terça-feira, 5 de abril de 2016

Morre detento que foi estuprado e agredido em cela de Juiz de Fora

05/04/2016 11h21 - Atualizado em 05/04/2016 11h47

Do G1 Zona da Mata

Dois detentos foram levados para a Delegacia de Plantão
 (Foto: Reprodução/TV Integração)

Morreu na madrugada desta terça-feira (5) o detento de 30 anos que foi agredido sexualmente dentro da cela em que estava, no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora, no Bairro Linhares. Ele estava internado em estado grave há uma semana, quando foi levado para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) com ferimentos por todo o corpo.

A informação foi confirmada pela assessoria da Secretaria Municipal de Saúde e peloadvogado da vítima. De acordo com a assessoria, o homem morreu às 2h35 desta madrugada. A unidade não divulgou a causa da morte. Integrantes da direção do Ceresp já estiveram na unidade. O corpo deve ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

O detento cumpria pena por tráfico de drogas e teria uma audiência na Justiça nesta terça-feira (5). De acordo com as apurações em andamento, havia 21 presos na cela no momento do crime. De acordo com o advogado, a capacidade máxima é de seis pessoas.

O advogado da vítima, Emanuel Lima Cruz Neto, explicou que ainda não teve acesso ao inquérito em andamento e que só deve decidir as providências após se reunir com a família do detento. O encontro deve ocorrer após o enterro.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), ele vinha relatando agressões há vários dias. O caso é investigado pela Polícia Civil, que já identificou três agressores, entre eles os dois mentores do crime, que foram conduzidos à delegacia ainda na terça, após o registro da ocorrência.

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) disse que foi instaurado um procedimento interno para apurar os fatos. Segundo a nota, os suspeitos vão responder também pelo crime de lesão corporal. Sobre a capacidade superior à permitida na cela, informada pelo advogado, a secretaria preferiu não se manifestar, por motivos de segurança.

O G1 solicitou informações às assessorias da Polícia Civil e da Seds sobre o andamento das duas apurações e aguarda retorno.

Registro do caso
A PM relatou que foi chamada ao Ceresp por volta das 23h e ouviu do solicitante que a vítima vinha relatando agressões há vários dias e que na terça (29) teria sofrido novamente, em volume muito desproporcional. O presidiário foi conduzido ao HPS, onde foi diagnosticado com hematomas nas costas, laceração anal, trauma de reto e contusões nos ombros e nas pernas.

Segundo o BO, o homem ficou internado no local para que passasse posteriormente por uma avaliação de um médico proctologista, que indicaria a necessidade ou não de cirurgia. Dois suspeitos de autoria das agressões, de 23 e 30 anos, foram detidos em flagrante pelos agentes penitenciários e conduzidos à Delegacia de Plantão pelos policiais militares.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Polícia apura furto na bilheteria do jogo de Botafogo e Flamengo em MG



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04/04/2016 12h03 - Atualizado em 04/04/2016 15h22

Do G1 Zona da Mata

A 2ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora investiga um furto na bilheteria do Estádio Municipal Radialista Mário Helênio durante o clássico entre Botafogo e Flamengo neste sábado (2). Segundo a Polícia Militar (PM), o advogado da empresa realizadora da partida, Ricardo Caldeira, denunciou que R$ 11.500 foram furtados na bilheteria 2 do portão 8.

De acordo com a PM, a suspeita é de que uma adolescente de 17 anos, que trabalhava no local, teria fugido com o dinheiro instantes antes da partida começar. Até o fechamento desta reportagem, ninguém foi preso.

A Secretaria de Esporte e Lazer de Juiz de Fora, que administra o estádio, informou que toda a operação das bilheterias e acessos através das catracas eletrônicas foi de responsabilidade exclusiva da empresa que organizou o evento, conforme contrato.

O nome da empresa não foi informado. O G1 ligou para Ricardo Caldeira, que denunciou o caso, mas as ligações não foram atendidas.

A assessoria do Botafogo, mandante da partida, confirmou que o evento havia sido vendido a uma empresa e que o pagamento dos valores acertados normalmente é feito já na assinatura do contrato.

Conforme anunciado no sistema de som do estádio, a partida em Juiz de Fora teve 16.150 pagantes, com renda de R$ 811.510. O jogo terminou empatado em 2 a 2.

