segunda-feira, 28 de março de 2016

Suspeito de tentar fraudar concurso do Corpo de Bombeiros foi conduzido à delegacia

Avenida Barão do Rio Branco - Alto dos Passos - Juiz de Fora 

Imagem meramente ilustrativa

Neste domingo(27), por volta de 16h15min, foi registrada a ocorrência de porte ilegal de arma branca.

Um candidato,26, realizava as provas do Concurso do Corpo de Bombeiros de MG e obteve autorização para utilizar as instalações sanitárias.

O suspeito foi surpreendido na posse de um aparelho celular, sendo essa atitude avessa ao descrito no edital do concurso. Ainda portava um canivete afixado em uma tornozeleira, bem como quatro clipes de metal na camisa. 

O abordado recebeu voz de prisão em flagrante delito e foi conduzido à delegacia.

PM localizou revólver e munições em Juiz de Fora

Rua Rodrigo Lemos de Paula - Santa Cecília

Imagem meramente ilustrativa

Neste domingo (27), por volta de 08h30min, policiais militares registraram a ocorrência de porte ilegal de arma de fogo.

Um homem,57, foi abordado e recebeu voz de prisão em flagrante delito por transportar um revólver de calibre 22 e sete munições. Ele armazenava em casa, nove munições de calibre 22, uma de calibre 38 e um cartucho de festim de calibre 762.

O abordado e os materiais encontrados foram conduzidos à delegacia para a adoção das demais providências.

O ENDEUSAMENTO DO JUIZ MORO E A DEMONIZAÇÃO DO SUPREMO


Moro aplaudido na Associação dos Jornalistas Investigativos

Francisco Bendl

Evidente que toda essa discussão sobre a gravação telefônica entre Dilma e Lula diz respeito à proteção do ex-presidente e como elevá-lo à condição de foro privilegiado.

Li uma reportagem na Zero Hora explicando que, ao conversar com Lula através de um aparelho que não estava protegido de escutas, a presidente abriu mão da segurança nacional, pois os telefones que Dilma usa oficialmente possuem sistemas criptografados, que impedem exatamente a captação do que ambos combinavam para driblar a Justiça.

Agora, há muito bate boca sobre esta questão, que Moro errou em dar publicidade à maneira informal como o casal petista tramava a blindagem do ex-presidente, e de juristas de renome declarando que o juiz paranaense não cometeu qualquer exagero.

IRA DO POVO

No entanto, fácil é constatar que a adoração por Moro do brasileiro preocupa o Judiciário acima da primeira instância, recaindo sobre o STF a ira do povo quando algum ministro decide ir de encontro à vontade do cidadão que almeja se ver livre de Dilma.

Soma-se às interpretações que as escutas foram ilegais o abalo nas estruturas dos poderes Executivo e Legislativo, que o juiz Moro produziu ao levar adiante o combate aos roubos contra a Petrobrás, elevando-se à categoria de inimigo público nº 1 do PT, aliados políticos, Lula e Dilma, Quem prima pela decência na política e não suporta mais tanta corrupção e desonestidade, considera Moro o defensor nº 1 do Brasil na luta contra a imoralidade e falta de ética.

DENTRO DO JUDICIÁRIO

Na razão direta que alguns ministros do STF se sentem comprometidos com o Planalto e manobram para que suas decisões favoreçam a manutenção de Dilma na presidência, mesmo com pedaladas fiscais e decretos que alteraram a política orçamentária, evidentemente que se estabeleceu dentro do próprio Judiciário um combate acirrado com o destemor e valentia de Moro e a passividade e tolerância do Supremo sobre o comportamento da presidente Dilma, razão pela qual há endeusamento do juiz e demonização do tribunal.

