sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Ligações de telefones fixos para celulares estão mais baratas a partir de hoje

26/02/2016 19h30
Brasília
Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil
Ligação de telefone fixo para celular fica mais barata 
Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Começou a valer hoje (26) a redução das tarifas para ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para móvel. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as tarifas das chamadas fixo-móvel local ficaram entre 14,95% a 22,35% mais baratas, dependendo da operadora de origem da chamada.

Também foram unificadas as tarifas das chamadas fixo-móvel local. Assim, o usuário de telefone fixo pagará o mesmo valor para uma chamada local, independente da operadora móvel de destino. Por exemplo, o valor a ser pago por um usuário ao realizar uma chamada local fixo-móvel em São Paulo variava entre R$ 0,26 e R$ 0,46 e agora será de R$ 0,24. No Rio de Janeiro, variava entre R$ 0,27 e R$ 0,45, e agora será de R$ 0,23.

Nas chamadas de fixo para móvel, em que os DDDs dos telefones de origem e de destino da ligação têm o primeiro dígito igual (exemplo: DDDs 61 e 62), haverá reduções entre 9,15% e 14,04%, a depender da operadora de origem da chamada. Antes da revisão tarifária, um cliente do plano básico da Brasil Telecom (DF) pagava R$ 0,77 para fazer uma chamada de DDD 61 para DDD 62. Agora, este mesmo usuário pagará R$ 0,69 para este tipo de chamada.

Nas ligações em que os primeiros dígitos dos DDDs do telefone fixo e do telefone móvel são diferentes (como DDDs 31 e 41), a redução será entre 7,73% a 11,80%, a depender da operadora de origem da chamada. Antes desta revisão, um cliente do plano básico da Telemar Norte Leste, em Minas Gerais, pagava R$ 0,87 para originar uma chamada. Agora este mesmo usuário pagará R$ 0,77 para este tipo de chamada.

A redução é consequência do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa - Oi (Telemar e Brasil Telecom), Telefônica, CTBC/Algar, Claro/Embratel e Sercomtel - e destinadas às operadoras móveis.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Dois homens foram baleados no bairro Jardim Natal -JF

Imagem ilustrativa

Rua Tenente Lucas Drumont - Juiz de Fora 

Nesta sexta-feira (26), por volta de 15h00min, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.

Dois homens, ambos com 22 anos de idade, conversavam na via pública quando surgiu uma motocicleta com dois ocupantes que efetuaram vários disparos de arma de fogo.

As vítimas foram internadas no HPS por apresentar ferimentos nos braços e nas costas.

Um dos autores foi reconhecido e teve os seus dados pessoais inseridos na ocorrência.

Nada foi comentado sobre a motivação da ação criminosa, mas a Polícia Civil se encarrega das investigações.

Empresas têm até segunda para entregar comprovante de rendimento a trabalhadores

26/02/2016 11h38
Brasília
Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil

O comprovante de rendimento é importante para que os trabalhadores possam, a partir de terça-feira (1º de março), repassar à Receita Federal a declaração do IR - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

As fontes pagadoras têm menos de quatro dias para entregar o comprovante de rendimento aos funcionários, para que eles possam preencher a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2016. O prazo termina na segunda-feira (29). Na terça-feira (1º de março), a Receita Federal começa a receber as declarações. De acordo com o Supervisor do Imposto de Renda, Joaquim Adir, a multa por atraso para as fontes pagadoras é de R$ 41,43 por documento.

O programa gerador da declaração para ser usado no computador já está disponível no site da Receita Federal. Para enviá-lo, o contribuinte deverá usar o Receitanet, que poderá também ser baixado na página da Receita, onde estão disponíveis as configurações mínimas dos computadores que executarão o programa. Embora já possa instalar os programas no computador, o contribuinte só conseguirá enviar a declaração na próxima terça-feira, início do prazo.

O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos móveis (tabletes e smartphones) na versão Android será enviado no dia 1º para a loja virtual da Google Play. De acordo com a Receita Federal, o envio do programa será feito às 7 horas. Normalmente, segundo os técnicos, leva uma ou duas horas para ser liberado aos usuários. “O aplicativo está homologado, mas somente podemos disponibilizá-lo quando a transmissão da declaração 2016 estiver autorizada”, informou a área da Receita responsável pelo aplicativo.

