terça-feira, 15 de março de 2016

CFM recomenda que médicos peçam exames para detecção de HIV, sífilis e hepatites

15/03/2016 13h04
Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

Médicos em todo o país devem orientar seus pacientes a fazer exames para detecção de HIV, sífilis e hepatites B e C. É o que prevê a Recomendação nº 2/2016, aprovada pelo plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM). O objetivo é ampliar o diagnóstico em tempo oportuno de doenças infectocontagiosas.

De acordo com o conselho, a orientação visa a facilitar a abordagem de infecções sexualmente transmissíveis feita pelo médico durante a consulta. Caso os testes ou a vacinação não tenham sido feitos previamente, o profissional de saúde deve orientar o paciente, conforme o caso, sobre a necessidade da execução.

"A recomendação é um instrumento normativo. Está entre a resolução, que tem força compulsória, e o parecer, que é uma norma reguladora. É como se fosse um parecer de maior relevância, ao qual os médicos devem prestar especial atenção e de grande Importância social", explicou o presidente do CFM, Carlos Vital.

O cumprimento da norma, segundo ele, terá impacto individual, evitando a progressão da infecção no paciente, e também impacto coletivo, diminuindo o risco de disseminação de doenças infectocontagiosas. Serviços de saúde dos Estados Unidos e de alguns países europeus já orientam seus médicos a oferecer testagem para o HIV.

"É preciso que os médicos estejam cada vez mais engajados na doutrina da prevenção e na orientação aos seus pacientes", reforçou Vital.

O professor titular de infectologia e bioética da Universidade Federal de Minas Gerais, Dirceu Greco, destacou que, em nenhuma circunstância, a realização do exame será compulsória. Segundo ele, quando alguma dessas infecções for detectada, deverá ser feita notificação à Secretaria Estadual de saúde, respeitando e garantindo sempre a privacidade, o sigilo e a confidencialidade do paciente.

"É preciso avaliar o histórico pessoal do paciente. Vale ressaltar que não há mais grupo de risco ou comportamento de risco para nenhuma dessas patologias. Há situação de risco, como sexo desprotegido com um parceiro desconvencido", explicou.

Dados do CFM mostram que, no Brasil, cerca de 25% dos casos de HIV são diagnosticados quando o paciente já apresenta contagem de linfócitos CD4 abaixo de 200 células por milímetro cúbico (mm3), o que significa estado avançado de imunossupressão. A contagem normal em um adulto deve ficar acima de 500 células por mm3.

A expectativa do conselho é que, com a medida, mais pessoas sejam diagnosticadas antes que a contagem de linfócitos CD4 fique abaixo de 200 células por mm3. Em 2015, conforme boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, 40% dos soropositivos foram diagnosticas com CD4 maior do que 500; 18% com CD4 entre 350 e 499; 17%, entre 200 e 349 e 25% com menos de 200 CD4 por mm3.

No caso da sífilis, gestantes e crianças são as únicas populações nas quais a doença deve ser compulsoriamente notificada no Brasil. Não há, segundo o CFM, números confiáveis sobre infecções por sífilis em todo o país. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que existem no mundo 12 milhões de pessoas com sífilis adquirida, sendo que o acréscimo anual é de 714 mil novos casos.

Os últimos dados do Ministério da Saúde relativos a hepatites no Brasil revelam que, de 1999 a 2011, foram notificados 343.853 casos da doença, com uma média de 40 mil novos casos por ano. As hepatites A e B concentram o maior número de casos. As duas principais vias de transmissão de hepatites são o uso de drogas venosas e o contato com sangue.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Policiais raspam a cabeça em apoio a colega em tratamento contra o câncer

15/03/2016 06h00 - Atualizado em 15/03/2016 06h00

Do G1 Ribeirão e Franca

A luta de Viviane Freitas, soldado da Polícia Militar em Serra Azul (SP), contra um câncer de mama ganhou um capítulo especial no último fim de semana.

Depois de perder os cabelos devido ao tratamento iniciado este ano, a paciente foi surpreendida com um vídeo em que cerca de cem policiais da 4ª Companhia da PM de São Simão (SP) aparecem com a cabeça raspada. A homenagem repercutiu nas redes sociais.

"Eu me sinto especial. Receber uma homenagem dessa de tantas pessoas, de alguns que a gente nem é tão próxima. (...) São meus amigos e me deram a maior energia positiva possível", diz.

