sábado, 7 de fevereiro de 2015

MANCHETE DO SÁBADO – AS ANTAS SÃO MUITAS


MANCHETE DO SÁBADO – AS ANTAS SÃO MUITAS


* * *
Danô-se!

Isso tudo???!!!

Quer dizer que ainda existe um percentual de 23% que avalia o gunverno da Dama do Priquito de Ferro como “ótimo” ou “bom”?????

Minino, o índice de antas na população de Banânia é altíssimo.

Tô besta de ver!


“Nois antas unidas, jamais seremos vencidas”

http://www.luizberto.com/

Filme Loucas pra Casar (2015) - Trailer Oficial - Tatá Werneck, Ingrid Guimarães

Trailer oficial.
Ficha técnica:
Direção: Roberto Santucci
Roteiro: Marcelo Saback
Elenco:
Ingrid Guimarães
Marcio Garcia
Tatá Werneck
Suzana Pires
Gênero: comédia
Sinopse:
Malu (Ingrid Guimarães), Lúcia (Suzana Pires) e Maria (Tatá Werneck) encontraram o homem ideal e planejam se casar. Até que elas descobrem que esse homem, na verdade, é o mesmo: Samuel (Márcio Garcia), que vinha mantendo um namoro com todas elas nos últimos anos. As três terão que decidir se vão disputar entre si pela exclusividade ou unir-se pela vingança.

Juiz de Fora - Seis escolas desfilam neste sábado na Passarela do Samba

JUIZ DE FORA - 7/2/2015 - 13:57
Notícias de: CANAL ESCOLA - AGENDA

Carnaval 2015: Seis escolas desfilam neste sábado na Passarela do Samba

Seis agremiações do grupo principal abrem neste sábado, 7, o desfile oficial das escolas de samba de Juiz de Fora, a partir das 21h. Em torno de 3.900 pessoas vão desfilar na Passarela do Samba, na Avenida Brasil (trecho entre as pontes do Manoel Honório e Santa Terezinha), e todos os ingressos de arquibancadas e convites de mesas e camarotes estão esgotados para esta noite.

As agremiações serão avaliadas nos quesitos: cronometragem, enredo, samba enredo, alegorias e adereços, fantasias, evolução, bateria, conjunto, harmonia, mestre-sala e porta-bandeira e comissão de frente. As notas serão atribuídas por uma comissão de jurados do Rio de Janeiro, contratada pela Liga Independentes das Escolas de Samba de Juiz de Fora (Liesjuf).

No domingo, 8, será a vez de uma escola do Grupo C e seis do Grupo B se apresentarem na Passarela do Samba. A contagem dos votos acontece na segunda-feira, 9, a partir das 15h, no Anfiteatro João Carriço, na sede da Funalfa (Avenida Rio Branco 2.234 – Parque Halfeld – Centro).

* Mais informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.

Portal PJF

Anistia aponta 'indícios de execuções sumárias' em ação com 12 mortos

07/02/2015 00h37 - Atualizado em 07/02/2015 00h58

Do G1 BA

A Anistia Internacional afirmou, em nota pública divulgada nesta sexta-feira (6), que "relatos iniciais contestam a versão oficial da polícia militar e apontam indícios de execuções sumárias" na ação que resultou na morte de 12 pessoas suspeitas de assalto, na madrugada desta sexta, na Estrada das Barreiras, no bairro do Cabula, em Salvador. A ação também deixou cinco feridos, entre eles um policial.

Segundo a nota, há relatos que contestam a versão da polícia de que o grupo de homens estaria a caminho de um assalto a banco quando foram abordados pelos agentes. A Anistia afirmou que "espera que o governo baiano realize uma investigação minuciosa, independente e célere da operação policial da Rondesp (Rondas Especiais)".

Ainda de acordo com a nota, ao longo dos últimos meses, a Anistia tem recebido denúncias sobre a "abordagem abusiva" da Rondesp, com relatos de uso excessivo da força, desaparecimentos forçados e execuções sumárias.

