domingo, 20 de março de 2016

Homem foi preso por comercializar mídias "piratas" e por utilizar menor de idade nas ações delituosas

Avenida Getúlio Vargas - Centro - Juiz de Fora
Imagem meramente ilustrativa

Nesse sábado (19), por volta de 13h35min, policiais militares registraram a ocorrência de corrupção de menor para a prática de crime.

Um homem,49, recebeu voz de prisão em flagrante delito por estar comercializando mídias de origem duvidosa. Ele utilizava uma menor,17, que mantinha o material em uma sacola e lhe repassava. As ações do homem foram filmadas e gravadas por câmeras do Sistema Olho Vivo.

Uma equipe de PMs empenhou-se no rastreamento e conseguiu abordar o suspeito.

A ocorrência foi encerrada na Delegacia de Polícia Civil.

Mais da metade dos estados não paga o piso salarial aos professores, diz CNTE

20/03/2016 08h53
Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil



São 14 os estados que pagam aos professores menos do que os R$ 2.135,64 por mês, conforme levantamento divulgado pela CNTE  Arquivo/Agência Brasil

Mais da metade dos estados brasileiros não cumpre o salário estipulado na lei do piso dos professores, de acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). São 14 os estados que pagam aos professores menos do que os R$ 2.135,64 por mês.

"Isso é ruim, no ano passado, na mesma época, mais estados cumpriam a lei", diz a secretária-geral da confederação, Marta Vanelli. "Está em lei federal, mas é preciso muita luta no estado para que seja pago. O governo anuncia o reajuste e depois há embate nos estados e municípios. Todo ano é assim".

O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.

A tabela divulgada esta semana pela CNTE mostra que Alagoas, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, São Paulo, Tocantins e Rio Grande do Sul não cumprem o valor do piso apenas para os professores com formação de nível médio. Aqueles com formação superior recebem o valor atualizado.

Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Rondônia e Pernambuco não pagam o valor no vencimento, como estipula a lei, mas cumprem o valor na remuneração, ou seja, acrescentando gratificações e complementações. Espírito Santo não cumpre o valor estipulado para 2016 nem mesmo na remuneração.

Crise econômica

Devido às dificuldades econômicas pelas quais o país passa, estados e municípios chegaram a pedir ao Ministério da Educação (MEC) que adiasse  o reajuste do piso salarial dos professores para agosto. O MEC manteve o anúncio em janeiro e alegou que cumpre o que está estabelecido em lei. Em 2016, o salário teve um reajuste de 11,36%, passando de R$ 1.917,78, em 2015, para os atuais R$ 2.135,64.

"Este ano é complexo do ponto de vista financeiro, temos dados de projeção de queda da arrecadação e temos que cumprir a lei de responsabilidades fiscal. Ainda que o sejamos favoráveis à Lei do Piso, é importante que estabeleçamos um pacto para que possamos dar consistência ao aumento, dentro das condições da receita, senão é difícil avançar", diz o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Eduardo Deschamps, "Precisamos de compreensão para que possamos evitar paralisações que vão prejudicar os estudantes", acrescenta.

Respostas dos Estados

A Agência Brasil entrou em contato com as secretarias estaduais de Educação por telefone ou email. Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco, alegam que a lei é cumprida e que os professores recebem o valor estipulado nela. O Rio de Janeiro alega que o valor pago é superior ao estabelecido na lei.

Entre aqueles que, segundo a CNTE não pagam o piso para os docentes com formação de nível médio, as secretarias alegam que atualmente eles são poucos em relação ao total de professores no quadro, que tem maioria de docentes com licenciatura. No Paraná, 1,8 mil professores tem formação de nível médio, no Ceará, são 62. Maranhão diz também que a maioria dos docentes tem licenciatura e que os cargos da carreira em nível médio "são considerados extintos a vagar". Tocantins diz que são apenas 87 professores, "mas com o devido complemento em gratificação para se atingir o piso nacional". São Paulo diz que não há profissionais com formação de nível médio e que o salário inferior ao piso não é, portanto, praticado na rede.