Condutores devem ficar atentos ao prazo para licenciamento 2016 divulgado pelo Detran/MG

«Abril 2016»

O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) indicou o calendário para a renovação do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) 2016. O calendário tem como base o número final das placas para indicar o mês de vencimento do licenciamento. Até o último dia dos meses estabelecidos na portaria, o proprietário de veículo automotor poderá apresentar o CRLV 2015 para fins de fiscalização.

Confira o prazo para Licenciamento 2016:

Algarismo final Mês
1,2,3,4 e 5 Maio
6,7,8,9 e 0 Junho

Anualmente, os proprietários de veículos devem renovar o documento para circular, pagando o Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), Seguro Obrigatório e Licenciamento. O CRLV 2016 é enviado pelos Correios, com Aviso de Recebimento (AR). Havendo débito e/ou irregularidade cadastral, o CRLV 2016 não será emitido, e o proprietário será informado, desde que o endereço esteja devidamente atualizado no sistema do Detran/MG.

Em caso de não recebimento da documentação, basta consultar junto ao site www.detran.mg.gov.br – “consulta situação do veículo” para informações sobre os motivos do não licenciamento.
Agência Minas

Polícia Civil lança edital para cargo de auxiliar no Instituto Médico Legal

SEG 04 ABRIL 2016 15:00 ATUALIZADO EM SEG 04 ABRIL 2016 14:49

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) abriu edital para credenciamento de auxiliar de necropsia para apoio à medicina legal e à criminalística. Ao todo serão 18 vagas para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte e outras três para o IML de Betim, com número indefinido de cadastro de reserva.

Os salários podem chegar a R$ 2.291,68 e a carga horária de cada prestador será de até 192 horas mensais, em regime de plantão de 12 horas, preferencialmente na escala de 12 por 36 horas. Cada auxiliar poderá dar até 16 plantões por mês. O contrato de prestação de serviço terá validade de cinco anos, a partir da data de divulgação do resultado do edital.

As inscrições, abertas nesta segunda-feira (4/4), serão realizadas até 18/4, conforme previsto no edital disponível no site da PCMG (policiacivil.mg.gov.br). O candidato precisa ter curso técnico de nível médio em áreas biológicas, e afins; ou curso de técnicas na área de necropsia e/ou taxidermia/tanatopraxia com duração mínima de 30 horas; ou ter experiência prévia comprovada com a atividade por no mínimo três meses. O interessado precisa também ser brasileiro, estar quite com a justiça eleitoral e com o serviço militar, se for o caso;

A ordem de contratação dos candidatos considerados aptos será definida por meio de sorteio, observando o cronograma disposto no edital. Os candidatos que estiverem aptos serão comunicados do local, a data e o horário de realização do sorteio.

Entre as atribuições do auxiliar de necropsia estão a prática de dissecções cadavéricas; recepção e carregamento de corpos; higienização de corpos antes e ao fim do procedimento de dissecção; recomposição corpórea; armazenamento de corpos nas câmaras frias; transporte de corpos para reconhecimento; higienização e cuidados com material de dissecção, instrumental médico cirúrgico e mesas de necropsia; coleta, armazenamento e seguimento à cadeia de custódia de materiais para exames; procedimentos burocráticos requeridos; coleta e guarda de pertences; destinação a vestes e materiais hospitalares à coleta de resíduos e descarte e; participação em exumações.
Agência Minas

Promotor defende fim das torcidas organizadas de futebol

04/04/2016 14h57
São Paulo
Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil


Rovena Rosa
Agência Brasil

O promotor Paulo Sérgio Castilho, do Juizado Especial Criminal (Jecrim), afirmou hoje (4) que o país precisa tornar mais rigorosa a punição contra a violência que vem sendo praticada por integrantes de torcidas organizadas de times de futebol. De acordo com Castilho, para isso, seria necessário mudar a legislação.

Castilho mostrou-se indignado com a série de confrontos ocorridos neste domingo (3) em vários locais da capital e da região metropolitana, envolvendo integrantes das torcidas Mancha Verde e da Gaviões da Fiel antes e depois do clássico entre Palmeiras e Corinthians, no Estádio do Pacaembu.

Além de danos ao patrimônio público, uma pessoa que nada tinha a ver com as brigas entre torcedores morreu em frente à Estação São Miguel Paulista, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A Secretaria de Segurança Pública informou que ocorreram ontem quatro confrontos e que 60 pessoas foram detidas. Houve confrontos em São Miguel Paulista, em Guarulhos, na Estação Brás do metrô e no Pacaembu.