Luta contra o câncer
Viviane foi diagnosticada com câncer de mama em setembro do ano passado. Submetida a sessões de quimioterapia desde janeiro, ela perdeu cabelo e raspou a cabeça pelo tratamento.

"A pior fase do tratamento, para a mulher, é a queda do cabelo, porque tem a vaidade e chega uma hora que tem que raspar. Foi a parte mais difícil", afirma Viviane.
É só uma homenagem a ela e a todas as mulheres que estão passando por isso"
Marco Antônio Alípio Pereira de Carvalho,
cabo da Polícia Militar

Colega de companhia, o cabo Marco Antônio Alípio Pereira de Carvalho conta que ficou sensibilizado com o momento difícil enfrentado por Viviane e sugeriu a seus superiores que todos os homens da companhia raspassem a cabeça.

No último sábado (5), quando a PM abriu sua página no Facebook, se deparou com a surpresa: um vídeo com a mensagem "Juntos Somos Fortes" e fotos de policiais de Serra Azul, Serrana (SP), São Simão, Serrana (SP), Guatapará (SP), Luiz Antônio (SP), Cravinhos (SP) e Santa Rosa de Viterbo (SP), todos com a cabeça raspada, em sinal de solidariedade.

"É uma pessoa muito querida. Pra mobilizar uma companhia inteira, como a nossa companhia de São Simão, tem que ser uma pessoa que a gente gosta muito. A gente não quer ser mártir. É só uma homenagem a ela e a todas as mulheres que estão passando por isso, porque pra mulher raspar a cabeça é impactante, ela sente mais que o homem", afirma Carvalho.
Viviane Freitas e o PM Marco Antônio Alípio Pereira de Carvalho, que idealizou surpresa para colega, que enfrenta câncer de mama em Serra Azul 
(Foto: Carlos Trinca/EPTV)

Impedidas pelo regimento profissional de rasparem a cabeça, outras mulheres que trabalham na PM deram um jeito de não ficar de fora da homenagem. "Nosso regulamento não autoriza que nós raspemos a cabeça, a menos que seja por algum problema de saúde. (...) Estamos usando lenço em solidariedade à nossa colega", afirma Sandra Regina Mateus, cabo da PM.

Viviane, que dias antes chegou a ser excluída de um grupo do WhatsApp dos policiais para que não descobrisse a surpresa, afirma que o vídeo lhe deu mais disposição para superar as dificuldades que ainda tem pela frente.

Ela se considera otimista para a cura e para retornar ao trabalho após o tratamento, com mais quatro meses de quimioterapia antes das sessões de radioterapia.

"A gente volta com muito mais amor no coração e eu quero fazer por eles o que eles fizeram por mim, me dedicar mais ao trabalho, aos meus companheiros de trabalho e ser exemplo para as mulheres que estão passando pelo câncer. Não é o fim, é um renascimento", conta a PM.

Vaticano canonizará Madre Teresa de Calcutá em setembro

15/03/2016 07h32
Cidade do Vaticano
Da Agência Lusa

O papa Francisco assinou hoje (15) o decreto de canonização de Madre Teresa de Calcutá, conhecida em todo o mundo pelas obras de caridade na Índia, anunciou o Vaticano.

A cerimônia de canonização será em 4 de setembro. A decisão foi tomada numa reunião de cardeais encarregados de examinar a causa da religiosa, que morreu em 1997 e foi beatificada em 2003.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil.

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Madre_Teresa_de_Calcutá

NOMEAÇÃO DE LULA SIGNIFICA DERRUBAR DILMA SEM IMPEACHMENT

Charge do Paixão, reprodução da Gazeta do Povo

Simone Iglesias , Eduardo Barretto , Catarina Alencastro, Cristiane Jungblut e Sergio Roxo
O Globo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca nesta terça-feira em Brasília para conversar com a presidente Dilma Rousseff sobre sua ida a um superministério político focado em dois pontos: recuperação da economia e articulação política para barrar o avanço do impeachment depois das manifestações do último domingo. Segundo auxiliares de Dilma, o petista apresentará condições para fazer parte da equipe, entre as quais, uma guinada na condução da área econômica para agradar a base sindical e de movimentos sociais, o que contraria a política de ajuste fiscal de Dilma. O grande desafio de Lula vir a assumir um ministério é convencer a opinião pública de que não está tentando fugir do juiz Sérgio Moro, na Operação Lava-Jato, para que seu processo seja julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de uma pasta política, Lula avalia também a possibilidade de assumir o Ministério das Relações Exteriores. Uma pessoa próxima ao ex-presidente disse ser uma pasta que promoveria uma melhora na economia de forma mais rápida, atraindo grandes investidores externos. Isso não excluiria suas ações na área de articulação política, nem a possível intervenção na condução econômica do governo. O interlocutor do ex-presidente considerou também que, dentro do Palácio do Planalto, Lula poderia não se sentir confortável. A oposição já afirma que Dilma ficaria como figura decorativa, uma “rainha da Inglaterra”, e Lula tomaria as rédeas do governo.

