domingo, 14 de fevereiro de 2016

Médico dá dicas para adaptação ao fim do horário de verão

14/02/2016 14h40
Brasília
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
Os relógios devem ser atrasados em uma hora no próximo domingo Arquivo/Agência Brasil

O horário de verão acaba no próximo domingo (21), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Pessoas que costumam sofrer com as alterações no horário devem começar a se preparar desde já para não sentir tanto os efeitos da mudança.

A principal medida para minimizar os efeitos do fim do horário de verão é antecipar gradualmente a hora de dormir, de acordo com o neurologista Ricardo de Campos. Segundo ele, o ideal é fazer a mudança de forma fracionada, indo dormir cinco minutos mais cedo a cada dia, durante, pelo menos, uma semana.

“Aí, quando chegar a hora da mudança, o corpo não vai sentir. O fracionamento progressivo talvez tenha menos impacto do que uma mudança abrupta de uma hora, que pode levar a um sono anormal”, explica. Outra dica do especialista é evitar alimentos e bebidas estimulantes durante a noite, como refrigerantes com cafeína.

Pessoas com problemas cardíacos, endócrinos ou pressão alta podem sofrer mais com as alterações de horário, de acordo com o especialista. “Ou a pressão sobe, ou a arritmia pode ficar mais sintomática, ou até mesmo alterações do rendimento de trabalho por irritação, alterações do humor, tudo o que a gente conhece com o sono alterado para mais ou para menos”, diz.

Idosos podem enfrentar maiores obstáculos para a adaptação, levando até um mês para se adequar ao novo horário. “Boa parte dos idosos tem dificuldade para se beneficiar de um sono mais reparador, e, com qualquer alteração mínima, ele pode ter problemas para a mudança por até um mês”, afirma Campos.

O principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso consciente da energia elétrica. Entre os meses de outubro e fevereiro, os dias têm maior duração nas regiões subtropicais, por causa da posição da Terra em relação ao Sol. Com o adiantamento de uma hora nos relógios, há uma redução no consumo de energia elétrica durante o período de maior demanda de energia.

A atual edição do horário de verão começou no dia 18 de outubro nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A expectativa do governo é economizar R$ 7 bilhões, que representa o valor que teria de ser investido no sistema elétrico para atender a um consumo maior.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do Horário de Verão, a aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.

Edição: Beto Coura
Agência Brasil

PMs não se empenham no "Mata mosquito" . Motivo ?!


Revista Calibre

Cruzeiro 1 X0 Tupi em 14/02/2016

Elber comemora seu primeiro gol com a camisa celeste em seu retorno ao clube
PUBLICADO EM 14/02/16 - 19h10

ANTÔNIO ANDERSON
@SUPER_FC

Foi no sufoco, mas com um gol de cabeça do meia Elber, que saiu do banco de reservas para decidir o jogo, o Cruzeiro venceu o Tupi por 1 a 0, neste domingo, no Mineirão, em partida válida pela terceira rodada do Campeonato Mineiro. Com o resultado, a equipe celeste conquistou a sua primeira vitória do ano no Gigante da Pampulha e manteve a briga pela liderança da competição.

O técnico Deivid escalou a equipe com três volantes com Marcos Vinícius, Henrique e Ariel Cabral. A modificação no esquema tático até deu mais mobilidade para o time, que teve mais a posse de bola, chegava até a intermediária adversária, mas finalizava pouco. O Tupi, que neste domingo teve a estreia do técnico Ricardo Drubscky, veio retrancado para o Mineirão tentando levar perigo nos contra-ataques.

No primeiro tempo, a melhor chance do Cruzeiro aconteceu aos 34 min. O lateral-esquerdo Fabrício cruzou da esquerda, mas o atacante Rafael Silva furou na pequena área na hora da finalização. O Tupi chegou com perigo em um chute cruzado do volante Vinícius Kiss.

O Cruzeiro voltou para a etapa complementar pressionando o Tupi. A Raposa chegava com perigo ao gol do Galo Carijó, que manteve a proposta de primeiro se defender. O time celeste chegou a abrir o placar aos 9 min com Miño, mas a arbitragem anulou alegando impedimento do argentino.

