quarta-feira, 15 de abril de 2015

Polícia Federal diz que há provas de prática criminosa pelo tesoureiro do PT

15/04/2015 12h03
Brasília
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Juliana Andrade

A prisão preventiva do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi motivada, de acordo com a Polícia Federal (PF) e com o Ministério Público Federal (MPF), pela existência de “indícios concretos” de reiterada prática criminosa assim como pela "comprovação clara” de crimes como lavagem de dinheiro e fraude contra o sistema financeiro. Vaccari nega as acusações.

O tesoureiro também é suspeito de operar um esquema criminoso que desviava recursos de publicidade de órgãos públicos por meio de gráficas. Segundo as investigações, essas empresas eram forçadas a emitir notas fiscais falsas para dar legalidade a pagamento de altos valores.

“Verificamos o pagamento para uma gráfica com a ausência da prestação de serviço. Isso nós já temos comprovado. São notas bem genéricas, em que constam apenas serviços gráficos”, explicou o procurador Carlos Santos Lima, em entrevista coletiva em Curitiba.

A mulher de Vaccari, Giselda Rose Lima, e a cunhada dele, Marice Correia Lima, também foram alvos da 12ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã de hoje (15). Contra a mulher de Vaccari foi expedido mandado de condução coercitiva. Contudo, ela foi ouvida por agentes da Polícia Federal em casa. Em relação a Marice Correia Lima, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da Lava Jato, expediu mandato de prisão temporária. Ela ainda não foi localizada pela PF.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, em depoimento na CPI da Petrobras na semana passada  Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para o MPF, Vaccari exercia papel semelhante ao do doleiro Alberto Youssef, como uma espécie de operador do esquema de fraudes em contratos da Petrobras e de empresas de publicidade com órgãos públicos. “A posição de João Vaccari é muito semelhante [à do doleiro Alberto Youssef] no sentido de que ele aparece como operador, representante de um esquema político-partidário dentro da Petrobras”, disse o procurador.

Segundo o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula, desde 2004, João Vaccari Neto “desafia” as autoridades “reiteradamente”. “Nem uma ação penal da Justiça de São Paulo, em 2010, o intimidou em nada”, frisou o delegado. A prisão de Vaccari, acrescentou Romário de Paula, está embasada também em depoimentos de cinco presos em fases anteriores da Lava Jato e comprovação documental “clara” de práticas ilícitas.

“A prisão não ocorreu baseada apenas nas delações, mas no material fornecido por esses delatores e também em documentos apreendidos na operação. É bem claro o material apreendido contra ele. Já há indícios concretos de crimes”, disse o delegado da PF.

Vaccari foi citado como intermediário de pagamento de propinas oriundas de contratos superfaturados da Petrobras pelos ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco, pelo doleiro Alberto Youssef, pelo empreiteiro Júlio Camargo, e pelo executivo da empresa Toyo Setal Augusto Mendonça.

De acordo com as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, há suspeitas de que Vaccari usava parentes para tentar acobertar transações ilícitas. “Verificamos que a família dele tem diversas operações suspeitas, com valores significativos transitando por contas bancárias de familiares”, disse o delegado.

Segundo o procurador Carlos Santos Lima, algumas transações financeiras, como a compra de um apartamento pela filha de Vaccari no valor superior a R$ 1 milhão, e movimentações bancárias superiores a R$ 300 mil nos últimos três anos na conta da mulher do tesoureiro do PT, sem comprovação da origem dos recursos, apontam o crime de lavagem de dinheiro.

Preso por volta das 6h, em São Paulo, quando se preparava para fazer uma atividade física, João Vaccari Neto deve chegar à carceragem da PF em Curitiba no início da tarde. Ainda não há previsão sobre a data em que ele prestará depoimento à Justiça.

Agência Brasil

PJF abre inscrições para contratação de Auxiliar de Enfermagem

JUIZ DE FORA - 15/4/2015 - 11:18
Notícias de: SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS

Edital 259 – PJF abre inscrições para contratação de Auxiliar de Enfermagem

Estão abertas as inscrições ao Processo Seletivo para contratação temporária de Auxiliar de Enfermagem - Clínica (Edital nº 259-SARH). As inscrições podem ser feitas exclusivamente através do site da PJF, até as 23h59 da próxima segunda-feira, 20.

