domingo, 8 de março de 2015

Homem agride motorista e assume direção de ônibus em Juiz de Fora

08/03/2015 12h04 - Atualizado em 08/03/2015 12h05

Do G1 Zona da Mata

Um homem de 41 anos foi preso na manhã deste domingo (8), depois de invadir um ônibus em Juiz de Fora. Durante a ação, ele deu uma facada no motorista, de 42 anos. A vítima está internada no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, com quadro estável.

De acordo com as primeiras informações divulgadas pela Polícia Militar (PM), ônibus escolhido pelo autor do crime é o da linha 103, que percorre o Bairro Filgueiras. O veículo estava parado na Avenida Juiz de Fora, perto do número 815, no Parque Guarani.

Segundo relato de testemunhas à polícia, o suspeito se aproximou do motorista, que lanchava, perguntou que linha aquele ônibus fazia e, em seguida, desferiu facadas. Assustado, o funcionário da empresa de transporte teria reagido e os dois brigaram. Na sequência, o homem assumiu a direção do veículo. Alguns passageiros conseguiram desembarcar. Nenhum deles ficou ferido.

Depois de circular por cerca de 15 minutos, o ônibus foi parado por policiais. O agressor recebeu voz de prisão em flagrante e foi levado para o pronto-socorro da cidade, aonde permanece acompanhado por militares. Sem ferimentos pelo corpo, ele permanece em observação para que seu quadro psicológico possa ser avaliado. Quando for liberado pela equipe médica, ele será levado para a delegacia da Polícia Civil.

De acordo com informações obtidas pelo G1 no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, o paciente foi submetido a uma cirurgia. Quando o procedimento terminar, ele será transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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O motorista / vítima foi esfaqueada no tórax e nos braços.

Fábio erra feio, e Damião empata em clássico mineiro de pouco brilho

08/03/2015 18h19 - Atualizado em 08/03/2015 18h50

Por Marco Antônio Astoni
Belo Horizonte

O clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG neste domingo, no Mineirão, foi marcado muito mais pela transpiração do que pela inspiração. O empate por 1 a 1 - gols de Rafael Carioca para o Galo, e Leandro Damião para a Raposa - foi justo pelo equilíbrio e pelo futebol apresentado por ambos. O jogo, válido pelo Campeonato Mineiro, não foi um primor de técnica, longe disto. Mas, sempre que os dois grandes rivais do futebol mineiro se encontram, a emoção toma o lugar da razão, e os corações de cruzeirenses e atleticanos bateram forte, principalmente nos últimos 20 minutos, quando os dois gols saíram.

Se no primeiro tempo as duas equipes criaram poucas chances de perigo, no segundo deram mais mobilidade ao jogo. E o clássico, que caminhava para ter poucas emoções, no final ficou emocionante, com os gols marcados e lances perigosos. Fábio falhou feio aos 26 minutos, ao tentar chutar uma bola que poderia pegar com as mãos. O arremate bateu nas costas de Patric e serviu como assistência para Rafael Carioca marcar. Damião empatou aos 37 e aumentou para nove jogos a sequência invicta diante do rival.

O público pagante foi 34.412, com 35.390 presentes. A renda foi R$ 1.368.285. O resultado manteve o Cruzeiro na liderança, com 14 pontos. O Atlético-MG vem logo atrás, com 13. Os dois times voltam a campo no meio da semana. O Cruzeiro joga na quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Villa Nova-MG, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O compromisso do Atlético-MG é um dia depois, às 19h30, no Ronaldão, em Poços de Caldas, diante da Caldense. 

O jogo
O jogo começou estudado e com cautela excessiva dos dois lados, como é de praxe nos clássicos. A bola ficou rodando entre as duas intermediárias, e os goleiros foram meros espectadores da partida até os 25 minutos. Os armadores de Cruzeiro e Atlético-MG estavam muito bem marcados, o que deixava a criação das jogadas para os volantes, que abusavam dos lançamentos diretos.

