segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Eleitores na Zona da Mata já podem realizar o recadastramento biométrico

19/10/2015 12h44 - Atualizado em 19/10/2015 12h44

Jéssyka Prata
Do G1 Zona da Mata

Recadastramento biométrico visa garantir segurança em votações eleitorais
(Foto: Veriana Ribeiro/G1)

Os eleitores de Juiz de Fora, Belmiro Braga,Coronel Pacheco já podem procurar a Justiça Eleitoral para o recadastramento biométrico. A medida visa garantir mais segurança e a autenticidade do voto.Já os eleitores de Chácara devem comparecer ao posto de atendimento para fazer a revisão biométrica.

O procedimento de recadastramento biométrico envolve a coleta das impressões digitais de todos os dedos das mãos do eleitor e a assinatura digital, além da fotografia.

A técnica judiciária, Vilma Sinnott, explicou aoG1 que os eleitores de Juiz de Fora, Coronel Pacheco e Belmiro Braga têm até o fim de 2017 para realizarem o cadastro das impressões digitais. Já a votação por meio da identificação biométrica só será feita depois que todos os eleitores do município realizarem o recadastramento.

Ainda segundo Vilma, apenas os eleitores de Chácara têm a obrigação de votarem por meio da biometria em 2016. Eles têm que fazer o cadastro das impressões digitais até o dia 18 de dezembro, e além do recadastramento, vão precisar confirmar o vínculo com a cidade, uma vez que o município apresenta o número de eleitores superior ao de moradores.

O horário de atendimento do recadastramento biométrico é de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, nos cartórios de Juiz de Fora, e de segunda a sábado, das 9h às 17h, na Central de Atendimento, localizada na Avenida Presidente Itamar Franco, nº 1.418, no Centro.

Os eleitores desses municípios podem obter mais informações no cartório eleitoral responsável ou pelo Disque-Eleitor (148).

Chácara
A revisão de eleitorado em Chácara exige que o eleitor apresente no momento do recadastramento os comprovantes de residência dos três últimos meses. Os documentos precisam estar no nome do eleitor, ou caso contrário, é necessário comprovar o vínculo com o titular. 

Para quem não mora em Chácara, mas vota no município, deve comprovar o vínculo com a cidade por meio de relação escolar ou profissional.

Vilma disse que até o momento apenas 200 dos 2.646 eleitores compareceram aos cartórios. Ela lembra que os que não comparecerem terão o título cancelado.

NÃO É BOATO: MINAS GERAIS ESTÁ INDO À FALÊNCIA

Até a gigantesca Usiminas já está insolvente

Vittorio Medioli
O Tempo

Ícones da economia mineira como Vale, Samarco, Açominas (hoje Gerdau) e Acesita (hoje AcelorMittal), as construtoras Mendes Júnior e Andrade Gutierrez apresentam quedas de receitas que nunca foram imaginadas em suas longas trajetórias. Defrontam-se com quadros sombrios no curto prazo. A Fiat (agora FCA) amarga 50% de carros vendidos a menos que em 2012. Se nesta altura as coisas são preocupantes, no andar de baixo, no cinturão de fornecedores e prestadores de serviços, os ventos já levam empresas embora como folhas secas no inverno.

A produção industrial de Minas precipitou em 12% até dezembro de 2015, um desastre que ainda se acelera. Em janeiro deste ano, o setor automotivo registrou um afundamento de 39,8% sobre janeiro de 2015, que foi um dos piores da história.

O Estado de Minas Gerais voltou a ter níveis de produção como os da década de 90, apesar de a população ter crescido 20% desde aquela gloriosa década.

As sirenes já tocavam em 2014 durante a campanha presidencial, entretanto, no lugar que caberia a uma figura de ampla visão, a reeleita Dilma Rousseff deu as rédeas a Joaquim Levy, saudado pela imprensa especializada e pelo próprio PSDB como “um dos nossos”. Na realidade, um fracasso sem precedente que poderia ser considerado o cavalo de Troia que fez ruir a cidade petista. Ele está para o Brasil assim como o tsunami foi para a Tailândia ou a guerra de 1964 para o Vietnã.