Um dos casos citados é de Davi Fiuza, adolescente de 16 anos, que desapareceu no dia 24 de outubro de 2014, no bairro de São Cristóvão, na capital baiana. Ele sumiu depois de supostamente ter sido abordado por policiais militares da Rondesp e do PETO (Pelotão de Emprego Tático Operacional).

Por fim, a Anistia Internacional pede que as autoridades "tomem as medidas necessárias para garantir a segurança imediata dos moradores e proteger testemunhas e os sobreviventes".

Policiamento reforçado
Depois das mortes, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) anunciou o reforço do policiamento da Estrada das Barreiras, na tarde desta sexta-feira (6). A preocupação é direcionada para uma possível tentativa de retaliação da criminalidade ou para um confronto entre quadrilhas rivais que percebam a fragilidade do grupo.

De acordo com investigação policial, nove dos 15 atingidos têm passagens pela polícia e alguns são ex-presidiários. Os nove policiais envolvidos na ação entregaram as armas de forma voluntária e, segundo a polícia, não serão afastados.

"Não houve determinação do comando geral ou da SSP com relação ao afastamento, até porque a ação foi legítima por parte dos policiais militares. Não objetivamos o confronto, mas estamos preparados para caso ele aconteça", disse o major da PM Agnaldo Ceita. "Reagimos de modo proporcional à reação injusta sofrida pelos policiais militares", completou.
Chefes de polícias falaram sobre ação em coletiva.
(Foto: Henrique Mendes/G1 BA)

Confronto
Segundo a polícia, o confronto foi iniciado após os policiais da Rondesp perceberem seis homens de mochilas, o que despertou desconfiança inicial, até que o grupo saiu correndo ao encontro de mais 30 homens, que teriam iniciado os disparos.

Além disso, a polícia diz ter apreendido com os suspeitos 12 armas de fogo calibre.38, 1 pistola calibre.40, outra pistola calibre .45, 1 espingarda calibre .12, dois coletes balísticos, além de 3 kg de maconha, 1,2 kg de cocaína, 300 gramas de crack, além de diversos uniformes camuflados parecidos com as roupas usadas no Exército.

Parentes de vítimas
"Eles estavam no ponto [de tráfico], [os policiais] renderam e mataram". A versão é do irmão de uma das 13 pessoas mortas durante ação de policiais militares na Vila Moisés, Estrada das Barreiras, no bairro do Cabula, em Salvador, na madrugada desta sexta-feira (6). Quatro pessoas, entre eles um PM, ficaram feridos na ação - desses, dois suspeitos estão internadas em estado grave de saúde e mais dois receberam alta, entre eles, o policial.
Drogas e armas apreendidas durante a ação.
(Foto: Henrique Mendes/G1 BA)

De acordo com jovem de 24 anos, que não será identificado por questão de segurança, o irmão tinha 18 anos e tinha envolvimento com tráfico. "Essa história de assalto a banco é mentira. Eles, realmente, estavam no ponto [de venda drogas] e se renderam com a chegada da polícia", contestou o posicionamento da PM, que disse ter recebido denúncia de que o grupo planejava assaltar um banco da região.

O irmão do jovem relata, ainda, que três dos suspeitos conseguiram fugir e se esconderam num matagal, sendo encontrados pela polícia por volta das 8h e também mortos. "Ele morava com a avó. Não vou dizer que meu filho era santo, mas o que a polícia fez foi covardia", disse o pai do jovem sobre o caçula de 10 filhos. Ele disse que os crimes podem ter sido cometidas em vingança pela morte de um coronel na região, há cerca de um mês.

O irmão do adolescente disse que o jovem de 18 anos morava com a avó, que está viajando e ainda não foi informada sobre o caso. "Ela vai sofrer muito. Eles eram muito apegados. Por incrível que pareça, ela ligou hoje perguntando se algo tinha ocorrido. Disse que estava sentindo um mal estar. Ela sentiu, mesmo de longe", comentou.

A noiva do irmão da vítima disse que uma irmã dele, que mora na Suíça, soube do envolvimento dele com as drogas e já planejava a ida dele para o país. "Pena que não deu tempo", desabafou.