Interlocutores do ex-presidente disseram que ele se convenceu de assumir um ministério após as manifestações de domingo e da decisão da juíza Maria Priscilla Ernandes, da Justiça de São Paulo, de transferir para Moro a investigação do caso do tríplex, que envolve denúncia e pedido de prisão preventiva.

AÇÃO POPULAR

Os líderes do DEM na Câmara e no Senado, Pauderney Avelino (AM) e Ronaldo Caiado (GO), já estão com uma ação popular pronta pedindo a suspensão de uma eventual nomeação do ex-presidente como ministro.

— É um escárnio, um tapa na cara do povo. O Lula deve aceitar para fugir do juiz Sérgio Moro e blindar a sua família. Ao fazer isso, o PT se antecipa ao impeachment, porque a presidente Dilma viraria rainha da Inglaterra. Mas isso vai colocar combustível na situação do Palácio do Planalto — disse Avelino.

— Nomear Lula seria uma ação ilícita, espúria, da presidente que dizia que jamais interferiu e nem interferiria na Polícia Federal e no Ministério Público. Se isso se confirmar, vamos entrar com uma ação popular em todos os estados para exigirmos a nulidade deste fato. Diz-se que rico, quando rouba, vai para o ministério. Ele (Lula) seria réu confesso — afirmou Caiado.

WAGNER DEFENDE

Numa tentativa de descolar a ida de Lula para o governo de uma suposta fuga das investigações, Wagner enfatizou que o STF é a instância máxima do Judiciário e também tem por atribuição investigar e julgar.

— O STF não é Justiça também não? O mensalão não foi julgado lá?

Wagner, que participou da reunião de coordenação política com Dilma e outros sete ministros ontem pela manhã, disse que Lula está sendo perseguido.

— Tem gente babando sangue. Lula virou troféu e por isso o concurso entre o MP de Curitiba e São Paulo.

CARVALHO E FALCÃO

Ontem, emissários do ex-presidente estiveram no Planalto para pavimentar a conversa com a presidente. Enquanto o ex-chefe de gabinete de Lula Gilberto Carvalho se reunia com Jaques Wagner (Casa Civil), o presidente do PT, Rui Falcão, esteve com Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). Segundo um auxiliar presidencial, a ideia é que Lula assuma um ministério que faça essencialmente articulação política, caso da Secretaria de Governo, ocupada por Berzoini.

— A Casa Civil é hierarquicamente de maior subordinação e tem uma pauta administrativa muito grande. Não é para isso que Lula está vindo. Ele vem para fazer política — diz um auxiliar da presidente.

A pressão para que o ex-presidente assuma o posto aumentou depois das manifestações de domingo, que deixaram o governo nas cordas, na avaliação de petistas. A bancada do PT pretende fazer um apelo para que Lula aceite o convite.

— Acho que é natural (o apelo). A gente sente isso não só na bancada, mas na base aliada também — disse Vicente Cândido (PT-SP), que esteve ontem com Lula para convidá-lo a uma reunião com os parlamentares do partido, amanhã, em Brasília.

O presidente do PT, que também esteve reunido com Lula ontem, deixou claro que é um entusiasta da ideia de ver o ex-presidente no Ministério.

— A minha opinião é que ele deveria ir (para o governo), independentemente dos protestos. Mas é uma decisão difícil, que tem que ser muito pensada — afirmou Falcão.