PERDEU O RUMO

Maior desgraça seria impossível. A economia nacional perdeu o rumo e aniquilou a competitividade. As contas públicas se esgarçaram.

Levy, enquanto tentava aumentar impostos para arrecadar mais R$ 50 bilhões, elevou os juros pagando R$ 501 bilhões a banqueiros. Para arrecadar R$ 50 bi a mais, aumentou o serviço da dívida em R$ 180 bilhões. Perdeu 5,6% de arrecadação. Um aprendiz faria melhor.

E Dilma pretende ainda a CPMF, o mais regressivo dos impostos, um golpe a ser pago pela economia popular e com mais desempregos. O que falta ao Brasil é cortar pela metade os cargos e os gastos do poder público e também o número de cargos de nomeação ampla. Implantar austeridade e respeito com o que se tira do contribuinte.

As culpas não são todas de Levy, mas ele se prestou a fazer apenas o interesse dos especuladores. Concedeu aos bancos os maiores lucros de todos os tempos, enquanto o Brasil se desgraçava e afundava. Isso, como criticado pelas melhores inteligências econômicas do planeta, devasta a economia. Neste momento dá-se ênfase ao crescimento econômico como solução para fugir da queda de arrecadação e da geração de desequilíbrios sociais. No Brasil, se asfixia exatamente a produção, que é como aumentar água na garganta de alguém que está se afogando.

CATÁSTROFE EM MINAS

A crise em Minas decretou 200 mil desempregados em 2015, e esse número catastrófico poderá se repetir já no primeiro trimestre de 2016 com mais uma quebra: a Usiminas. Considerada a estrela da siderurgia brasileira, a empresa de Ipatinga, engasgada com dívidas e prejuízos bilionários, está para fechar as portas.

A deterioração da histórica siderúrgica de Minas determinou-se não apenas pela conjuntura adversa e nem pela briga entre sócios – de um lado, os nipônicos da Nippon Steel, e, do outro, os ítalo-argentinos da Ternium.

A Usiminas vinha se reestruturando com a gestão dos “argentinos”. As ações na Bovespa chegaram a seu melhor momento, R$ 14, e a credibilidade protegia a empresa. Entretanto, o acordo entre acionistas foi ruidosamente implodido pelos nipônicos, com acusações que até hoje não passam da ineptidão. O grupo Ternium, até pela falta de articulação política no Brasil, perdeu a queda de braço; os diretores saíram e, de lá pra cá, a empresa entrou em parafuso com ações não valendo um insignificante 5% do já que valeram há dois anos.

Joaquim Levy de fora e um grupo desastroso de dentro reduziram a geração de caixa em 18 vezes, até esvaziá-la; o saldo de liquidez hoje não cobre um dia de necessidades. A insolvência se dará a qualquer momento. Os bancos exigem um aporte de R$ 4 bi de capital dos acionistas para diminuir a exposição e ainda querem avaliar um plano de recuperação que não existe.

USIMINAS AFUNDANDO

Como um barco que quebrou o leme, perdeu as velas e bateu num rochedo, a Usiminas está afundando. Os japoneses, conhecidos pela frieza e orgulho, parecem dispostos ao haraquiri antes de recuarem de suas posições.

Na Cidade Administrativa, na última sexta, o nervosismo estava no ápice. A Usiminas se perdeu e, por fim, perdeu também a credibilidade e o crédito. Sua avaliação internacional precipitou para CCC1. Quer dizer: empresa falida.

Que os japoneses percam aqui alguns bilhões, para eles pode não fazer diferença, mas para Minas será uma catástrofe de desemprego e perda de renda. O Vale do Aço, vermelho de lama da Samarco, pode se transformar num vale das lágrimas da Usiminas.

