quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O juiz, a carteirada e o camarote

13/11/2014

Matheus Pichonelli – qua, 12 de nov de 2014

Há um aspecto simbólico (aliás muitos) na condenação de uma agente de trânsito pela ousadia de parar um juiz numa blitz no Rio de Janeiro*. O magistrado, como se sabe, infringia a lei ao dirigir uma Land Rover sem placa e sem documentação. A funcionária que o autuou foi condenada por lembrar o óbvio ao doutor: juiz não é Deus. Em outras palavras, a lei vale para todos. 

A primeira lição do episódio é que, por essas bandas, o óbvio nunca é assim tão óbvio. Tanto não é óbvio que ofende, gera processo, pune. Ao menos Josef K., personagem de Franz Kafka em O Processo, desconhecia os motivos de sua perseguição. No caso da profissional, as razões vinham em cores gritantes: no Brasil há cidadãos de primeira e de segunda categoria, e só estes últimos estão, ou deveriam estar, sujeitos à lei. A sentença, se não conferia ao magistrado uma entidade divina, ao menos o garantia na primeira classe. 

A condenação não poderia ser mais revoltante – e, no entanto, não poderia fazer mais sentido. Num país onde parte dos magistrados aposentados segue desfrutando de apartamentos funcionais, mantém sociedade em institutos de ensino, aceita patrocínios privados para eventos de classe, solta banqueiro corrupto e condena o policial que o investigou, o juiz da carteirada apenas agiu no conforto de quem sabe onde pisa. A carteirada, de toda forma, diz muito sobre as fragilidade e contradições de um dos pilares dos Três Poderes, embora, com a repercussão do caso, tenha sido alvo de críticas dos colegas e do próprio Conselho Nacional de Justiça.

Fato é que a negação de um servidor público em agir, na vida pública e privada, como um servidor revela, em si, o desprezo pela ordem semântica da própria função. Reitero: desprezo não é ignorância. Esse desprezo coloca em xeque o próprio funcionamento da Justiça em caixa alta: ela nem sempre está a serviço da justiça em caixa baixa. 

A repercussão da carteirada nas redes sociais deixou claro, no entanto, que essa construção da barreira simbólica entre cidadãos de primeira e segunda categorias já não é aceita como antes. A mudança das relações de poder, mais horizontais que verticais, tende a incutir o elemento da petulância, no ótimo sentido, a esse tipo de abordagem. Sai o “sim senhor” dos subordinados e entra o “quem você pensa que é?” dos indivíduos conectados e cientes dos próprios direitos. Essa é a boa notícia.

A má é que essa transição só será completa quando compreendermos uma aparente contradição: o mundo que caminha para estabelecer relações horizontais entre professores e alunos, líderes religiosos e fieis, pais e filhos, representantes e representados é o mesmo que estimula a obsessão pelo camarote. Explico. Há alguns anos, conforme contei numa crônica antiga (clique AQUI), assisti incrédulo à cerimônia de colação de grau de uns formandos em odontologia em uma tradicional universidade pública. Lá o discurso de professores e coordenadores era uníssono: “comemorem, nobres formandos, vocês são uma casta privilegiada: poucos conseguem entrar em nossa faculdade, e pouquíssimos conseguem sair dela formados. Vocês representam 0,00000001% da população que tiveram esse privilégio”.

Num país onde ter dente ou não é razão suficiente para colocar indivíduos em primeiras, segundas e terceiras categorias, nada poderia soar tão anacrônico, mas aquele discurso não saiu do nada: o discurso do vencedor, por aqui, sempre esteve associado ao privilégio, e quase nunca às missões inglórias – entre as quais a possibilidade de usar o canudo para minimizar os efeitos de um país devastado em sua origem, das capitanias hereditárias à escravidão, passando pelos açoites, regulamentados ou não, das relações humanas. Essa perversidade nos legou um país de banguelas e aquela formatura era a graça da desgraça do banguela de que fala a música de Zeca Baleiro.

A mesma lógica (“não sou qualquer um”) levou, recentemente, uma professora universitária a fazer galhofa, em público, sobre um passageiro mal vestido no aeroporto. E levou uma jovem jornalista a se queixar, também em público, da segurança da balada por obrigá-la a pegar fila mesmo após ser avisada de que era jornalista, e não uma simples mortal. A carteirada, portanto, é quase um patrimônio. É mais grave, obviamente, quando oferecida por um servidor público, mas a origem da serventia é uma base tentacular de um país onde privilégios são vistos como direitos, e direitos são vistos como favores, como definiu brilhantemente o jornalista Luiz Fernando Viana em uma coluna recente na Folha de S.Paulo.