Alagoas diz que o processo para reajuste do piso para o nível médio já está em andamento na Secretaria de Planejamento e Gestão e, como em todos os anos, deverá ser cumprindo com retroativo. A Agência Brasil não recebeu retorno das secretarias de Educação do Espírito Santo, de Goiás, de Rondônia e da Paraíba até o fechamento da reportagem. 

Acordo

O procurador da República Sérgio Luiz Pinel que é coordenador do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc) diz não há uma oficialmente um levantamento de dados que mostre com exatidão quanto os professores ganham tanto nos estados quanto nos municípios. "Hoje não existe nenhuma ferramenta unificada que faça esse controle se os municípios e estados estão cumprindo o piso. Alguns tribunais de conta fazem esse acompanhamento, mas são minoria".

Pinel explica que o Ministério Público Federal assinou um acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para disponiblizar um sistema que estados e municípios possam informar o salário de cada professor. O cronograma para a implementação desse sistema vai até agosto de 2017.

A Lei do Piso é discutida no Fórum Permanente para Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional que busca uma forma sustentável de promover os reajustes. O Fórum é composto por representantes do MEC, dos estados, dos municípios e dos trabalhadores.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

Mulher obrigava filhos menores a vender drogas em Juiz de Fora, diz PM

19/03/2016 17h33 - Atualizado em 19/03/2016 17h33

Do G1 Zona da Mata

Drogas e materiais foram apreendidos em residência do Bairro Grama
(Foto: PM/Divulgação)

Uma mulher de 35 anos, que estaria obrigando os filhos menores a vender drogas, foi detida na madrugada deste sábado (19), em Juiz de Fora, segundo a Polícia Militar (PM), após uma denúncia de tráfico de drogas em uma casa do Bairro Grama.

Ainda de acordo com a PM, os três menores foram apreendidos. Uma quantidade dos entorpecentes foi encontrada dentro da calcinha de uma adolescente, de 14 anos.

Na casa da família, os policiais encontraram cinco pedras de crack prontas para consumo, oito pedras de crack brutas, 14 porções e três tabletes de maconha, 12 maços de cigarros, 20 celulares, um caderno com anotações sobre informações de compra e venda de drogas, materiais para embalo das substâncias e R$ 1.207 em dinheiro.

Os envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Plantão, onde a adolescente confessou que todos na casa participavam do tráfico de drogas. A prisão da mulher foi ratificada após depoimento e ela foi levada para a Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires.

Jovem é assassinado a tiros no Bairro Milho Branco em Juiz de Fora

20/03/2016 09h24 - Atualizado em 20/03/2016 09h24

Graziela Oliveira
Do G1 Zona da Mata

Um jovem de 20 anos foi assassinado a tiros no fim da noite desse sábado (19), em Juiz de Fora. De acordo com a Polícia Militar (PM), o rapaz estava com um grupo de amigos na Rua Paulo Rodrigues, no Bairro Milho Branco, quando um veículo se aproximou. Um homem desceu e apontou uma arma para eles.

Segundo relato de uma das testemunhas à PM, quando viram a arma, todos saíram correndo, menos a vítima, que levou quatro tiros: dois na cabeça e dois no tórax. A polícia não soube informar se o jovem morreu na hora ou chegou a ser socorrido. A perícia foi ao local e removeu o corpo.

A partir da descrição das testemunhas e após rastreamento, a polícia conseguiu localizar o veículo usado no crime. Dentro dele, havia uma camiseta semelhante a que o autor usava, além de uma caixa de transporte de moto.