Agora o governo de Fernando Pimentel, que se queixa de ter encontrado as contas do Estado arrasadas e com R$ 7 bilhões de dívidas inadministráveis, mantidas “fantasiadas” ao longo do governo tucano, será testado. A falência da Usiminas vai exigir muito dele para evitar a perda de milhares de empregos e garantir uma arrecadação fundamental para o erário mineiro.

http://www.tribunadainternet.com.br/nao-e-boato-minas-gerais-esta-indo-a-falencia/

Beija-Flor e Mocidade enfrentam problemas, mas são destaques em desfile no Rio

08/02/2016 09h43
Rio de Janeiro
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil


Terceira escola a entrar na avenida no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Rio, no domingo (7), a Beija-Flor contou a história de Cândido José de Araújo Lima, o Marquês de Sapucaí, que dá nome a avenida de desfiles. A escola, campeã de 2015, enfrentou dificuldades. Pouco depois de o presidente Farid Abrahão David dizer que se sentia satisfeito com o carnaval que apresentado pela escola, um carro emperrou no local. Era possível ver fumaça. Alguns componentes que estavam na alegoria eram crianças, que foram retiradas rapidamente do carro.
Rio de Janeiro - Beija-Flor de Nilópolis, terceira escola do grupo especial do Carnaval do Rio - Tomaz Silva/Agência Brasil

A escola resolveu investir em tecnologia e usou drones para captar imagens que serão analisadas na tentativa de aprimorar as apresentações. Laíla, diretor de carnaval da escola, disse que espera uma análise justa dos jurados. Ele aposta em um bicampeonato da escola. Piná, um dos destaques da Beija-Flor, preferiu ser mais cautelosa. “Acho que desfilamos bonito, mas vamos aguardar o resultado. Eu não gosto de cantar vitória antes. Vamos aguardar, na quarta-feira, os envelopes”, disse. 

Selminha Sorriso, que há 21 anos forma com Claudinho o primeiro casal de porta-bandeira e mestre-sala da Beija-Flor, disse que, mesmo sendo veterana, ainda sente um friozinho na barriga quando atravessa a avenida defendendo o pavilhão azul e branco de Nilópolis. “A emoção não envelhece e não passa”, completou.

Para Fran-Sérgio, um dos carnavalescos da comissão de carnaval da Beija-Flor, a escola cumpriu o papel de fazer um grande espetáculo para o público. “Maravilhoso, emocionante, lindo”, avaliou.

Na bateria, a escola trouxe um grupo de 25 integrantes da Orquestra Maré do Amanhã, que ensina música a jovens da comunidade. Matheus Silvestre, 17 anos, que participa da orquestra há três anos, gostou de ter estreado na avenida. “Foi inovador e a gente não esperava que seria tão legal”, disse se referindo à união de sons dos violinos, tocados pelos jovens, e da bateria da escola. "Formou um som bem legal", completou.

No fim do desfile, após a saída da bateria, o público dos setores populares da Apoteose brindou a escola com o grito de bicampeã.

A Mocidade Independente de Padre Miguel foi outra agremiação com dificuldades nas alegorias. O último carro emperrou na concentração e não conseguia fazer a virada da Avenida Presidente Vargas para a Marquês de Sapucaí. O jeito foi adiantar os integrantes da velha guarda, que seria a última ala da escola a passar pela passarela do samba. Quando já estavam entre o setor 1 e 3, a equipe técnica conseguiu fazer o carro rodar. O público vibrou com a solução do problema. Mais à frente, outro carro também ficou parado por alguns minutos na passarela do samba. O pessoal responsável por empurrar os carros conseguiu, com muita animação e dançando ao ritmo do samba enredo, destravar a alegoria.

O diretor de barracão, Marcelo Plácido, disse que as alegorias ficam cada vez maiores e mais pesadas e com isso a condução delas também fica mais difícil. “Nós utilizamos muito trabalho de Parintins, com maquinário, cabo de aço e às vezes acontece, emperra alguma coisa, não desce, mas não tem jeito. Foi o que aconteceu na concentração no carro 7”, explicou. 

Aos 60 anos, Tia Nilda, coordenadora da ala de baianas da escola, era uma aminação só. “Graças a Deus estamos aí de novo para conquistar mais um campeonato e mostrar que um filho teu não foge à luta”, disse lembrando versos do samba-enredo deste ano.

O presidente da escola, Wandyr Trindade, conhecido como Macumba, incentivava os componentes da escola a entrarem na avenida cantando alto. “Tem que chamar os componentes e mostrar que temos carnaval em Padre Miguel”, destacou.

A cantora Anitta, destaque deste ano desfilando pela escola, causou movimentação na Apoteose quando foi cercada por jornalistas que queriam fazer entrevistas.