Segundo o promotor de Justiça, todos os detidos já tinham sido liberados. Paulo Sérgio Castilho observou que, após a adoção de algumas medidas de segurança, as desavenças estavam mais controladas nos estádios e no entorno dele, com as cenas de violência aumenando nos espaços mais distantes. Todas essas ações são praticadas sob o comando dos dirigentes das torcidas organizadas, diz o promotor.

Plebiscito

“Nos moldes em que estão agindo, essas associações não deveriam existir”, afirma Castilho. Ele sugere a realização de um plebiscito para saber se a sociedade quer o fim dessas entidades e acredita que o resultado seria favorável ao banimento das torcidas organizadas.

O promotor considera as medidas tomadas até agora contra a violência entre torcidas organizadas ”insuficientes para coibí-la”. Castilho destaca que se trata de uma “subcultura delinquente” em que jovens tomam o futebol como pretexto para extravasar os atos de violência. Para Castilho, o Estado não pode ser tão leniente com torcidas que praticam todo tipo de crime, têm ligações com o tráfico de drogas, assaltos, roubos e outros delitos.

Ele informou que, atualmente, há mais de 180 torcedores obrigados a se manter afastados dos campos de futebol por terem cometido alguma infração contra o Estatuto do Torcedor e que, em 95% dos casos, a punição é cumprida.

A situação da violência entre as torcidas organizadas e a questão da segurança nos estádios serão discutidas ainda na tarde desta segunda-feira (4), em reunião com o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, representantes da Federação Paulista de Futebol, do Ministério Público e do Poder Judiciário. A reunião está prevista para as 17h30.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Assassinato e tentativa de homicídio a tiros na Vila Esperança II. Facadas na Vila O.C, pauladas e tiros na Granjas Bethel


Rua Custódio Lopes de Matos - Juiz de Fora 
Neste domingo (3), por volta de 20h40min, policiais militares registraram a ocorrência de homicídio.
Informações davam conta que Luiz,26, ex- presidiário, estava sendo ameaçado de morte por um indivíduo que teve os seus dados pessoais inseridos na ocorrência.
Os policiais depararam com a vítima atingida por vários projeteis de arma de fogo.
A Unidade de Saúde Avançada constatou o óbito e os trabalhos periciais apontaram cinco perfurações na cabeça e uma no braço direito da vítima fatal.
A funerária removeu o corpo ao IML para a expedição do Laudo de Necropsia.


Rua Joaquim Belmiro Pereira - Vila Esperança II 
Na manhã deste domingo (3) o carona de uma motocicleta efetuou disparos de arma de fogo.
A vítima, 22, deu entrada na UPA Norte com ferimento no braço direito e ficou internada.
Foi realizado um intenso rastreamento e o suposto autor, o menor infrator,16, foi localizado e encaminhado à delegacia.
A motocicleta e o condutor não foram encontrados.

Rua da Fé - Vila Olavo Costa 
Por volta de 11h10min, PMs registraram a ocorrência de lesão corporal.
Á vítima,23, dependente química, foi agredida com facadas no rosto e nas pernas. 
Os autores, uma mulher e alguns indivíduos, não foram identificados.
A agredida foi encaminhada à Santa Casa.

Estrada Euzébio Antônio Esteves - Granjas Bethel 
Por volta de 21h20min, PMs registraram que a vítima,40, teria sido agredida por indivíduos não identificados.
Relatou que os agressores chegaram ao portão de sua residência e chamaram pelo seu irmão. Ao sair para informá-los da ausência de seu irmão foi atingido por pauladas, tendo um dos agressores efetuado dois disparos de arma de fogo contra a parede de sua residência.
A Unidade de Saúde Básica encaminhou o agredido ao HPS onde permaneceu aos cuidados médicos.
A Perícia exerceu suas atividades e cartuchos foram recolhidos.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Jovem assassinado a tiros e três vítimas lesionadas por projeteis de arma de fogo

Rua Francisco Fayer Sobrinho - São Pedro - Juiz de Fora 

Nesta segunda-feira (4), por volta de 00h30min, policiais militares registraram a ocorrência de homicídio.

Davi,20, foi encontrado caído ao solo e sem os sinais vitais. Uma equipe do RESGATE constatou o óbito e a Perícia exerceu atividades, sendo constatado que o corpo apresentava dezessete perfurações que teriam sido causadas por projeteis de arma de fogo.