Investigação
O governador Rui Costa disse que não há indícios para a necessidade de afastamento dos policiais militares que participaram da ação. Um sargento da PM foi atingido de raspão na cabeça, mas foi socorrido e teve alta médica.

A troca de tiros ocorreu na madrugada desta sexta, na Estrada das Barreiras, no bairro do Cabula, em Salvador. "A Polícia Civil vai detalhar a apuração e, se algum fato justificar o afastamento de alguém, isso será feito. Mas nesse momento não há nenhum indicativo de afastamento dos policiais", destacou o governador.
Secretário disse que resposta da polícia foi "à altura"
(Foto: Maiana Belo/G1)

'Resposta à altura'
O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, defendeu a ação dos policiais. "Tudo está sendo apurado. O Departamento de Homicídio, com a Corregedoria de Polícia. Agora prefiro acredita na versão dos meus policiais até que algum outro fato apareça. A resposta da polícia tem que ser dura e energética no combate ao crime organizado", disse o secretário.

"Nós não vamos tolerar a participação de elementos armados na prática desse tipo de delito que a gente tem combatido tanto, que é o estouro de terminal de caixa eletrônico por bandidos armados, querendo colocar em risco a sociedade. Os nosso policiais, em uma situação de enfrentamento, não vão ficar esperando alguma coisa acontecer contra eles ou contra a sociedade. O criminoso que quiser enfrentar a polícia vai ter resposta a altura", acrescentou Maurício Barbosa.

Segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Anselmo Alves Brandão, o tiroteio aconteceu após policiais receberem a informação de que um grupo planejava roubar um banco na região. A PM afirma que, ao chegar ao local, a viatura das Rondas Especiais (Rondesp) foi recebida a tiros por cerca de 30 assaltantes.

"Seguimos a informação do nosso serviço de inteligência, foi dado um alerta geral e as guarnições ficaram aguardando uma ação desses grupos. Foi quando nós avistamos uma quadrilha na região de Tancredo Neves, próximo a um Terminal de Autoatendimento. Ao abordarem essas pessoas, nossas guarnições se surpreenderam com arsenal deles", contou o militar.

"As informações do policial que estava coordenando [a operação] eram que eram mais de 30 pessoas. Estavam bem armados, inclusive com arma de grosso calibre, com poder de fogo de tiro de rajada, com silenciadores. Muitas armas, muitas drogas. Eles vieram bem articulados, inclusive com uniforme. Estavam camuflados também", descreve Brandão.

Feridos
De acordo com o Hospital Geral Roberto Santos, 15 pessoas foram levadas para a unidade de saúde, sendo que 10 já chegaram mortas. Dos demais cinco, um morreu logo após ter dado entrada no Centro Cirúrgico e foi identificado como Vítor Amorim de Araújo. Dos quatro restantes, segundo o hospital, Arão de Paula Santos, 23 anos, teve alta após ser medicado e levado à Polícia Civil. Luan Lucas Ferreira de Oliveira, 20 anos, passou por cirurgia e já está em uma enfermaria. Elenilson Santana da Conceição, 22 anos, tem estado de saúde grave, passou por cirurgias e vai ser levado para a UTI. Não há informação do último morto, que completaria os 12 informados pela polícia.

Dilma e Lula têm de deixar de lado a covardia e defender a roubalheira de peito aberto. Ou: Coragem, petistas! Ganhem as ruas em defesa do assalto à Petrobras. Não se esqueçam de pedir o apoio de Marcola, do PCC!