Nessa encrenca, Lula, Dilma e o PT continuam com seus desmandos e descalabros, para desespero do povo desempregado e vítima da inflação, em um país atingido por uma recessão econômica sem igual na sua história!

http://www.tribunadainternet.com.br/o-endeusamento-do-juiz-moro-e-a-demonizacao-do-supremo/

NOVA DELAÇÃO VAI INCRIMINAR FERNANDO PIMENTEL E A MULHER DELE

Ministério Público avança também nas investigações sobre Pimentel

Márcio Falcão
Folha

Uma nova delação vai deixar o Palácio do Planalto em alerta. A publicitária Danielle Fonteles, dona da agência de comunicação Pepper Interativa, fechou colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República na Operação Acrônimo, que apura suspeita de um esquema de desvio de dinheiro público para campanhas políticas do PT.

A empresa, que produz conteúdo para a internet, começou a trabalhar para o partido em 2010 e cresceu na esteira da campanha que elegeu Dilma Rousseff.

Segundo pessoas próximas à investigação, Danielle acertou com os investigadores implicar o governador Fernando Pimentel (PT-MG) e Benedito Rodrigues Oliveira Neto, o Bené, empresário e amigo do petista. Os dois já estão sendo investigados.

CAMPANHA DE DILMA

Há ainda a expectativa de que as revelações devem alcançar a campanha da presidente. A suspeita é de que a Pepper tenha sido utilizada para repassar dinheiro dos cofres públicos e de campanhas eleitorais para políticos e agentes públicos.

De acordo com investigadores, a Pepper poderia explicar o uso de dinheiro em campanhas do PT que teria sido desembolsado por empreiteiras que estão na Operação Lava Jato, acusadas de participação no cartel que atuou no esquema de corrupção da Petrobras, como a Andrade Gutierrez e a OAS.

A Folha revelou no início do mês que a Andrade Gutierrez contou aos investigadores da Lava Jato ter pago R$ 6 milhões para a Pepper em 2010, por meio de contrato fictício.

A OAS também indicou que estaria disposta a falar sobre o pagamento de dívidas da campanha de Dilma de 2010 para a Pepper, quando foram pagos R$ 717 mil. A agência cuidava da imagem de Dilma no Facebook, entre outros serviços.

RECURSOS DO PT

Um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou que a empresa movimentou recursos considerados suspeitos do PT.

A dona da Pepper vinha resistindo a fechar delação, mas com o avanço das investigações Danielle acabou cedendo. A colaboração terá que ser confirmada pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Herman Benjamin, relator da Acrônimo.

INVESTIGAÇÃO

A Operação Acrônimo foi deflagrada em 2015 e apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Pimentel ao ao Palácio da Liberdade, em 2014, e eventual favorecimento a empresas com empréstimos do BNDES, subordinado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que foi comandada pelo governador.

Segundo a Folha apurou, foram encontrados indícios de que Danielle recebeu comissões para intermediar demandas de empresas africanas junto a Pimentel. Foi encontrado um contrato de US$ 1,3 milhão da Pepper com uma empresa do Congo, a Asperbras, que era representada por um brasileiro, também alvo da operação.

MULHER DE PIMENTEL

A Pepper entrou na mira da Acrônimo porque há suspeitas de que a mulher de Pimentel, Carolina de Oliveira, seria sócia oculta da empresa e receberia comissões por meio dela. A Pepper teria repassado para a empresa dela pelo menos R$ 230 mil.

Em fevereiro, o STJ autorizou a Polícia Federal a interrogar Pimentel e a indiciá-lo caso ache pertinente. A Folha apurou que, na avaliação da PF, o governador pode ser indiciado sob suspeita dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O PT-MG tem dito que Pimentel nega qualquer irregularidade na origem dos recursos usados na campanha ao governo em 2014, assim como o seu envolvimento em qualquer atividade ilícita ou não declarada.