Descontente com os rumos da economia e apesar da pressão do PT pela saída de Nelson Barbosa (Fazenda), Lula não quer, neste momento, que ele seja substituído. Na semana passada, o ministro esteve no Instituto Lula, conversando com o ex-presidente, que ainda o avaliza na pasta. A queda de braço entre o ministro da Fazenda e o PT está cada vez mais forte, com o recrudescimento da crise política.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Está tudo no ar. O importante é salvar Lula da Justiça, mesmo que seja apenas temporariamente. Ninguém sabe qual será o ministério. O que se sabe, com toda certeza, é que se trata de uma nomeação ilegal, aética, imoral e indigna, que na prática significará a destituição (ou impeachment disfarçado) da presidente Dilma Rousseff, que passará a ser como a rainha da Inglaterra, que reina mas não governa. Outra consequência será a completa desmoralização do país no exterior, pois não merece respeito uma nação onde a Justiça é vilipendiada pelas autoridades. E a quem interessa isso? A ninguém. Só interessa ao próprio Lula, que não se importa em instaurar o caos administrativo no país, para salvar a própria pele. O resto é folclore. (C.N.)

http://www.tribunadainternet.com.br/nomeacao-de-lula-significa-derrubar-dilma-sem-impeachment/

LULA MINISTRO – Ex-presidente e Dilma debocham do povo e das instituições; ele quer nos enterrar por várias gerações

Por: Reinaldo Azevedo 15/03/2016 às 6:19

Se for nomeado ministro, Luiz Inácio Lula da Silva será, na prática, primeiro-ministro. Como esse cargo inexiste no Brasil, ele se transforma, então, em presidente da República, e Dilma passa a exercer uma função meramente decorativa. A rigor, hoje, ela já dispõe de muito menos prerrogativas do que o cargo lhe confere, uma vez que entregou parte considerável das suas tarefas a dois prepostos de Lula: Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). Um dos dois abriria lugar para o superministro. Em entrevista a Amanda Klein, da RedeTV, levada ao ar na noite desta segunda, Rui Falcão, presidente do PT, diz cheio de orgulho que seria isto mesmo: Lula como uma espécie de primeiro-ministro.

É um acinte e um descalabro. Um primeiro-ministro pode ser destituído por um voto de desconfiança do Parlamento. Um presidente, como sabemos, só deixa o cargo em circunstâncias bem mais complicadas: crime comum no exercício do mandato, crime de responsabilidade ou se cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Na prática, então, ao menos enquanto o Ministério Público e o Supremo deixassem, Lula seria uma espécie de ditador do Brasil, atuando como presidente, por delegação de Dilma, mas sem ser eleito por ninguém.

Aqui, é preciso que se digam as coisas com clareza. Embora as questões de polícia os tenham aproximado, as de política os distanciam bastante. O leitor talvez não saiba, mas é preciso que se diga: hoje, Lula e Dilma se detestam. E há quem jure que um se refere ao outro, privadamente, aos palavrões, daqueles que ofendem a ascendência… E daí? Lula está se impondo a Dilma, e o PT a convenceu de que ele pode salvá-la do impeachment. Mas, para tanto, precisa ter todo o poder.

E ela lhe ofereceu. Lula não quer ver seu nome colado a uma recessão. Ao contrário: ele quer ser o ministro do “renascimento econômico” e, ora vejam, para assumir a Presidência informal exige mudança da política econômica. Uma das ideias de jerico dos companheiros e passar a usar as reservas para fazer bombar a economia. Lula está disposto a destruir o Brasil por muitas gerações.

Golpe
Eis aí o verdadeiro golpe. É evidente que, se assumir um ministério, Lula está em busca do foro especial por prerrogativa de função. A investigação do tríplex — seja a que já estava com o Ministério Público Federal, seja a que caminhava no MP de São Paulo — e do resto migra para o Supremo.

A decisão de fazer Lula ministro indica o que o PT entende ser o sistema político brasileiro: aposta-se que ele pode ser refém de um homem e de uma única vontade.

Há mais: nas conversas reservadas que anda tendo, Lula passa a certeza a uma parcela dos políticos, especialmente do PMDB, de que consegue pôr um freio na Operação Lava Jato. A suposição, desde sempre, é a de que falta pulso ao governo para enquadrar a Polícia Federal.

A operação é típica de republiqueta de banana e de bananas. Se Dilma e o PT realmente fizerem essa escolha, estarão jogando a Presidência da República, como instituição, na lama. A dupla estaria debochando do povo brasileiro, na certeza de que Polícia Federal, Ministério Público, Congresso e Justiça não passam de marionetes da vontade de um “condutor”, de um líder. No depoimento ao Ministério Público Estadual, Lula expressou a convicção de que é mesmo um Super-Homem. Anunciou que vai se candidatar em 2018 e desafiou: vamos ver quem terá coragem de barrá-lo.