Ainda segundo a PM, as testemunhas não souberam dizer se a vítima tinha algum inimigo. Até o momento ninguém foi preso.

sábado, 19 de março de 2016

Empresas querem vender internet fixa como pacote de dados, diz MP do DF

19/03/2016 14h03 - Atualizado em 19/03/2016 14h03

Gabriel Luiz
Do G1 DF

Usuário acessa página na internet em notebook (Foto: Pixabay/Divulgação)

O Ministério Público do Distrito Federal deu dez dias para que as operadoras Vivo, Oi e Claro (NET) deem esclarecimentos sobre a suposta intenção de oferecer acesso à internet fixa somente por meio de pacote de dados, como ocorre com a internet móvel. Hoje, o serviço é cobrado de acordo com a velocidade da internet contratada. A suspeita do MP é de que as empresas passem a cobrar por uma cota mensal e limitada.

As empresas deverão enviar ao MP informações precisas sobre como querem cobrar pelos serviços de internet. Também devem encaminhar cópia de material publicitário dos últimos 12 meses e textos de contratos. Casos elas não respondam, o MP pode reiterar o pedido e, se for o caso, acionar a Justiça (veja o posicionamento de cada empresa no final desta reportagem).

Os questionamentos do promotor foram assinados em 22 de fevereiro e foram enviados às empresas pelos Correios no dia 4 de março.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá informar quais estudos foram realizados e qual o marco regulatório sobre o tema. Segundo a agência, o uso de franquia de voz ou dados é previsto, mas só pode ser aplicado se as empresas permitirem o acompanhamento do consumo e alertarem quando a franquia estiver próximo do fim.

Nos questionamentos, o promotor Paulo Binicheski cita um trecho do contrato da Vivo. O texto diz que a franquia será “promocionalmente” ilimitada até 31 de dezembro de 2016. Após esta data, “poderá ocorrer o bloqueio ou redução da velocidade”. O limite mensal de consumo varia entre 10 GB e 130 GB, dependendo da velocidade da banda larga contratada (de 200 kB/s a 25 MB/s).

Segundo o promotor, a investigação do MP é de caráter nacional e “revela a intenção das empresas em alterar a sistemática da cobrança de acesso a internet residencial”. Em entrevista ao G1, ele afirmou que as empresas manifestaram desejo de praticar a nova regra em dezembro. “O usuário normal que usa Netflix, por exemplo, poderá ser onerado demasiadamente. Ou compra pacotes adicionais ou será excluído do serviço.”
Prédio do Ministério Público do Distrito Federal
(Foto: TV Globo/Reprodução)

“O modelo que se pretende adotar revela de abusividade, pois onera demasiadamente o consumidor, pela elevação significativa dos preços de consumo – como ocorre na internet do celular móvel – além de excluir parcela significativa da população de serviços amplamente utilizados (Facebook, Netflix, Youtube, etc).”

Com a mudança, o promotor levantou a possibilidade de o novo modelo gerar “discórdia” dentro de uma família, já que os moradores têm perfis diferenciados de consumo. “O que se percebe é uma preparação do terreno para mais uma gigantesca violação dos direitos dos consumidores brasileiros.”

“A prática do mercado é o consumidor de internet fixa adquirir velocidade e não pista nas infovias da informação”, afirmou o promotor no questionamento encaminhado às empresas e à Anatel.

“É possível afirmar que na hipótese de o consumidor passar a ter preocupação com os dados que circulam em sua rede, fatalmente levará a uma diminuição do uso da internet.”

Veja o que dizem as empresas

NET/Claro
Questionada, a NET informou que todas as oções de banda larga apresentam uma franquia mensal de consumo, prevista em contrato. O modelo é determinado por estatísticas, revisto periodicamente e usado também em outros países, disse a empresa. É possível acompanhar o consumo na página da NET.

A empresa diz que "a adoção da franquia é uma política de transparência e qualidade", que tem o objetivo de "garantir o correto dimensionamento da rede de banda larga para todos os usuários". "O emprego de franquia visa preservar a experiência de uso, tanto de quem usa moderadamente como de quem usa de forma intensiva."