Tribuna da Internet

domingo, 27 de março de 2016

URT 2 X 1 Tupi. Galo Carijó integra a Z.R

27/03/2016 18h09 - Atualizado em 27/03/2016 18h23

Por GloboEsporte.com
Patos de Minas, MG

No único jogo da tarde deste domingo pela nona rodada do Campeonato Mineiro, a URT contou com atuação inspirada de seu camisa 10 para entrar no G-4 do Estadual. Com dois gols de Carlos Magno, um deles após enfileirar a defesa do Tupi-MG, a equipe de Patos de Minas venceu no Zama Maciel por 2 a 1 e afundou o time de Juiz de Fora na zona de rebaixamento. Rubens marcou o gol carijó.


Com o resultado, a URT assume a terceira colocação, com 15 pontos e fica em ótima situação para garantir lugar nas semifinais e vaga à Série D. 
O Tupi-MG fica com 9 pontos, cai para 11º lugar e termina a rodada na zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Tupi-MG visita o Tricordiano, sábado, às 19h, no Elias Arbex. 
A URT vai ao Parque do Sabiá no domingo, às 16h, enfrentar o Uberlândia.

URT abriu 2 a 0 no primeiro tempo no Zama Maciel (Foto: URT/Divulgação)

O Jogo

A URT não precisou de muito tempo para abrir o placar. Logo aos 2 minutos, Carlos Magno lançou Kelvin, que foi derrubado por Glaysson na área: pênalti. Carlos Magno deslocou o goleiro e fez 1 a 0. O gol era apenas um indício da tarde que o camisa 10 do Trovão teria. Ao lado de Ramos, o meia foi a principal arma do time da casa e criou boas chances. O Tupi respondia e levava perigo com jogadas pelo lado direito, com Osmar e Kiss. Mas Carlos Magno seguia implacável. Aos 41, ele fez fila na zaga alvinegra e tocou na saída de Glaysson para ampliar.

O Tupi-MG voltou com duas mudanças no segundo tempo: Ramon e Rubens. As mudanças de Ricardo Drubsky surtiram efeito e o time ganhou volume de jogo. A URT apostava nos contra-ataques, mas a insistência do Galo Carijó foi premiara aos 29: Kozlowski encontrou Rubens na grande área e o centroavante diminuiu. O Alvinegro ainda ficou com 10 homens em campo após o zagueiro Hélder sentir lesão e o time já ter feito todas as alterações. Mesmo assim, os visitantes pressionaram, mas o Trovão conseguiu manter a vantagem e terminar a rodada no G-4.

Tupi-MG pressionou, descontou, mas URT conseguiu manter a vantagem em casa (Foto: URT/Divulgação)

Malhação de Judas - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Queima de Judas em Juiz de Fora, Brasil(1909)

Malhação de Judas ou Queima de Judas é uma tradição vigente em diversas comunidades católicas e ortodoxas que foi introduzida na América Latina pelos espanhóis e portugueses. É também realizada em diversos outros países, sempre no Sábado de Aleluia, simbolizando a morte de Judas Iscariotes.

Consiste em surrar um boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos ou jornal, pelas ruas de um bairro e atear fogo a ele, normalmente ao meio-dia.

História
Malhação de Judas no México no começo do século XX

Cada país realiza a tradição de um modo. Mas apenas Armando Thomaziello a realiza de sábado alguns queimam os bonecos em frente a cemitérios ou perto de igrejas. 

No Brasil é comum enfeitar o boneco com máscaras ou placas com o nome de políticos, técnicos de futebol ou mesmo personalidades não tão bem aceitas pelo povo.

Algumas cidades fazem da Malhação de Judas uma atração turística, como a cidade paulista de Itu. Famosa por seus objetos de tamanhos avantajados, os moradores da cidade aumentam o tamanho do boneco a cada ano, mas com um diferencial, no lugar de atearem fogo, é usando até mesmo dinamite, costuma-se chamar o Estouro de Judas.

