sábado, 23 de janeiro de 2016

PM localizou revólver e conduziu um indivíduo

Rua Roberto Stiegert - São Pedro - Juiz de Fora 
Imagem ilustrativa

Nesta sexta-feira (22), por volta de 21h, policiais militares registraram a ocorrência de porte ilegal de arma de fogo.

Informações davam conta que um indivíduo estaria em via pública portando um revólver.

Durante o rastreamento os policiais militares abordaram Guilherme,19, que havia escondido a arma em um matagal.

Foi localizado o revólver Rossi, calibre 22, e o abordado recebeu voz de prisão em flagrante delito.

Na delegacia o conduzido foi autuado e a Polícia Civil se encarregou das demais providências. 

Crise reduziu consumo de nove entre dez brasileiros, mostra pesquisa

23/01/2016 12h50
Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Pesquisa divulgada esta semana pelo Instituto Data Popular mostra que nove entre dez brasileiros diminuíram o consumo no ano passado, devido à crise econômica. As entrevistas foram feitas entre os dias 4 e 12 de janeiro com 3,5 mil consumidores maiores de 16 anos em 153 municípios de todos os estados.

Segundo os dados, dos 99% dos consultados que acreditam que o país está em crise, 81% têm certeza de que vivenciam um período de recessão. Para 55%, esta é a pior crise que já enfrentaram. De acordo com o presidente do instituto, Renato Meirelles, isso acontece por dois fatores.

O primeiro deles é que existe hoje um contingente enorme de consumidores que não participavam do mercado na época em que o Brasil conviveu com hiperinflação. “Não eram adultos na época da hiperinflação. É, de fato, um conjunto de consumidores jovens que tendem a achar que esta é a maior crise”, disse Meirelles, para quem a crise atual não é a maior que o país atravessa. “A gente já teve crises com taxas de desemprego maiores, com o país com menos reserva internacional do que tem hoje, com mais inflação.”

Outro fator, segundo Meirelles, é que nas crises anteriores, de 2002 de 2008, em geral, as pessoas tinham a sensação de que estava difícil comprar um bem ou produto ou melhorar de vida. Segundo ele, hoje a sensação de “voltar para trás” e isso aumenta a percepção de que esta é a maior crise. Como a situação atual veio depois de um processo de crescimento forte, da democratização do consumo, de os brasileiros passarem a ter acesso a produtos e serviços que antes não consumiam, a sensação de perda se torna mais forte, disse Renato Meirelles.

Retomada

O presidente do Data Popular observou, entretanto, que boa parte das pessoas que não conseguiram realizar seus projetos no ano passado, em função da crise, se mostra disposta a efetivar seus planos em 2016. Do percentual de 63% que planejaram comprar um imóvel em 2015, mas encerraram o ano sem cumprir a meta, 35% acreditam que conseguirão realizar o sonho este ano. O percentual sobe para 69% se for considerado o universo de pessoas que planejaram comprar um eletrodoméstico em 2015 e não conseguiram (54% dos entrevistados).

“A pesquisa mostrou que o consumidor está se programando para realizar seus planos, seja buscando uma renda extra, fazendo escolha do que é prioritário ou não no seu gasto, seja buscando financiamento, para voltar a comprar aquilo que ele tinha pensado em ter no ano passado e não comprou”. Significa que a crise funciona como uma alavanca para que as pessoas retomem o que haviam programado. “É um consumidor que entra nesta crise mais preparado do que em crises anteriores”, ressaltou Meirelles.

Outro aspecto evidenciado por esse cenário é que a estratégia das empresas que querem conquistar esse consumidor tem que mudar, segundo Renato Meirelles. “Em um cenário de crise, as empresas têm que ganhar dos seus concorrentes”, disse, ao destacar que as empresas que souberem fidelizar o consumidor e se mostrar de alguns forma como parceira terão mais chances de crescer do que outras. “Esse é o momento de as empresas consolidarem seus clientes fiéis e avançarem sobre a concorrência, que é a consequência disso no mercado”.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Tupi enfrenta Bonsucesso (RJ) no Estádio Municipal “Radialista Mário Helênio” neste sábado

JUIZ DE FORA - 22/1/2016 - 17:15
Notícias de: SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER

O Tupi enfrentará o Bonsucesso (RJ) neste sábado, 23, às 16 horas, no Estádio Municipal “Radialista Mário Helênio”, em sua segunda partida amistosa em 2016, na preparação para o Campeonato Mineiro.