Na metade final da primeira etapa, os times afrouxaram um pouco a marcação, e os lances de perigo surgiram com frequência maior. Primeiro foi o Cruzeiro, numa jogada de Arrascaeta pela direita, não aproveitada pelos atacantes de área. A resposta atleticana foi numa cabeçada à queima-roupa do zagueiro Jemerson, defendida espetacularmente por Fábio. Ainda que o jogo tenha ficado mais aberto, o ímpeto dos rivais não foi suficiente para tirar o 0 a 0 do placar antes do intervalo.

Quando a bola rolou para o segundo tempo, nem parecia o mesmo jogo do primeiro. A velocidade, a disposição e o ânimo dos times eram outros. A partida ganhou muito em qualidade e emoção. Os dois técnicos mexeram nos seus times, colocando em campo Alisson e Judivan de um lado e Maicosuel e Danilo Pires de outro.

Léo disputa bola com Dodô no clássico. Partida teve muita marcação e pouco espaço para os times (Foto: Douglas Magno)

O jogo, entretanto, voltou a cair de produção e a ser muito estudado. Até que, aos 26 minutos, o goleiro Fábio falhou feio, e o Atlético-MG abriu o placar. Perto da vitória, os jogadores do Galo começaram a ganhar tempo, caindo no campo e chamando o atendimento médico a cada dividida. Cedo demais para isto. O Cruzeiro chegou ao empate, aos 37 minutos, com Leandro Damião. O atacante recebeu na área, girou e bateu rasteiro para vencer Victor e deixar tudo igual no Mineirão. O time azul ainda tentou o gol da virada, nos minutos finais, e quase conseguiu, mais uma vez com Damião.

E A PETROBRAS VAI À TV GASTAR DINHEIRO EM PROPAGANDA…

08/03/2015 - Tribuna da Internet


Eugênio Bucci
Época

Enquanto sua cúpula despencava estrondosamente, na mais devastadora crise de sua história, a Petrobras finalmente descobriu o que devia fazer: propaganda. Enquanto os telefones do Palácio do Planalto operavam sem descanso na busca de voluntários que topassem substituir os diretores caídos, enquanto o valor das ações da empresa mergulhava rumo ao fundo do poço, a Petrobras veio a público mostrar a saída para sua agonia: uma campanha publicitária ufanista, oca e perdulária. Não satisfeita em desperdiçar fortunas no que não devia, por descaminhos que até hoje não explicou direito, a maior empresa do Brasil, a estatal cujo faturamento corresponde, em tempos normais, a algo como um décimo de todo o PIB, resolveu agora desperdiçar dinheiro também em publicidade. Pelo menos alguma coerência lhe restou: a coerência da gastança.

Os anúncios estão aí, em toda parte, oferecendo ao país a grandiloquência dos inimputáveis megalomaníacos. Na TV, o espetáculo ganha uma narrativa épica. Por pouco não surgem anjos soprando trombetas douradas em torno do próprio Deus, que, com um cajado verde e amarelo, abençoa os escombros morais como se fossem um prodígio colossal da engenharia, da ciência e do melhor governo da Terra.

Na tela, vemos imagens de superprodução hollywoodiana que promovem um desfile hiperbólico de plataformas com ares de estações espaciais da mais ousada ficção científica. Ao fundo, a voz do locutor, mais que patriótico, bíblico, proclama os feitos heroicos da companhia, que culminaram, por certo, com a gloriosa descoberta do pré-sal. Depois, vem a moral da história: “Hoje, os desafios são outros. Por isso estamos aprimorando a governança e a conformidade da gestão. Seja qual for o desafio, a nossa melhor resposta sempre será aquela que nos acompanha desde o começo. Superação. Esta é a Petrobras. Ontem, hoje e sempre, superando desafios. Todos eles”.

FINAL FELIZ

Pronto. Que final feliz! Tudo está bem e nada haverá de quebrar nossa querida Petrobras. Ao fim, vêm os carimbos das marcas que garantem a autenticidade daquelas palavras tão peremptórias. Como numa assinatura, sucedem-se na tela dois selos inconfundíveis. Primeiro, o logotipo da Petrobras, com seu bordão: “O desafio é a nossa energia”. Em seguida, o logotipo do segundo governo Dilma, com o dístico “Pátria Educadora”.