Cruzeiro vence no Independência com show do goleiro e capitão da equipe e se isola na liderança do Campeonato Mineiro

27/03/2016 13h14 - Atualizado em 27/03/2016 13h14

Fábio brilha em vitória cruzeirense no clássico; Robinho é o melhor do Galo

Por GloboEsporte.com
Belo Horizonte


Uilson
Vinha bem no jogo, quando aconteceu o que a torcida do Atlético-MG temia. Num chute normal de Élber, o goleiro deu um rebote fácil, que Rafael Silva não perdoou. Nota: 4,5

Marcos Rocha
Apoiou menos que o costume, porque teve muito trabalho com Allano no primeiro tempo e Pisano no segundo. Nota: 6,0

Robinho
Correu, lutou e deu muito trabalho para o sistema defensivo cruzeirense. Nota: 7,0

AS NOTAS
Uilson [GOL]: 4,5
Marcos Rocha [LAD]: 6,0
Leonardo Silva [ZAG]: 6,5
Tiago [ZAG]: 6,5
Carlos César [LAE]: 5,0
Rafael Carioca [VOL]: 6,5
Júnior Urso [VOL]: 6,5
Hyuri [ATA]: 6,0
(Pablo [VOL]): 5,5
Luan [ATA]: 6,5
Robinho [ATA]: 7,0
Lucas Pratto [ATA]: 7,0



Fábio
Atuação estupenda. Pelo menos quatro defesas muito difíceis e muita segurança no controle do jogo. Além disso, começou a jogada do gol, ao fazer um lançamento perfeito para Élber. Nota: 9,0

Ariel Cabral
Foi o maestro do meio-campo do Cruzeiro, cadenciando o jogo com experiência e sendo forte na marcação. Nota: 8,0

Rafael Silva
Deu muito trabalho à defesa do Atlético-MG, correndo e se deslocando por todo o ataque. Mostrou muito oportunismo no lance do gol. Nota: 8,0

AS NOTAS 
Fábio [GOL]: 9,0
Fabiano [LAD]: 6,0
Manoel [ZAG]: 6,5
Bruno Rodrigo [ZAG]: 6,5 
Sánchez Miño [LAE]: 6,0
(Fabrício (LAE]): 5,5
Henrique [VOL]: 5,5
(Gino [VOL]): 5,0
Romero [VOL]: 7,0
Ariel Cabral [VOL]: 8,0
Élber [ATA]: 8,0
Allano [ATA]: 5,5
(Pisano [MEI]): 6,5
Rafael Silva [ATA]: 8,0

Páscoa ou Domingo da Ressurreição

Páscoa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ressurreição de Cristo. A Páscoa é a comemoração do fundamento da fé cristã, a crença que Jesus morreu e ressuscitou no terceiro dia.
1499-1502. Por Rafael, atualmente no Museu de Arte de São Paulo,Brasil.
Páscoa ou Domingo da Ressurreição é um festividade religiosa e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento
O domingo de Páscoa marca o ápice da Paixão de Cristo e é precedido pela Quaresma, um período de quarenta dias de jejum, orações e penitências.
O termo "Páscoa" deriva, através do latim Pascha e do grego bíblico Πάσχα Paskha, do hebraico פֶּסַח (Pesaḥ ouPesach), a Páscoa judaica.

Etimologia
Por Teresa Peña, fotografada na Catedral de Burgos.

Importância teológica
O Novo Testamento ensina que a ressurreição de Jesus, celebrada pela Páscoa, é o fundamento da fé cristã. A ressurreição estabeleceu Jesus como sendo Filho de Deus é citada como prova de que Deus irá julgar o mundo com justiça. Deus «regenerou os cristãos para uma viva esperança pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos» (I Pedro 1:3). Estes, pela fé na obra de Deus, são espiritualmente ressuscitados com Jesus para que possam seguir para uma nova vida eterna.

Uma interpretação do Evangelho de João é que Jesus, como cordeiro pascal, foi crucificado, grosso modo, no mesmo horário que os cordeiros estavam sendo sacrificados no Templo, a tarde de 14 Nisan. As instruções na Bíblia especificam que ele deve ser imolado «a tardinha» (Êxodo 12:6), ou seja, no crepúsculo. No período romano, porém, os sacrifícios eram realizados no meio da tarde.