As sucatas dessa transição podem ser encontradas na separação entre o elevador de serviço e o elevador “social”. Ou no uso de ascensoristas para levar o patrão direto ao andar desejado sem ser incomodado. Ou nos slogans de propagandas para atrair os clientes prime. No Brasil o status é calculado pelo tamanho da fila: uns simplesmente adquirem, por dinheiro ou mérito próprio, o direito de dispensá-la. Ainda que esta fila seja a própria lei.

*Na foto, uma blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro (Clarice Castro/ GERJ)

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/o-juiz-a-carteirada-e-o-camarote-125637682.html

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Polícia de Renan trata manifestantes com brutalidade a abusa do gás de pimenta. Cadê a imprensa companheira?

Enquanto Rodrigo Janot poupa o presidente do Senado, este manda, como paga, sua tropa de tontons-maCUTs descer o braço nos adversários de Dilma

Por: Reinaldo Azevedo 17/11/2015 às 3:13

Pois é… Boa parte da imprensa não vai dar a menor pelota, não vai nem querer saber, não verá nada de errado no que se passou. Ao contrário até! Haverá aplausos! Afinal de contas, autoritário é tudo aquilo que se faz contra as esquerdas e os companheiros, e democráticas, todas as ações contra os ditos “conservadores”.

Nesta segunda, a Polícia do Legislativo, sob o comando de Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, mandou ver na truculência. Renan, que está sendo notavelmente poupado pelo Ministério Público e por Rodrigo Janot, sabe como ser grato ao Palácio do Planalto: seus homens enfiaram o dedo no gás de pimenta.

Acusados de tentar “invadir o Congresso”, manifestantes foram hostilizados, apanharam, levaram pescoções e, bem…, doses cavalares do tal gás. A gente sabe que, por ali, ninguém tem mesmo muito respeito com o dinheiro público, certo, Renan? Desperdiça-se tudo: até os instrumentos de repressão.

Renan deve ter mandado reforçar o estoque do produto, não é isso? Vejam o filme abaixo. Enquanto um manifestante do Movimento Brasil Livre é arrastado — foi liberado pouco depois —, seus tontons-maCUTs (faço uma referência aos brutamontes que serviam a Papa Doc e Baby Doc no Haiti e aos novos companheiros petistas do presidente do Senado) mandavam ver no jato, assim, por nada, gratuitamente, como a dizer: “Fazemos isso porque queremos e porque sabemos que nada vai acontecer”.
A agressão gratuita está aí caracterizada. Já assistimos a cenas de brutalidade explícita de grupos de esquerda nesse mesmo gramado, sem a intervenção da Polícia do Legislativo. É claro que se trata de uma indecência.

E, em particular, reitero, irrita-me a indignação seletiva da imprensa. Arraste pelo pescoço um fascitoide do MST ou do MTST para ver o que acontece! Use contra a turma gás de pimenta, e os “companheiros” do colunismo logo saem gritando, desarvorados. Como, afinal, se trata apenas de manifestantes pacíficos, que pedem o impeachment de Dilma, então o negócio é largar o braço.

Que vergonha, não é? Renan é, sim, presidente do Senado, e eu respeito a instituição. Mas digo com todas as letras: qualquer um daqueles rapazes e moças tem mais legitimidade moral para transitar no Congresso — e, vá lá, para ocupá-lo — do que o próprio Renan.

O gás de pimenta da Polícia do Legislativo deveria ser usado para espantar os ratos que habitam o Poder Legislativo.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/policia-de-renan-trata-manifestantes-com-brutalidade-a-abusa-do-gas-de-pimenta-cade-a-imprensa-companheira/

Dia do Barroco é celebrado em homenagem ao mestre da arte colonial brasileira Aleijadinho

TER 17 NOVEMBRO 2015 15:00 ATUALIZADO EM TER 17 NOVEMBRO 2015 19:05
Divulgação/Sec
A obra "Retrato de Aleijadinho", de Euclásio Euclásio Penna Ventura, será entregue definitivamente ao Museu de Congonhas

Um legado monumental e uma história envolta em mistérios sobre o artista de maior importância do período colonial brasileiro, Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), será homenageado pela Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), nesta quarta-feira (18/11), às 16h, no Salão Nobre, com sessão que marca o Dia do Barroco Mineiro.