A versão iOS já foi enviada para Apple e aguarda autorização da empresa, informou a Receita. A previsão é que esteja disponível nos primeiros dias de março.

A versão on-line da declaração, que estará disponível no Centro Virtual de Atendimento (eCAC) para usuários com certificado digital, está prevista também a ser disponibilizada no começo do mês.

Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2016. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado.

Edição: Talita Cavalcante

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-02/empresas-tem-ate-segunda-para-entregar-comprovante-de-rendimento

IBGE: renda per capita média do brasileiro atinge R$ 1.113 em 2015

26/02/2016 10h51
Rio de Janeiro
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil

A renda per capita média do brasileiro em 2015 chegou a R$ 1.113, variando entre os R$ 2.252 do Distrito Federal - o maior valor em todo o país - e os R$ 509 do Maranhão, o de menor peso. Em fevereiro de 2014, a renda era de R$ 1.052. As estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2015, para as 27 unidades da Federação, são decorrentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgadas hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As informações também estão sendo encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013. Pelos dados divulgados, se destacam pelo lado positivo, além do Distrito Federal, seis estados com renda per capita acima da média nacional de R$ 1.113.

Pela ordem, aparecem São Paulo, a segunda maior renda per capita do país (R$ 1.482; Rio Grande do Sul (R$ 1.435); Santa Catarina (R$ 1.368); Rio de Janeiro (R$ 1.285); Paraná (R$ 1.241); e a Bahia (R$ 1.128). Além do Maranhão, com R$ 509, também aparecem com rendimento médio per capita bem abaixo da média nacional, Pernambuco (R$ 598); Pará (R$ 672) e Ceará (R$ 680).

O que é

A Pnad Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são resultado da soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os residentes em um domicílio.

Ao divulgar o rendimento domiciliar, o IBGE atende ao que dispõe a lei complementar 143/2013, que estabelece novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e os compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aos municípios.

Os valores que estão sendo informados ao TCU foram obtidos a partir dos rendimentos brutos do trabalho e de outras fontes, recebidos no mês de referência da entrevista, tomando o acumulado das primeiras visitas do 1º, 2º, 3º e 4º trimestres da Pnad Contínua que compõem o ano de 2015. No cálculo, são analisados todos os rendimentos. Os moradores são considerados no cálculo, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Edição: Kleber Sampaio

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-02/ibge-renda-capita-media-do-brasileiro-atinge-r-1113-em-2015

Ibama mantém zoológico do Rio fechado

26/02/2016 - 14h01 Rio de Janeiro 

Joana Moscatelli

Após vistoria no Jardim Zoológico do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (25), os fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concluíram que o local ainda não está pronto para ser reaberto para o público.

O motorista Jorge Luis Nunes, que pretendia trazer a filha de um ano para conhecer os animais, reclamou da demora da conclusão das obras no local. 

De acordo com o Ibama, as obras emergenciais exigidas para reabrir a visitação ainda não estão concluídas. O zoológico, que fica no Parque da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade foi fechado para o público em janeiro deste ano.

O Ibama considerou que o espaço não estava mais cumprindo seu papel de educação ambiental e exigiu a realização de obras emergenciais para a reabertura da visitação.

Além de fechar o zoológico, o instituto aplicou uma multa diária de mil reais contra a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que administra o espaço. Ainda segundo o Ibama, assim que a secretaria terminar as obras, nova vistoria vai ser realizada para avaliar a reabertura do espaço ao público.

Até o fechamento desta reportagem, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente não comentou a situação.

http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2016-02/ibama-mantem-zoologico-do-rio-fechado

Portugueses são presos no DF por vender produtos falsificados

26/02/2016 - 13h48 Brasília 

Jéssica Gonçalves

Onze portugueses foram presos nesta sexta-feira (26) pela Polícia Civil do Distrito Federal durante operação batizada de Ilusionista. Eles são acusados de vender produtos falsificados, como jaquetas de couro, canetas, perfumes, malas e faqueiros.