Em princípio, o clube havia divulgado que apenas os sócios torcedores da equipe juiz-forana teriam acesso liberado para assistir ao jogo, mas, após os protestos em redes sociais, os portões estarão abertos para toda a população.

* Mais informações com a assessoria de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer pelo 3690-7829.
Portal PJF

Concurso do Corpo de Bombeiros oferece 560 vagas para Oficiais e Soldados em Minas Gerais

JAN 2016

Estão abertas as inscrições para o concurso do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). São oferecidas 30 vagas para Oficiais e 530 vagas para Soldados (Especialistas e Combatentes) da corporação com exigência do Ensino Médio e/ou formação técnica. Os salários variam de R$ 3,5 mil a R$ 5 mil. As inscrições devem ser feitas de 4 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016. O valor da taxa de inscrição para o concurso é de R$ 177,49.

Para Soldados Combatentes há 500 vagas, sendo 450 para o sexo masculino e 50 para o sexo feminino. Já para o quadro de Soldados Especialistas são oferecidas 30 vagas nas áreas de mecânico de motor a diesel (11 vagas), mecânico de motor à gasolina/álcool (2 vagas), eletricista de autos (2 vagas), técnico em informática/ rede de computadores (8 vagas), técnico em eletrônica (2 vagas), técnico em eletrotécnica (2 vagas) e técnico em telecomunicações (3 vagas). É exigido o nível médio de escolaridade para todos os candidatos, porém, para concorrer às 30 vagas de Soldado Especialista, é preciso também formação técnica em motomecanização ou comunicações/informática.

O valor da inscrição é de R$ 81,96 e o curso, com duração de oito meses, começa no dia 30 de março de 2017. O CFSD 2014 teve 23,4 mil inscritos disputando 800 vagas, cerca de 29 candidatos por vaga. Atualmente, um soldado de 2ª Classe recebe salário de R$ 3.506,40.

Das 30 vagas oferecidas para o Curso de Formação de Oficiais (CFO), 27 são para o sexo masculino e três para o sexo feminino. O curso tem duração de três anos, com previsão de início em 6 de fevereiro de 2017. O último CFO teve 12,3 mil inscritos para 30 vagas, média de 412 candidatos por vaga. Um Cadete do 1º ano recebe um salário de R$ 5.016,89. As inscrições vão de 4 de janeiro a 4 de fevereiro de 2016.

Exigências
Ser brasileiro nato, para o cargo de oficial, ou nato ou naturalizado para o cargo de soldado; Possuir idoneidade moral; Estar quite com as obrigações eleitorais e militares; Ter no mínimo 18 (dezoito) anos e no máximo 30 (trinta) anos de idade na data de inclusão (início do curso); Altura mínima de 1,60 m (um metro e sessenta centímetros); aptidão física; Ser considerado indicado em avaliação psicológica; sanidade física e mental; Não ser contraindicado em exame toxicológico; Não apresentar, quando em uso dos diversos uniformes, tatuagem visível que seja, por seu significado, incompatível com o exercício das atividades de bombeiro militar, dentre outras. Os aprovados, tanto Oficiais quanto Soldados, têm direito a abono fardamento, assistência médico-hospitalar, psicológica e odontológica.

Edital:
www.gestaodeconcursos.com.br 
www.bombeiros.mg.gov.br

Fonte: Agência Minas

Pais devem ficar atentos a selo do Inmetro em materiais escolares

22/01/2016 16h26
Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Na hora de comprar materiais escolares, os pais devem ficar atentos ao selo de conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O alerta foi feito hoje (22) pelo diretor de Avaliação da Conformidade do órgão, Alfredo Lobo.

“Isso [o selo] evidencia que antes desse produto ser colocado no mercado, ele passou por ensaios de laboratório e demonstrou atender aos requisitos de segurança estabelecidos no regulamento publicado pelo Inmetro”, disse.
Selo do Inmetro garante que materiais escolares passaram por testes antes de chegar ao mercado Arquivo/Agência Brasil

O Inmetro monitora relatos de acidentes de consumo e recalls com entidades semelhantes em países como Canadá, Itália, Austrália e Estados Unidos, e identificou problemas em materiais escolares que também são vendidos no Brasil.