Para participar, os requisitos são 1º grau completo com habilitação específica e registro no Conselho Regional de Enfermagem. Conforme o edital, a carga horária é de 40 horas semanais, e a remuneração mensal, de R$ 830,83. Após realizarem suas inscrições pela internet, os candidatos devem entregar os títulos para validação das informações prestadas na inscrição nos dias 22 ou 23, na Secretaria de Administração e Recursos Humanos, Avenida Brasil, 2.001, 8º andar, das 08h30 às 11 horas ou das 14h30 às 17 horas.

O edital e o link para as inscrições podem ser conferidos aqui 

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-8552.
Portal PJF

Moto furtada foi localizada no bairro Ipiranga

Rua Renato Pandolfi - Juiz de Fora 

Nesta terça-feira(14), por volta de 08:20 h, policiais militares registraram a localização/recuperação de uma motocicleta.

Durante o patrulhamento a Honda, vermelha, HBF 6941, foi localizada. Constava no sistema policial como veículo produto de furto.

Foi removida pelo auto socorro e o registro do fato ocorreu no 1º Distrito Policial.

Homem foi baleado no bairro Megiolario em JF

Rua Augusto Vicente Vieira - Megiolario - Juiz de Fora 

Nesta terça-feira (14), por volta de 20:20 h, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.

Um homem,33, deu entrada no HPS, com estado de saúde considerado grave, após ter sido baleado.

A vítima apresentava duas perfurações no pescoço e uma na face; sendo encaminhada para o Centro Cirúrgico.

Não houve comentários sobre a autoria, nem da motivação do crime e nem sobre o calibre das munições. 

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

PM recuperou veículo furtado, apreendeu moto e maconha. Três envolvidos foram conduzidos.

Rua Benjamin Megiolário - Juiz de Fora 

Nesta terça-feira(14), por volta de 15:25 h, policiais militares registraram a ocorrência de tráfico de drogas.

A vítima,43, relatou que em data de 08/04/15, seu carro Fiat, Uno, verde, 1990, JF/MG, havia sido furtado. Amigos lhe informaram que o veículo circulava pelo bairro Nossa Senhora Aparecida.

Durante o patrulhamento os policiais militares localizaram o carro e abordaram três indivíduos, sendo um adolescente,16.

O trio ratificou que adquiriu o carro através de uma permuta envolvendo uma motocicleta.

Na residência do menor infrator,16, os militares localizaram uma porção de maconha, uma munição de calibre 7.62 e sacolés.

Também foi apreendida uma motocicleta, Yamaha, da cor vermelha.

Miquelângelo, 24, e Carlos,23, receberam voz de prisão em flagrante delito e o menor infrator recebeu voz de apreensão, por haver, em tese, praticado atos infracionais análogos a crimes.

O trio foi encaminhado à delegacia, sendo o menor infrator acompanhado de seus responsáveis que assistiram ao desfecho da ocorrência.

Homem foi torturado e estrangulado em JF

Rua Hibisco - Fazendinhas Terra do Comendador - Juiz de Fora 

Nesta terça-feira(14), por volta de 09:00 h, policiais militares registraram a ocorrência de latrocínio.

Testemunhas relataram que na tarde do domingo (11),visualizaram a vítima na companhia de uma mulher e de mais dois ou três homens, no interior de um automóvel.

Nesta data (14), a polícia foi acionada e noticiada da localização da vítima que estava sem os sinais vitais, no interior de sua residência, apresentando várias lesões corporais provocadas por instrumento cortante, amarrada nos pés e mãos.

A Perícia preliminarmente constatou também um estrangulamento causado por uma peça de vestuário.

O corpo de Fábio Cordeiro Maria,36, foi encaminhado ao IML para a emissão do laudo de necropsia.