Há muito sobre o trabalho do arquiteto, escultor, entalhador e mestre do Barroco mineiro para ser conhecido, além dos profetas de Congonhas que deixou marcas também em Ouro Preto, Mariana, Barão de Cocais, Catas Altas, São João del-Rei, Tiradentes, Sabará, Caeté e outras cidades mineiras, como a obra “Retrato de Aleijadinho”, do pintor Euclásio Penna Ventura, que na ocasião solene será entregue definitivamente ao Museu de Congonhas, a ser inaugurado no mês de dezembro.

A imagem "Retrato de Aleijadinho", criada em óleo sobre pergaminho, no século 19, em quadro medindo 20cm por 30cm, apresenta um mulato bem vestido é tida como o retrato oficial de Aleijadinho e pertenceu antigamente à Casa dos Milagres de Congonhas. A alegação de que se tratava do rosto do mestre do barroco se baseou na imagem representada ao fundo da pintura, em segundo plano, que parecia idêntica a uma obra de autoria do artista.

O evento na ALMG terá assinatura de Termo de Comodato entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, marcando o retorno da obra bicentenária ao local de origem.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o conjunto da obra de Aleijadinho assinala o apogeu do notável ciclo de manifestações artísticas do Barroco Mineiro. “Com a solenidade comemorativa, contribuímos para ratificar Minas como o berço fecundo das primeiras manifestações artísticas genuinamente brasileiras”, declarou.

O evento será uma oportunidade para trazer o Barroco Mineiro ao centro da cena cultural e enfatizar a importância do legado do mestre de Congonhas e de todos os que contribuíram, nas artes plásticas, na arquitetura, na música, no teatro e na poesia com o legítimo estilo brasileiro.

A tarde de homenagens será embalada pela apresentação de música barroca pelo Coral das Cidades dos Profetas e pelo cravista Antônio Carlos de Magalhães, junto ao cantor Sérgio Anders.

Celebração em Ouro Preto

Durante esta semana, a cidade de Ouro Preto também reverencia Aleijadinho com ações que abordam o tema abrangente “Escultura, arquitetura e pintura nos caminhos das Minas: aparência e realidade”, buscando promover a preservar o acervo histórico brasileiro.

Nesta quarta-feira (18/11), às 9h, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) comemora o Dia do Barroco Mineiro com o Colóquio Internacional “A arquitetura do engano: redes de difusão e o desafio da representação perspectiva no universo pictórico barroco”, com abertura pela presidente da Faop, a professora Júlia Mitraud, o presidente do Museu Aleijadinho Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro e convidados.

As demais atividades acontecem em diversos espaços que fazem referência ao contexto da arte em Ouro Preto. A Igreja de Nossa Senhora das Mercês e dos Perdões e a Igreja de São Francisco de Assis, trazem obras de Aleijadinho; além delas, as Casas da Cultura e do Folclore recebem atividades do evento.

Serviço: 
Dia do Barroco Mineiro
Solenidade na Assembleia Legislativa de Minas Gerais
18 de novembro, às 16h, no Salão Nobre da ALMG, na rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, Belo Horizonte, Minas Gerais

38ª Semana de Aleijadinho
De 16 a 21 de novembro em Ouro Preto, Minas Gerais

Outras informações: www.museualeijadinho.com.br
Agência Minas

FAB obriga avião suspeito de transportar drogas a fazer pouso forçado

17/11/2015 09h38
Brasília
Da Agência Brasil

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nota informando que obrigou uma aeronave – suspeita de estar a serviço do tráfico de drogas – a realizar pouso forçado, ontem (16), em Araçatuba, São Paulo. Segundo a nota, o piloto do avião – interceptado no nordeste do Mato Grosso do Sul – desobedeceu orientações iniciais determinadas pela defesa aeroespacial brasileira.

Segue a íntegra da nota:

"A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que, nesta segunda-feira (16/11), a aeronave Sêneca EMB-810C, matrícula PT-WHM, foi interceptada no nordeste do Mato Grosso do Sul e acompanhada por aeronaves da Força Aérea Brasileira até as proximidades da cidade de Araçatuba-SP, quando foi obrigada a pousar.