Cristianismo primitivo
A Última Ceia, celebrada por Jesus e seus discípulos, era uma "sêder de Pessach" ("ceia de Páscoa"). Os primeiros cristãos também celebravam esta refeição para comemorar a morte e ressurreição de Jesus.
Cordeiro Pascal, uma das refeições tradicionais judaicas durante a Páscoa. Ao re-interpretar o significado desta celebração, os cristãos identificaram Jesus como sendo o cordeiro imolado, criando o símbolo do Cordeiro de Deus.

Os primeiros cristãos, judeo-cristãos e gentios, certamente conheciam o calendário hebraico e não existem evidências diretas de que eles celebrassem nenhum tipo específico de festival anual cristão. A Páscoa era provavelmente um aspecto da Páscoa judaica na qual os judeo-cristãos, os primeiros a comemorarem-na, celebravam a ressurreição de Jesus.

O historiador eclesiástico Sócrates Escolástico atribui a observância da Páscoa pela igreja à perpetuação de seu costume, "da mesma forma que outros costumes foram criados", afirmando que nem Jesus e nem seus apóstolos desejavam manter este ou qualquer outro festival. Embora ele descreva em detalhes a celebração da Páscoa como sendo derivada de costumes locais, ele insiste, por outro lado, que a festa era de fato universalmente observada.

No cristianismo ocidental, a Páscoa é precedida pela Quaresma, um período preparatório de jejuns e penitências que começa na Quarta-Feira de Cinzas e dura quarenta dias (sem contar os domingos). A semana antes da Páscoa, conhecida como Semana Santa, é muito especial na tradição cristã. O domingo anterior é o Domingo de Ramos. Os três dias antes da Páscoa, conhecidos como Tríduo Pascal, são a Quinta e a Sexta-Feira Santa mais o Sábado de Aleluia.

A semana começando com o Domingo de Páscoa é chamada de Semana de Páscoa (ou Oitava da Páscoa) e cada dia é sucedido pelo sufixo "pascal" (ou "da Páscoa"). O Sábado de Páscoa é, portanto, o sábado depois do Domingo de Páscoa (e não o Sábado de Aleluia, antes dele). A Época da Páscoa começa no domingo e vai até o Domingo de Pentecostes, sete semanas depois.
Cristianismo oriental

No cristianismo oriental, a preparação espiritual para a Páscoa começa com a Grande Quaresma, que começa na Segunda-Feira Limpa e dura quarenta dias seguidos (inclusive os domingos). A última semana da Grande Quaresma (depois do quinto domingo da Grande Quaresma) é chamada de Semana de Ramos e termina com o Sábado de Lázaro. As vésperas deste dia encerram oficialmente a Grande Quaresma, embora o jejum continue ainda na semana seguinte. Depois vêm o Domingo de Ramos, a Semana Santa e, finalmente, a Páscoa. O período de jejuns se encerra imediatamente depois da Divina Liturgia da Páscoa.

A Vigília Pascal começa com o Serviço da Meia-Noite, que é o último do Triodion da Quaresma e é sincronizado para acabar pouco antes da meia-noite do Sábado de Aleluia. Quando o relógio marca a meia-noite, a celebração da Páscoa começa, que abrange as matinas pascais, as horas pascais e a Divina Liturgia Pascal. Este sincronismo garante que a liturgia da Páscoa ocorrerá mais cedo que qualquer outra liturgia matinal no ano litúrgico, garantindo assim sua preeminência entre as Festas das Festas.

A época litúrgica que vai da Páscoa até o domingo de Todos os Santos (o domingo depois do Pentecostes) é conhecido como Pentecostarion (os "cinquenta dias"). A semana que começa no Domingo de Páscoa é chamada de Semana Brilhante, durante a qual não se jejua (mesmo às quartas e sextas).