Protegida por seguranças, ela disse que adorou a estreia na avenida. “Foi demais. Amei. Foi incrível. A Mocidade é maravilhosa. Já quero mais, quero de novo no ano que vem”, disse.

Mesmo com os problemas, as duas escolas são apontadas como destaques no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Rio, com os aplausos do público.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

Raio atinge cachoeira e deixa feridos em Santana do Garambéu, MG

07/02/2016 21h23 - Atualizado em 08/02/2016 10h15

Nathalie Guimarães
Do G1 Zona da Mata
Vítimas estavam fora da água quando raio atingiu balneário 
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Uma descarga elétrica atingiu o balneário da Cachoeira da Água Limpa, em Santana do Garambéu, na estrada de acesso a Andrelândia, no final da tarde deste domingo (7). Segundo o Corpo de Bombeiros de Barbacena, que atenderam a ocorrência, cerca de 80 pessoas estavam no local quando começou a chover. Quatro foram levadas para atendimento médico em Barbacena.

Os Bombeiros disseram que cerca de 40 pessoas estavam dentro da água e que a descarga elétrica percorreu de cinco a oito metros de distância da cachoeira. Ninguém morreu.

O tenente Jaime Tomaz informou que 30 pessoas reclamaram de dores e mal-estar repentino e foram atendidas no posto de saúde do município. De acordo com a assessoria do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), quatro vítimas foram reanimadas.

Um jovem de 23 anos, outro de 25 e uma de 20 foram levados para Barbacena para melhor atendimento. Uma jovem de 28 anos também foi para a cidade do Campo das Vertentes em estado grave.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas estão no Hospital Regional de Barbacena e passa por exames médicos. O G1 entrou em contato com a unidade de saúde, que não repassou informações sobre os pacientes encaminhados para a instituição.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também esteve no local. O G1 entrou em contato com a central para obter mais detalhes sobre o caso, mas as ligações não foram atendidas.
XXXXXXXXX
Uma jovem de 28 anos morreu na manhã desta segunda-feira (8).
De acordo com a Polícia Militar (PM), a jovem morava em Campolide, área rural de Barbacena. A descarga elétrica teria afetado o coração e o pulmão. 
O velório será em Campolide, mas não há previsão do horário porque depende da liberação do corpo. O local de sepultamento ainda será definido.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

FÉ: UM MODO DE VENDER ATÉ INGRESSOS DE CINEMA



Jacques Gruman
Carta Maior

Ar condicionado perfeito. O slogan da finada cadeia de cinemas Metro não era para inglês ver. Quando o Menino saía mais tarde do colégio, na praça Saens Peña, dava uma passadinha na porta do Metro Tijuca e sentia a brisa gelada que não tinha em casa. Ar condicionado era coisa de granfino. Foi naquela sala que assistiu “Ben-Hur”. Hollywood investia em superproduções bíblicas e era chegada a histórias inspiradas nos mitos religiosos.

Não entro nas minúcias deste épico, estrelado por um Charlton Heston no auge da fama e do vigor físico. É um daqueles blockbusters xaroposos, que, na época em que foi lançado, atraiu grande público. Revi-o recentemente. Os olhos do adulto sepultaram a magia que persistia na memória do Menino. O protagonista, comerciante rico em Jerusalém, improváveis olhos azuis, é um colaborador assumido da potência ocupante (Roma). Claro que o filme sequer insinua isso: Judá aparece apenas como um poço de virtude, beijinho no ombro e cheio de amor para dar. A vida corre mansa, até que ele se desentende com um chefe militar romano, que o manda como escravo para as galés.

Dá a volta por cima e, ao voltar para casa, descobre Jesus (que cura da lepra a mãe e a irmã dele). Pronto, é disso que o filme trata: proselitismo puro e duro. Corridas de bigas turbinadas, cenários suntuosos, atores badalados, tudo correia de transmissão para um trabalhinho missionário. Sem muita sofisticação. Ironicamente produzido pelo estúdio de Sam Goldwyn e apreciado por muitos judeus.