Sem conseguir entrar na defesa do Tupi, o Cruzeiro tentava as finalizações da intermediária e aos 14 min teve uma boa chance com Alisson, que foi bem defendida pelo goleiro Glaysson. Foi quando brilhou a estrela do tecnico Deivid. Para tentar dar mais qualidade ao ataque, ele tirou Ariel Cabral e Marcos Vinícius para as entradas de Elber e Arrascaeta.

Por pouco a torcida celeste não soltou o grito de gol aos 23 min. Élber fez boa jogada pela direita e cruzou para a área, Fabrício cabeceou e a bola pegou no travessão. O gol da vitória celeste saiu aos 29 min em boa jogada da dupla de meias que veio do banco de reservas. Arrascaeta cruzou da esquerda e Elber fez de cabeça para garantir os três pontos.

Ficha Técnica
Cruzeiro 1 x 0 Tupi
Motivo: 3ª rodada do Campeonato Mineiro 2016
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Wanderson Alves de Souza
Público: 9.102 torcedores
Renda: R$ 244.317
Cartões amarelos: Henrique e Ariel Cabral (Cruzeiro): Fabrício Soares (Tupi)
Cartões vermelhos: -
Gols: Elber, aos 29 min do 2ºT

Cruzeiro Fábio - Mayke (Fabiano) - Manoel - Dedé- Fabrício - Henrique - Ariel Cabral (Elber) - Marcos Vinícius (Arrascaeta) - Sánchez Miño - Alisson - Rafael Silva
Técnico: Deivid

Tupi - Glaysson - Osmar - Sidimar - Fabrício Soares - Thiago - Vinícius Kiss - Filipe Alves - Recife (Romário) - Rafael Jataí - William Kozlowski (Ygor) - Michel Henrique (Michel Douglas)
Técnico: Ricardo Drubscky
Jornal O tempo

Proibir que o consumidor entre na sala de cinema com lanches comprados em outro local é venda casada, uma prática abusiva!


Proibir que o consumidor entre na sala de cinema com lanches comprados em outro local é venda casada, uma prática abusiva! As únicas proibições permitidas são a entrada de garrafas de vidro ou bebidas alcoólicas, por exemplo, desde que não vendam esses produtos no próprio estabelecimento.

Ouça o Minuto do Consumidor e saiba mais: http://scup.it/bc2m

Descrição da imagem ‪#‎PraCegoVer‬: foto das mãos de uma mulher segurando lanches. Sobre a imagem, as marcas “Rádio STJ” e “Minuto do Consumidor” e o texto “Comprou lanche que não era do cinema e foi impedido de entrar? Isso é prática abusiva! “.



https://www.facebook.com/stjnoticias

Tiroteio na Rua São José, Zona Leste, Juiz de Fora/MG

Rua São José - Vitorino Braga - Zona Leste - Juiz de Fora 
Imagem meramente ilustrativa


Neste domingo (14), por volta de 16h30min, intensa movimentação de viaturas da PMMG na região leste.

Informações deram conta que um motoqueiro teria efetuado diversos disparos de arma de fogo na direção de duas vítimas, 28 e 48, não as atingindo.

Os projeteis de calibre .40 atingiram o portão de um imóvel.

A dupla, 18,  que ocupava a motocicleta da marca Honda, modelo Falcon, cor azul e preta, foi reconhecida por populares e seus dados pessoais inseridos na ocorrência.

O carona teria efetuado os disparos e os policiais recolheram cinco cartuchos deflagrados.

Nada foi comentado sobre a motivação da ação criminosa.

A ocorrência foi registrada como tentativa de homicídio e a Polícia Civil se encarrega das investigações.

Grupo aprendeu a andar de pernas de pau em 3 meses para o desfile do Monobloco

14/02/2016 11h45
Rio de Janeiro
Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil


Reunidos pelas redes sociais, os foliões em pernas de pau no Monobloco chamaram a atenção do público no desfile deste ano. O que a multidão que acompanha o desfile não sabe é que há apenas três meses a maior parte deles nunca tinha experimentado caminhar nas alturas.