Uma tradição ocidental de origem não religiosa, o Coelho da Páscoa, assim como o Papai Noel, representa a tradição de trocar presentes em datas festivas. Para algumas denominações, é o retrato da secularização e comercialização da festa da Páscoa.
Cartão postal de 1915.

A Vigília de Páscoa termina com a Eucaristia (conhecida também como "Comunhão" em algumas tradições).

Outras celebrações ocorrem também no próprio Domingo de Páscoa. Tipicamente, estes serviços seguem a ordem de um domingo normal de cada congregação, incorporando elementos mais festivos. A música, em particular, geralmente é mais alegre; a incorporação dos metais na orquestra para incrementar os instrumentos habituais dos músicos da congregação é bastante comum. Além disso, é bastante comum que toda a igreja seja decorada com faixas e flores.
Cristianismo oriental
Velas pascais acesas durante a Liturgia da Ressurreição, que comemora o milagre anual do Fogo Sagrado que ocorre na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém no Grande e Santo Sábado.

Grupos não-observantes
Cruzes simples (e não crucifixos) são preferidas pelos protestantes não-conformistas para representar o milagre da ressurreição.

Juntamente com as comemorações do Natal e do Advento, muitas tradições pascais foram alteradas ou até mesmo abandonadas completamente pelas diversas denominações surgidas no decorrer da Reforma Protestante, geralmente sob o argumento de serem "pagãs" ou "papistas" (e, portanto, maculadas), por muitos movimentos puritanos. Porém, algumas das igrejas e movimentos da Reforma (luteranos, metodistas e anglicanos, por exemplo) preferiram manter grande parte das observâncias do já estabelecido ano litúrgico juntamente diversas tradições associadas. Nas igrejas luteranas, por exemplo, não apenas as datas da Semana Santa são observadas, mas também o Natal, a Páscoa e o Pentecostes são comemorados com festivais de três dias (o próprio e os dois seguintes).

Entre muitas outras tradições reformistas e contra-reformistas, porém, a situação foi bastante diferente, resultando que anabatistas,quacres e puritanos congregacionistas e presbiterianos passaram a considerar estes festivais como uma abominação. A rejeição puritana das tradições pascais está fundamentada parcialmente na interpretação de II Coríntios 6:14-16 e parcialmente na crença de que se uma prática ou festa religiosa não está diretamente na Bíblia então ela deve ser um desenvolvimento posterior e não deve ser considerada parte da prática cristã autêntica, sendo desnecessária no mínimo e pecadora no limite.

As Testemunhas de Jeová defendem um ponto de vista similar, realizando um serviço anual comemorando a Última Ceia e a subsequente execução de Cristo na noite do 14 de Nisan (veja Quartodecimanismo). 
As Testemunhas de Jeová acreditam que versículos como Lucas 22:19-20 e I Coríntios 11:26 são mandamentos para que se relembre a morte de Cristo e não a sua ressurreição, o que eles fazem anualmente.

«Ninguém, portanto, vos julgue pelo comer, nem pelo beber, nem a respeito de um dia de festa, ou de lua nova ou de sábado, as quais coisas são sombras das vindouras, mas o corpo é de Cristo.» (Colossenses 2:16-17) de Colossenses.

Celebrações pelo mundo
Caça aos ovos numa gravura de 1889. Diversas tradições não cristãs sobre a Páscoa foram adotadas por cristãos durante os séculos, inclusive as caçadas, a história do coelho da Páscoa e os ovos de chocolate.

Na Escandinávia, a Sexta-Feira Santa, o Domingo e a Segunda de Páscoa são feriados, e os dois primeiros são também feriados bancários

Na Comunidade das Nações, a Páscoa raramente é considerada um feriado, assim como todas as demais celebrações que caem num domingo. 