Essa reta final do petismo não será fácil. E que fique claro para todos: Lula ministro é a escolha do tudo ou nada.

Vamos ver: ou as instituições reagem ou vamos para o buraco.

Texto publicado originalmente às 3h43

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-ministro-ex-presidente-e-dilma-debocham-do-povo-e-das-instituicoes-ele-quer-nos-enterrar-por-varias-geracoes/

Famílias de pacientes internados denunciam tentativa de golpe em MG

14/03/2016 21h09 - Atualizado em 14/03/2016 21h09

Do G1 Zona da Mata com informações do MGTV

Familiares de pacientes do Hospital Doutor João Penido em Juiz de Fora relataram uma tentativa de estelionato nesta segunda-feira (14). Segundo a denúncia, um homem ligou para famílias de quatro pacientes internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) dizendo que era médico e que precisava de dinheiro para arcar com as despesas do hospital.

De acordo com o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), familiares acionaram o 190 e foram orientados a procurar um posto policial. Até o fechamento desta matéria os militares do Copom não receberam informações sobre a ocorrência.

Os familiares procuraram o hospital antes de depositar qualquer valor para os golpistas e não foram lesados financeiramente.

O advogado do Hospital Doutor João Penido informou ao MGTV que registrou um Boletim de Ocorrência (BO) sobre a denúncia. O advogado disse ainda que o hospital toma todos os cuidados para manter o sigilo das informações dos pacientes e não sabe como os dados dos pacientes foram parar com os golpistas. o hospital disse que aguardará a investigação da Polícia.

Polícia Civil apresenta suspeitos de homicídio em Juiz de Fora

14/03/2016 17h08 - Atualizado em 14/03/2016 17h08

Do G1 Zona da Mata

A Polícia Civil de Juiz de Fora apresentou, nesta segunda-feira (14), dois suspeitos de envolvimento no homicídio de um jovem, de 27 anos, no dia 14 de fevereiro, no Bairro Miguel Marinho. Na ocasião, de acordo com o delegado responsável pelas investigações, Rodrigo Rolli, a vítima foi esfaqueada pelos possíveis autores após um desentendimento.

Os suspeitos, pai e filho, de 38 e 19 anos, foram encontrados no Bairro Parque das Águas, nesta segunda. Eles foram encaminhados ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da cidade. Um terceiro suspeito, de 27 anos, foi identificado, mas ainda não encontrado.

Segundo Rolli, os dois foram até a residência do jovem para tirar satisfação, após tomarem conhecimento que ele estaria aliciando sexualmente uma adolescente, filha do homem suspeito. 

Após um desentendimento, o jovem suspeito deu uma facada no rosto da vítima, que tentou fugir, mas foi alcançada pelos autores, que desferiram diversos outros golpes no tórax e na clavícula.

Lula não poderá assumir cargo de Ministro segundo Juiz Federal baseado em julgamentos do STF

14 DE MARÇO DE 2016 - às 22:42

Foto: BBC

Na semana passada, o STF reiterou a tese remansosa e iterativa, no sentido da impossibilidade de membros do Ministério Público exercerem cargos no Poder Executivo, ao julgar a nomeação do novo Ministro da Justiça, na ADPF 388.

Naquele caso, a derrota para o governo se desenhava como uma tragédia anunciada. Isso porque todos os precedentes da Corte convergiam no sentido de que o membro do Ministério Público não pode se afastar de suas funções para exercer cargo fora da estrutura do órgão, salvo o Magistério. A orientação estava firmada nos seguintes julgados: Adi 2.084/sp, rel. Min. Ilmar Galvão –Adi 2.836/RJ, rel. Min. Eros Grau – adi 3.298/ES, rel. Min. Gilmar Mendes – adi 3.838-mc/DF, rel. Min. Carlos Britto – Adi 3.839-mc/MT, rel. Min. Carlos Britto – ms 26.325-mc/df, rel. Min. Gilmar Mendes.

A importância da análise de precedentes se dá pois há uma função pedagógica nas decisões do Poder Judiciário: a sinalização à sociedade, e para os que exercem o Poder, de como se deve atuar prospectivamente. Nessa linha, os juízes, quando decidem, visam a evitar conflitos futuros, e ficam atentos aos efeitos colaterais de suas decisões, em uma perspectiva consequencialista.
Com a análise da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, verifica-se que o governo parece determinado a buscar mais duas derrotas, ambas em matéria de foro por prerrogativa de função. São reveses que já podem ser de antemão conhecidos.