A interceptação seguiu os passos previstos no decreto nº 5.144, de 16/07/2004, inclusive com a realização do tiro de aviso, recurso que tem como objetivo alertar o piloto para a obrigação de atender as determinações dos caças da FAB.

Essas ações foram adotadas por se tratar de uma aeronave suspeita de tráfico de drogas que desobedeceu as orientações iniciais determinadas pela defesa aeroespacial brasileira.

Autoridades policiais investigam o caso.

Brasília, 16 de novembro de 2015.

Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica".

Edição: José Romildo
Agência Brasil

Lei Murilo Mendes: Knorr lança “livro-caixa” com 80 poemas visuais

JUIZ DE FORA - 17/11/2015 - 11:02
Notícias de: FUNALFA


Oitenta e um poemas visuais impressos em lâminas no formato postal (15 x 10 cm) compõem o livro “Totem”, o 15º do jornalista e designer gráfico Luiz Augusto Knopp de Mendonça, o Knorr. Financiada pela Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura, da Prefeitura de Juiz de Fora/Funalfa, a publicação será lançada no sábado, 21, às 20 horas, na Livraria Liberdade (Rua Benjamin Constant, 801 - Centro).

Mantendo a tradição do autor de unir artes gráficas e ideias sintéticas, “Totem” apresenta reedições de livros anteriores de Knorr – “Olhlo” e “Olhlo 2” -, também editados com apoio da Lei Murilo Mendes, poemas publicados em jornais e revistas, além de trabalhos inéditos. As lâminas estão acondicionadas em uma caixa, e a tiragem é de mil exemplares.

:: O autor ::

Knorr lançou seu primeiro livro em 1985, e não interrompeu mais seu processo criativo. Fez poesia dentro de cápsulas de remédio e em forma de amostra grátis de medicamentos, em camisetas, postais que rodaram o Brasil de norte a sul, outros dois “livros-caixa” com poesia visual, exposições e oficinas, e vários outros livros individuais, além de ter participado de coletâneas e publicações em todo o país e no exterior.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone (32) 3690-7044 // Contato: Knorr - (32) 99102-9089 / knorr@powerline.com.br
Portal PJF

Prefeitura vai instalar semáforos com temporizadores em 20 pontos da cidade

JUIZ DE FORA - 16/11/2015 - 16:13
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE
FOTO: Carlos Mendonça

A partir de janeiro, Juiz de Fora terá sete cruzamentos equipados com temporizadores nos semáforos de veículos. Este foi o anuncio feito pelo prefeito Bruno Siqueira, na manhã desta segunda-feira, 16, em reunião com representantes da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) e do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sinttro). A previsão é de que dentro de 30 dias, o município receba 20 equipamentos, que, primeiramente, serão instalados nos pontos onde existem radares com fiscalização de avanço de semáforo.

Os equipamentos serão instalados nos semáforos localizados na Avenida Barão do Rio Branco, em frente ao Sport Clube e no cruzamento com a Rua Benjamin Constant; na Avenida Brasil com a Avenida Barão do Rio Branco; e na Avenida Doutor Paulo Japiassú Coellho com a Rua Tom Fagundes, no Cascatinha. Em um segundo momento, os temporizadores serão adotados nos cruzamentos da Avenida Barão do Rio Branco que mais apresentam problemas de fechamento de via, como é o caso das interseções com a Avenida Presidente Itamar Franco e com as ruas Santa Rita e Floriano Peixoto.

Funcionamento

O equipamento será acionado somente nos últimos 10 segundos, quando o semáforo estiver no estágio verde, alertando para o fechamento para a passagem de veículos. Nos demais estágios, o temporizador permanecerá desativado. Esse funcionamento foi definido pela Settra, a partir de avaliação do dispositivo em outras cidades, garantindo que o condutor tivesse tempo suficiente de parar antes de o sinal fechar e ao mesmo tempo, não pudesse avançar antes de nova abertura (motivo pelo qual o temporizador não funciona quando está no vermelho). 