No Reino Unido, tanto a sexta quanto a segunda são feriados bancários. Contudo, no Canadá, o Domingo de Páscoa é feriado, assim como a segunda-feira seguinte. Na província de Quebec, tanto a sexta quanto a segunda são feriados facultativos, mas a maior parte das empresas concede os dois aos funcionários.
Ovos de Páscoa
Ver artigo principal: Ovo de Páscoa

https://pt.wikipedia.org/wiki/

sábado, 26 de março de 2016

Tiroteio deixa dois mortos e 11 feridos na Baixada Fluminense

26/03/2016 12h35
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Um tiroteio deixou dois mortos e 11 feridos no bairro Chacrinha, em Japeri, na Baixada Fluminense, na madrugada de hoje (26). Segundo a Polícia Militar, não havia operação policial no momento dos disparos.

Os 11 sobreviventes do tiroteio, ocorrido na Rua São Sebastião, foram encaminhados para o hospital. O caso está sendo investigado pelo titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Giniton Lages.

Neste momento, policiais civis fazem diligências no local do crime, para tentar identificar os autores dos disparos.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Procissão cultural encena lendas do folclore popular nas ruas de Mariana

26/03/2016 12h19
Mariana (MG)
Leo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil
Uma das atrações da Semana Santa de Mariana é a Procissão das Almas, manifestação cultural que ocorre na madrugada da sexta-feira para o sábado - Léo Rodrigues/Agência Brasil

Nem só de religiosidade se faz a Semana Santa em Mariana (MG). Na noite de ontem (25), quando se celebrou a Sexta-Feira da Paixão, um grupo de 60 pessoas saiu às ruas para encenar lendas do folclore popular da cidade. Acompanhada sempre por olhares de uma centena de curiosos, a Procissão das Almas carrega uma tradição de aproximadamente 35 anos.

O cortejo é organizado pelo Movimento Renovador, uma iniciativa sociocultural independente cujo objetivo é contribuir para a preservação do patrimônio material e imaterial da Mariana. "Nós realizamos pesquisas sobre os elementos tradicionais e folclóricos da sabedoria popular", explica a integrante do movimento e uma das coordenadoras Procissão das Almas, Hebe Maria Rola Santos.

Na Procissão das Almas, as pessoas se vestem todas de branco, escondendo seus rostos sob um capuz. Elas carregam um osso e uma vela
Léo Rodrigues/Agência Brasil

Aos 84 anos, Hebe é também professora de literatura emérita da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Fascinada por histórias e contos populares, ela conta casos curiosas como a de um homem com dificuldades de locomoção que, após sete anos participando da Procissão das Almas, apareceu sem muletas na penúltima edição. "Ele jura que foi curado pelo nosso cortejo. Vou dizer o que para ele?".

Duas lendas

Na Procissão das Almas, as pessoas se vestem todas de branco, escondendo seus rostos sob um capuz. Elas carregam um osso e uma vela e param em frente às igrejas que possuem cemitério para entoar uma canção. No meio do grupo, um participante fantasiado de morte segue carregando uma foice, enquanto Hebe Rola incorpora um personagem que carrega um cesto cheio de penas, que são jogadas para o alto de tempos em tempos. Esses três elementos, ossos, penas e cemitérios, se remetem a duas lendas populares da cidade e uma história real.

Diz a primeira lenda que uma senhora chamada Maricota passava seus dias na janela, fiscalizando a vida alheia. Era uma fofoqueira, na linguagem popular. Como já estava com má fama devido ao seu comportamento, decidiu mudar de bairro e também alterou seus hábitos: em vez de ficar na janela durante o dia, Maricota passou a ser vigilante noturna. Como Mariana tinha toque de recolher às 21h, o objetivo dela era delatar os infratores.

Uma noite de sexta-feira santa, viu uma procissão se aproximar, mas as pessoas escondiam o rosto dentro do capuz. Ela ouvia lamúrias, som de bumbo, correntes arrastando e uma canção: "Reza mais, reza mais, reza mais uma oração; reza mais, reza mais, pra alma que morreu sem confissão". Como ela não conseguia identificar quem estava ali, começou a ficar intrigada sobre o cortejo que até então desconhecia.