O grupo, que foi detido em Águas Claras, atuava no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Os criminosos andavam bem-vestidos e usavam carros de luxo para praticar os crimes. O titular da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), delegado Jeferson Lisboa, diz que eles alegavam ser empresários e convenciam as pessoas a comprarem os produtos, dizendo que eram de marcas famosas.

De acordo com o delegado Jeferson Lisboa, trinta ocorrências foram registradas no DF relacionadas ao Golpe do Português, como ficou conhecida a prática. Ele acredita, no entanto, que apenas 20% por cento das vítimas tenham procurado a polícia e faz um apelo para as vítimas registrarem ocorrência. 

Até agora, a polícia apreendeu mercadorias, máquinas de cartão de crédito, dinheiro e oito carros de luxo. Os envolvidos vão responder por estelionato e associação criminosa, e podem pegar até oito anos de prisão. Como eles são estrangeiros, depois de serem liberados da cadeia ficarão sob custódia da Polícia Federal, e podem ser expulsos do país.
http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2016-02/portugueses-sao-presos-no-df-por-vender-produtos-falsificados

Circuito Música da Cidade: Funalfa lança edital para apresentações musicais em JF

JUIZ DE FORA - 26/2/2016 - 11:12
Notícias de: FUNALFA

Dez músicos, grupos ou bandas musicais de Juiz de Fora podem receber apoio financeiro para realização de shows em vários pontos do município. O Circuito Música da Cidade, que deve acontecer no período de 1º de maio a 30 de setembro, é promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), em convênio com o Ministério da Cultura/Secretaria de Políticas Culturais, estabelecido a partir de emenda parlamentar da deputada federal Margarida Salomão. Podem participar músicos profissionais e amadores residentes em Juiz de Fora, sendo que cada projeto selecionado receberá R$ 5 mil para sua execução.

A iniciativa tem como objetivos promover a atividade musical e o intercâmbio entre artistas de Juiz de Fora, destacar e divulgar novos talentos, valorizar a produção local, estimular novas linguagens musicais, incentivar as manifestações culturais e ampliar o acesso do cidadão aos bens culturais. As apresentações acontecerão entre 1º de maio e 30 de setembro e devem ter duração de 60 a 120 minutos.

Conforme o edital publicado nesta quinta-feira, 25, os interessados em participar do Circuito Música da Cidade devem se inscrever gratuitamente entre 7 e 23 de março. É preciso ler o edital completo e preencher a ficha de inscrição (ambos serão disponibilizados no site www.pjf.mg.gov.br). Além de uma série de documentos, como a identidade e o CPF do proponente, autorização para execução das músicas incluídas no repertório, comprovantes de residência dos artistas e descrição da proposta, também é preciso apresentar um CD com as músicas gravadas e a indicação de local e data para o show.

Todos os documentos devem ser entregues na Funalfa (Avenida Rio Branco, 2.234 – Centro) em envelope lacrado até 17 horas do dia 23 de março de 2016. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30.

As propostas inscritas passarão por duas etapas de julgamento. Na análise documental, serão verificados os documentos exigidos em edital. Ocorrendo falta ou inadequação de algum deles, a proposta será desabilitada.

Na fase seguinte - análise da proposta -, serão verificados consistência, clareza, objetividade e suficiência das informações apresentadas; exequibilidade da proposta; compatibilidade do currículo da equipe e dos recursos disponibilizados por este edital; relevância para a cultura da cidade; qualificação dos artistas e técnicos envolvidos; descentralização e acessibilidade do projeto.

O número de propostas escolhidas pode ser inferior a dez, e o resultado da seleção para o Circuito Música da Cidade será divulgado até o dia 5 de abril.