“São produtos que tinham substâncias tóxicas e eventualmente metais pesados. Produtos que têm partes cortantes ou pontiagudas que podem gerar intoxicação da criança ou acidente, como cortes”, citou.

O instituto está realizando uma operação nacional de fiscalização para verificar se os produtos vendidos têm o selo de conformidade. As regras para receber a certificação foram publicadas pelo Inmetro em 2010 e estabeleceram requisitos mínimos de segurança para 25 itens da lista de material escolar.

Para a indústria, o Inmetro deu prazo até 2013 para fabricar ou importar produtos dentro das regras. Já para o varejo, o limite para comercialização de materiais sem o selo era fevereiro de 2015. “A partir dessa data, teoricamente, todos os materiais escolares abrangidos por aquele regulamento deveriam estar certificados”, disse Lobo.

Além da fiscalização deste mês, período mais intenso de venda de material escolar, o Inmetro diz que monitora rotineiramente se os produtos no mercado estão certificados.

Riscos do mercado informal
O instituto também recomenda que os pais não comprem artigos escolares no mercado informal e que exijam a nota fiscal.

“Há uma presença grande de materiais escolares nas mãos de ambulantes e camelôs e as análises que nós fazemos de materiais desse tipo é que eles têm, frequentemente, substâncias tóxicas e metais pesados, substâncias perigosas para o organismo humano”. Lobo advertiu que essas substâncias podem trazer consequências acumulativas, que vão se manifestar tempos depois.

Os consumidores que observarem qualquer irregularidade nos materiais escolares podem fazer a denúncia à Ouvidoria do Inmetro, por meio do telefone gratuito 0800 285 1818. A reclamação aciona a fiscalização e os técnicos vão ao ponto de venda. O comerciante que estiver em situação irregular pode ser penalizado com advertência e receber multa que vai de R$ 100 até R$ 1,5 milhão. Além disso, pode ter o material apreendido ou interditado, dependendo do caso.

Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil

Festival de Tiradentes começa hoje com filmes que tratam de tensões sociais

22/01/2016 17h10
Rio de Janeiro
Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil

O foco do cinema brasileiro nas tensões sociais será tema da 19ª Mostra de Cinema de Tiradentes, cidade histórica mineira a 200 quilômetros de Belo Horizonte. O festival inaugura o calendário audiovisual no país com uma série de mostras gratuitas com o tema “Espaços em Conflito” e uma homenagem ao cineasta ítalo-brasileiro Andrea Tonacci, 72 anos, autor de importantes produções nacionais..

Até dia 30, a expectativa é reunir 30 mil pessoas para assistir a 117 filmes. Muitas películas estreiam no festival e terão sessões acompanhadas de debates com realizadores. Na abertura, às 21h de hoje (22), será feita uma montagem com cenas que percorrem os últimos 66 anos do cinema nacional e destacam a relação dos filmes com o contexto nacional.

O tema deste ano lança luz sobre dilemas e questões sociais colocadas em evidência pelos filmes, ora gerando desconforto na plateia, ora discussões na sociedade. Entre eles, os longa-metragens Índios Zoró – Antes, Agora e Depois?, do cineasta baiano Luiz Paulino dos Santos, de 83 anos, Animal Político, do pernambucano Tião – que acaba de ser selecionado para o Festival de Roterdã, na Holanda –, além de Aracati, das cineastas Aline Portugal e Julia De Simone. Este retrata o Vale do Jaguaribe, no Ceará, observando a relação do homem com a paisagem.

Entre os 82 curtas em exibição, os destaque são Enquadro, de Lincoln Péricles, em que a câmera percorre becos da periferia de São Paulo, mostrando a relação dos jovens com o lugar e com a polícia, e o curta Território, mais centrado nos conflitos psicológicos das personagens. Também está na seleção o filme USP 7%, dos repórteres da Agência Brasil Daniel Mello e Bruno Bocchini, sobre a ausência de estudantes negros em um das principais universidade do país.

De acordo com a coordenadora geral da mostra, Raquel Hallak, os filmes brasileiros, desde as décadas de 1950 e 1960, tratam de conflitos socioeconômicos e espaciais na sociedade, como Rio, 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos. Nos últimos anos, a temática se diversificou e incluiu críticas aos hábitos da classe média.