A primeira tentativa vem da proposta de um projeto de lei para dar foro privilegiado a ex-presidentes da República, ventilada recentemente no Parlamento. A segunda é a nomeação de uma ex-autoridade para ocupar o cargo de ministro de Estado, com o inescondível objetivo de obtenção do foro privilegiado.

Comecemos pelo primeiro ponto.
Há cerca de uma década, o STF interpretou a Constituição no sentido de que o foro por prerrogativa de função só pode existir durante o exercício do mandato. Assim, o Pleno do STF, por 7 votos a 3, na ADIN 2797, entendeu inconstitucional a lei 10.628/02, que estendeu para ex-autoridades o foro privilegiado.

Entenderam os ministros que o fundamento a legitimar a existência do foro diferenciado, é a proteção do cargo, ou seja, do interesse público. E jamais da pessoa que o ocupa temporariamente. Do contrário haveria a prevalência de um interesse meramente privado.

Na ocasião, o relator das ações, ministro Sepúlveda Pertence, asseverou que o Congresso praticou abuso do poder de legislar, ao tentar restabelecer por lei o foro especial de ex-autoridades, que o STF já tinha derrubado em 1999.
Uma das razões à busca da extensão do foro para ex-autoridades foi a notícia da prisão, à época, do ex-presidente argentino Carlos Menem, por decisão do juiz federal Jorge Urso, após o fim de seu mandato, em 2001.
Assim, a lei foi aprovada, e sancionada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no apagar das luzes de seu mandato.

Além da prisão do ex-presidente argentino, por um juiz de primeiro grau, o STF tinha cancelado a súmula 394. Esta dispunha que “cometido o crime durante o exercício funcional, prevalece a competência especial por prerrogativa de função ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados após a cessação daquele exercício”

O verbete fora editado em 3/4/1964, não por acaso 2 dias após a deflagração do golpe militar de 1964, em uma quadra histórica superada com a Constituição Cidadã. Com a nova ordem constitucional, o enunciado foi cancelado, com o julgamento de questões de ordem entre os anos de 1999 e 2001 (Inq 687, (DJ de 9/11/2001), na AP 315 (DJ de 31/10/2001), na AP 319 (DJ de 31/10/2001), no Inq 656 (DJ de 31/10/2001), no Inq 881 (DJ de 31/10/2001) e na AP 313 (DJ de 12/11/1999)).

Naquele momento o Supremo Tribunal Federal deu o recado de que, em uma República democrática, o foro só se legitima em bases excepcionais. E nunca para fins de favorecimento pessoal do inquilino que detém momentaneamente o exercício do Poder, que pertence ao povo.

Por essa razão, no mesmo julgado, e na mesma linha de raciocínio, o STF entendeu inconstitucional o foro especial nas ações por improbidade administrativa, com a mesma interpretação restritiva para o instituto de excepcional deslocamento da competência. Tal entendimento foi reafirmado em precedentes como AI 556727 AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, julgado em 20/03/2012, DJe 26/04/2012; ARE 700359/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 06/08/2012, DJe 10/08/2012; AC 3170/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 29/06/2012, DJe 1º/08/2012; RE 664350/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 27/06/2012, DJe 02/08/2012; RE 540712 AgR-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 27/11/2012, DJe 13/12/2012.

Voltando ao foro privilegiado, em matéria criminal, para ex-autoridades, sempre houve tentativas de mitigar a orientação estabelecida. Ocorre que, os Tribunais Superiores repisaram, ao longo dos anos, de maneira uníssona e remansosa o evidente: autoridades que se aposentam, ou encerram o mandato, perdem a prerrogativa de foro. Com esses julgados, parecia colocada uma pá de cal sobre a polêmica. Como exemplos podem ser citados a Pet 3421 AgR/MA, Rel. Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno, julgado em 25/06/2009, DJe 04/06/2010, HC 106871/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, julgado em 27/03/2012, DJe 11/04/2012; Rcl 4213/ES, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 08/08/2012, DJe 15/08/2012, Rcl 8.055/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, Corte Especial, julgado em 1º/08/2012, DJe 09/08/2012 e AgRg no AREsp 111.378/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 06/09/2012, DJe 24/09/2012).

Com a Lava Jato, o pêndulo da História oscila novamente para reações ao trabalho desempenhado em primeira instância, pelas instituições envolvidas.
Esse não é o único diploma legislativo com o escopo reativo de tentar barrar o trabalho dos órgãos de persecução criminal. Pode ser citada também, entre outras, a medida provisória 703/2010, referente aos acordos de leniência.