Vivo/Telefônica
A Telefônica Vivo informou que, desde o dia 5 de fevereiro passado, o serviço Vivo Internet Fixa (ex-Speedy, que utiliza a tecnologia ADSL) passa a prever a criação de franquia de consumo de dados. Os usuários ADSL que compraram o serviço antes dessa data mantêm as condições contratuais já existentes, segundo a empresa.

"Promocionalmente, não haverá cobrança pelo excedente do uso de dados até 31 de dezembro de 2016. À medida que isto vier a ocorrer no futuro, a empresa fará um trabalho prévio educativo, por meio de ferramentas adequadas, para que o cliente possa aferir o seu consumo. A franquia de consumo de dados de internet fixa já é praticada hoje por alguns dos principais players de banda larga fixa."

Oi
A Oi disse ao G1 não ter recebido os questionamentos do MP.

Anatel
"O uso de franquias de voz ou dados é previsto na regulamentação da Anatel, mas só pode ser praticado dentro de determinadas regras. Dentre elas, há as que obrigam as prestadoras que vendem serviços por meio de franquias a:

a) Disponibilizar, em uma página da Internet de acesso reservado ao consumidor, uma ferramenta de acompanhamento de seu consumo;

b) Informar o consumidor de que sua franquia aproxima-se do limite do contratado.

No caso específico, a Vivo, após ser notificada pela Anatel, informou que:

a) As regras valem para novos planos recém-lançados, que irão coexistir com os planos que já estão sendo praticados;

b) Mesmo nestes novos planos, não haverá, no ano de 2016, o bloqueio de dados ou a redução da velocidade após o consumo da franquia;

c) Só iniciará a sistemática do bloqueio quando as ferramentas de acompanhamento do consumo de dados e de notificação de que a franquia aproxima-se do limite contratado estiverem disponíveis."

JUIZ SÉRGIO MORO LEVA À LOUCURA DILMA, LULA, O GOVERNO E O PT


Carlos Newton

O governo federal, Lula, Dilma Rousseff, o PT e os movimentos sociais sonham em afastar o juiz federal Sérgio Moro e paralisar as investigações e os processos. Na verdade, não se trata de sonho; é um pesadelo enlouquecedor, que não tem fim e caminha para um desfecho tenebroso. O pior é que a operação Lava Jato está fortalecendo o impeachment. Depois que o Supremo enfim tirou o pé do freio, o processo contra a presidente passou a tramitar em alta velocidade na Câmara, e o presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF) promete manter o pé no acelerador para que o julgamento de Dilma ocorra o mais breve possível. Enquanto o processo avança no Congresso, na outra ponta o governo, Lula, Dilma Rousseff, o PT e os movimentos sociais estão emparedados, sem qualquer possibilidade de reação.

A ideia de tentar uma ofensiva para desmoralizar o juiz federal Sérgio Moro é uma estratégia suicida, somente engrandecerá o magistrado, unindo Justiça em torno dele, fato que inviabilizará qualquer recurso judicial que se pretenda usar para desestabilizá-lo.

O discurso presidencial na posse do “ministro” Lula foi patético, Dilma ameaçou diretamente o juiz Moro.“Vamos avaliar as condições desse grampo. Quem autorizou, por que autorizou, e por que foi divulgado quando ele não continha nada, nada, eu repito, nada que possa levantar qualquer suspeita sobre seu caráter republicano”, anunciou, veemente, e no dia seguinte subiu o tom, ao alegar que em qualquer país do mundo quem grampeia a Presidência da República vai preso.

SÃO APENAS BRAVATAS

As ameaças de Dilma, Lula etc. soam no vazio, são tragadas pela realidade, porque em regime democrático os magistrados são inatingíveis em sua atividade, não se pode impedir o juiz Sérgio Moro de uma hora para outra. Aliás, já tentaram várias vezes. Existe um rito a ser seguido para conseguir afastar um magistrado, é missão praticamente impossível. Teria de haver aceitação do Tribunal Federal da 4ª Região, depois confirmação no Superior Tribunal de Justiça e, por fim, referendo do Supremo. Até lá, os netos de Dilma e de Lula já estariam com idade de prestar serviço militar.