O Monobloco usou as redes sociais para atrair interessados em desfilar sobre pernas de pau -Vinicius Lisboa/Agência Brasil

Em uma parceria com a atriz Raquel Potí, o Monobloco usou seus perfis em redes sociais para chamar interessados em desfilar nas pernas de pau. Não era exigida qualquer experiência, e a turma que se manifestou participou de aulas uma vez por semana com a atriz para conseguir cruzar a Rua Primeiro de Março com pelo menos 70 centímetros a mais de altura.

A professora de biologia Natalia Sant'Anna conta que, no primeiro dia, chegou pouco confiante, mas já conseguiu ficar de pé sobre a perna de pau. Hoje, com 90 centímetros a mais, ela experimenta acompanhar o bloco de uma altura de 2,66 metros.

"É uma delícia sentir o ventinho aqui de cima. Curti muito mais o carnaval", diz Natália, em um dia de forte calor no centro do Rio. "Está sendo maravilhoso, porque sempre tive medo de altura e agora estou aqui".

A professora se lembra do começo das aulas: "A Raquel deixou todo mundo confiante. Na primeira aula, todo mundo já andou", conta ela, que planeja levar a atividade para as aulas: "Trabalho em um projeto lúdico com crianças e quero levar isso aqui para os pequenos."

Com uma perna de pau de 1,20 metro, a professora conta que é difícil conversar com os alunos durante o desfile, mas vê na expressão deles a satisfação por fazer parte da festa: "A gente se olha muito aqui de cima. Aqui tem mãe, tem filho, tem gente de várias idades."

O trabalho de Raquel esteve em 17 blocos só neste carnaval, sucesso que ela comemora em seu terceiro ano de carnaval do Rio. Enquanto o grupo atraía a atenção dos foliões no Monobloco, o produtor cultural Igor Conde estava ali para garantir que nada desse errado. Ele retirava latinhas e copos plásticos do caminho dos artistas, reforçava as pernas de pau quando ficavam frouxas e dava água para que não precisassem se abaixar.
O grupo atraiu a atenção dos foliões que acompanham o Monobloco
Vinicius Lisboa/Agência Brasil

"Aqui eu jogo no meio de campo, cabeceio e faço gol", brinca ele, que trabalha com Raquel há dois anos e também sabe andar nas pernas de pau, mas hoje acompanha o desfile de baixo. "Aqui faço todo o apoio de chão".

O desfile das pernas de pau encantou Jacira da Cunha, de 59 anos. Em seu segundo ano de Monobloco, ela ficou suspresa ao saber que o treinamento durou apenas três meses. "Sério? Acho esquisito isso, porque estão de parabéns. Estão indo muito bem."

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Cardozo sai em defesa de Dilma e vai além das suas sandálias

Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Por: Reinaldo Azevedo 12/02/2016 às 16:49

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira. Em conversa com jornalistas, disse ter “absoluta convicção” de que não houve caixa dois na campanha de Dilma em 2014. Vale ressaltar que Cardozo não participou do núcleo duro do PT que atuou na última corrida presidencial. Mesmo assim, ele garantiu ter acompanhado o processo de perto, “como militante”.

O ministro declarou também que as contas da petista já foram aprovadas e disse confiar na palavra do então tesoureiro de Dilma e hoje ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, segundo o qual não houve nenhuma ilegalidade na campanha. Huuumm… É mesmo, é?

Para lembrar: uma reportagem da Folha de S.Paulo informa que a força-tarefa da Lava Jato está investigando supostos repasses da empreiteira Odebrecht a João Santana, marqueteiro ligado ao PT. O inquérito que apura as finanças do publicitário foi aberto em novembro do ano passado e tramita em sigilo, em Curitiba.

Santana passou a ser investigado depois de a Polícia Federal encontrar na casa do lobista Zwi Skornicki uma carta de Mônica Moura, mulher e sócia de Santana. Zwi é o representante da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou serviços à Petrobras. O manuscrito encontrado na casa dele indicava contas de Santana na Inglaterra e nos Estados Unidos. Procurado pela reportagem do jornal, o advogado de João Santana, Fábio Tofic, afirmou que o publicitário desconhece qualquer apuração que envolva seu nome. Tofic disse ainda que questionou formalmente o juiz Sergio Moro sobre a existência de um inquérito contra seu cliente.