Na Itália, a operação Mãos Limpas, também gerou reações legislativas retrógadas, como demonstrado no artigo “Mãos Limpas” (Matias Spektor, Folha de São Paulo, 10/03/2016). Com efeito, após a bem-sucedida operação, Berlusconi, e Matteo Renzi, deram o troco: aprovaram leis para solapar a autonomia do Poder Judiciário e do Ministério Público. Ainda, conseguiram descriminalizar o caixa dois.

Como já se sabe que o projeto de lei é inconstitucional e natimorto, porquanto não se pode cogitar do foro privilegiado a antigas autoridades, almeja-se agora nomear o ex-presidente Lula, alvo de investigações, como ministro. O propósito é tão somente lhe garantir o foro por prerrogativa da função que passaria a exercer. Ocorre que, a Suprema Corte, também tem precedentes que indicam com segurança a inadmissibilidade da manobra para fins de deslocamento do órgão julgador.

A hipótese da nomeação só para buscar a competência da Suprema Corte não encontra precedentes na nossa História. Mas já há julgados sobre duas situações inversas, porém idênticas se observada a finalidade pretendida. Naqueles dois casos, houve a renúncia de dois parlamentares para escapar de uma condenação definitiva, e a pena privativa da liberdade dela decorrente.

A motivação visou a uma fraude processual. Por isso, se deu com desvio de finalidade. O Presidente da República detém a competência outorgada, que é administrar e gerir o bem público. O limite é o respeito à sua finalidade: o atendimento aos anseios da coletividade representada. Assim como não se pode desapropriar o imóvel de um inimigo, imbuído do mero espírito mesquinho de inimizade, não é possível nomear um ministro para fins de afastamento do juiz competente. Aquele que tem o poder-dever de analisar um caso concreto. Entendimento contrário feriria de morte a independência do Poder Judiciário. Nessa linha, o desembargador Vladmir Passos de Freitas, em artigo publicado no CONJUR, em 13/03/2016, intitulado “nomeação para dar foro privilegiado a réu é ato administrativo nulo” assevera com precisão o desvio de finalidade. A posição deste artigo vai ao encontro de dois precedentes recentes do guardião da Constituição.

No primeiro caso, o Pleno do STF, começou o julgamento do então deputado Júlio Cezar Gomes dos Santos. Um ministro pediu vista dos autos e, imediatamente, o parlamentar renunciou. O propósito era que o processo fosse encaminhado ao primeiro grau. Apesar disso, a Corte entendeu a renúncia ineficaz pois “uma vez iniciado o julgamento do Parlamentar nesta Suprema Corte, a superveniência do término do mandato eletivo não desloca a competência para outra instância” (Inq 2295, r. Min Menezes Direito, j. 23 /10 /2008).

A censura do Pretório Excelso se deu pois o objetivo inescondível do ato era o de retirar os juízes naturais do seu processo. Ou seja, o ato de renúncia foi praticado com atalhamento constitucional, para impedir ou dificultar a legítima persecução penal do Estado. Aceitar esse motivo para modificar o juízo seria enfraquecer a força normativa da Constituição, ao transformar o processo em um terreno de astúcias e conveniências.

No segundo caso, imbuído do mesmo espírito inconstitucional, o Deputado Federal Natan Donadon – que, nesse processo, viria a se tornar o primeiro parlamentar preso no exercício do mandato, desde a redemocratização – tinha renunciado ao mandato um dia antes da data de seu julgamento.

O STF entendeu que houve abuso de direito e fraude processual, pois a renúncia visava, novamente, a retirar os juízes naturais de seu processo, conforme a divisão constitucional estabelecida de competências. Aceitar a modificação pretendida, dos magistrados a analisarem o caso, teria o condão de enfraquecer o princípio da supremacia da Constituição.

