domingo, 13 de setembro de 2015

Cédulas de R$ 1 raras podem valer bem mais do que valor de face


13/09 - Brasília

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Davi Oliveira

O Brasil tem em circulação quase 150 milhões de notas de R$ 1, apesar de a Casa da Moeda ter deixado de produzir as cédulas em 2005. No fim daquele ano, havia em circulação mais de 583 milhões dessas notas. Entretanto, nos últimos anos, o número dessas cédulas não baixou muito. No fim de 2013, havia 149,374 milhões, contra 149,279 milhões no início deste mês, de acordo com dados do Banco Central (BC).

A explicação para o símbolo do Plano Real ainda estar em circulação é que muita gente guarda as cédulas por acreditar que dá sorte ou simplesmente esquecem as notas. E há ainda aqueles que colecionam cédulas de R$ 1 consideradas raras, que podem valer mais que seu valor de face.

Nota de R$ 1 emitida em 1996 chega a valer R$ 195
Marcelo Camargo/Agência Brasil

As cédulas de R$ 1 deixaram ser produzidas devido ao custo elevado e ao rápido desgaste. Por isso, o BC optou por lançar moedas em substituição às notas. Mas as cédulas ainda podem ser usadas no comércio e são substituídas progressivamente por moedas pelo BC.

O diretor de Divulgação da Sociedade Numismática Brasileira, Bernardo Marin Neto, diz que as notas que não circularam pelo país e tem menor tiragem podem custar bem mais do que o valor de face. No catálogo de colecionadores, uma nota de R$ 1, de 1996, assinada pelos então ministro da Fazenda, Pedro Malan, e pelo presidente do Banco Central (BC), Gustavo Loyola, custa R$ 195.

“O critério para definir esse valor é a raridade da nota. Esses valores são do catálogo, mas elas podem ser vendidas por mais”, disse Marin Neto. Outras cédulas de R$ 1 consideradas menos raras podem valer R$ 6, desde que estejam em perfeito estado de conservação.

Marin Neto explica que, quanto menor a quantidade de cédulas emitidas com nomes de ministros, mais as notas podem valer. Acrescentou que as últimas notas de real emitidas com os nomes do ministro da Fazenda Guido Mantega e do presidente do BC Alexandre Tombini poderão ter um valor a mais para os colecionadores, quando eles deixarem o governo. “Se [a presidenta] Dilma [Rousseff] não se reeleger, as últimas notas do Mantega e Tombini serão valiosas. Se Dilma permanecer, mas trocar os ministros, também vão valer mais”, disse.

O tesoureiro da Associação Filatélica e Numismática de Brasília, Cleber Coimbra, conta que tem interesse pelas notas de R$ 1 desde o lançamento, em 1994. Coimbra disse que já teve centenas de notas de R$ 1 em casa, mas foi roubado. Atualmente, ele ainda tem algumas guardadas, além de cédulas de outros valores. “Coleciono notas há 60 anos. E já fui o maior exportador de dinheiro brasileiro fora de circulação”, disse.

Agência Brasil

PROCESSO DE IMPEACHMENT ENFIM COMEÇARÁ A TRAMITAR


Natuza Nery e Mariana Haubert
Folha

A Câmara deve começar a tratar formalmente do processo de impeachment de Dilma Rousseff nesta semana, quando deputados de oposição apresentarão requerimentos ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que ele se posicione sobre os 13 pedidos em espera. Cunha já avisou que pretende negar, se não todas, boa parte das ações exigindo o impeachment. Com as demais, ele continuaria protelando.

O roteiro dos defensores do afastamento é então apresentar recursos questionando uma das recusas de Cunha. Assim, o caso precisaria ser submetido ao plenário. Se for aprovado por maioria simples (257 deputados), o processo é deflagrado.

Os partidos PPS, Solidariedade, DEM e PSDB encomendaram estudos para embasar o rito desse processo. Provocarão Cunha com as chamadas questões de ordem. A partir delas, o presidente da Câmara terá de informar como será a tramitação desses atos, bem como prazos para recursos e parlamentares autorizados a promovê-los.