Os “juristas” do Planalto são ridículos. Nunca antes, na história deste país, se viu um governo tão mal assessorado neste particular. É como se os Trapalhões tivessem tomado de assalto a Praça dos Três Poderes, comandados pela personagem Ofélia, que só abre a boca quando tem certeza e tudo o que faz dá sempre errado. A Ofélia do Planalto leva goleadas históricas de 7 a 1 toda semana, mas sempre coloca a culpa no juiz, embora a regra seja clara.

MORO SEGUE ADIANTE

Enquanto o governo vai afundando, o juiz Sérgio Moro mantém uma linha equilibrada de atuação, que surpreende as organizações criminosas envolvidas nos inquéritos e processos da mais atuante vara criminal de que já se teve notícia. O ainda jovem magistrado mantém uma atitude autodefensiva, que se mostra à prova de questionamentos e tem sido vitoriosa no TRF4, no STJ e no STF, ao enfrentar os adversários mais poderosos que se poderia imaginar.

O motivo é simples. O juiz Moro sempre reúne muito mais provas do que exibe e, assim, tem conseguido surpreender os mais experientes e famosos advogados criminalistas do país. Com base na atuação firme da Polícia Federal e do Ministério Público, o magistrado demonstra não somente notório saber e reputação ilibada, como também se revela um enxadrista judicial imbatível, armando um xeque-mate atrás do outro. Justamente por isso, o ministro Teori Zavascki, relator da Java Jato no Supremo, já percebeu que o pior sempre está para vir.

Portanto, todos podem ter certeza de que o juiz Moro vai contra-atacar o governo de maneira fulminante, enquanto la nave va, cada vez mais fellinianamente, acompanhada com a máxima atenção pela opinião pública internacional, porque ninguém sabe como esta importante viagem poderá terminar.

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PS – Já ia esquecendo de assinalar que Sérgio Moro tem apoio incondicional da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que está promovendo atos de solidariedade a ele em todos os Estados. E como é previdente, o juiz paranaense acaba de contratar um dos maiores juristas do país, não somente para defendê-lo em caso de necessidade, mas também para processar todos aqueles que desrespeitarem a lei, ao fazerem acusações indevidas sobre o comportamento profissional dele. Por enquanto, não vou revelar o nome do jurista, porque não estou autorizado a fazê-lo. (C.N)

http://www.tribunadainternet.com.br/juiz-sergio-moro-leva-a-loucura-dilma-lula-o-governo-e-o-pt/

DELEGADOS DA PF CONDENAM 'INGERÊNCIA' DE NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA NA LAVA JATO

DELEGADOS MANIFESTAM INDIGNAÇÃO E REPULSA EM RELAÇÃO A GRAMPOS
Publicado: 17 de março de 2016 às 11:02 - Atualizado às 11:57
Redação

DELEGADOS REITERAM A URGÊNCIA DA APROVAÇÃO DA PEC QUE ESTABELECE AUTONOMIA DA PF  - FOTO: GIL FERREIRA/ AGÊNCIA CNJ

Os delegados de Polícia Federal manifestaram nesta quarta-feira, 16, "total indignação e repulsa" diante do conteúdo de grampos da Operação Aletheia, desdobramento da Lava Jato que pegou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os delegados miram no novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que teria revelado intenção de interferir nas ações da PF.

Em nota, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) destaca trechos das interceptações de conversas do ex-presidente "a respeito do subprocurador-geral da República, Eugênio de Aragão, recém-nomeado para o cargo de Ministro de Estado da Justiça".