Nesse eito, a razão de decidir foi de que o ato de renúncia só é legítimo, se não tiver a finalidade desviada. Ao revés, há nulidade se a renúncia for manejada com o fim de impedir ou atrasar um julgamento, ou uma ordem restritiva da liberdade. A ementa do julgado estatuiu que “(…) Renúncia de mandato: ato legítimo. Não se presta, porém, a ser utilizada como subterfúgio para deslocamento de competências constitucionalmente definidas, que não podem ser objeto de escolha pessoal. Impossibilidade de ser aproveitada como expediente para impedir o julgamento em tempo à absolvição ou à condenação e, neste caso, à definição de penas. 2. No caso, a renúncia do mandato foi apresentada à Casa Legislativa em 27 de outubro de 2010, véspera do julgamento da presente ação penal pelo Plenário do Supremo Tribunal: pretensões nitidamente incompatíveis com os princípios e as regras constitucionais porque exclui a aplicação da regra de competência deste Supremo Tribunal. (…) STF. Plenário. AP 396/RO, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 28/10/2010.”

Agora, o pêndulo do jogo político oscila para a possível nomeação do ex-presidente Lula, para o cargo de ministro de Estado, com a finalidade de não ser julgado pelo juiz natural da demanda. Ocorre que, a Constituição existe justamente para limitar o político pelo jurídico; em outras palavras, permitir apenas o exercício do Poder desde que constitucionalmente adequado e amparado.

Por isso, como a investigação já foi iniciada, e a assunção de um Ministério dar-se-ia tão somente para escapar do juiz de primeira instância, em uma fraude processual evidente, tal como se deu nos dois precedentes citados.

Em suma, se mantidos os fundamentos que inspiraram os julgados retratados acima, verifica-se que, tanto o projeto de lei, para a atribuição de foro a ex-presidentes, quanto a pretendida nomeação de ex-presidente, para o cargo de Ministro, não serão aptos a gerar o foro privilegiado. Como no caso julgado semana passada, o epílogo já é de antemão conhecido.

Por Ilan Presser - Juiz federal na Turma Recursal de Belém do Pará e professor de Direito Ambiental no curso preparatório Ênfase / blog JOTA - UOL

http://leopoldinanews2.blogspot.com.br/2016/03/lula-nao-podera-assumir-cargo-de.html

Futurista C-1 pode atingir 100 km/h e nunca vai cair, graças à sua tecnologia de auto-equilíbrio


Acendeu Motors C1
Futurista C-1 pode atingir 100 km / h e nunca vai cair, graças à sua tecnologia de auto-Equilíbrio
1-Acendeu Motors mostrou seu veículo futurista no 2015 invenção awards
2-O C-1 consegue equilibrar-se em apenas duas rodas usando giroscópios
3-Permite motorista para cortar o tráfego mantendo seguro e quente
4-É totalmente elétrico e tem a velocidade máxima de 100 km/h 160 km/h)
5-Dura 150 a 200 km em uma taxa única de acordo com seus designers
6-0 C-1 pode ir de 0 a 60 km / h em uma formação de vesículas seis segundos
7-Os criadores do C-1 esperam que vai bater o mercado no prazo de dois anos

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segunda-feira, 14 de março de 2016

ACREDITE SE QUISER: LULA ASSUMIRÁ A CASA CIVIL


Charge do Diego Novaes, que em 2011 já vislumbrava 2016

José Carlos Werneck

Está confirmado: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff e será o novo ministro-chefe da Casa Civil, no lugar de Jacques Wagner. Lula seguiu para Brasília e nesta terça-feira mesmo dará declarações explicando porque resolveu aceitar a convocação do PT e da Presidente da República.

Políticos de todos os partidos estão aguardando com ansiedade os pronunciamentos de Dilma e Lula abordando o assunto.

A principal razão do convite formulado ao ex-presidente é evitar uma possível e iminente prisão dele, baseada nas investigações da Operação Lava Jato. Como ministro de Estado, Lula terá foro privilegiado e todas as investigações em relação a ele, por força de dispositivo constitucional, se deslocam para o Supremo Tribunal Federal.

Ainda sob os efeitos da ressaca cívica de ontem, todo o mundo político está em polvorosa. Só nos resta esperar!

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A que ponto chegamos, hein? É inacreditável que uma indignidade dessas esteja ocorrendo num país como o Brasil, o quinto maior país em população e território, com uma das maiores economias do mundo, apesar de toda a crise. Dilma não existe mais como governante, tornou-se uma marionete manipulada por Lula. A ainda presidente não o convidou para nada, ele é que se escolheu, e fim de papo. Se a notícia se confirmar, o Brasil será ridicularizado por toda a imprensa internacional. Como dizia Tom Jobim, é o fim do caminho, são as águas de março fechando o verão. (C.N.)

http://www.tribunadainternet.com.br/acredite-se-quiser-lula-assumira-a-casa-civil/