Esse é mais um projeto cultural desenvolvido dentro dos princípios da administração do prefeito Bruno Siqueira, focada na valorização dos artistas locais e na ampliação do acesso à cultura.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044 /facebook.com/funalfa.
Portal PJF

BARROSO ENGAVETA PROCESSO E PARALISA O IMPEACHMENT DE DILMA

Barroso fraudou o voto e finge que o processo não existe

Carlos Newton

Afinal, porque o Supremo Tribunal Federal continua retardando a tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados? Esta é a pergunta que fazem os milhares de leitores e comentaristas que acompanham diariamente a Tribuna da Internet e estão aguardando com ansiedade a apreciação da liminar no Mandado de Segurança 34.000, impetrado pelos renomados juristas Jorge Béja, João Amaury Belem e José Carlos Werneck, para que seja retomada pelo STF a ação que está paralisando o rito do impeachment.

Como se sabe, a evolução dos processos no Supremo varia muito, tudo depende do ministro indicado para relatar a matéria. “O Mandado de Segurança 34.025, impetrado no dia 19/02/2016 pelo presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, baseado em suposto ato coator praticado pelo 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, no exercício da presidência, já teve a sua liminar apreciada pela relatora, ministra Rosa Weber, enquanto o Mandado de Segurança 34.000, impetrado no dia 01/02/2019 pelo nosso mediador Carlos Newton e pelo comentarista Francisco Bendl, já decorridos quase um mês de sua impetração, sequer teve qualquer manifestação exarada pelo relator ministro Dias Toffoli”, assinala Belem, que junto com Béja e Werneck nos representa nesta questão do rito do impeachment.

Realmente, é desanimador. E isto só acontece porque o relator da ação principal, ministro Luís Roberto Barroso, literalmente engavetou o processo e não permite que a tramitação seja retomada.

DEPUTADOS REAGEM

É óbvio que o Legislativo, um poder independente, tinha de acabar reagindo. Mais de 300 deputados assinaram um manifesto denunciando o ministro Barroso, por ter utilizado argumentos inverídicos no julgamento das liminares da ação do rito do impeachment, tendo influenciado outros ministros a incorrerem em erro.

Já foi formado um grupo de trabalho na Câmara para analisar o voto de Luís Roberto Barroso sobre o impeachment. Além disso, os líderes da Oposição decidiram pedir audiência ao presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, para saber por que a ação do rito do impeachment continua interrompida. E anunciaram também que será realizada uma reunião na Câmara exclusivamente para exibir em um telão o voto de Barroso, na íntegra, numa espécie de audiência pública com a imprensa, para questionar ponto a ponto as posições dele e apontar o que consideram omissões ou erros do ministro do Supremo.

GUERRA DE PODERES

A situação está neste pé, prenunciando uma guerra de poderes, enquanto o relator Barroso, irresponsavelmente, insiste em retardar a definição do rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

As principais partes interessadas na questão (Câmara, Senado e Presidência da República) já se manifestaram nos autos. Até o PT, que não tem direito de participar da fase de recursos, apresentou sua contestação.

Apesar dessas inequívocas demonstrações de interesse na celeridade da importante questão, fundamental para o exercício da cidadania, o relator Luís Roberto Barroso continua sem providenciar a publicação do acórdão, para que a ação enfim volte a tramitar e o impeachment da presidente Dilma Rousseff possa ser discutido na Câmara.

O que Barroso ganha com isso? Nada. A imagem de jurista, que ele construiu durante décadas, está praticamente desmoralizada. Basta dizer que o presidente do Senado vai examinar um pedido de impeachment do ministro, encaminhado por um dos principais comentaristas da Tribuna da Internet, o dr. Ednei Freitas, que acusa Barroso por um crime de responsabilidade que realmente existiu.

Resumindo tudo isso: o Supremo tem obrigação de julgar de imediato esta importantíssima questão. Se o relator Luís Roberto Barroso não se preocupa com sua imagem de ministro da mais alta corte de Justiça, que o Senado então cumpra seu dever e aceite o pedido de impeachment deste falso jurista. E com a máxima vênia, como dizem os advogados.

http://www.tribunadainternet.com.br/barroso-engaveta-processo-e-paralisa-o-impeachment-de-dilma/

Passageiro de ônibus sofre tentativa de homicídio a tiros no bairro Jardim Natal em JF

Imagem ilustrativa

Rua Antônio Carlos da Silva 

Nesta quinta-feira(25), por volta de 21h30min, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.