Então vamos ver
Há muita coisa errada aí. A Polícia Federal é subordinada ao Ministério da Justiça — a Cardozo, portanto. É uma subordinação administrativa, é verdade, mas existe. O máximo que cabe a este senhor é expressar uma convicção pessoal — “não creio que…” Ou está a dizer ao povo brasileiro que a PF atua sobre o nada.

Mais ainda: Cardozo foi um dos três coordenadores da campanha de Dilma em 2010: os outros dois eram Antônio Palocci e José Eduardo Dutra, já morto. Dilma os apelidou de os seus “Três Porquinhos”. Se não for uma análise política, é um jeito que ela tem de ser carinhosa…

Acontece que há suspeitas também sobre o financiamento da campanha de 2010. Paulo Roberto Costa, por exemplo, diz que Palocci lhe pediu R$ 2 milhões, que teriam sido repassado por Alberto Youssef (este nega). O esquema, como se sabe, começou a vigorar na Petrobras pra valer em 2004, no segundo ano do governo Lula. Boa parte do propinoduto foi parar nas mãos de partidos, segundo os delatores, principalmente do PT.

Assim, o melhor que Cardozo faz é permanecer calado a respeito. Não se faz poesia sobre corda em casa de enforcado.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cardozo-sai-em-defesa-de-dilma-e-vai-alem-das-suas-sandalias/

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SAPATEIRO, NÃO VÁS ALÉM DA SANDÁLIA
Tela mostrando Alexandre o Grande em visita ao atelier de Apeles

Apeles foi um pintor grego que viveu na Jônia, no século IV a.C. Teria conhecido Alexandre o Grande e passou a ser o pintor oficial do macedônio, acompanhando-o em suas campanhas através da Ásia. A maioria de suas obras se perdeu, mas segundo alguns autores, teria sido ele um dos mais importantes pintores da antiguidade. A seu respeito, existe uma história que atravessou os séculos. Conta-se que ele pintou um quadro de uma linda mulher e o expôs em frente a sua casa. As pessoas passavam, olhavam e faziam comentários, até que chegou um sapateiro e começou a criticar as sandálias, dizendo que o corte estava errado, a costura também, o salto estava desproporcional ao tamanho do pé e outros detalhes. O pintor aceitou as observações, agradeceu, quando o sapateiro passou a fazer críticas à túnica. Foi então que o pintor se irritou e falou: Ne, sutor, ultra crepidam ou seja - Sapateiro, não vás além da sandália. A acentuação correta das palavras é a seguinte: Nê, sútor, últra crépidam. Este provérbio, em sua tradução latina, é usado até hoje, quando queremos nos referir a pessoas que entendem de um determinado assunto e, por tabela, pensam que entendem de tudo.

http://scriptavirtual.blogspot.com.br/2011/08/sapateiro-nao-vas-alem-da-sandalia.html

Aedes aegypti já se tornou mosquito doméstico, alerta epidemiologista

14/02/2016 10h48
Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

Há cerca de 50 anos, o Aedes aegypti iniciava um processo de transição de mosquito selvagem para urbano. Originário do Egito, o mosquito se dispersou pelo mundo a partir da África: primeiro para as Américas e, em seguida, para a Ásia.

O Aedes aegypti se dispersou pelo mundo a partir da África -Divulgação/Fiocruz

As teorias mais aceitas indicam que o Aedestenha se disseminado para o continente americano por meio de embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de negros escravizados. Registros apontam a presença do vetor em Curitiba, no final do século 19, e em Niterói (RJ), no início do século 20.

Ao chegar às cidades, o Aedes passou a ser o responsável por surtos de febre amarela e dengue. A partir de meados dos anos 1990, com a classificação da dengue como doença endêmica, passou a estar em evidência todos os anos, principalmente no verão, época mais favorável à reprodução do mosquito.

A infecção se dá pela fêmea, que suga sangue para produzir ovos. Uma vez infectado, o mosquito transmite o vírus por meio de novas picadas. Atualmente, o inseto transmite, pelo mesmo processo, febre chikungunya e zika.