QUESTÕES DE ORDEM

Se as questões de ordem forem submetidas na terça (15), como é a intenção, o comando da Câmara deve demorar uma semana para apreciá-las, segundo a Folha apurou.

As denúncias contra Dilma começaram a entrar na Câmara em fevereiro. Em geral, quando há falhas na documentação, como não ter firma reconhecida ou o denunciante não mostrar provas ou indicar onde encontrá-las, elas são encaminhas para o arquivamento.

Em julho, a cúpula da Casa, porém, optou por notificar os autores de alguns pedidos solicitando que corrigissem os erros. A prática é considerada inusual.

“A oposição não quer adotar um caminho que seja questionado juridicamente”, disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).

CUNHA VAI IMITAR TEMER

Eduardo Cunha já confidenciou a interlocutores que pretende seguir os passos do hoje vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), quando este chefiava a Câmara.

Em 1999, ele indeferiu um pedido de impeachment contra o presidente Fernando Henrique Cardoso. À época, o então deputado petista José Dirceu, hoje preso pela Operação Lava Jato, apresentou um recurso contra o arquivamento. O recurso foi derrotado no plenário por 342 votos, contra 100 a favor da abertura do processo. Se, no caso de Dilma, esse recurso for eventualmente aprovado, Cunha criaria, então, uma comissão especial com a participação de todos os 28 partidos com representação na Casa.

Na etapa seguinte, Dilma seria notificada sobre o processo e teria dez sessões para apresentar a sua defesa. Segundo cálculos internos, um processo como este demoraria cerca de um mês de tramitação. Só então seria possível saber se a denúncia seguiria adiante, devendo, ainda, passar pelo plenário da Câmara e, depois, pelo Senado, que executaria o julgamento em si.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Muita gente não acredita no impeachment de Dilma, mas a possibilidade existe, tem muita chance de se concretizar e depende diretamente de Eduardo Cunha. Como ele detesta Dilma e a culpa por suas agruras, é claro que Cunha vai tocar o processo. A estratégia é primeiro recusar e depois agir nos bastidores para derrubar a recusa em plenário, por maioria absoluta. Podem apostar. (C.N.)

http://www.tribunadainternet.com.br/processo-de-impeachment-enfim-comecara-a-tramitar/

sábado, 12 de setembro de 2015

EPISÓDIO DO FALSO DECRETO EXIBE A ESCULHAMBAÇÃO NO GOVERNO


Carlos Newton

Foi rapidamente removido para baixo do tapete o escândalo do falso decreto que dava mais poderes ao ministro da Defesa e esvaziava os três comandantes das Forças Armadas. Enquanto as autoridades se comportam como se não tivesse acontecido nada e agradecem o silêncio obsequioso da grande mídia, o episódio, pela gravidade de que se reveste, serve de excelente exemplo da esculhambação que hoje marca o dia a dia da política brasileira.

Não é cabível acreditar que, no estratégico Ministério da Defesa, seja possível que uma funcionária pública de segundo escalão (na ausência do ministro Jaques Wagner, que estava em viagem à China) resgate uma sugestão de decreto que jazia engavetada há três anos, falsifique a assinatura de um comandante militar, depois convença a presidente da República a assinar o documento, e por fim mande publicar o decreto no Diário Oficial da União, sem ordem do ministro, e nada lhe aconteça.

Como o assunto virou escândalo, o ministro e a presidente da República disseram que não sabiam de nada. Mas o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar, fez questão de denunciar que não assinou o decreto, e a presidente da República então foi obrigada a voltar atrás e mandou o ministro Wagner assinar uma errata do decreto, para restabelecer os poderes dos comandantes militares.

WAGNER E DILMA MENTIRAM

O ministro Jaques Wagner e a presidente Dilma Rousseff evidentemente mentiram, ao dizer que não sabiam de nada. É claro que eles combinaram baixar o decreto quando Wagner estivesse ausente, para não desgastá-lo perante as Forças Armadas. E o ministro Aloizio Mercadante também participou da patética manobra, porque nenhum decreto é assinado e publicado sem conhecimento da Casa Civil.