Levemos isso a sério. Já que temos sido oficialmente conclamados a ser uma “Pátria Educadora”, tratemos de ler as coisas da Pátria com a devida atenção. Divergências à parte, ninguém há de discordar que saber ler é essencial em matéria de instituições “educadoras”. Apliquemo-nos, então, num exercício de leitura. Dediquemos alguns minutos a ler a mensagem que a Petrobras, com sua delicadeza mastodôntica, atira contra nossos olhos e nossos ouvidos. Vamos lá.

Com seu bordão publicitário, “O desafio é a nossa energia”, a companhia quer nos convencer de uma dupla virtude. Primeiro, ela está preparada para vencer o desafio de produzir energia para o Brasil. Depois, ela sabe extrair motivação (energia interior) dos mais duros desafios que encontra pela frente. Entendeu a sacada publicitária? O slogan tem dois sentidos, sentidos espelhados, que se reforçam reciprocamente. A Petrobras é realmente magnífica: ela vence os desafios e adora enfrentar desafios. Fantástico, não é mesmo?

GOVERNANÇA…

E não é só. Em se tratando de Petrobras, o genial slogan publicitário resume uma filosofia de vida. Por que ela agora está “aprimorando” a “governança”? Ora, é simples. Para vencer o desafio desse pessoal que ficou lá roubando sem parar, mas, também, e principalmente, para vencer esse outro pessoal que fica falando mal da empresa. Entendeu? Nada poderá deter a Petrobras. “Seja qual for o desafio, nossa melhor resposta sempre será aquela que nos acompanha desde o começo. Superação.” Traduzindo: podem cair todos os dirigentes da companhia, que não deram conta de calcular o tamanho do rombo, a empresa pode estar hoje sendo investigada pelo mundo afora, pode estar sendo criticada na imprensa, tudo bem, não há de ser nada, ela vai superar tudo isso. Afinal de contas, “esta é a Petrobras. Ontem, hoje e sempre, superando desafios. Todos eles”.

O que se espera do povo brasileiro com essa campanha tão edificante? Que respire aliviado e acredite. “Todos” os desafios serão superados, em todos os tempos. Nessa passagem, a campanha da Petrobras ressuscita uma expressão que fez escola na comunicação oficial da ditadura militar: “Ontem, hoje e sempre”. Hoje, como ontem, o poder pede que o brasileiro simplesmente bata palmas. Se bater continência, melhor ainda.

Tribuna da Internet

Aprovação do feminicídio é avanço na luta das mulheres, dizem especialistas

08/03/2015 10h11
Brasília
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Denise Griesinger

Em desfile na Lapa, integrantes do Bloco Arrastão Feminista defendem os direitos das mulheres e protestam contra a violência  Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

A aprovação pela Câmara dos Deputados, na terça-feira (3), do Projeto de Lei 8305/14 do Senado, que tipifica o feminicídio como homicídio qualificado e o inclui no rol de crimes hediondos, é considerada um avanço na luta pelos direitos das mulheres por especialistas ouvidas pela Agência Brasil. O texto modifica o Código Penal para incluir o crime – assassinato de mulher por razões de gênero – entre os tipos de homicídio qualificado. O projeto aguarda sanção presidencial.

Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, a aprovação do projeto de lei representa um avanço político, legislativo e social. “Temos falado há muito tempo da importância em dar um nome a este crime. Essa aprovação coloca o Brasil como um dos 16 países da América Latina que identifica este crime com um nome próprio”, disse.

Segundo Nadine, a tipificação do feminicídio poderá aprimorar procedimentos e rotinas de investigação e julgamento, com a finalidade de coibir assassinatos de mulheres. “Essa lei dá uma mensagem muito clara para os perpetradores de que a sociedade está identificando o feminicídio como um fenômeno específico. Esse tipo de lei tem caráter preventivo”.