Em entrevista à Agência Brasil, o epidemiologista e secretário-geral da Sociedade Brasileira de Dengue e Arbovirose, Luciano Pamplona, disse que o Aedes aegypti já pode ser considerado um mosquito doméstico. “Ele é praticamente um bichinho de estimação”, disse Pamplona, que também é professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, apontam que, no Nordeste, o principal tipo de criadouro do mosquito são tonéis e caixas d’água. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas e garrafas, predomina como criadouro do vetor. No Norte e no Sul, a maior parte dos criadouros do mosquito está no lixo.

Confira abaixo a entrevista com o especialista:

Agência Brasil: O Aedes aegypti se adaptou ao longo dos anos?
Luciano Pamplona: Com certeza. Registros de 40 ou 50 anos atrás indicam que, naquela época, ele estava se tornando um mosquito urbano. Essa transição aconteceu de forma bastante acelerada. Hoje, ele é um mosquito doméstico, totalmente adaptado aos nossos hábitos domiciliares. A principal prova disso é o mapa com os principais criadouros do país. Em torno de 80% a 90% dos focos do vetor estão dentro das casas das pessoas.

Agência Brasil: O Aedes já se reproduz em água suja e não mais apenas em água limpa?
Pamplona: O que é água limpa pra você? Para o mosquito, é apenas uma água que não tem matéria orgânica em decomposição e que não está turva. Isso basta. Em uma fossa, por exemplo, quando o sedimento desce, a água se torna limpa para ele. Por isso, a definição de água limpa para o mosquito é muito relativa. E mais: se não houver um recipiente com água limpa, ele procura a menos limpa, até chegar ao esgoto. Tudo pode se transformar em foco.

Agência Brasil: Qual o ambiente considerado ideal pelo Aedes para se reproduzir?
Pamplona: Muita gente acha que a fêmea do mosquito coloca o ovo na água, mas, na verdade, ela coloca na parede dos depósitos. Ela precisa que o recipiente tenha paredes. Por isso, não pode colocar ovos em rios, por exemplo. O fato de a água estar parada ou não influencia pouco. Mas a fêmea tem sim preferência por água parada, locais mais escuros, paredes porosas que fixem melhor os ovos e pouco movimento. São esses os depósitos predominantes para o mosquito.

Agência Brasil: É verdade que o Aedes já consegue chegar a alturas mais elevadas?
Pamplona: Quem mora em apartamento chega em casa de que forma? Pelo elevador. E o mosquito faz isso da mesma maneira que nós. Na prática, o fato de não voar grandes altitudes não impossibilita que ele chegue até locais mais altos. Como nós, ele também sobe de elevador, anda de carro, viaja de avião. O mosquito se locomove utilizando os mesmos mecanismos que a gente. Onde a gente vai, ele vai atrás.

Agência Brasil: O Aedes é capaz de espalhar o vírus Zika de forma mais rápida que a já conhecida dengue?
Pamplona: Vivemos um momento de muita especulação. Sabe-se pouca coisa sobre o Zika. É uma doença que de pouquíssima gravidade e que, em 80% dos casos, não causa nenhum sintoma. As três pessoas que morreram por Zika podem ter fatores associados e que provavelmente contribuíram para o óbito. No caso da dengue, temos mais de 800 pessoas morrendo por ano no Brasil. O fato é que ainda temos muito mais perguntas que respostas. Creio que vamos demorar um bom tempo estudando o vírus Zika.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

PROBLEMA DE DILMA É CADA VEZ MAIS GRAVE NA JUSTIÇA ELEITORAL


Deu na IstoÉ

A decisão do Supremo Tribunal Federal de alterar o rito do processo de cassação na Câmara dos Deputados jogou uma ducha de água fria no impeachment, mas não representou o fim de outro pesadelo para a presidente Dilma Rousseff. A partir de maio, um novo fantasma voltará a assombrar o Planalto: o ministro que tem defendido o necessário rigor na apreciação das contas eleitorais presidirá o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Gilmar Mendes chegará ao comando da Corte no exato momento em que lá se julgará a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) contra Dilma e seu vice, Michel Temer.

A denúncia, uma das quatro ingressadas pelo PSDB, acusa a chapa da petista de abuso de poder econômico, político e uso de recursos desviados de estatais na campanha. Foi justamente Gilmar Mendes que fez com que o processo prosperasse.