07/02/2015 às 6:54

Por Reinaldo Azevedo

Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva são dois covardes. Deveriam ter a coragem de defender, de peito aberto, a roubalheira na Petrobras. Deveriam deixar claro que os “nossos (deles) ladrões” são diferentes dos ladrões dos outros. Deveriam ser didáticos e explicar ao povo brasileiro que, quando o PT assalta os cofres públicos, está fazendo um bem ao país e à humanidade. Mas não! Preferem sair atacando inimigos imaginários. Nesta sexta, o partido fez em Belo Horizonte a festa dos seus 35 anos. Estava todo mundo lá, incluindo João Vaccari Neto. Um mínimo de bom senso, só um pouquinho, recomendaria que, durante o discurso da presidente ao menos, o tesoureiro do partido se retirasse do salão. Mas ele ficou. Todos ali, inclusive Dilma, conhecem o trabalho de Vaccari…

Comento primeiro a fala da presidente. Segundo ela, os que erraram têm de pagar. Não me diga! Mas, em seguida, engatou a ladainha habitual: haveria um movimento golpista no país. É mesmo? Onde ele está? Quais são as forças de que dispõe? A que instrumentos recorreria? A quais armas? Não há golpismo nenhum! A presidente está é com medo.

Dilma sabe que a Lei 1.079, que define os crimes de responsabilidade — também chamada de Lei do Impeachment —, está à espreita. A esta altura, se ainda faltam, se é que faltam, evidências da atuação dolosa da presidente no escândalo da Petrobras, a atuação culposa está escancarada. Nesta sexta, publiquei um vídeo de 2009, em que Dilma ataca a criação de uma CPI para investigar a Petrobras e assegura a excelência do sistema contábil da empresa. Como chefe da Casa Civil, ministra do PAC e presidente do Conselho da Petrobras, a sua obrigação funcional era mandar investigar as denúncias, parte delas nascida de relatórios do TCU que apontavam, por exemplo, superfaturamento na refinaria Abreu e Lima. Republico o vídeo:


Não é que Dilma apenas tenha deixado de atuar. Não! Já na Presidência da República, recontratou Nestor Cerveró, que havia deixado a Petrobras. Golpe, minha senhora, foi ter esmagado a CPI em 2009 e, mais duas vezes, em 2014. Para que nada fosse investigado. Golpe é dilapidar o patrimônio do povo brasileiro. Aplicar uma lei democrática é só exercício do estado de direito.

Lula

O falastrão, que andava sumido, deu as caras na festança. Contou, como de hábito, uma mentira clamorosa: disse que o PT está ficando igual aos outros partidos. Errado! Nunca houve nada igual na República. Exercitando um cinismo asqueroso, voltou seu dedo acusador contra a oposição e a imprensa. Disparou: “Não se incomodam com o prejuízo que causaram à Petrobras e ao Brasil. Eles vão prestar contas à história”.

Uau! Viram só? Não é seu amigo “Paulinho” (Paulo Roberto Costa) quem causa prejuízo à Petrobras. Não é José Sérgio Gabrielli. Não é Renato Duque. Não é a quadrilha que se instalou na estatal em sua gestão. Segundo o Babalorixá de Banânia, prejudicam a Petrobras os que pretendem que os ladrões sejam enviados à cadeia.

E, ora, ora… Ele expressou a sua indignação com a forma como Vaccari foi levado para depor. Lula continua fiel a esta máxima: “Aos amigos tudo, menos a lei; aos inimigos, nada; nem a lei”. E conclamou que os “companheiros” saiam às ruas. É???

Coragem, petistas! Organizem uma manifestação na Avenida Paulista em defesa dos assaltantes. Convoquem uma passeata em apoio aos bandidos. Não se esqueçam de pedir apoio ao PCC. Se é que o partido do crime aceita se misturar com o partido do crime.

Por Reinaldo Azevedo

O bandido e seu labirinto - Criminoso mais procurado do Brasil, Playboy, o chefão do tráfico e do roubo de carga que manda e desmanda na favela com a conivência de policiais corruptos, fala a VEJA e diz que está pensando em se entregar

07/02/2015 - 01:00
Em VEJA desta semana

Leslie Leitão
FAMA E PODER - Playboy faz pose em um de seus esconderijos na favela que comanda: o pendor para a exibição (à direita) é uma das marcas de seu reinado, fincado sobre o assistencialismo e o medo (Leslie Leitão/VEJA)

Por fora, a casa de dois cômodos incrustada no alto de uma ladeira em nada se distingue das demais moradias do Morro da Pedreira, um dos mais perigosos do Rio de Janeiro, na Zona Norte. O bandido mais procurado do Brasil poderia estar em qualquer uma delas. Mas, aos poucos, quem segue pelo labirinto de ruelas rumo ao esconderijo do traficante que manda naquela área percebe que a casa no alto da favela é especial. O caminho ladeira acima é balizado por jovens com fuzis. Eles fazem a guarda de Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, por cuja captura se oferece recompensa de 50 000 reais.