A proposta aprovada estabelece que existem razões de gênero quando o crime envolver violência doméstica e familiar, ou menosprezo e discriminação contra a condição de mulher. O projeto foi elaborado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher.
Vagão exclusivo para mulheres no metrô de Brasília 
Arquivo/Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

As penas podem variar de 12 anos a 30 anos de prisão, a depender dos fatores considerados. Além disso, se forem cometidos crimes conexos, as penas poderão ser somadas, aumentando o total de anos que o criminoso ficará preso, interferindo, assim, no prazo para que ele tenha direito a benefícios como a progressão de regime

O projeto prevê ainda aumento da pena em um terço se o crime acontecer durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto, se for contra adolescente menor de 14 anos ou adulto acima de 60 anos ou ainda pessoa com deficiência e se o assassinato for cometido na presença de descendente ou ascendente da vítima.

A diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo, destacou que o feminicídio é motivado pelo ódio, pelo desprezo e pelo sentimento de perda da propriedade sobre a mulher em uma sociedade machista e marcada pela desigualdade de gênero. “O lugar mais inseguro para a mulher é dentro de casa onde ela deveria estar mais protegida. Os assassinos e agressores são parceiros e ex-parceiros que se aproveitam da vulnerabilidade da mulher pelo fato de conhecerem sua rotina e saberem como invadir sua propriedade”, disse.

Segundo Jacira, a aprovação do projeto de lei é um recado claro de que a sociedade e a Justiça não toleram a violência de gênero e terá repercussão importante para a redução desse tipo de crime. “É uma vitória do movimento feminista em aliança com a bancada feminina. No Brasil afora, o homem não suporta que a mulher queira sair de uma relação violenta. Essa tipificação pode intimidar fortemente os agressores que ainda veem como um crime menor”.

Na justificativa do projeto, a CPMI destacou o homicídio de 43,7 mil mulheres no Brasil de 2000 a 2010, sendo que mais de 40% das vítimas foram assassinadas dentro de suas casas, muitas pelos companheiros ou ex-companheiros. Além disso, a comissão afirmou que essa estatística colocou o Brasil na sétima posição mundial de assassinatos de mulheres.

A aprovação do projeto era uma reivindicação da bancada feminina e ocorreu na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março).

A secretária-geral da Comissão da Mulher Advogada na Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal, Aline Hack, considera a tipificação do feminicídio um novo marco na busca dos direitos da mulher. Segundo ela, a promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, foi a primeira conquista da luta feminina para a redução da violência de gênero.

A advogada destacou, no entanto, que outros desafios da luta feminina persistem e destacou o combate ao machismo. “Essa conscientização deveria ocorrer nas escolas e nos meios de comunicação. A mídia ainda retrata a mulher como um objeto. Isso atrapalha a atuação da lei e tudo pelo que nós estamos lutando: a igualdade de gênero e o reconhecimento da mulher”.
Ativistas defendem direitos das mulheres durante marcha na Praia de Copacabana Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil

A representante da ONU Mulheres Brasil também acredita que o machismo existente no país tem que ser questionado e transformado em diversas áreas: educação, cultura, políticas públicas e mídia. “Há ainda muitos desafios. O Brasil tem leis e programas que estão sendo implementados, mas os serviços de atendimento à mulher precisam ser expandidos”.

A diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão também avalia que a violência doméstica e a desigualdade de gênero devem ser tratados no âmbito da família, da escola e nos meios de comunicação. “A rede de atendimento à mulher no Judiciário, nos serviços de saúde e nas delegacias não corresponde a 10% da demanda, está muito aquém. É preciso ter políticas públicas e orçamento público à altura em todas as instâncias: federal, estadual e municipal”, acrescentou.

Agência Brasil

E se a lista criar novos delatores?

08/03/2015 

E SE A LISTA CRIAR NOVOS DELATORES?


Pronto. A tão esperada lista dos políticos envolvidos na roubalheira da Petrobras veio a público na noite de sexta-feira. Com algumas estranhezas, como a fartura de 32 integrantes do PP, a relação, de imediato, pouco mexeu na acelerada pulsação do Congresso. Mas a taquicardia por lá, e também no Planalto, continuará fora de controle. Até porque com mais gente na mira abrem-se fartas possibilidades de traições e novas trincheiras para se percorrer a trilha da dinheirama.