O veículo VW-Gol- cor branca- 2005- Barbacena/MG, pertencente a uma amiga da vítima, havia sido subtraído.

Não houve comentários sobre a motivação do crime e nem sobre o paradeiro dos autores.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Desavença entre enfermeiro e militar vira caso de polícia em Juiz de Fora

14/04/2015 14h18 - Atualizado em 14/04/2015 14h18

Do G1 Zona da Mata
Desavença foi registrada na UPA Norte em Juiz de Fora (Foto: Reprodução/ TV Integração)

Uma desavença entre o parente de um paciente e enfermeiros da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte virou caso de polícia em Juiz de Fora. A confusão ocorreu na manhã de terça-feira (14), no Bairro Benfica.

De acordo com relato do militar reformado Jorge Pereira, a equipe demorou para atender o sogro dele que estava passando mal. Ele assumiu que ficou nervoso e discutiu com enfermeiros. Já o enfermeiro Juliano de Souza Gonçalves contou ao MGTV que o militar estava armado e fez ameaças. 

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Militar, uma equipe esteve no local e registrou o caso como ameaça. A ocorrência foi enviada para a Delegacia de Plantão, no Bairro Santa Terezinha, para onde foram enfermeiros, policiais e o advogado responsável pela unidade de saúde. O G1 entrou em contato com a Polícia Civil para ter informações sobre o andamento do caso, mas as ligações não foram atendidas.

Versões
A confusão ocorreu por volta de 6h20 desta manhã, quando o policial militar aposentado Jorge Pereira levou o sogro, de 86 anos, para ser atendido na UPA Norte. O militar afirma que o atendimento teria demorado.

“O atendimento não foi adequado. Os funcionários não deram a atenção devida e eu pedi que para que houvesse uma maca. A atendente disse que tinha uma cadeira do lado. Eu fui e busquei a cadeira e fui ajudado por uma outra pessoa que também aguardava atendimento para o filho”, explicou.

O militar nega ter ameaçado o enfermeiro com uma arma. “Dei voz de prisão em flagrante para ele pela demora no atendimento. Ele se levantou, se exaltou e confundiu a situação ali com a arma e chamou a viatura”, afirmou.

O enfermeiro Juliano de Souza Gonçalves afirmou que foi agredido e ameaçado. “Ele entrou e começou a bater boca comigo. Veio para cima de mim, me empurrou, eu me defendi. Antes ele tinha dito que era polícia e que tinha que ser atendido naquele momento. Em seguida tirou a arma e falou que poderia me matar”, contou o enfermeiro.

De acordo com informações da direção da unidade ao MGTV, não há imagens da confusão porque o circuito de vigilância da UPA Norte não gravou. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, o sogro do policial militar reformado foi atendido. Ainda conforme a secretaria, o protocolo de atendimento foi respeitado, já que ele deu entrada 6h40 na unidade e às 6h42 passou pela triagem.

Jovem ameaça PM ao ser detido por tráfico de drogas em Juiz de Fora

14/04/2015 08h50 - Atualizado em 14/04/2015 16h32

Do G1 Zona da Mata

Materiais apreendidos com suspeito no Bairro Centenário (Foto: Assessoria 2º BPM/Divulgação)

Um jovem de 25 anos foi detido por tráfico de drogas nesta madrugada de terça-feira (14) em Juiz de Fora. De acordo com informações da assessoria de comunicação do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM), a equipe tático-móvel da 31ª Companhia abordou o suspeito durante patrulhamento na Rua João Cardoso, no Bairro Centenário. O flagrante foi confirmado e o jovem, levado ao Ceresp.

Ele foi identificado a partir de informações repassadas ao Disque-Denúncia Unificado (DDU) de que fazia tráfico no bairro.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), o jovem estava com um telefone celular e R$ 131. Segundo o suspeito, ele mora na casa da namorada, no mesmo bairro. A PM foi até o local e recebeu da jovem um embrulho guardado na casa. Foram apreendidas duas pedras de substância semelhante a crack e ainda um revólver calibre 38 com três munições intactas. Segundo o BO, o suspeito ainda ameaçou de morte um dos policiais que trabalhou na detenção dele.