“O sertão e a favela sempre estiveram na pauta do cinema brasileiro, que agora se amplia. A proposta [do festival] é justamente discutir o que mudou, o que permaneceu e fazer uma analogia com a própria história do país”, acrescentou Raquel Hallak.

Das nove mostras de Tiradentes, que ocuparão espaços públicos e abertos na cidade histórica, como Largo das Fôrras, Largo da Rodoviária e no Sesi- Tiradentes, duas são competitivas, aAurora e a Transições. Os premiados serão escolhidos por um júri técnico.

Curador de Cannes 

Além da exibição de longas e curtas, o festival terá debates com participação de profissionais do audiovisual, críticos de cinema, intelectuais e pesquisadores sobre a cena contemporânea. Os especialistas também discutirão políticas públicas para o setor.

Uma das principais presenças é de Paolo Trotta, membro do Comitê de Seleção do Festival de Cannes, uma das competições internacionais mais prestigiadas, realizada na França. 

O evento também homenageará o cineasta Andrea Tonacci, que, em 2006, fez sua estreia na mostra de Tiradentes, com a exibição do documentário Serras da Desordem. Exibido no próprio festival há dez anos, a obra fala do massacre de madereiros e fazendeiros contra a etnia Awá-Guajá na Amazônia. “Foi um filme com uma proposta estética e temática muito impactante”, disse Raquel.

O público também terá a chance de ver Blábláblá (1986) e Bang Bang (1970), além de conversar com Tonacci, que participa de um debate sobre sua obra amanhã (23), no Cine Teatro Sesi.

Infantil
Pensando em novos públicos, também foram selecionados filmes que podem ser assistidos em família. Na Mostrinha de Cinema, voltada para os mais novos, serão quatro longas e quatro curtas, com destaque para O que queremos para o mundo, de Igor Amin.

Para os adolescentes, a dica é o Últimas Conversas, última produção do documentarista Eduardo Coutinho, que entrevista jovens, e o premiado Tudo o que aprendemos juntos, de Sérgio Machado. A animação As aventuras do Avião Vermelho é de Frederico Pinto e José Maia.

Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil

Cesama suspende rodízio no abastecimento a partir de segunda-feira

JUIZ DE FORA - 22/1/2016 - 16:54
Notícias de: CESAMA

Em virtude da intensidade das chuvas dos últimos dias e da efetividade das obras realizadas desde 2014, a Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) decidiu suspender o rodízio no abastecimento da cidade a partir dessa segunda-feira, 25. A decisão baseou-se na recente recuperação dos mananciais do município, sobretudo da Represa Dr. João Penido, que hoje atua com 73,1% da sua capacidade. Há um ano, o manancial operava com apenas 29,2%, devido à escassez de chuvas que deram início à crise hídrica da região sudeste.

Segundo o diretor-presidente da Cesama, André Borges de Souza, essa recuperação foi auxiliada pela entrada da nova adutora de Chapéu d`Uvas na matriz de abastecimento de Juiz de Fora, que ocorreu em novembro de 2014. “Com o advento da adutora, acrescentamos uma vazão média de 280 litros por segundo ao sistema, poupando assim cerca de 20% do volume da represa, que atende quase metade da população juiz-forana. Se Chapéu d`Uvas não tivesse sido inaugurada, João Penido teria secado em 2015”, afirmou.

Além da represa, os mananciais de São Pedro e Chapéu d Uvas também apresentaram uma recuperação satisfatória, e hoje contam com 94,6 e 67,8% da sua capacidade de armazenamento. “A previsão é de que ainda tenhamos índices pluviométricos girando em torno de 370 milímetros até o final do período chuvoso, o que nos deixa na expectativa de novas pancadas de chuva até o final de março, garantindo assim maior tranquilidade para o período de estiagem”, previu o diretor.

De acordo com André, o balanço do rodízio foi positivo, uma vez que a Cesama contou com a colaboração da população de Juiz de Fora. “Nesse período, através de inúmeras campanhas educativas, tentamos repassar aos nossos clientes a noção de que a água que desperdiçamos hoje pode nos faltar amanhã. Devido à boa receptividade dessa iniciativa, que gerou uma economia média de 6% no consumo de água durante o rodízio, seguiremos com esse trabalho de conscientização ambiental nas comunidades”, adiantou.