Em outubro do ano passado, Mendes convenceu a maioria dos integrantes do tribunal a reabrir o caso, que havia sido arquivado pela ministra Thereza de Assis de Moura por falta de provas. O problema para o governo é que de lá para cá a situação de Dilma no tribunal só se agravou graças ao compartilhamento de informações obtidas pela Lava Jato.

EMPREITEIRO DELATOU

Técnicos do tribunal esquadrinham delações, documentos, interceptações telefônicas e sentenças do Petrolão para encontrar elos com recursos que ingressaram ou saíram das contas da chapa da petista ao Planalto. Mensagens de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, sugerem que parte do suborno por contratos da Petrobras abasteceu o caixa oficial da campanha de Dilma. O próprio empreiteiro também confirmou, em depoimentos de delação premiada, a prática irregular. Disse que sofreu coação para doar R$ 10 milhões. A UTC doou 7,5 milhões. Só não deu mais, porque seu dono foi preso.

A defesa de Dilma e Temer maneja para que este material não seja usado. Argumentam não haver relação entre os processos penais do Petrolão e a ação sobre irregularidades eleitorais, justificativas rechaçadas pelo procurador Eugênio Aragão. Agora, terão de convencer o colegiado do Tribunal Superior Eleitoral, presidido por Gilmar Mendes. Uma eventual condenação pode levar o País a uma nova eleição – e é nisso que a oposição hoje aposta suas fichas.

SINAL DE ALERTA

A ascensão de Gilmar Mendes em um momento tão decisivo acende o sinal de alerta no Planalto. Em decisões e entrevistas, ele já condenou a forma com que o Partido dos Trabalhadores e seus aliados montaram um esquema de desvios de recursos públicos para financiamento de campanha eleitoral. “Ladrões de sindicato transformaram o País em um sindicato de ladrões”, chegou a declarar.

Na presidência do TSE, Gilmar Mendes poderá comandar mais de perto o andamento dos processos de cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer que tramitam na Corte. O principal deles, em que Dilma já recebeu intimação para produzir provas de defesa, questiona uma série de irregularidades. A chapa de Dilma e Temer teria mentido nos programas eleitorais. Beneficiou-se do uso de cadeia nacional. Não conseguiu comprovar despesas de campanhas, como o uso de gráficas fantasmas, entre outras práticas ilícitas.

Aos procuradores, o dono da UTC indicou que parte dos R$ 26,8 milhões que o PT pagou a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior teve origem no Petrolão. Só a campanha de Dilma desembolsou para a VTPB quase R$ 23 milhões, dinheiro que daria para imprimir 368 milhões de santinhos. O montante é duas vezes e meia o total de eleitores habilitados no País. Não será fácil explicar.

http://www.tribunadainternet.com.br/problema-de-dilma-e-cada-vez-mais-grave-na-justica-eleitoral/

Homicídio na região Central e assassinato a tiros no bairro São Judas Tadeu em Juiz de Fora

13/02/2016 21h03 - Atualizado em 14/02/2016 10h26
Do G1 Zona da Mata
Um homem foi morto na noite deste sábado (13) no Centro de Juiz de Fora. De acordo com as informações do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), a vítima, de 42 anos, foi golpeada com um objeto cortante na altura do pescoço, na Avenida Getúlio Vargas, perto da esquina com a Rua Floriano Peixoto. Ele andou até a esquina com a Rua São Sebastião, onde caiu e morreu. O autor do crime fugiu. A motivação do assassinato não foi informada. A perícia foi chamada e esteve no local. A polícia segue em rastreamentos.

14/02/2016 10h42 - Atualizado em 14/02/2016 10h42

Um homem de 33 anos morreu após ser baleado no Bairro São Judas Tadeu, em Juiz de Fora, na noite deste sábado (13). Conforme relato de testemunhas à Polícia Militar (PM), a autor dos disparos fugiu em um veículo. Ninguém foi preso até o momento.
As testemunhas contaram para a polícia que o homem estava nas proximidades de um bar com outras pessoas, quando um indivíduo se aproximou e efetuou vários disparos. Em seguida, o autor dos disparos entrou em um veículo e fugiu. As testemunhas não conseguiram visualizar se havia outra pessoa no carro. 
A vítima chegou a ser levada para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. A polícia segue em rastreamentos.