Na Avenida Juscelino Kubitschek, no bairro Francisco Bernardino, o motorista do coletivo, linha 606, acionou a PM e relatou que transitava pela Rua Antônio Carlos quando dois indivíduos, encapuçados, adentraram o ônibus, um deles armado.

Um dos autores ficou parado na porta da frente e o outro entrou pela porta central. Foi na direção do passageiro e efetuou vários disparos com uma arma semelhante ao revólver. 

A vítima,18, que foi encaminhada à UPA Norte apresentava ferimentos na mão, no tórax e no abdômen.

O coletivo urbano foi danificado e teve o vidro traseiro quebrado por projeteis da arma de fogo.

A dupla envolvida na ação criminosa fugiu, mas foi reconhecida e teve os seus dados pessoais inseridos na ocorrência.

Nada foi comentado sobre o calibre da arma e nem sobre a real motivação da tentativa de homicídio.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Voto impresso começa a valer em 2018, mas já é alvo de críticas

Patrícia Oliveira | 23/02/2016, 09h02 - ATUALIZADO EM 23/02/2016, 13h32
Urna com impressora de boletim foi usada em 2002 no Distrito Federal e em Sergipe
Justiça Eleitoral
A impressão do voto será obrigatória a partir das eleições gerais de 2018. Na escolha de presidente, governadores, senadores e deputados, a votação continuará a ser eletrônica, mas um boletim será impresso e arquivado em uma urna física lacrada. Apesar das críticas e da posição contrária do governo, essa medida para permitir a comprovação do voto foi aprovada duas vezes pelo Congresso — na minirreforma política e na derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff.

Ao chegar da Câmara dos Deputados ao Senado, em julho, o PLC 75/2015 — que deu origem à Lei 13.165/2015 — já previa a obrigatoriedade de impressão do voto. Entretanto, a Comissão da Reforma Política atendeu uma recomendação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acabando com a exigência. Os técnicos do TSE argumentaram que imprimir votos é muito caro.

Quando a proposta chegou ao Plenário do Senado, em setembro, um grupo de senadores, capitaneado por Aécio Neves (PSDB-MG), propôs a retomada da impressão do voto. Aécio argumentou que o processo de votação não deveria ser concluído até que o eleitor pudesse checar se o registro impresso é igual ao mostrado na urna eletrônica. O veto foi derrubado em novembro do ano passado.

A votação continuará a ser eletrônica, mas será impresso um boletim, para conferência do voto. Registrada a escolha na urna eletrônica, uma impressora ao lado mostra o nome e o número do candidato votado. Esse boletim poderá ser verificado pelo votante e o processo só será finalizado quando o eleitor confirmar a correspondência entre o voto eletrônico e o registro impresso. Caso os dados não batam, o mesário deverá ser avisado.

O eleitor não levará o comprovante do voto para casa, nem terá acesso ao papel impresso. O registro impresso será depositado em local previamente lacrado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, para garantir o total sigilo do voto.

Em caso de suspeita de fraude, a Justiça Eleitoral poderá auditar votos, comparando o que foi registrado na urna eletrônica e o que foi depositado na urna física.

— Você vai lá, vota em deputado estadual [por exemplo], digita o número, aperta, aí imprime e aparece aquele voto. Daí você confere se está ok, você confirma de novo. Aí é que vai contar o voto —explica Romero Jucá (PMDB-RR), relator da minirreforma eleitoral no Senado.

A adoção desse modelo deve representar impacto financeiro de R$ 1,8 bilhão, segundo estimativa do TSE. Haverá aquisição de equipamentos de impressão e despesas de custeio das eleições, além de possíveis problemas apontados pela Justiça Eleitoral — como falhas, fraudes e atraso na apuração.
Dificuldades

O TSE já avisou que pode pedir ao Congresso que reveja a decisão sobre o voto impresso caso ocorram as mesmas dificuldades registradas em 2002. Naquele ano, uma lei federal determinou a impressão dos votos de todas as seções eleitorais de Sergipe, do Distrito Federal e de 73 municípios espalhados por todas as unidades da Federação.