Três vítimas que não seriam alvos do atirador foram baleadas, sendo vitimados um adolescente,15, ferido na coxa esquerda, um homem,38, atingido de raspão no nariz, uma mulher lesionada no braço esquerdo, sendo encaminhados para atendimento médico, sem risco de morte.

O autor dos disparos fugiu, mas foi reconhecido por populares e teve os seus dados pessoais inseridos na ocorrência.

Nada sobre a real motivação do fato foi comentado e nem o calibre da arma de fogo.

A funerária removeu o corpo ao IML para a expedição do Laudo de Necropsia.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Trio preso durante falsa blitz em BH é integrante da Le Cocq

Objetos com símbolos da Scuderie Le Cocq são vendidos na internet
PUBLICADO EM 04/04/16 - 03h00

JOSÉ LUIZ LISBOA

Três homens foram presos fingindo ser policiais ao realizar uma falsa blitz na praça do Papa, no Mangabeiras, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Para agir, no dia 27 de março, eles se apropriaram de elementos que fazem referência a um esquadrão de extermínio surgido na década de 60 no Rio de Janeiro. Portando uma réplica de pistola, agressivos, e usando uniforme que trazia uma caveira – a mesma utilizada pelo antigo grupo de matadores –, os suspeitos abordaram pessoas de quem, conforme a Guarda Municipal, “apreenderam” porções de maconha e R$ 35 em dinheiro.

Os três envolvidos, que hoje estão sendo investigados pela Polícia Civil, fazem parte da Associação Filantrópica Milton Le Cocq de Oliveira, que funciona há 30 anos no bairro São Cristóvão, na região Noroeste de Belo Horizonte. Apesar de ser identificada como uma instituição filantrópica, o grupo mineiro também utiliza parte do nome e símbolos da Scuderie Le Cocq, que era constituída, principalmente, por policiais civis e militares e juristas, e que teve o nome envolvido em mais de 200 homicídios.

O presidente da associação e policial civil aposentado, José Maria de Paula, 70, o Cachimbinho, confirma que o trio detido na capital na semana passada é membro da instituição há aproximadamente dois meses, mas nega que o Le Cocq tenha apoiado a ação dos suspeitos na praça do Papa.

“A associação não tem nenhum poder de polícia, nossa função é filantrópica. Eles fizeram por conta própria e sem qualquer cobertura nossa”, garante. Cachimbinho diz que ações sociais são o objetivo da instituição desde sua criação. “Fazemos um sopão, servimos 160 pratos de comida a cada ação. Tem também o bazar e ajudamos em creches, asilos. Qualquer pessoa pode participar”, destaca.

A sede da associação na capital fica em uma casa simples, próximo da Pedreira Prado Lopes. Logo na entrada, um manequim está vestido com o uniforme da instituição. Nele se encontra um brasão com o símbolo de uma caveira e as siglas “E.M.” logo abaixo. Na recepção, é possível ver um quadro com a marca da associação e, espalhados na parede, diversos adesivos de delegacias e da Justiça.

Cachimbinho conta que, ao ser criada, a associação chegou a usar o nome Scuderie. No entanto, desde 2004, quando a Justiça Federal do Espírito Santo proibiu a atividade do esquadrão (envolvido em crimes no Estado), houve a alteração no nome. “Foi aí que resolvi mudar de Scuderie para associação”, explica. Ele diz que sua instituição chegou a ser investigada, mas que não houve comprovação de irregularidades.

Investigação. A ação dos três suspeitos que se passaram por policiais está sendo investigada pela 3ª Delegacia Sul, em Belo Horizonte. Detalhes não foram informados.

O promotor Marcelo Mattar, da Promotoria de Combate ao Crime Organizado de Belo Horizonte, informou que acompanha o caso. Ele explicou que o flagrante foi feito por usurpação de função pública. “Pode haver uma mudança para usurpação com agravante ou extração. A polícia pode investigar o eventual envolvimento da associação no crime”, pontua. O trio detido está no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional da Gameleira. Os advogados deles não foram localizados.

Respostas

Polícia Civil. A corporação informou que até então não há nenhuma denúncia contra a Associação Le Cocq, mas que, caso informações de irregularidades sejam apontadas, um inquérito poderá ser aberto.

Seds. A Secretaria de Estado de Defesa Social afirmou que “não comenta investigações que são de responsabilidade da Polícia Civil”.