MAIS UM DEMILLE
Poucos anos antes de “Ben-Hur”, o mesmo Heston abriu o mar e liderou os hebreus na fuga do Egito. “Os Dez Mandamentos” foi um dos mais bem sucedidos empreendimentos de Cecil B. DeMille (que Carnaval Atlântida satirizou como Cecílio B. DeMilho). Sucesso que a Igreja Universal do Reino de Deus tenta repetir agora, no filme que ocupa um terço de todas as salas de exibição do país. O que está por trás desta avalanche comercial-religiosa ?

Faz muito que correntes neopentecostais se organizam como empresas. Praticam uma estratégia clara de conquista de mercado (via proselitismo agressivo, aliado ao uso extensivo técnicas populistas). Os produtos da concorrência são desqualificados. Parte dos lucros é reinvestida no negócio, para multiplicar, sem milagre e mais à frente, a massa de lucro. Lobbies são formados nos espaços de poder e se instala a promiscuidade com políticos.

Em 2014, a Igreja Universal do Reino de Deus inaugurou, em São Paulo, o majestoso Templo de Salomão. Edir Macedo, paramentado como rabino (!), recebeu a presidente e o vice-presidente da República, ministros de governo, desembargadores e políticos de coturno variado. Demonstração clara de força política. As empresas religiosas recebem isenções fiscais e seu lucro é um mistério mais bem guardado do que a Arca da Aliança. Têm braços multinacionais e não param de crescer.

BATENDO RECORDES
A versão macediana do Êxodo já nasceu batendo recordes. Teve uma pré-venda de 3,2 milhões de ingressos (o último Star Wars não passou de 600 mil). Filiais da IURD divulgaram maciçamente o filme, e, de acordo com reportagens da Folha de São Paulo, ajudaram a vender ingressos com preços promocionais. Ação empresarial de grande envergadura, à qual não faltou a presença de colunáveis enfeitando o bolo. Sob essa espessa camada de “empreendedorismo”, aonde fica, afinal, a mensagem religiosa ?

O que me incomoda é que, na operação de disputa pelo mercado da fé, o sucesso financeiro contribui para entorpecer ainda mais os consumidores. Lendo os comentários de espectadores, tenho a impressão de que eles assistem as imagens como reprodução documental da realidade. Deus não é apenas uma cidade cenográfica, um efeito especial. Está ali, de verdade. Dificilmente se disporão a questionar os valores que vazam pelos poros da história.

HOUVE O ÊXODO?
Uma aproximação arqueológica passa longe da narrativa oficial. Mais de cem anos de extensa e intensa investigação histórica e arqueológica na região do delta do Rio Nilo não revelou um único traço do Êxodo. Não existe nenhum registro deste evento monumental nas crônicas egípcias daquele tempo. Arqueólogos israelenses vasculharam minuciosamente as areias do deserto do Sinai entre 1967 e 1982, e não descobriram um vestígio sequer da suposta jornada de quarenta anos. O rabino norte-americano Peter Schweitzer perguntou:“Se não podemos aceitar o Êxodo como um fato histórico, pois sabemos que ele é uma lenda, por que continuamos a contar a história ? Como manter, nesse caso, nossa honestidade intelectual ?”. O que poderia ser lido como uma parábola, com enredo mágico e toques poéticos, se transforma em dogma e instrumento de poder. Plante medo e colha os profetas da salvação.

Que dizer, então, do que se poderia chamar do Lado Negro do Êxodo ? 
Os hebreus passaram, pela versão oficial, por 400 anos de escravidão. Por que tanto sofrimento, se uma ação divina, de acordo com os religiosos, poderia eliminá-lo muito antes – ou mesmo impedir que tivesse acontecido ? Quando, segundo a tradição religiosa, Deus decide pela libertação, ele o faz com uma enorme demonstração de força. Midiática. Com seus poderes monumentais, poderia, simplesmente, congelar ou adormecer o faraó e seu exército, deixando o caminho livre para os cativos. No entanto, a solução foi submeter todos os que moravam no Egito, aí incluídos outros escravos, mulheres, crianças e anciãos, a dez terríveis pragas, para amolecer o coração do faraó. 
Punição coletiva, que a moderna legislação internacional condena com veemência. Matar todos os primogênitos? Destruir plantações e matar de fome indiscriminadamente ? Inocentes foram eliminados para punir a recusa da classe dominante em liberar os hebreus. Como explicar essas monstruosidades ? Que raio de CEO preside esta companhia ?