Como em qualquer caso de polícia, os caminhos do dinheiro unem os criminosos aos beneficiários do crime – os que mandam executar e nunca sujam as próprias mãos.

Os rastros costumam valer mais do que o número de gente metida na encrenca. Percorrê-los tem sido a obsessão dos investigadores da Operação Lava Jato. E passam a ser agora tarefa primeira das investigações e diligências autorizadas pelo ministro Teori Zavascki, do STF.

A lista fala mais pelo que não diz. Aponta quem recebeu propina e esquece-se de quem mandou pagá-las.
O PT até ensaiou comemorar a inclusão do tucano Antônio Anastasia (MG), mas não teve fôlego. Afinal, além de dois deputados – José Mentor (SP) e Vander Loubet (MS), e do já enrolado ex-líder Cândido Vacarezza (SP), estão no rol os senadores Humberto Costa (PE), ex-ministro de Lula, o cara-pintada que liderou movimentos Fora Collor, Lindbergh Farias (RJ), e a aguerrida Gleisi Hoffmann (PR), ex-ministra da presidente Dilma Rousseff. Além do ex-ministro e tesoureiro da campanha de Dilma, Antônio Pallocci, hoje sem foro privilegiado.

Collor de Mello, hoje senador, foi o único do PTB, partido de Roberto Jefferson, principal delator do mensalão. Os outros seis são do PMDB, o grupo mais parrudo, com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL) e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), com ex-ministros de José Sarney, Lula e Dilma – Valdir Raupp (RO), Romero Jucá (RR) e Edison Lobão (MA) -, além do deputado Anibal Gomes (CE) e da ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney.

E os demais partidos da coalizão governista? Ficaram de fora das benesses ou só da lista?

Em um governo que faz o diabo para segurar o poder na unha, é difícil crer que desvios da fenomenal quantia de R$ 10 bilhões da Petrobras, segundo as primeiras estimativas da Polícia Federal, tenham ocorrido apenas para rechear bolsos de uns e outros. Só para se ter uma ideia do poder de fogo e da enormidade disso, a milionária campanha de reeleição de Dilma declarou ter gasto R$ 318 milhões.

Dono da caneta há 12 anos e responsável pela nomeação daqueles que coordenaram as falcatruas, o PT sabe que não tem como esconder que é o maior beneficiário dos desvios na Petrobras. Seja para o partido ou, indiretamente, para aliados.

Com a popularidade de Dilma ladeira abaixo, a economia em frangalhos e pressão intensa interna e de aliados que lhe puxam o tapete, o PT não confia na fidelidade nem dos mais próximos. Todo mundo é um delator em potencial.

E se um dos nossos ou uma magoada Roseana Sarney resolver falar? E se um dos 32 do PP, partido apoiador de primeira hora que lidera a lista, se sentir na berlinda e abrir o bico?

Esta foi só a primeira lista. Inclui apenas a Petrobras e as primeiras delações. Outras virão, com a construção da usina de Belo Monte encabeçando o rol. Nelas, os beneficiários dos crimes são por demais conhecidos. Boa parte dos demais bandidos também.

O mapa do assalto está aí. Basta imprimi-lo.

Mas nada disso terá qualquer valia sem a coragem de se chegar até onde o caminho leva, com punições aos que estimulam e lucram com o crime. Que o Supremo seja supremo.

http://www.luizberto.com/Blog Jornal da Besta Fubana 

Facas foram usadas em roubo e em tentativas de homicídios

Rua Evaristo da Veiga - Benfica - Juiz de Fora 
Nesse sábado (7), por volta de 14:15 h, policiais militares registraram a ocorrência de roubo a transeunte.
A vitima,36, relatou que foi surpreendida por três indivíduos que portavam facas.
O trio roubou uma mochila com todos os seus pertences pessoais, um aparelho celular e a quantia de R$215,00 em moeda corrente, tomando rumo ignorado.