O caso foi encaminhado para a Polícia Civil. Na tarde desta terça-feira (14), o delegado que atendeu ao caso ratificou o flagrante por tráfico de drogas e o suspeito foi levado para o Ceresp de Juiz de Fora.

Contra dengue e febre chikungunya - Secretaria de Saúde inicia mutirão na zona sul

JUIZ DE FORA - 13/4/2015 - 18:37
Notícias de: SECRETARIA DE SAÚDE

Um novo mutirão de combate à dengue e à febre chikungunya começou nesta segunda-feira, 13, na zona sul da cidade. Equipes de agentes de endemia da Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) estão percorrendo as ruas de 24 bairros, entre eles Ipiranga, Sagrado Coração, Cidade Nova, Santa Luzia, Jardim de Alá e Graminha.

O objetivo da iniciativa é levar esclarecimentos e mobilizar a população sobre a necessidade de deixar seus imóveis e entorno livres de criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor de ambas as doenças.

Além de orientações sobre as formas de transmissão, os agentes também estão realizando tratamento focal, utilizando larvicida, com o objetivo de eliminar possíveis focos do mosquito.

Durante as incursões, os servidores da SS estão orientando os moradores sobre os hábitos do vetor, formas de difusão e locais preferidos para postura de ovos, assim como verificando a existência de vasos, calhas, garrafas pet, pneus inservíveis, caixas d`água e demais itens que permitem o desenvolvimento de pupas e larvas do mosquito.

Estas ações de conscientização e de esclarecimentos serão executadas ao longo da semana, até sexta-feira, 17. No sábado, 18, das 8 às 17 horas, diversos caminhões do Departamento de Limpeza Urbana (Demlurb) percorrerão as ruas da região, realizando a coleta dos resíduos sólidos recolhidos pelos moradores e proprietários dos imóveis desde a segunda-feira.

Móveis, compostos orgânicos, restos de podas de árvores e assemelhados não serão coletados pelos caminhões.

* Mais informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelos telefones 3690-7123 ou 3690-7389.
Portal PJF

Confronto entre policiais e sem-teto marca desocupação de prédio no Rio

14/04/2015 10h34
Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

Um incêndio atingiu por volta das 10h de hoje (14) o Edifício Hilton Santos, na zona sul do Rio de Janeiro, ocupado por famílias sem teto há uma semana. O fogo começou logo depois que as primeiras pessoas saíram do prédio, após um acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social.

Bombeiros e policiais entraram no prédio para combater as chamas, cujo foco está nos andares inferiores. No meio da confusão, houve confronto entre os ocupantes do edifício, que jogaram copos e pedras nos policiais. A Polícia Militar (PM) respondeu aos ataques com spray de pimenta. Algumas pessoas foram detidas.

A PM cercou o prédio no início da manhã para retirar as famílias sem teto. De acordo com a Defensoria Pública do Estado do Rio, há cerca de 200 pessoas na ocupação, e, entre elas, dezenas de crianças.

Desde o início da manhã, houve forte presença policial na Avenida Rui Barbosa, fechada para a operação. Pouco depois das 9h, soldados do Batalhão de Policiamento de Grandes Eventos se posicionaram em torno do prédio e o perímetro de isolamento foi ampliado. A desocupação estava marcada para as 8h, mas defensores públicos e advogados da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) intermediavam as negociações enquanto aguardavam a apreciação de um pedido de agravo.

Para o presidente da comissão, Marcelo Chalreo, é preciso maior sensibilização do Judiciário em relação à situação dessas famílias: "são pessoas que estão peregrinando pela cidade em busca de moradia. Tirá-las daqui vai prolongar esse sofrimento".

O defensor público João Helvécio de Carvalho, coordenador do Núcleo de Terra e Habitação da Defensoria, criticou a ação que, na visão dele, não precisava ser feita tão rapidamente: "Não faz sentido. É um prédio abandonado".

Ambulâncias e carros dos bombeiros estão no local, assim como vans da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
Agência Brasil