UM RICO NO REINO DOS CÉUS?
Bem sei que Razão e fé vivem se estranhando. Em festa de inhambu, jacu não entra. Nada contra os que encontram na introspecção religiosa a sobriedade e o estímulo para viver. Não sou como eles, mas os respeito. Tudo contra os que se aproveitam das carências populares para construir impérios em nome da religião. Onde é mesmo que li que “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Céus”?

(artigo enviado pelo comentarista Mário Assis Causanilhas)

http://www.tribunadainternet.com.br/fe-um-modo-de-vender-ate-ingressos-de-cinema/

PM prendeu passageiros que roubaram R$200,00 de um taxista

Rua Henrique Miranda Sá - Bairro Bom Jardim - Juiz de Fora 

Nesse sábado(6), por volta de 15h20min, PMs registraram a ocorrência de roubo a taxista.

Um adulto e um adolescente,14, na região central, embarcaram no veículo e solicitaram o deslocamento ao Bairro Bom Jardim, onde um deles, portando uma faca teria anunciado o assalto.

A dupla roubou do taxista,46, a quantia de R$ 200,00 e fugiu a pé.

Durante o rastreamento o menor infrator foi abordado e portava o dinheiro, tendo recebido voz de apreensão pelo cometimento, em tese, de ato infracional análogo ao crime de roubo. 

Yuri,21, também foi abordado e reconhecido como participante do roubo, tendo recebido voz de prisão.

Na delegacia foi lavrado o auto de prisão em flagrante e a Polícia Civil adotaria as demais providências.

Atos infracionais análogos aos crimes de roubo e de tentativa de homicídio

Avenida Brasil - Manoel Honório - Juiz de Fora

Nesse sábado(6), por volta de 12h10min, PMs registraram a ocorrência de tentativa de homicídio e a tentativa de roubo.

Um adolescente,14, portava uma arma de fogo quando surpreendeu as vítimas, 26 e 41, e anunciou o assalto.

O menor infrator determinou que a vítima,41, lhe entregasse a chave de ignição da motocicleta Yamaha. Ato contínuo mandou as vítimas se afastarem e efetuou dois disparos na direção delas, não conseguindo alveja-las.

Quando se preparava para fugiu na condução da motocicleta da marca Honda os policiais abordaram o infrator que portava a pistola Bereta, calibre 6.35, oxidada, com três munições intactas, um aparelho celular e um capacete. Uma capsula de munição 6.35, também foi recolhida.

O abordado recebeu voz de apreensão em flagrante delito pelo cometimento, em tese, de atos infracionais análogos aos crimes de roubo e de tentativa de homicídio, sendo encaminhado à delegacia, onde foi autuado.

Um conselheiro tutelar acompanhou o desfecho da ocorrência.

PM prendeu casal de passageiros que roubou taxista

Bairro Santa Cândida - Juiz de Fora

Nesse sábado (6), PMs registraram a ocorrência de roubo a taxista.

Um casal de passageiros que portaria uma arma de fogo anunciou o roubo, subtraiu dois aparelhos celulares e a quantia de R$328,00.

Durante o rastreamento a autora Gleysler,18, foi localizada e através de ligação telefônica convenceu o seu comparsa a se entregar. Maikon,18, se apresentou na delegacia. 

A dupla foi reconhecida pela vítima, mas o material roubado e a arma de fogo não foram localizados.

Diante dos fatos o casal foi autuado em flagrante delito e a Polícia Civil se encarregou das demais providências.

Uberlândia 1 X 0 Tupi em 06/02/16 - Sábado

6 de fevereiro de 2016 19:37
Uberlândia Esporte se recupera no 2° tempo e vence Tupi fora de casa
por Daniela Nogueira

O Uberlândia Esporte Clube (UEC) venceu o Tupi fora de casa por 1 a 0, na tarde deste sábado (6), com um gol do volante Wendel. A partida, que aconteceu no Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora, valeu pela segunda rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro – Módulo I. Com esse resultado, o Verdão pontua pela primeira vez no Mineiro este ano e ocupa o 7º lugar na tabela. O Tupi fica na lanterna do torneio, sem pontuação.