Playboy tem 32 anos. Há dezessete está no crime. Em dezembro, seu bando invadiu um galpão do departamento de trânsito da cidade e roubou 197 motos. Pouco antes o grupo havia tomado uma piscina pública, pulado na água com fuzis e se exibido para as próprias câmeras em uma coreografia sinistra de nado sincronizado. As imagens de escárnio chocaram os brasileiros e, exibidas na internet, envergonharam o Brasil no exterior. O óbvio apelido de Playboy lembra a origem de garoto de classe média da Zona Sul que escolheu o caminho do crime, subiu na hierarquia e hoje é o número 1 do morro, que ele comanda usando a combinação clássica: assistencialismo e terror. Compra a liberdade a preço alto, pago em dinheiro a policiais corruptos. Nesta entrevista a VEJA, Playboy pondera os riscos para sua vida e avalia a hipótese de se entregar à Justiça: “Não é por mim, que sou traficante, mas pela minha família”.

Com 1,70 metro, pele amarelada, dentes brancos e bem cuidados e uma conversa que denota certo estudo, apesar da frequente omissão dos plurais, o traficante que comanda atualmente o maior esquema de roubo de cargas do país conta que viu o cerco policial apertar depois dos episódios em que sua gangue zombou do poder público. A coisa agravou-se com a guerra sangrenta que sua facção trava contra um bando rival para expandir seus domínios. Playboy só vê para si dois desfechos possíveis: cadeia ou morte. “Todas as informações que tenho são que a polícia não quer me prender, quer me matar”, diz, sorvendo uísque escocês em copo de plástico, com duas pedras de gelo de água de coco. Cogita a prisão, mas que não seja por muito tempo. “Não quero pegar trinta anos. Estão botando tudo na minha conta. Quero ficar uns anos e viver minha vida.” Todo mundo na favela sabe da presença de Playboy mas silencia sobre o assunto, um círculo de proteção envolto em medo e endurecido por um poderio bélico de 100 fuzis. Ele está sempre em um endereço diferente. As duas sessões de entrevista que deu a VEJA, de mais de sete horas, foram intermediadas por um ex-comparsa que deixou o crime e hoje trabalha na ONG AfroReggae, à qual Playboy recorreu para tentar negociar uma rendição.

Às vezes, o traficante sai do morro e vai pessoalmente à guerra contra quadrilhas rivais. Cada saída é milimetricamente planejada. O resto do tempo ele passa entrincheirado na favela, onde vive a maior parte dos seis filhos. No ano passado, o chefão foi capturado próximo à Pedreira e passou horas algemado. No fim de uma longa negociação, a cifra total, em espécie e em produtos, ultrapassou a casa do milhão. Acertou pagamento de 648 000 reais aos policiais envolvidos na transação. Ainda entregou dois fuzis AK-47 e correntes que seus homens iam tirando do pescoço à medida que tudo era pesado em uma balança: deu 4,5 quilos de ouro. Em outra ocasião, desembolsou 400 000 reais para livrar seu braço-direito e outros 300 000 para que soltassem o motorista particular — por sinal, um ex-PM. Corrupção policial é a regra. Viaturas e blindados da PM batem ponto na favela recolhendo a propina, que chega a 100 000 reais por mês. Embora não negue o chamado “arrego”, Playboy se recusa a entregar os nomes da banda podre que alimenta: “Não alcagueto polícia (sic) que é homem comigo”.