Para analista, caso exige investigação

Analista criminal e membro do Fórum de Segurança Pública, Guaracy Mingard acha importante investigar a atuação da Associação Le Cocq. “Usar o nome não aponta para envolvimento em crimes, mas, por já ter sido nome de esquadrão da morte – e isso é emblemático –, o Estado tem que levantar o nome dos associados, expor a situação”, justifica.

Para ele, esses grupos tendem a ações extremas. “Tenho medo, pois eles não têm conotação político-partidária, mas são muito conservadores. No Rio, as pessoas se juntam para fazer a segurança no bairro, o que não é proibido. Uma pessoa pode ser presa por qualquer um em flagrante, mas não se pode abordar o outro sem crime”, afirma.

http://www.otempo.com.br/cidades/trio-preso-durante-falsa-blitz-em-bh-

LAVA JATO FARÁ UM FESTIVAL COM AS NOVAS CONTAS SECRETAS NO PANAMÁ


Charge do Tacho, reprodução do Jornal Novo Hamburgo

Deu na Folha

Uma investigação internacional sobre um escritório do Panamá conhecido por abrir empresas para esconder dinheiro ilícito aponta que a Odebrecht criou três firmas que operam contas secretas que são desconhecidas pelos investigadores da Operação Lava Jato, segundo reportagem do UOL deste domingo (4). As empresas offshores controladas pela Odebrecht são as seguintes, de acordo com a reportagem: Davos Holdings Group SA, Crystal Research Services Pesquisa e Salmet Trad Corp.

A Odebrechet negocia um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e não quis comentar o caso.

O escritório panamenho que criou as empresas é o Mossack Fonseca, que tem uma filial em São Paulo e também é investigado pela Lava Jato.

MILHÕES DE DOCUMENTOS

A apuração internacional começou quando o jornal alemão “Süddeustche Zeitung” obteve 11,5 milhões de documentos sobre o escritório do Panamá e compartilhou os papéis com 376 jornalistas de 109 veículos em 76 países, todos ligados ao ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), uma entidade sem fins lucrativos com sede em Washington, nos Estados Unidos.

No Brasil, a investigação foi conduzida pelo UOL, que faz parte do grupo Folha, pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e pela Rede TV!. A série de reportagens foi batizada internacionalmente de “Panama Papers”.

107 EMPRESAS

A apuração revela que o escritório panamenho criou empresas para 57 investigados no esquema de corrupção da Petrobras, de acordo com o UOL. Para esses investigados foram criadas 107 empresas offshores, ainda segundo o UOL.

Essas firmas podem ser legais ou ilegais, mas têm em comum o fato de operarem em paraísos fiscais para pagar menos impostos e dificultar que as autoridades descubram quem são seus verdadeiros donos.

Os papéis do Mossack Fonseca mostram que um operador de propinas do PMDB chamado João Henriques é sócio em uma offshore do ex-controlador do banco BVA, José Augusto Ferreira dos Santos.

LOBÃO ENVOLVIDO

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró havia citado em sua delação premiada a relação do BVA com o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Segundo Cerveró, Lobão lhe deu ordens para não “atrapalhar” um investimento do fundo de pensão Petros, de funcionário da Petrobras, no BVA.

Esse banco quebrou em 2012, deixando um rombo de R$ 4,5 bilhões. Setenta fundos de pensão perderam recursos no BVA. O maior prejudicado foi o Petros, conforme a Folha revelou em janeiro de 2014.

CUNHA NA JOGADA

A documentação confirma que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), controla uma empresa offshore, a Penbur Holdings, que foi usada para receber suborno no exterior, de acordo com outro delator, o empresário Ricardo Pernambuco, da Carioca Engenharia.

O empresário disse em acordo de delação que pagou US$ 3,9 milhões a Cunha entre 2011 e 2014 para obter recursos da Caixa para investir no Porto Maravilha, um dos principais projetos do prefeito daquela cidade, Eduardo Paes (PMDB-RJ).

Documentos entregues pelo empresário à Procuradoria Geral da República mostram que a Penbur recebeu US$ 702,3 mil do total do suposto suborno pago ao presidente da Câmara.

Os papéis mostram que um empresário português que é suspeito de ter pago propina para Cunha, Idalécio de Oliveira, abriu empresas offshore pouco antes de vender campos de petróleo em Benin para a Petrobras, em 2011. O negócio resultou em prejuízo para a estatal brasileira. Investigadores da Lava Jato suspeitam que Cunha tenha recebido propina na Suíça por conta dessa transação, o que o presidente da Câmara refuta.