Conforme o prefeito Bruno Siqueira, a compra dos dispositivos atende a demanda dos profissionais do transporte coletivo urbano e visa, principalmente, à segurança de pedestres e condutores. “Quando instalamos os radares de tripla fiscalização na cidade, ouvimos muitas queixas. Desde o início, o objetivo era melhorar a segurança dos pedestres, devido aos abusos que vinham ocorrendo em alguns locais. Com esses temporizadores, vamos garantir ainda mais transparência, pois nossa preocupação não é com aplicação de multa. Pelo contrário, nossa preocupação é com o controle da velocidade e a segurança de pedestres e motoristas. E esse é mais um instrumento que estamos adotando para reforçar isso”, ressaltou, lembrando que, quando foi vereador, foi o primeiro a tratar da lei que obriga o Poder Público municipal a informar e sinalizar os locais onde existem radares.

Para o presidente do Sinttro, Adilson Antônio Resende, com a aquisição dos equipamentos, solicitados pela categoria, “a Prefeitura mostra, mais uma vez, o quanto respeita nossa causa e nosso trabalho. Em menos de três anos conseguimos coisas que há muitos anos não avançavam. E conquista é igual sabedoria, ninguém nunca mais nos tira. Nunca tivemos tanta oportunidade de discutir, apresentar nossas propostas e sermos ouvidos quanto agora. E hoje nós conseguimos mais essa vitória que não é só do sindicato, mas de toda a cidade. Esse é mais um equipamento que vem para ajudar no trabalho dessa categoria que transporta essa cidade. É mais segurança para os profissionais, que terão tranquilidade para trabalhar, e também para os usuários”.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.
Portal PJF

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Publicada resolução que estabelece o calendário escolar para 2016

SEG 16 NOVEMBRO 2015 15:20 ATUALIZADO EM SEG 16 NOVEMBRO 2015 15:25

Foi publicada na edição desse sábado (14/11) do Diário Oficial de Minas Gerais a resolução SEE nº2.810/2015, que estabelece o calendário escolar do ano letivo de 2016. De acordo com o documento, o ano letivo terá início no dia 11 de fevereiro e terminará em 14 de dezembro. Em julho, o recesso será entre os dias 18 e 31.

Respeitadas as normas legais, cada escola deverá elaborar seu calendário, que deve ser discutido e aprovado pelo Colegiado Escolar, com ampla divulgação para servidores, alunos e pais de alunos.

Cabe ao serviço de Inspeção Escolar da Superintendência Regional de Ensino supervisionar o cumprimento das atividades previstas. As Escolas do Campo, Indígenas e Quilombolas poderão elaborar proposta de calendário diferenciado.

O calendário elaborado pela escola deve prever 200 dias letivos e carga horária de 800 horas para os anos iniciais do ensino fundamental e 833 horas e 20 minutos para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio.

Vale ainda destacar que Calendário Escolar deve ser compatibilizado entre as escolas públicas de um mesmo município, resguardando o interesse dos alunos e viabilizando o melhor gerenciamento do transporte escolar.

Havendo necessidade de compatibilização da programação com eventos municipais ou por motivos extraordinários e relevantes, as escolas poderão alterar seus calendários. Essas alterações deverão ser discutidas e aprovadas pelo Colegiado Escolar e supervisionadas pela Inspeção Escolar. Também deve haver o cumprimento da exigência mínima de dias letivos e carga horária, além de ser assegurado o transporte dos alunos oriundos da área rural.

Virada Educação

Entre as normas para a organização do ano letivo, a resolução também estabelece a data em que as escolas deverão realizar as atividades da Campanha Virada Educação Minas Gerais (VEM). O dia 17 de setembro de 2016 será um sábado letivo em que as escolas estaduais de todo o estado se mobilizarão por uma escola mais atrativa para a juventude.

Esse ano, essa mobilização foi realizada no dia 19 de setembro, aniversário de Paulo Freire. A proposta era promover a abertura das escolas para a comunidade e mostrar que a educação pode ser realizada de diversas maneiras e em diversos ambientes. Nessa primeira edição, mais de 2 mil escolas se envolveram na iniciativa.

Outras atividades pedagógicas

Na elaboração de seu calendário, a escola poderá utilizar-se de mais quatro sábados letivos. Um deles será destinado à Eleição do Colegiado Escolar e outro para a realização de “Feira de Ciências”, em datas a serem determinadas pela Secretaria. Já o período entre 21 e 25 de novembro de 2016 será destinado às atividades da “Semana de Educação para a Vida”, instituída pela Lei Federal nº 11.988/2009.