Vindo de uma derrota contra o Atlético-MG na estreia da competição, no Parque do Sabiá, o Periquito criou poucas jogadas e teve poucas oportunidades durante o primeiro tempo. Perdas de bola no meio de campo e muitos passes errados deram trabalho para a zaga do Verdão, que fez o dever de casa para segurar os contra-ataques do Galo Carijó.

O time voltou dos vestiários para o segundo tempo com uma postura diferente e já nos primeiros minutos teve algumas oportunidades vindas de escanteios. Aos 35 minutos do segundo tempo, depois de um erro na cobrança de falta do Tupi, Wendel aproveitou a oportunidade e cabeceou para dentro do gol, sem chance para o goleiro do Galo Carijó, Glaysson. Depois de abrir o placar, o Verdão parece ter acordado para o jogo e, nos dez últimos minutos, a equipe uberlandense criou mais chances de gol do que no restante da partida.

O técnico do UEC, Alexandre Barroso, em entrevista à Rádio Vitoriosa, disse que o time não jogou bem, mas soube segurar o resultado. “Antes do jogo falei que não precisávamos fazer uma boa partida, mas de um bom resultado. Não fizemos uma boa partida. No primeiro tempo, ficamos só na defesa. No segundo tempo, depois de acertar alguns detalhes, conseguimos jogar mais no campo ofensivo e defendendo com mais qualidade. Falei que não podíamos errar e deveríamos aproveitar os erros deles. E foi o que aconteceu. Ter poucas finalizações não foi demérito nosso, foi mérito do Tupi”, afirmou.Roberto Fulgencio / Tribuna de Minas)

Já pensando na próxima partida contra a Caldense, no próximo domingo (14), no Estádio Dr. Ronaldo Junqueira (Ronaldão), em Poços de Caldas, Barroso espera um nível semelhante de jogo. “Contra a Caldense será no mesmo nível desse, com muita dificuldade. Temos que iniciar bem a semana e trabalhar bem”, afirmou.

O Tupi, por sua vez, já promoveu uma mudança para as próximas rodadas. O técnico Júnior Lopes, filho do também treinador Antônio Lopes, foi demitido do comando da equipe. Um novo nome para o cargo deve ser anunciado nos próximos dias.

Resultados
Também neste sábado (6), pela segunda rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro – Módulo I, o Villa Nova venceu a União Recreativa dos Trabalhadores (URT) por 1 a 0. O Boa Esporte bateu o Tricordiano por 2 a 1. O Guarani goleou o América por 3 a 0. E o Cruzeiro venceu a Tombense por 2 a 1.

O Villa Nova subiu e assumiu a liderança do campeonato com 6 pontos, deixando o Cruzeiro em segundo com 4 e o Guarani em terceiro com 3 pontos. 

Classificação:
1° – Villa Nova – 6 pontos
2° – Cruzeiro –  4 pontos
3° – Guarani –   3 pontos
4° – Caldense – 3 pontos
5° – Atlético-MG – 3 pontos
6° – América-MG-  3 pontos
7° – Uberlândia –   3 pontos
8° – Boa Esporte –3 pontos
9° – URT –            1 ponto
10° – Tricordiano –0 ponto
11° – Tombense – 0 ponto
12° – Tupi –          0 ponto

http://www.correiodeuberlandia.com.br/esportes/uberlandia-esporte-se-recupera-no-2-tempo-e-vence-tupi-fora-de-casa/

Assassinato a tiros no Bairro Olavo Costa

Rua Hortogamini dos Reis - Juiz de Fora 

Neste domingo (7), por volta de 00h35min, policiais militares registraram a ocorrência de homicídio.
Leandro Conceição Ferigato,33, foi localizado caído ao solo, aparentemente sem os sinais vitais, com ferimentos pelo corpo causados por projeteis de arma de fogo.
Nada foi comentado sobre a motivação da ação criminosa.
O autor do assassinato não foi localizado.
O óbito foi constatado por uma equipe do SAMU.
A Perícia exerceu suas atividades e constatou cinco perfurações no corpo do falecido.
A funerária removeu o corpo para o IML onde será providenciado o Laudo de Necropsia.
A Polícia Civil se encarrega das investigações.