Rua São Pancrácio - Megiolario - Juiz de Fora 
Por volta de 18:40 h foi registrado que a vítima,31, no interior de um bar, na companhia do indivíduo conhecido pela alcunha de "Gê", fazia uso de bebidas alcoólicas.
A dupla iniciou um atrito verbal e a vítima foi atingida nas costas por uma facada, sendo encaminhada ao Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus e seria submetida a procedimentos cirúrgicos.

Rua Evaristo da Veiga - Benfica - Juiz de Fora 
Neste domingo (8), por volta de 03:45 h, policiais militares registaram a ocorrência de tentativa de homicídio.
Desentendimento por causa de volume de som foi o motivo da vítima ser esfaqueada.
O indivíduo conhecido pela alcunha de "Beira- Mar" foi apontado como o agressor que desferiu os golpes de faca nas costas da vítima.
A Unidade de Saúde Avançada inicialmente constatou cinco perfurações na coluna lombar e encaminhou a vítima ao Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, onde passaria por procedimentos cirúrgicos. 
O suposto autor não foi localizado, mas teve os seus dados pessoais inseridos na ocorrência.

Rua Lambari - São Benedito - Juiz de Fora 
Ainda neste domingo (8), por volta de 04:00 h, foi registrado que a vítima,47, com sintomas de haver ingerido bebidas alcoólicas, foi esfaqueada nas costas e na cabeça, sendo encaminhada ao HPS onde seria submetida aos procedimentos cirúrgicos.
Não houve comentários sobre a autoria e nem sobre a motivação da ação criminosa.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Agrediu, roubou aparelho celular, foi detido por populares e teve o flagrante ratificado

Rua/ Bairro Mariano Procópio - Juiz de Fora 

Nesse sábado (7), por volta de 06:25 h, policiais militares registraram que a vítima,29, e o autor,31, deslocaram até a linha férrea com o fito de usar drogas.

A dupla se desentendeu e entrou em vias de fato, tendo a vítima sofrido chutes e socos, sendo necessária a sua condução ao HPS, permanecendo internada por apresentar escoriações pelo corpo e inchaço na cabeça.

Paulo,39, apontado como o autor da agressão, ainda teria subtraído um aparelho celular da vítima.

Populares efetuaram a detenção do agressor.

Um policial militar deu voz de prisão ao detido e o conduziu à delegacia onde o flagrante foi ratificado.

O autuado seria encaminhado para o CERESP.

Homem foi morto a tiros no bairro Linhares em JF

Rua Dr Moacyr Castro Xavier - Linhares - Juiz de Fora 

Nesse sábado (7), por volta de 22:25 h, policiais militares registraram a ocorrência de homicídio.

O solicitante,39, relatou que por volta de 22:00 h recebeu a informação de que seu enteado havia sido baleado. 

Ângelo D. O. Alves, 31, conhecido pela alcunha de "Curumin", foi encontrado caído ao solo, sem os sinais vitais. 

A equipe de Saúde constatou o óbito, tendo a perita apontado preliminarmente que a vítima apresentava uma perfuração na região peniana, na perna esquerda e na cabeça.

A funerária removeu o corpo para o IML, para expedição do laudo de necropsia.

Não houve comentários sobre o calibre da arma, sobre a autoria e nem sobre a motivação da ação criminosa.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

PM recuperou moto furtada e prendeu um autor

Rua Dr Eurico Viana - Vila Alpina - Juiz de Fora

Nessa sábado (7), por volta de 17:05 h, policiais militares registraram a ocorrência de receptação.

Populares deram conta de que a motocicleta, Honda, XR 250, Tornado, amarela, HEP40xx, de JF/MG, utilizada no assalto no bairro Bom Jardim estaria no interior de uma edificação. 

Leandro,24, foi abordado e confirmou que auxiliou um indivíduo conhecido pela alcunha de "Carioca" a guardar a motocicleta.

O suspeito recebeu voz de prisão em flagrante delito, haja vista a motocicleta constar como veículo furtado, sendo removida pelo auto socorro.

