22/01/2016 09h25 - Atualizado em 22/01/2016 09h25
G1 Zona da Mata
O rodízio no abastecimento de água em Juiz de Fora começou em outubro de 2014 e, desde então, a situação nos mananciais que abastecem a cidade mudou bastante. Em 2016, todos já operam com mais de 60% da capacidade.
A recuperação teve início em novembro, quando começaram as chuvas. A represa de São Pedro, por exemplo, opera com quase 98% da capacidade.
O diretor técnico operacional da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), Márcio Augusto Pessoa Azevedo, disse que a expectativa é que até o fim do período chuvoso a capacidade das represas aumente. "O ideal seria que a gente tivesse uma cota mais elevada, mas a gente entende que pode chegar próximo disso até o final do período chuvoso. Não há garantias, tudo vai depender do clima até lá".
A represa João Penido opera atualmente com 70%, quando normal seria 98%, por isso, Márcio explica que o rodízio continua na cidade. "Nós estamos fazendo as avaliações. Toda a equipe técnica da Cesama está envolvida nisso para que, na semana que vem, nós tenhamos uma conversa com o prefeito e ver como vai ficar a situação", afirmou
Antes do racionamento, a represa de Chapéu d'Uvas não fazia parte do sistema de abastecimento de água da cidade, mas foi incluída no mês seguinte do início do rodízio, o que contribuiu para a melhoria da capacidade dos mananciais. Porém, a adutora ainda não trabalha com a capacidade máxima. Segundo a Cesama, as obras da estação de tratamento de água Walfrido Machado, no Distrito Industrial, estão paralisadas e a sub-adutora de São Pedro está com 90% dos trabalhos concluídos.
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