QUEIROZ GALVÃO

Uma das empresas investigadas na Lava Jato, a Queiroz Galvão, usou o escritório do Panamá para abrir duas offshores em junho de 2014, três meses depois de a Polícia Federal e do Ministério Público Federal desencadearam a operação.

A empresa foi aberta por Carlos Queiroz Galvão, sócio da empreiteira. A troca de correspondência com a Mossack Fonseca sugere que ele tinha pressa em criar as offshores.

Um outro documento da Queiroz Galvão aponta que a empreiteira pagava 3% de comissão de tudo o que receber do governo da Venezuela em um projeto de irrigação naquele país.

BANCO SCHAHIN

O escritório do Panamá criou também uma empresa para Carlos Eduardo Schahin, sobrinho de Milton Schahin, que era controlador do banco que leva o seu sobrenome até ser vendido ao BMG em 2011.

A offshore, chamada Lardner Inverstiments Ltd. e aberta em 1996, tinha como sócios outros três executivos do banco: Eugênio Bergamo, Robert Van Dijk e Teruo Hyai.

Investigado pela Lava Jato, Milton Schahin fez um acordo de delação com os investigadores e revelou que o banco fez um empréstimo de R$ 12 milhões ao empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, que nunca foi pago.

Preso pela Lava Jato, Bumlai confessou que os recursos foram repassados ao PT e que o partido nunca quitou o empréstimo, mas recompensou a família com um contrato de R$ 1,6 bilhão da Petrobras, para operação de sondas de petróleo.

MENDES JÚNIOR

A empreiteira Mendes Júnior também adquiriu uma offshore da Mossack Fonseca, em 1997, chamada Lanite Development. Aparecem como sócios da offshore Jésus Murilo Vale Mendes, Ângelo Marcus de Lima Cota e Jefferson Eustáquio, que são, respectivamente, presidente, diretor financeiro e superintendente da Mendes Júnior.

http://www.tribunadainternet.com.br/lava-jato-fara-um-festival-com-as-novas-contas-secretas-da-panama/

04 de abril- Dia do Jipe - Jippe- Jeep - Jipeiro

04/04/2016



Fonte: Internet



Dia do Jipe

No dia 4 de Abril é comemorado o Dia do Jipe, que é um modelo de veículo caracterizado como fora de estrada off road, que normalmente possui tração nas quatro rodas.

Dia do Jipeiro

O Dia Mundial do Jipe ou também Dia Nacional do Jipeiro foi escolhido como 4 de Abril, pois faz referência ao tipo de tração comum em veículos dessa categoria, a 4x4.

Origem do Jipe

A palavra Jipe é uma adaptação para a língua portuguesa do termo Jeep que tem origem no inglês, e é o nome da empresa que criou o segmento desses veículos no mundo.

O veículo Jipe foi construído para atuar em guerras, sendo que nos anos 30 tinha-se a necessidade da construção de um veículo leve, que tivesse a capacidade de enfrentar obstáculos e terrenos difíceis para um veículo comum, podendo carregar pessoas e cargas, assim foi criado o conceito de carro off road, até hoje esse modelo de veículo é utilizado por exércitos do mundo todo, como também em operações de salvamento e situações onde é necessário o deslocamento em área de difícil acesso.

Jipe como estilo de vida

Muitas pessoas são apaixonadas por esse tipo de veículo, e consideram ter um Jipe também como um estilo de vida, dirigindo no circuito off road. Por isso além de possuírem o veículo, participam de diversas competições onde é possível colocar o carro a prova, em campeonatos criados para essa classe de veículo, como trilhas, rally e outros onde podem competir entre si.

Homenagem ao Dia do Jipeiro

Para celebrar a data foi criada a lei do dia do jeep na cidade de Diadema-SP, sob n° 2628/2007, que celebra também as Olimpíadas Jeepeiros de Diadema.

Frases Dia do Jipeiro

"Ser Jipeiro é acima de tudo um estilo de vida. Feliz Dia do Jipeiro!"

"Hoje é dia de cair na lama da felicidade, de enfrentar a erosão do dia-a-dia com muito bom humor e comemorar com os amigos o simples fato de ser jipeiro!"
http://www.calendariobr.com.br/dia-do-jipe