Na delegacia o flagrante foi ratificado e o autuado seria encaminhado para o CERESP.

sábado, 7 de março de 2015

Aparelho desenvolvido no Brasil alivia dores da osteoatrose

07/03/2015 11h22
São Paulo
Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura

Estudo do Instituto de Física de São Carlos associou duas técnicas, o ultrassom e o laser, em um aparelho capaz de acelerar a reparação dos tecidos e apresentar efeito anti-inflamatório e analgésico.

Pesquisadores orientados por Alessandra Rossi Paolillo provocaram dor em camundongos e ratos. Houve tratamento com laser, outro apenas com ultrassom e um terceiro com a união dos dois. O grupo tratado com a associação das duas técnicas apresentou o melhor resultado tanto no alívio da dor quanto no relaxamento muscular.

O aparelho, desenvolvido por Vanderlei Salvador Bagnato, pode ser usado na reabilitação de lesões decorrentes do trabalho e do esporte, além de doenças articulares e nos tendões.

O foco da pesquisa foi reduzir a dor da osteoartrose, que é uma doença das articulações, caracterizada pela degeneração da cartilagem, podendo atingir a região dos joelhos, quadril, coluna vertebral, tornozelos, pés, ombros, cotovelos e mãos.

Os sintomas da osteoatrose incluem deformidades ósseas, processo inflamatório, edema, rigidez e instabilidade articular, diminuição da amplitude de movimento, fraqueza muscular, entre outros. A doença causa dor nos pacientes e dificuldades em atividades do dia a dia.

Para proporcionar melhor qualidade de vida a mulheres da terceira idade, o grupo fez testes clínicos nas mãos e nos joelhos das pacientes. “Os principais resultados foram o alívio da dor e o aumento da funcionalidade da mão e dos membros inferiores. Constatamos os benefícios usando um equipamento, chamado algômetro, que avalia o limiar de dor, além de testes de função de mão e de joelho”, explicou a pesquisadora Fernanda Rossi Paolillo, irmã de Alessandra, a coordenadora.

Em um dos casos, uma paciente reabilitou a mão e passou a praticar remo com o marido. Fernanda lembra que outras mulheres conquistaram maior independência nas atividades do dia a dia, como cozinhar, cuidar da casa e até bordar, além de fazer caminhadas e exercícios físicos.

Francisca Aparecida Milaré, de 61 anos, participou dos testes com o novo aparelho. Ela contou que sentia muita dor nos joelhos e chegou a ficar com a perna travada no meio da rua, sem conseguir se locomover. “Não dava mais para subir uma escada, apesar de eu fazer exercício, mas tinha que tomar anti-inflamatório forte, os mais fracos não resolviam mais”, disse.

Outra dificuldade que ela enfrentava era conseguir dormir, por não encontrar uma posição confortável, que não lhe causasse dor. “Tinha que deitar e a perna não descansava, tinha aquela dor que incomoda, põe travesseiro, muda de posição… não dormia”, relatou.

Depois do tratamento com laser e ultrassom, ela se diz muito satisfeita. “Muito bom, eu tomava muito remédio e agora não tomo mais anti-inflamatório. Nossa, você não imagina como é bom, viu! Melhorou muito meu joelho”, finalizou.

Durante os testes, observou-se que o efeito do tratamento pode ser percebido nas primeiras aplicações da técnica. Mas alguns começam a sentir uma melhora entre três e cinco sessões, cada uma com duração de 15 a 30 minutos.

O aparelho é de fácil manuseio e pode ser transportado por uma só pessoa. “A simplicidade na aplicação e sua portabilidade permitem que os atendimentos não sejam somente feitos em clínicas, mas também em domicílio”, disse a pesquisadora.

Além da reabilitação, o equipamento é apropriado ao tratamento estético e atende pessoas com flacidez cutânea e gordura localizada, acrescentou Fernanda.

Os pesquisadores Herbert João, Jéssica João e Daniele Fernandes Frascá integraram o grupo que desenvolveu o novo aparelho.

Agência Brasil