Também guarda a sete chaves o faturamento da quadrilha, que, segundo a polícia, ultrapassa 1 milhão de reais mensais. Na região da cidade onde ele reina, faltam luz, água, escola e sobram lixo e pobreza. É o cenário ideal para angariar simpatia, apoio e poder à base de assistencialismo. Ao estilo de outros chefões de favelas cariocas, Playboy distribui mensalmente centenas de cestas básicas e botijões de gás. Em datas festivas, acrescenta ao pacote caixas de brinquedos. E, nas bocas de fumo que comanda, faz vigorar uma regra: qualquer um que apresenta receita médica leva no ato dinheiro para comprar o remédio, sistema que ele batizou de “caixa eletrônico”. Todas as normas no morro é ele quem dita. Uma enorme faixa anuncia que carro roubado, por exemplo, não pode mais circular naquelas bandas. Estava atraindo a atenção da polícia. Na lógica peculiar da bandidagem, Playboy se define como um “mal necessário”.
Leslie Leitão/VEJA

ELE JÁ FOI ASSIM - A ficha de matrícula em colégio particular do Rio: na infância, o menino tímido tirava boas notas

O que ele não aborda é o medo que provoca. Na Pedreira, quem desobedece às suas leis está sujeito a punições do tribunal do tráfico. Playboy arbitra sobre tudo. No caso do saque às motos do departamento de trânsito, que ele nega ter ordenado, diz que mandou devolvê-las assim que soube do ocorrido. “Não mandei ninguém pegar aquelas motos, o pessoal do morro foi lá e fez. Mas não eram 197, e sim 105.” Rivais e desobedientes em geral são alvo do tribunal da Pedreira. Nem mesmo policiais escapam de passar pelo jugo do chefão. No ano passado, os homens de Playboy capturaram dois agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que circulavam à paisana em seu pedaço. O dono do morro calculou que o prejuízo que teria ao mandar eliminar dois integrantes da tropa de elite seria alto e deixou que partissem. Sobre execuções, Playboy se esquiva. É investigado em quinze inquéritos na Divisão de Homicídios. Condenado a quinze anos e oito meses por assalto, está foragido desde 2009, quando, autorizado pela Justiça, saiu do presídio para visitar a família e não voltou.

Filho de um dono de bancas de jornal e de uma dona de casa de Laranjeiras, típico bairro de classe média carioca, Playboy mantém poucos elos com a vida pré-bandidagem. O mais forte certamente é com a mãe, que sobe a Pedreira com boa frequência para ver o filho. Com a única irmã, funcionária de uma multinacional, os contatos são esporádicos. O gosto por cores berrantes, relógios pesados e correntes de ouro, que ele ostenta nas redes sociais, destoa dos hábitos que tinha nos tempos em que era um menino tímido e franzino conhecido como Mamadeira. Estudava em colégio de padre, onde cravou 93 em religião. “Não havia nada que pudesse indicar que ele se tornaria um criminoso”, diz um amigo de adolescência, hoje empresário.
Divulgação

AFRONTAS EM SÉRIE - Motocicletas roubadas por seu bando e devolvidas ao departamento de trânsito do Rio (à esquerda), nado sincronizado com fuzis em piscina pública e faixa na favela com nova regra: episódios que desafiaram a polícia e deram projeção nacional a Playboy

Por volta dos 14 anos, Playboy começou a frequentar bailes funk e fez amizade com um grupo de assaltantes mirins de seu bairro. Logo passou a andar armado com um revólver, que gostava de mostrar, e foi preso duas vezes antes de completar 18 anos. A mãe suplicava que voltasse à vida de antes, o que ele até tentou, inclusive entrando na Aeronáutica pelas mãos de um padrinho militar, mas acabou expulso depois de ser preso em um assalto. Aos 22 anos, deu-­se um fato decisivo para o voo mais alto no crime. Roubou onze armas de um quartel e vendeu-as a um traficante da Ilha do Governador. Como nunca recebia o pagamento, ele resolveu pegar tudo de volta e levar para o Complexo da Maré, onde entrou como herói e reencontrou um amigo das colônias de férias em Laranjeiras, Pedro Dom, com quem formaria a maior quadrilha de roubo a residências do Rio. Àquela altura, Mamadeira já era Playboy.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-bandido-e-seu-labirinto