Portanto, é ingenuidade achar que a secretária-geral da Defesa, Eva dal Chiavon, tenha tomado a iniciativa de desengavetar o decreto sem aprovação do ministro e tomado todas as providências necessárias para que fosse aprovado e entrasse em vigor. Se ela tivesse feito tudo isso sem autorização, é claro que já teria sido demitida.

Neste festival de mentiras, só escapa o almirante Eduardo Bacellar, que seguiu afirmando não ter assinado o decreto. Ninguém teve coragem de desmenti-lo e tudo vai ficar por isso mesmo, nessa república felliniana, onde la nave va, sem ninguém no comando.
Responda francamente: Chiavon tem jeito de ser sem terra?

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PS – Na edição de ontem aqui da Tribuna, publicamos a foto do número 2 do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Francisco dal Chiavon, marido da secretária-geral da Defesa, Eva dal Chiavon. Ao ver a foto, o comentarista Jorge Conforte não se conteve e afirmou:“Este cara não tem nenhuma aparência de que algum dia na sua vida pegou num cabo de uma enxada”. Realmente, dá para notar que no Brasil, depois de 13 anos de governo do PT, até a liderança do MST agora é de elite. Reparem a foto.
http://www.tribunadainternet.com.br/

Dupla que roubou portava simulacro de arma de fogo, drogas e dinheiro

Rua Otávio Schettino - Jardim Natal - Juiz de Fora

Nesta sexta-feira (11) , por volta de 21:20 h, policiais militares registraram a ocorrência de roubo a um entregador de lanches,18.

Dois indivíduos, um deles portando um simulacro de arma de fogo, roubaram a encomenda que seria entregue e fugiram.

Durante o rastreamento um dos suspeitos foi localizado e alegou que a imitação da arma de fogo estava na residência de seu comparsa.

No interior da casa foram encontrados o simulacro de arma de fogo, setenta e nove buchas de maconha, uma pedra de crack e a quantia de R$ 954,00.

Victor,24, e Fabrício,20, receberam voz de prisão em flagrante delito e juntamente com o material apreendido foram conduzidos à delegacia.

O flagrante foi ratificado e os autuados seriam encaminhados ao CERESP.

Um homem foi assassinado a tiros, no bairro JK

12/09/2015 11h18 - Atualizado em 12/09/2015 11h18

Marina Proton
Do G1 Zona da Mata

Um homem de 35 anos foi morto dentro de casa na madrugada deste sábado (12) em Juiz de Fora. Segundo informações da Polícia Militar (PM), a mãe do rapaz escutou vários disparos de arma de fogo e quando foi ao quarto do filho, o encontrou morto. O rapaz apresentava sete perfurações pelo corpo.

A ocorrência foi registrada na Rua Adelaide Campos de Resende, no Bairro Juscelino Kubitschek. Ainda de acordo com a PM, dois suspeitos podem estar envolvidos no crime.

A mãe do homem contou aos policiais que havia uma semana que o filho havia saído do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).

O Serviço de Urgência e Emergência (SAMU) esteve no local e constatou o óbito. Ninguém foi preso até o momento.

Policial reformado é morto com tiros na cabeça após briga em Juiz de Fora

12/09/2015 11h21 - Atualizado em 12/09/2015 11h21

Do G1 Zona da Mata

Um policial reformado da Polícia Militar (PM) de Juiz de Fora foi morto após ser baleado na madrugada deste sábado (12), no Bairro Nova Benfica. Segundo as primeiras informações da PM, o sargento de 51 anos estava em um bar por volta das 4h20, quando um grupo chegou ao local.

Depois de uma discussão, ele foi atingido com três tiros na cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local. O homem estava sendo encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro da cidade, mas morreu a caminho.

Dois foram detidos suspeitos de envolvimento no crime. Um deles foi encontrado no Bairro Benfica com duas armas de fogo. O outro estava debaixo da cama, tentando se esconder da polícia. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil para prestarem depoimento.