O diretor lembrou, ainda, que novos investimentos estão sendo realizados para otimizar o sistema de abastecimento em 2016, como a interligação da adutora de Chapéu d´Uvas com a Estação de Tratamento de Água (ETA) Marechal Castelo Branco: “Esperamos concluir essa obra ainda em março. São 6.450 metros de tubulações que darão mais flexibilidade ao nosso sistema, sobretudo nos períodos de seca. Além disso, seguimos com as obras da Subadutora de São Pedro, orçada em R$ 16 milhões, que reforçará o abastecimento nas regiões mais íngremes do município, sobretudo na Cidade Alta”.

Histórico
O ano de 2014 foi marcado pelas chuvas atípicas e altas temperaturas, apresentando uma média pluviométrica de 964 milímetros, uma queda de 60%, se comparada com a média anual história, que sempre girou em torno de 1.597 milímetros. A soma de tais fatores fez com que, em outubro, a Represa de São Pedro estivesse praticamente zerada e a Represa Dr. João Penido operasse com apenas 26% do seu nível de armazenamento.

Em virtude disso, em 17 de outubro de 2014, a Cesama adotou um rodízio preventivo no abastecimento do município. Assim, Juiz de Fora foi umas das primeiras cidades do Brasil a atentar nesta questão da crise hídrica, largando na frente de diversas regiões do sudeste, onde, inclusive, a situação era mais grave. Com a manutenção desse cenário de chuvas escassas, em 29 de janeiro de 2015, a Cesama optou pela continuidade do rodízio por tempo indeterminado.

A partir de março, a empresa realizou diversas ações de mobilização social, desde campanhas em TV e rádio, estreladas pela mascote “Chuvisco” - batizada em uma eleição no site da PJF -, até 117 palestras educativas, que já atenderam 7.842 pessoas. A companhia criou, ainda, uma equipe de conscientização para atuar diretamente na casa de usuários que desperdiçam água. Até o momento, a equipe já visitou 1.460 imóveis, que foram alvos de denúncias, feitas pelo 115 ou pelo Fale Conosco do site da Cesama.

Mesmo assim, Juiz de Fora entrou no período de estiagem, entre abril e setembro, com os seus mananciais bem abaixo do esperado. Logo, em 10 de julho de 2015, o rodízio foi modificado, passando a ser feito de segunda-feira a sábado, das 8 às 20 horas. A medida teve como objetivo principal poupar a Represa Dr. João Penido, que, em novembro, apresentava apenas 19,1% da sua capacidade.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama pelo telefone 3692-9179.
Portal PJF

Homem é preso suspeito de tráfico de drogas em Juiz de Fora

22/01/2016 16h02 - Atualizado em 22/01/2016 16h02

Do G1 Zona da Mata

Preso por tráfico em Juiz de Fora (Foto: Polícia Civil (Divulgação)

Um homem de 31 anos foi preso pela Polícia Civil após uma operação de combate ao tráfico nesta sexta-feira (22), em Juiz de Fora.

A ação foi desencadeada pelo 4º Departamento de Juiz de Fora (4º DEPPC) e da Delegacia Especializada de Antidroga, após monitoramento que terminou na prisão em flagrante do suspeito.

Ele foi detido na residência dele, no Bairro Santos Anjos, após duas semanas de investigações. O suspeito será encaminhado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).

Na casa também foram apreendidos R$ 249, um tubo de lidocaína, 14 pedras de crack, oito papelotes de cocaína, uma balança eletrônica, uma faca, um estilete e dois aparelhos celulares.

Outro homem, de 51 anos, que é morador do bairro, também foi preso quando estava comprando duas pedras de crack. Após prestar depoimento, ele assinou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Mananciais operam com 60% da capacidade em Juiz de Fora

22/01/2016 09h25 - Atualizado em 22/01/2016 09h25

G1 Zona da Mata

O rodízio no abastecimento de água em Juiz de Fora começou em outubro de 2014 e, desde então, a situação nos mananciais que abastecem a cidade mudou bastante. Em 2016, todos já operam com mais de 60% da capacidade.

A recuperação teve início em novembro, quando começaram as chuvas. A represa de São Pedro, por exemplo, opera com quase 98% da capacidade.