07/02- Um ano sem Nico Nicolaiewsky da dupla Tangos & Tragédias

07/02/2015
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2014/02/ate-que-a-sbornia-nos-separe-leva-ao-cinema-o-universo-do-tangos-tragedias
Em processo de conversão para o sistema de projeção 3D, o desenho animado Até que a Sbórnia nos Separe ainda não tem previsão de lançamento nos cinemas. Com a morte do Nico Nicolaiewsky, nesta sexta-feira, deve ser definido um novo planejamento para exibição comercial do filme dirigido por Otto Guerra e Ennio Torresan Jr.

O longa-metragem é inspirado no espetáculo musical Tangos & Tragédias, apresentado por Nico e Hique Gomez há 30 anos. A versão convencional da animação já foi apresentada em festivais e mostras. Segundo Marta Machado, produtora do longa, a primeira sessão pública de Até que a Sbórnia nos Separe na versão 3D deve ser em março, no Festival de Cinema de Animação da Holanda.

— É inacreditável o que ocorreu — diz Otto. — Foi tudo muito rápido. Estávamos planejando a divulgação do filme. Conhecia o Nico há mais de 30 anos, é dele a trilha do meu curta O Natal do Burrinho (1984). O Nico trabalhou com muita dedicação na dublagem e na trilha do Sbórnia . A voz do Pletskaya se destaca porque, na história, o Kraunus não fala. Além do talento musical, ele tinha um timing impressionante, fez muitos improvisos no estúdio — lembra Otto.

Tangos & Tragédias
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tangos & Tragédias é um espetáculo musical brasileiro, com elementos de teatro. Foi criado e é interpretado pela dupla gaúcha Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky.

História
O Tangos & Tragédias foi criado no ano de 1984, em Porto Alegre. Desde 1987, é exibido nas temporadas de verão, durante o mês de janeiro, no Teatro São Pedro.

No ano de 1999, Tangos & Tragédias foi o tema escolhido para o enredo da escola de samba Imperatriz Dona Leopoldina no Carnaval de Porto Alegre. O enredo intitulava-se A visita de Dona Leopoldina ao Reino da Sbórnia.

O espetáculo já passou por diversos teatros do Brasil, além de contar com uma versão em língua espanhola, apresentada em Buenos Aires (Argentina), Quito (Equador), Manizales (Colombia) e Cádiz e San Sebastian (Espanha). 

Em Portugal, foi escolhido pelo público como o Melhor Espetáculo durante o Festival Internacional de Teatro de Almada, em 2003, e Espetáculo de Honra, em 2004.

Em dezembro de 2007, a dupla lançou o DVD Tangos e Tragédias na Praça da Matriz, gravado em 2004, durante uma apresentação de comemoração dos 20 anos da peça, reunindo 20.000 pessoas na Praça da Matriz, em Porto Alegre.

Personagens
Hique Gomez interpreta Kraunus Sang e toca violino, enquanto Nico Nicolaiewsky incorpora o triste Maestro Plestkaya, o qual toca acordeon e piano

Os personagens são naturais de um país fictício chamado Sbørnia, do qual os dois teriam fugido, segundo a dupla, após a chegada do rock and roll no país, refugiando-se no Rio Grande do Sul.

Sbórnia
A Sbørnia era um país ligado ao Continente por um istmo, separando-se após sucessivas explosões nucleares mal-sucedidas, sendo atualmente uma ilha à deriva, navegando livremente pelos mares do mundo. O país, cujo sistema político vigente é o anarquismo hiperbólico, vive a reciclar o lixo cultural de outras nações e possui até moeda própria: o scombrio. Entre as músicas que fazem parte do folclore da Sbørnia estão o "Copernico" e a "Aquarela da Sbørnia"