Cerca de 7 milhões de eleitores votaram em urnas com impressora. Longas filas, falha nas impressoras e substituição de um grande número de urnas foram alguns dos problemas enfrentados. O tempo de votação chegou a dobrar, segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino.

— O eleitor, no momento que vai votar, tem que verificar se o voto que ele registrou na urna, que apareceu na tela, é o mesmo que está sendo impresso. E isso causou atraso, lentidão, filas nas sessões eleitorais. Demora para auditar. O processo não é mais eletrônico, também precisa ser verificado manualmente, onde se tem que manipular os votos impressos para fazer a conferência. Ou seja, o fechamento da votação depende da velocidade do método de manipulação dos papéis — disse.

Janino também ressalta que a Justiça Eleitoral sempre evidenciou seu compromisso da preservação dos dois pilares do processo eleitoral: a segurança e a transparência do processo.
Inovação não tem consenso entre os senadores

O TSE orientou a presidente Dilma Rousseff a vetar a obrigação do voto impresso nas eleições. O principal argumento do governo foi o custo para a implementação do sistema. A exposição de motivos, no entanto, não convenceu os parlamentares.

No dia 18 de novembro, o Congresso derrubou o veto da presidente: 368 deputados e 56 senadores votaram pela retomada do voto impresso.

A adoção do voto impresso em todas as sessões eleitorais é considerada um retrocesso pelo primeiro-vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC).

— Há quase uma unanimidade na Justiça Eleitoral de que cerca de 20% das urnas poderão ter problema durante o processo de votação. Então, a eleição voltaria a ser uma coisa problemática — afirmou.

Os argumentos a favor do voto impresso são de que ele permite auditar o resultado das eleições. Ronaldo Caiado (DEM-GO) destacou que, se houver suspeita de fraude, existe a possibilidade de refazer a contagem dos votos.

— Se você não tem o voto impresso, que garantia terá de que esse resultado possa ser auditado e conferido? Nenhuma. Se não tem como conferir, não tem como confiar.

Aécio Neves ressaltou que a impressão do voto conta com o apoio da maioria dos eleitores e facilita o esclarecimento de alguma dúvida.

— Essa proposta, na realidade, mantém o processo como ele é. Mas permite que, na eventualidade de um magistrado avaliar quaisquer denúncias em relação a um município, a um estado ou a um conjunto de urnas, haja possibilidade a posteriori de alguma conferência, seja por amostragem, seja em determinada urna — disse.
Segurança

Já Donizeti Nogueira (PT-TO) considera a impressão um gasto desnecessário. Ele ressaltou a segurança da votação eletrônica, onde não há qualquer conexão com a internet ou outro meio de transmissão de dados. Isso, na opinião dele, impossibilitaria a invasão da urna por hackers.

— A urna que não tem ligação com nada. É uma peça única e exclusiva ali, na sala, não está interligada com nenhuma rede de comunicação. Eu não vejo necessidade de impressão do voto. Temos um sistema e maneiras para fiscalizar a operação da urna eletrônica com segurança, não precisamos de mais esse dispositivo que vai onerar o país e, provavelmente, fazer com que a votação demore mais — criticou.

João Capiberibe (PSB-AP) votou a favor do voto impresso e rebateu o argumento de que ele vai custar muito caro.

— O Brasil não é mais pobre que a Venezuela, que a Argentina, que a Bolívia. E lá eles têm o voto impresso.

Para Ana Amélia (PP-RS), a impressão do voto na urna eletrônica é um direito do eleitor em relação à democracia.

— E também em relação à segurança de que o nome do candidato que foi digitado deva ser acompanhado também da impressão do voto — afirmou.
TSE já tem rotina contra fraude, mas está aberto a melhorias

Para explicar a segurança do atual modelo de votação eletrônica, o TSE informa que utiliza em todos os estados, desde 2006, uma rotina conhecida como votação paralela. Depois que as urnas são instaladas nos locais de votação, na véspera do pleito, o juiz eleitoral faz um sorteio de algumas delas. As urnas escolhidas — depois de conferidas pelos funcionários da Justiça Eleitoral e pelos presidentes das seções — são retiradas desses locais e levadas para tribunais regionais eleitorais (TREs). Nas salas dos TREs são instaladas câmeras que filmam toda a votação.