"Na gravação, já tornada pública pela 13.ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, fica claro a intenção de que o nomeado interfira nas ações da Polícia Federal."

"É lamentável constatar que agentes públicos, que deveriam agir com imparcialidade, transparência e moralidade, para a garantia da aplicação da Constituição Federal e das Leis, queiram praticar atos de ingerência política numa das mais importantes investigações em curso no país", assinalam os delegados.

A nota diz que a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal "já havia alertado sobre o risco de interferência política na Polícia Federal em razão da falta de autonomia da instituição".

"Restou comprometida, desta forma, a indicação de Eugênio Aragão para o cargo de Ministro da Justiça, diante da demonstração de que teve por finalidade controlar as ações da Polícia Federal."

Os delegados, "ante esses estarrecedores fatos", reiteram urgência da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 412/2009 (PEC 412/2009), que estabelece a autonomia para a Polícia Federal, "garantindo que continuará a atuar de forma republicana e firme no combate ao crime organizado e à corrupção".(AE)

http://www.diariodopoder.com.br/noticia

Lei municipal prevê prisão e multa para quem pichar em Juiz de Fora

18/03/2016 19h24 - Atualizado em 19/03/2016 08h48

Do G1 Zona da Mata

Quem for flagrado pichando em Juiz de Fora será preso por três meses a um ano e poderá pagar multa que varia de R$ 500 a R$ 2 mil. O valor foi estipulado pela Lei Municipal Antipichação 13.321, que foi publicada na última quarta-feira (16).

A região central de Juiz de Fora é onde mais se pratica o crime de pichação, segundo a Polícia Militar. Mesmo assim, são poucos os flagrantes. Em 2014, foram quatro registros no Centro, dois em 2015 e um este ano. “É difícil prender quem faz isso, por isso, pedimos a ajuda da população para fazer denúncias”, disse a tenente Evelyn Souza. 

A responsabilidade de combater esse crime também é da Guarda Municipal, quando se refere a prédios públicos. Os fiscais da Secretaria de Serviços Urbanos também trabalham nesse combate, mas o secretário de Governo reconhece que são poucos. “Temos cerca de 50 fiscais e esse número não é suficiente, por isso, contamos com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal", explica o secretário José Sóter Figueirôa.

O artigo 5º da lei prevê a realização de campanhas culturais e educativas para promover a conscientização sobre os prejuízos provocados pela pichação, mas José Sóter informou que as campanhas previstas ainda estão sendo desenvolvidas.

As denúncias podem ser feitas pelo 190 da Polícia Militar e o 153 da Guarda Municipal.

Adolescente é detido com drogas durante manifestação em Juiz de Fora

19/03/2016 09h41 - Atualizado em 19/03/2016 09h41

Do G1 Zona da Mata

Tabletes de maconha e R$ 87 estavam com menor em ato de Juiz de Fora (Foto: PM/Divulgação)

Um adolescente de 16 anos foi detido pela Polícia Militar (PM) por tráfico de drogas em meio à manifestação contra o golpe e pela democracia, que tomou as ruas do Centro de Juiz de Fora no início da noite dessa sexta-feira (18).

De acordo com a PM, o suspeito estava disfarçado entre os manifestantes, na Praça da Estação, com uma blusa vermelha e demonstrou inquietação ao ser observado pelos militares. Ele foi abordado e então tentou engolir três tabletes de maconha.

Além da droga, os policiais encontraram R$ 87 em um dos bolsos do suspeito, que se confundiu ao explicar a origem do dinheiro.

O menor foi encaminhado à Delegacia de Plantão da cidade. Os tabletes de maconha e o dinheiro foram apreendidos e entregues à Polícia Civil.

O G1 entrou em contato com a delegacia, por telefone, para saber o que aconteceu com o adolescente após o depoimento, mas as ligações não foram atendidas durante a manhã deste sábado (19).

Numa infeliz analogia lula diz para cortar veia de quem usa verde e amarelo