Corregedoria apura se acusação de jornalista é verídica


Em 10/09/15 - O presidente do Sindicato dos Jornalistas de MG, Kerison Lopes, postou a gravação em sua página nas redes sociais. "Uma imagem vale mais que mil palavras. Se ainda restavam dúvidas de que membros da Polícia Militar atiraram de forma deliberada e intencional contra jornalistas, o vídeo é prova incontestável", escreveu Lopes.
http://www.otempo.com.br/cidades/corregedor-vai-analisar-v%C3%ADdeo-que-mostra-pm-mirando-em-jornalistas-1.1111066

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Nesta semana foi instaurado o procedimento apuratório com o prazo de sessenta dias para a conclusão.

As testemunhas, os militares, bem como os manifestantes que participaram do protesto prestarão depoimentos e declarações.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Polícia Federal pede ao Supremo autorização para ouvir Lula e ex-ministros

11/09/2015 16h36
11/09/2015 19h20
Brasília
Andre Richter - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para tomar os depoimentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-ministros e investigados na Operação Lava Jato ligados ao PP, ao PMDB e ao PT. A solicitação consta do ofício no qual a PF pede mais prazo ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no STF, para dar continuidade a um dos inquéritos da operação.

Antes de tomar uma decisão, Zavascki deverá pedir parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a vialibilidade dos depoimentos.

Segundo a PF, o ex-presidente não é investigado na Lava Jato, mas o depoimento é necessário, diante das acusações feitas por diversos delatores, que envolvem parlamentares que fizeram parte da base de apoio ao governo Lula. "Faz-se necessário trazer aos autos as declarações do então mandatário maior da nação, Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que apresente a sua versão para os fatos investigados, que atingem o núcleo político-partidário de seu governo", diz a Polícia Federal no ofício.

Com a prorrogação do inquérito, a PF também pretende ouvir executivos de empresas que fizeram doações a parlamentares dos três partidos, do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte; de Maria Cléia Santos, assessora do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), além do presidente do PT, Rui Falcão, e do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli.

A Polícia Federal pediu também que sejam ouvidos a ex-ministra da Secretaria de Relações Institucionais Ideli Salvatti, o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Procurado pela Agência Brasil, o Instituto Lula não se pronunciou. O PT preferiu não se manifestar, dizendo que não foi notificado sobre o pedido da Polícia Federal para ouvir Rui Falcão e Lula. A reportagem também entrou em contato com a assessoria do senador Valdir Raupp e aguarda retorno.

A matéria foi ampliada às 19h20
Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

9ª Primavera dos Museus: Oficina Temática aborda cultura indígena

JUIZ DE FORA - 11/9/2015 - 18:35
Notícias de: MUSEU MARIANO PROCÓPIO

O título da Oficina Temática de setembro é um convite para que o público infantil “Venha fazer parte da tribo”, dia 19, no parque do Museu Mariano Procópio. O evento integra a programação da 9ª Primavera dos Museus, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que tem como tema “Museus e Memórias Indígenas”. Podem participar crianças com idades entre 7 a 10 anos. As vagas são limitadas, e as inscrições devem ser realizadas a partir de 14 de setembro, pelo telefone 3690-2027, entre segunda e sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

A proposta é promover a interpretação de gravuras de artefatos indígenas de Julles Ballá e fotografias etnográficas do acervo, incentivando o conhecimento e a preservação da cultura sobre o modo de viver do índio em diferentes momentos da história brasileira.

A 9ª Primavera dos Museus: Museus e Memórias Indígenas

O tema Museus e Memórias Indígenas proposto pelo IBRAM instiga a reflexão sobre a diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem em nosso país, constituindo-se como um dos maiores patrimônios existentes no território nacional. Eles estão representados em museus e outras instituições por meio de exemplares de sua cultura material, como utensílios e adornos de grande sofisticação e beleza estética, além de registros textuais e audiovisuais.