Morte de Nico
O ator e músico Nico Nicolaiewsky, morreu na manhã deste 07 de fevereiro de 2014, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre aos 56 anos. Ele estava em tratamento contra leucemia aguda desde o dia 23 de janeiro, na entidade. O músico completava neste ano, junto de seu parceiro Hique Gomez, 30 anos do espetáculo em cartaz no Theatro São Pedro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tangos_%26_Trag%C3%A9dias

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Governo estuda ampliação do horário de verão neste ano

06/02/2015 09h48
Brasília
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Valéria Aguiar

Horário de verão  Arquivo/Agência Brasil

A ampliação do horário de verão por mais um mês é uma das alternativas que estão sendo estudadas pelo governo para diminuir o consumo de energia neste ano. Segundo o Ministério de Minas e Energia, uma reunião na próxima quinta-feira (12), com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Empresa de Pesquisa Energética, vai discutir se o prazo do horário diferenciado deverá ou não ser ampliado.

O horário de verão começou no dia 19 de outubro para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e, a princípio, acabaria no dia 22 de fevereiro. O principal objetivo da medida é reduzir o consumo de energia no horário de pico, registrado a partir das 18h, aproveitando melhor a luminosidade natural.

Um dos argumentos que será debatido pelos técnicos é o deslocamento que vem sendo verificado neste horário de maior consumo de energia, que ultimamente tem sido registrado por volta das 14h. Neste caso, a prorrogação do horário de verão não seria necessária.

Segundo o ministério, não há, em princípio, uma predisposição do governo em ampliar o período de vigência do horário de verão, esta é apenas uma das alternativas que estão em estudo, mas não há nada definido. No início do horário de verão deste ano, a estimativa do governo era uma economia de R$ 278 milhões, com geração de energia térmica no horário de pico. Na edição anterior, a economia foi R$ 405 milhões.

Agência Brasil

Aneel aumenta valores da bandeira tarifária

06/02/2015 10h55
Brasília
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
 Edição: Denise Griesinger

Por meio da bandeira tarifária, o consumidor pode saber, a cada mês, se está pagando mais caro pela energia que gasta.
Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou proposta que aumenta em até 83% os valores da recém-criada bandeira tarifária que, desde 1º de janeiro vem sendo cobrada nas contas de luz para repassar ao consumidor o aumento de custos de geração para o setor de energia elétrica.

Com isso, os preços para a bandeira amarela passarão dos atuais R$ 1,50 por 100 quilowatts-hora (kWh) para R$ 2,50 – aumento de 67%. No caso da bandeira vermelha, a tarifa passará de R$ 3 para R$ 5,50: aumento de 83%. Não há cobrança no caso da bandeira verde. Consumidores do Amazonas, do Amapá e de Roraima também não pagam a taxa.

Por meio da bandeira tarifária, que adota as cores verde, amarelo e vermelho, o consumidor pode saber, a cada mês, se está pagando mais caro pela energia que gasta.

A proposta será discutida em audiências públicas previstas para o período de 9 a 20 de fevereiro na Aneel. Caso não haja alteração no texto, os novos valores começarão a vigorar a partir de 1º de março.

Agência Brasil

Dois roubos a ônibus foram registrados na Zona Norte de JF

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek - Jóquei Clube - Juiz de Fora 
Nesta quinta-feira(5), por volta de 22:50 h, foi registrada a ocorrência de roubo a ônibus.
O cobrador,37, funcionário da V.S.F.L foi surpreendido por um indivíduo que simulou estar armado e subtraiu a quantia de R$ 180,00 em moeda corrente que se encontravam na caixa de guardar dinheiro, no interior do coletivo. 

Rua Dr Joaquim Ribeiro de Oliveira - São Damião/Santa Cruz - Juiz de Fora 
Ainda, por volta de 22:50 h, houve o registro de outro roubo a ônibus.
Motorista e cobrador, funcionários da V.S.F.L, foram surpreendidos por um indivíduo que portava uma arma de fogo.
O autor subtraiu um aparelho celular e a quantia de R$ 150,00 em moeda corrente.

Os autores dos roubos não foram localizados.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.