Agência Minas

Polícia Civil investiga caso de idoso morto em tentativa de assalto

16/11/2015 15h25 - Atualizado em 16/11/2015 15h25

Do G1 Zona da Mata

A Polícia Civil investiga o caso do comerciante de 62 anos, atingido por um disparo de arma de fogo durante uma tentativa de assalto no último sábado (14), no Bairro Linhares, em Juiz de Fora. Ele morreu ainda no sábado após passar por cirurgia no Hospital de Pronto Socorro (HPS). A informação é da Secretaria de Saúde da cidade.

O crime ocorreu na Rua Odilon Braga, quando um rapaz mascarado chegou armado ao estabelecimento e anunciou o assalto. Segundo a Polícia Militar (PM), durante a ação, o suspeito teria se assustado com a reação do idoso, que levou a mão ao bolso, e atirou, acertando um disparo na cabeça da vítima, que foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Médico e Urgência (Samu) e encaminhado ao HPS.

Nada foi levado do estabelecimento. Ainda conforme a PM, foi feito intenso rastreamento, mas o autor não foi localizado.

Corpo é encontrado em Juiz de Fora com perfurações e sem os olhos

16/11/2015 16h46 - Atualizado em 16/11/2015 19h03

Marina Proton
Do G1 Zona da Mata

Um corpo de um jovem, de 18 anos, foi encontrado com três perfurações na cabeça e sem os olhos no início da tarde desta segunda-feira (16) entre os bairros Três Moinhos e Linhares, em Juiz de Fora. O cadáver estava em uma trilha no fim da Rua José de Castro Ribeiro, de acordo com a Polícia Militar.

Perícia e investigadores da Polícia Civil estiveram no local. Segundo o delegado Rodrigo Rolli, da Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, o jovem teria sido morto a tiros, e a suspeita é de que animais tenham comido os olhos do rapaz.

O corpo foi levado para necropsia no Instituto Médico Legal (IML) e identificado pela mãe. Nenhum suspeito foi localizado.

Motoristas com som alto são autuados em São Mateus e Alto dos Passos

16 de novembro de 2015 - 16:39

POR TRIBUNA

Rua Moraes e Castro foi uma das que receberam a ação da SAU, em parceria com a PM (Foto: Divulgação PJF)

Dezessete donos de veículos serão autuados pela Secretaria de Atividades Urbana (SAU) até o final dessa semana, após os carros serem flagrados com som automotivo acima dos limites permitidos pela legislação. As infrações aconteceram na noite de sábado, quando a SAU realizou uma ação para coibir a perturbação do sossego público e a poluição sonora nos bairros São Mateus e Alto dos Passos, ambos na Zona Sul de Juiz de Fora. Novas ações estão previstas para acontecer ainda em novembro, em locais não especificados pela Prefeitura.

No dia da operação, foram emitidos três autos de infração em flagrante para proprietários de veículos com som automotivo. Também foram levantadas 14 placas de veículos que serão encaminhadas para identificação dos proprietários e posterior emissão de auto de infração, totalizando 17 autos de infração.

A ação se desenvolveu nas ruas Padre Café, São Mateus, Dom Silvério, Procópio Teixeira, Dom Viçoso, Barão de Aquino, Severiano Sarmento, Moraes e Castro, Pedro Stigert e Avenida Itamar Franco. A operação contou com o apoio da 32ª Companhia de Polícia Militar.

O Artigo 62 do Código de Posturas do Município proíbe expressamente os ruídos que causem desconforto acústico, permanentemente ou intermitente, produzidos por aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza nas vias públicas ou para elas dirigidos, salvo quando autorizados por legislação pertinente. A multa para esta infração é considerada média, R$ 619,10 e, em caso de reincidência, o valor é dobrado.

A mesma legislação proíbe ruídos provocados por estampido de morteiros, bombas, foguetes, rojões, fogos de artifício e similares, além de animais, “de modo a provocar o desassossego ou a intranquilidade da vizinhança.” Conforme a chefe do Departamento de Fiscalização da SAU, Graciela Marques, a fiscalização já vem sendo intensificada, com o objetivo de coibir os excessos de perturbação do sossego público e a poluição sonora no município”.

Na semana passada, dois homens foram presos em flagrante após promoverem perturbação e ameaça no Alto dos Passos. A Polícia Militar foi acionada em meio à confusão, após a dupla ameaçar de morte os frequentadores dos estabelecimentos comerciais da região.

Jornal Tribuna de Minas