O cortejo é organizado pelo Movimento Renovador, uma iniciativa sociocultural independente cujo objetivo é contribuir para a preservação do patrimônio material e imaterial da Mariana - Léo Rodrigues/Agência Brasil

De repente, um dos integrantes veio em sua direção dizendo que a noite é dos mortos e pediu para que ela guardasse a sua vela que mais tarde voltaria para buscar. Maricota ficou feliz por ver que finalmente alguém lhe tinha confiança. Quando a procissão voltou, a mesma figura novamente lhe procurou. Ela então foi buscar a vela, que surpreendentemente havia se transformado em um osso de perna de defunto. "O final possui mais de uma versão, sendo que em uma delas a fofoqueira morre de susto e passa a integrar anualmente a procissão dos mortos", conta Hebe.

A segunda lenda se remete a uma senhora classificada como "barata de igreja" que é, na linguagem local, a mulher que está sempre bajulando o padre. Com a contratação de uma jovem moça para ajudar nas escrituras da paróquia, essa senhora fica muito enciumada. Ela, então, começou a espalhar o boato de que a nova funcionária era namorada do padre e, para conferir credibilidade à sua história, colocou sapatos do sacerdote sob a cama da moça.

Com o escândalo, a jovem perdeu o noivo, foi expulsa de casa pelos pais e virou andarilha. Um dia, ela retornou bem maltrapilha e bateu à porta de uma casa solicitando água. Enquanto a moradora atendia ao seu pedido, a moça caiu morta. O enterro foi organizado e toda a cidade, curiosa, compareceu para ver a falecida. Quando a "barata de igreja" chegou, o defunto sentou no caixão e disse "está aqui quem me caluniou".

A Procissão das Almas, em Mariana, carrega uma tradição de aproximadamente 35 anos - Léo Rodrigues/Agência Brasil

Desesperada, a senhora correu atrás do padre, que lhe repreendeu e lhe deu um castigo inusitado: recolher penas de aves em todas as casas onde há abatedouros no quintal, organizá-las em balaios, deixá-las no alto do morro e esperar que um vento forte espalhe-as por toda a cidade. Ao fim, conforme Hebe Rola, ela deveria recolher até a última pena. "Segundo a lenda, em toda sexta-feira da paixão, ela transita pelas ruas de Mariana coletando as penas".

A Procissão das Almas faz ainda referência a uma história real, cujo personagem central é um maestro de Mariana. Ele criou o hábito, em todo o Sábado de Aleluia, de se dirigir aos cemitérios onde haviam músicos enterrados para tocar uma canção em homenagem a eles.

Morte

Embora tenha um viés cultural, a Procissão das Almas é também uma reza pelos que já se foram. Há pessoas na cidade que, pela referência aos mortos, têm medo do cortejo. É o caso do taxista Antônio Silva. "Na dúvida, prefiro evitar", disse.

Aos 23 anos, o estudante de arquitetura Felipe D'ângelo superou o medo. Natural de Mariana, ele se vestiu de branco e integrou o cortejo pela primeira vez. "Sempre tive vontade de participar, mas desde criança eu tinha medo. Há uma mística na cidade em torno dessa procissão. Acho legal a interação que existe com as praças e as igrejas da cidade".

Já o psicólogo Fábio Maia, de Belo Horizonte, escolheu Mariana para passar o feriado e ficou fascinado com o cortejo. "Estou achando fantástico porque ela foge do lugar-comum. Eu tenho 56 anos e nunca vi uma procissão igual na minha vida. Aliás, eu não sou religioso, então essa é a única procissão que eu seguiria".

http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2016-03/procissao-cultural-encena-lendas-do-folclore-popular-nas-ruas-de-mariana