O diretor técnico operacional da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), Márcio Augusto Pessoa Azevedo, disse que a expectativa é que até o fim do período chuvoso a capacidade das represas aumente. "O ideal seria que a gente tivesse uma cota mais elevada, mas a gente entende que pode chegar próximo disso até o final do período chuvoso. Não há garantias, tudo vai depender do clima até lá".

A represa João Penido opera atualmente com 70%, quando normal seria 98%, por isso, Márcio explica que o rodízio continua na cidade. "Nós estamos fazendo as avaliações. Toda a equipe técnica da Cesama está envolvida nisso para que, na semana que vem, nós tenhamos uma conversa com o prefeito e ver como vai ficar a situação", afirmou

Antes do racionamento, a represa de Chapéu d'Uvas não fazia parte do sistema de abastecimento de água da cidade, mas foi incluída no mês seguinte do início do rodízio, o que contribuiu para a melhoria da capacidade dos mananciais. Porém, a adutora ainda não trabalha com a capacidade máxima. Segundo a Cesama, as obras da estação de tratamento de água Walfrido Machado, no Distrito Industrial, estão paralisadas e a sub-adutora de São Pedro está com 90% dos trabalhos concluídos.

BRASIL, UM PAÍS SEM PROGRAMA DE GOVERNO E SEM PERSPECTIVAS



Luis Hipolito Borges

Em postagem aqui nesta Tribuna no dia 1º de janeiro, o Banco Central prevê vários anos de recessão para o Brasil em decorrência do endividamento das empresas e das famílias, atingindo assustadores 10 anos. Algo inédito em toda a nossa História.

Vivemos uma era de hiperinflação e chegamos à conclusão de que não poderíamos viver para sempre daquela maneira. Aí surgiu o Plano Real em 1994. Contudo, não conseguimos controlar as dívidas e as altas taxas de juros – as maiores do mundo. Somos hoje completamente submissos ao sistema financeiro nacional e internacional. Nesse ponto retrocedemos ao Brasil colônia.

Estamos atualmente em um gravíssimo impasse. Não existe futuro para o Brasil mantidas as atuais condições de financiamento de nossas dívidas com os maiores juros do planeta sendo cobrados da sociedade em benefício de uma minoria privilegiada. A nossa importância como mercado consumidor está em queda junto às grandes multinacionais e estamos sendo ultrapassados por outros países.

DECADÊNCIA

O Brasil atual está em decadência e caminhamos para nos tornar um país emergente de segunda categoria nos próximos anos, com os piores ratings junto às agências de risco e nenhuma credibilidade no exterior. Não vemos hoje nenhuma alternativa sendo praticada para evitar esse quadro sombrio que nos aguarda.

O governo está paralisado – não produzimos excedentes, tudo que é arrecadado vai para o pagamento de despesas correntes e de juros. As várias categorias em que se define a classe média estão se proletarizando – principalmente a nova Classe C que ascendeu nos últimos 12 anos. Grandes empresas estão demitindo e fechando filiais em todo o país.

Os investimentos que possam ocorrer nos próximos anos não compensarão os empregos perdidos. E não vemos um único artigo consistente na internet que aponte um caminho. Será que nos tornaremos um país de emigrantes nos próximos anos? Agradeço seu comentário.

NÃO HÁ DISCUSSÃO

Não discuto a qualidade das postagens da Tribuna da Internet. O que me revolta é a falta de artigos que mostrem um caminho para o Brasil. Hoje vivemos em um país inviável, sem futuro. Não conseguimos sequer pagar os juros da dívida que será transformado em novas dívidas. É o futuro da economia que nos interessa. Estamos cansados de denúncias. Publiquem artigos sobre para onde vai a economia brasileira. É isso que realmente interessa.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Luis Hipolito tem toda razão. Não há debate sobre os rumos da economia. O professor Carlos Lessa já advertiu sobre isso. Acredito que essa omissão ocorra por se tratar de um governo atípico, totalmente inoperante, comandado por uma governanta da incompetência absoluta, que se julga a nova “Jennie é um gênio”. Deve ser por isso. Ninguém tem ânimo de dar sugestões. O problema principal é a dívida, que a genial presidenta não aceita debater. Aliás, a mulher sapiens acaba de vetar a realização da auditoria da dívida, determinada pela Constituição e jamais executada. (C.N.)

http://www.tribunadainternet.com.br/brasil-sem-plano/