Importantes ícones da construção da identidade nacional, os hábitos e a cosmogonia dos povos que habitavam este território antes mesmo da criação do Brasil foram documentados pela Arqueologia, História, Antropologia e Linguística, cujos registros estão presentes em diferentes instituições museológicas de nosso país e no exterior. Por muitos anos, a forma de representá-los os situava como pertencentes ao passado; não se vislumbrava que pudessem ter um futuro devido ao contato cada vez mais intenso com outros segmentos da sociedade. Porém, na contramão dessa expectativa, os índios estão presentes no cotidiano do país, com seus saberes, culturas, línguas, mitos, rituais, músicas.

Parque do Museu Mariano Procópio
Rua Mariano Procópio, 1.100 – Bairro Mariano Procópio. CEP: 36035-780.Tel.: (32) 3690-2211

Funcionamento para o público em geral: de terça-feira a domingo, das 8 às 18 horas

Horário especial para integrantes do Clube da Caminhada: das 6 às 8 horas

Entrada gratuita

Sede administrativa da Fundação Museu Mariano Procópio
Rua Dom Pedro II, 350 – Bairro Mariano Procópio. CEP: 36035-090. Tel.: (32) 3690-2200

Segunda a sexta-feira: das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

TEXTO: Allison Ferrarezi

* Informações com a Secretaria de Comunicação Social pelo telefone 3690-8596.
Portal PJF

BRASÍLIA FERVE! CRISE MILITAR FOI COLOCADA ”NO COLO” DE DILMA

Os assuntos que envolvem as Forças Armadas no Brasil ou são tratados de forma superficial ou com desdem. A desculpa sempre é a mesma: MILITARES NUNCA MAIS!

Nunca mais uma OVA… Desde fevereiro de 1964, o ambiente político não apresentava condições tão visíveis para a nação de que o governo “apodreceu”. Ministros acusados formalmente de participar de escândalos de corrupção, de apropriação de bens públicos e da prática de crimes de bandidos “chinelões”. Os Presidentes do Senado da República e da Câmara dos Deputados legislando sob o “manto da desconfiança” e Senadores e Deputados se esquivando do fogo cruzado disparado pela operação Lava Jato.

Ontem, terça, 08 de setembro, quando os termos do Decreto 8.515 passaram a ser de “domínio público”, não mais foi possível esconder seu “violento conteúdo” . Avança sem dó nem piedade no núcleo do artigo 84 da Constituição e “esfarela” todo o poder republicano estatuído no artigo 142 da Carta Constitucional Brasileira. Desde então, o Brasil passou a discutir quem, de fato, está a comandar as Forças Armadas.

Jamais, em momento nenhum da República se imaginaria que homens formados na Escola Naval – Almirante de Esquadra Eduardo Bacelar Leal Ferreira – em Agulhas Negras – General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Boas e na Academia da Força Aérea – Tenente Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato fossem obrigados a prestar continência para uma líder do MST – Movimento dos Sem Terra – no caso, a Secretária Executiva do Ministério da Defesa, a enfermeira Eva Maria Cella Dal Chiavon, por sinal, mulher de ‘CHICÃO”, o lugar- tenente de José Pedro Stédeli.

Ontem mesmo os Comandantes Militares se encontraram em Brasilia, diante da possibilidade de um alerta 5. Para a reunião emergencial, nada mais óbvio que convidassem para participar o Ministro da Defesa, Jaques Wagner que prometeu comparecer. Compareceu nada. Deu “bolo” nos Chefes Militares alegando ter sido chamado com urgência pela Presidente da República. Isso é coisa de bombeiro fugindo do incêndio. Ou porque não tem água, ou porque não é do ramo e ficou com medo de se queimar.

A Presidente Dilma não necessitava enfrentar mais uma hecatombe dessa envergadura. Seus assessores diretos colocaram sobre a sua mesa de trabalho uma lamparina que vai “queimar” enquanto for inquilina do Palácio do Planalto. Todo o dia, quando sentar na sua cadeira, vai se deparar “com o fogo incandesceste” que a CUMPANHERA EVA “pariu”!

http://cristalvox.com.br/2015/09/09/brasilia-ferve-crise-militar-foi-colocada-no-colo-de-dilma/