— Todos os votos são feitos de forma explícita, ostensiva, gravada e registrada. No final desse evento, verifica-se se aquilo que entrou correspondeu àquilo que saiu. Inclusive existe uma empresa auditando — explicou Giuseppe Janino.

O secretário do TSE diz que a votação eletrônica deu segurança, transparência e muita agilidade ao processo de totalização dos votos e divulgação dos resultados. Em poucas horas o país fica sabendo quem são os candidatos eleitos.

No entanto, para o ministro do TSE Henrique Neves, essa agilidade não é a preocupação primordial do tribunal.

— A missão da Justiça Eleitoral não é dar o resultado em 20 ou 30 minutos. Isso é uma comodidade que se tem no processo. A missão é a segurança e a integridade do voto e da apuração. Se vier rápido, melhor. Nunca entramos em disputa com as emissoras de televisão em dar o resultado antes da boca de urna. Então, se demorar uma hora, um dia ou dois, o importante não é o tempo, e sim a integridade.

Neves disse também que o TSE não é contra nenhuma medida capaz de aperfeiçoar o sistema de votação no Brasil e reiterou que a principal missão do órgão é assegurar a legalidade e a legitimidade do processo eleitoral.

— O tribunal não é o dono nem o senhor da razão. É um órgão criado para evitar fraudes eleitorais, para conduzir o processo eleitoral. Estamos completamente abertos para receber os representantes dos partidos políticos, do Congresso Nacional, da academia e de quem desejar apresentar alguma solução que possa contribuir para o processo eleitoral. Seja de quem for a sugestão, vamos examinar. A posição do TSE é de colaborar e aperfeiçoar o nosso sistema eleitoral.
Para especialistas, mudança pode garantir mais transparência

O voto impresso também é defendido pelo consultor legislativo do Senado Arlindo Fernandes e pelo professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Rezende. Para eles, a medida pode garantir mais transparência nas eleições.

Segundo Arlindo, imprimir o voto é uma maneira de checar a funcionalidade da urna eletrônica e é “da maior importância para o regime democrático”.

Para o consultor, “uma das principais características de uma democracia sólida é a possibilidade de fiscalizar os procedimentos adotados para determinar como se vota e como se apura o voto”.

— O Brasil usa a urna eletrônica de primeira geração, que é a mais simples e a menos segura. Em outros países já estão usando segunda e terceira geração de urnas eletrônicas, que são modelos muito mais avançados e seguros — observou.

Pedro Rezende acrescenta que a urna eletrônica é um computador “que executa rigorosamente aquilo para que foi programado”.

— Se é programado para fazer eleição limpa, ele faz a eleição limpa. Se for programado para fazer eleição manipulada, faz eleição manipulada. O voto que foi mostrado para candidato “A” pode ser somado para candidato ”B” e ninguém tem como ver isso, porque isso está acontecendo dentro dos circuitos eletrônicos — adverte.
Projeto de Bauer estabelece sorteio de urnas para conferência

Mudanças no voto impresso estão previstas em um projeto em análise no Senado. Paulo Bauer (PSDB-SC) apresentou proposta para que todas as urnas tenham um mecanismo que possibilite a impressão. No entanto, nem todos os votos precisariam ser impressos.

Segundo o PLS 392/2014, que se encontra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), apenas 3% das urnas de cada zona, sorteadas pelo juiz eleitoral na manhã do dia da eleição, mas antes da votação, teriam os votos impressos conferidos com o boletim de urna. Ninguém saberia de antemão quais máquinas teriam a obrigatoriedade do voto impresso.

De acordo com Bauer, essa amostragem permitiria um processo eleitoral protegido contra a pirataria e contra a invasão no sistema de software. O senador defende o aperfeiçoamento do sistema eletrônico de votação, mas sem retrocessos.

— Nossa sugestão, com certeza, é um aperfeiçoamento que não vai aumentar custos, não vai gerar problemas. Vai apenas assegurar que nós tenhamos um sistema ainda mais confiável — considera.

Agência Senado