, com o fumacê, as vistorias dos agentes de endemias e os trabalhos específicos para retirada dos entulhos. E que os dados reforçam a importância da manutenção de parte desta estrutura montada para lidar com a epidemia, que diferentes secretarias e setores, além da Saúde, para agir de forma preventiva.

"Estamos analisando a transformação do Comitê Municipal de Enfrentamento em um setor permanente para a sequência da logística para prevenir a doença. Reestruturamos e ampliamos o trabalho de campo, a sala de operações dá resposta mais rápidas às demandas da população e também o mapeamento dos locais prioritários para ações", comentou.

De acordo com a Secretaria de Saúde, até sexta-feira (8) foram realizados 8.490 atendimentos no Centro de Hidratação na Avenida dos Andradas e mais 2.612 no Centro de Hidratação na Unidade de Atenção Básica à Saúde, em Benfica, na zona Norte.

"Percebemos que a instalação dos centros de hidratação funcionou para realizar o trabalho de retaguarda social de atenção aos pacientes e amenizar o impacto na rede de saúde. Especialmente após o período mais crítico, que foi na transição de fevereiro para abril, quando tivemos um grande volumes de casos", comentou.

Fumacê e outras ações
Os carros fumacê continuam com a programação, após a retomada depois de quase uma semana parados pela falta de inseticida. Nesta quarta (13), eles passarão entre 17h e 21h nos bairros Três Moinhos, Bom Jardim, Borboleta, Santa Paula, Ladeira, Bom Sucesso, Jardim do Sol e Aracy. A programação atualizada para os próximos dias deve ser divulgada nesta quarta.

Está em andamento o mutirão realizado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) para retirada de entulhos que possam servir como foco para o mosquito da dengue. Nesta quarta, serão concluídos os trabalhos em bairros da Zona Norte e nos próximos dias, as equipes farão rescaldo na região.

Em seguida, o Demlurb vai iniciar o planejamento da próxima etapa, prevista para depois do feriado que ainda terá programação divulgada. Segundo a assessoria, entre 27 de janeiro e terça (12) foram recolhidos das ruas da cidade 5.202 mil toneladas de materiais que podem acumular água parada e servir como criadouro para o mosquito aedes aegypti.

Diário Oficial traz procedimentos para obtenção da Carta Minha Casa, Minha Vida


13/04/2016 10h05
Brasília
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

Famílias com renda bruta de até R$ 3,6 mil já podem obter a Carta Minha Casa, Minha Vida, que informa o valor do subsídio que será concedido e é apresentada ao banco para pedir o financiamento. O Diário Oficial da União publicou hoje (13) portaria do Ministério das Cidades sobre os procedimentos para a obtenção da carta.

O subsídio para financiamento é o valor oferecido pelo governo para reduzir a prestação de financiamento da casa própria. A carta é obtida pelas famílias proponentes de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e é emitida no portal do programa.

De acordo com a portaria, a carta tem caráter informativo e é obrigatória a sua apresentação ao Banco do Brasil ou à Caixa Econômica Federal, juntamente com documento de identidade e comprovante de rendimento. Na portaria, o ministério alerta que outros documentos poderão ser solicitados pelos bancos e a concessão do subsídio estará sujeita à disponibilidade orçamentária e financeira. A validade do documento é de 90 dias.

O valor do subsídio é calculado a partir de informações prestadas pelo usuário do portal, relativas à renda familiar mensal bruta e à localização e ao valor do imóvel pretendido. Por isso, para a obtenção da carta é preciso já ter definido o imóvel que se pretende comprar.

O portal está acessível para simular em qual faixa de renda se encaixa o proponente e o valor do subsídio a que tem direito, desde o último dia 4, de acordo com o Ministério das Cidades. Para as famílias com renda até R$ 1,8 mil (Faixa 1), o subsídio é de até 90% do valor do imóvel, com pagamento em até 120 prestações mensais de, no máximo, R$ 270, sem juros. Pela faixa 1, também é possível fazer um cadastro na cidade onde mora e, se atender aos critérios, aguardar o próximo sorteio para um empreendimento.

No caso das famílias com renda até R$ 2,350 mil (Faixa 1,5), o subsídio é de até R$ 45 mil, com juros de 5% ao ano. A renda de até R$ 3,6 mil se encaixa na Faixa 2, com subsídio de até R$ 27,5 mil e juros de 5,5% a 7% ao ano. Até R$ 6,5 mil (Faixa 3) de renda, não há subsídio e os juros são de 8,16% ao ano. No caso dos agricultores familiares e trabalhadores rurais, a renda anual da família deve ser até R$ 78 mil por ano.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil