sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Veículos registrados a partir de 2016 terão placas no padrão Mercosul

04/12/2014 16h38
Brasília
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Armando Cardoso
Nova placa de veículos para veículos emplacados a partir de 2016 
 Divulgação/Ministério das Cidades

Os veículos registrados no Brasil a partir de janeiro de 2016 passarão a adotar placas no padrão Mercosul, com fundo branco, quatro letras e três números. O objetivo é facilitar a visualização e leitura das placas pela fiscalização eletrônica, além de dificultar, com a ajuda de alguns dispositivos de segurança, eventuais clonagens.

A nova placa terá margem azul superior, com o emblema do Mercosul à esquerda e o nome do país ao centro. A bandeira nacional ficará à direita da placa, que terá, ainda, linhas onduladas horizontais e marcas d’água com a logo do Mercosul, gravadas na película refletiva. Ela valerá para o Brasil, o Uruguai, o Paraguai, a Argentina e a Venezuela.

De acordo com o Ministério das Cidades, é alto o número de placas veiculares clonadas no Brasil. Segundo a pasta, normalmente a clonagem é feita por quadrilhas especializadas em roubo de veículos e muitos proprietários, para evitar multas, usam placas frias para driblar a fiscalização eletrônica.

Em nota, o ministério informou que, futuramente, será possível uma integração entre os dados dos países do Mercosul, o que permitirá controle mais rigoroso do transporte de cargas e de passageiros, além dos carros particulares. A resolução do Conselho Nacional de Trânsito, que estabelece o novo sistema de placas de identificação de veículos foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (4).

Agência Brasil

Franco atirador deixa duas vítimas no Bairro Barbosa Lage, Juiz de Fora.

Rua Paraíso de Alcântara - Barbosa Lage

Atualização 10:50 h.

Nesta quinta-feira, por volta de 21:25 h, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.

As vitimas, 14 e 16, transitavam pelo escadão do Bairro Cidade do Sol quando foram baleadas, sendo encaminhadas para o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.

O autor dos disparos da arma de fogo estaria em um matagal e não foi visualizado.

A solicitação de viatura ocorreu na Rua Paraíso de Alcântara.

Um adolescente foi atingido no pé direito, o outro foi alvejado no abdômen e no braço direito.

Não houve comentários sobre o calibre das munições.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Dupla assalta caminhoneiro. Um autor e um revólver foram apreendidos.

Rua São Sebastião - Centro - Juiz de Fora

Nesta quinta-feira(4), por volta de 12:05 h, policiais militares registraram uma ocorrência de roubo a caminhão de transporte.

A vítima,48, relatou que efetuava a entrega de mercadorias e foi surpreendida por dois indivíduos, sendo que um deles portava um revólver. Foi roubada a quantia de R$ 4.023,00 em moeda corrente. Os autores fugiram em um táxi.

Durante o rastreamento um dos suspeitos foi localizado e portava a quantia de R$ 3.549,00, bem como um revólver da marca Taurus, calibre 38 com a numeração raspada. 

M.L.F.S,17, foi reconhecido e recebeu voz de apreensão por haver cometido, em tese, ato infracional análogo ao crime de roubo.

O comparsa não foi localizado.

Na delegacia também foi lavrado o T.C.O.

PM apreendeu caminhão "clonado". Um homem foi preso.

Rua Diva Garcia - Linhares - Juiz de Fora

Nesta quinta-feira(4), por volta de 08:25 h, policiais militares registraram a ocorrência que envolvia um caminhão com a placa clonada.

O caminhão de cor branca, modelo GMC/7110, estava estacionado e o proprietário apresentou o CRVL do exercício de 2012

Durante a fiscalização a numeração do chassi não foi localizada e a numeração dos vidros divergia da documentação, bem como a placa. 

Ficou constatado que o caminhão estava em nome de uma empresa de transportes que possuía um caminhão com a mesma placa do veículo vistoriado.

Antônio M. G. O, 37, recebeu voz de prisão em flagrante delito e foi conduzido à delegacia, sendo autuado. 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Dança e música, kuduro é vitrine de uma nova Angola, diz pesquisadora

04/12/2014 05h45
Brasília
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Lílian Beraldo
Nascido de uma mistura de música eletrônica com ritmos tradicionais angolanos, o kuduro surgiu em Luanda, capital de Angola, nos anos 1990. Logo se espalhou por Angola e pela África e ganhou as pistas de dança da Europa, a partir de Portugal. O kuduro é dança, música e estilo de vida da juventude angolana e representa importante movimento cultural urbano que mostra ao mundo um país contemporâneo que, apesar dos problemas sociais, cresce e se moderniza.

“É uma música que vem se espalhando pela sociedade angolana. Foi escolhida para mostrar essa Angola nova, vibrante, que tem crescido rapidamente depois [do fim] da guerra [civil, em 2002]. Quer mostrar que o país não é só tradição, mas é moderno, contemporâneo, que agrega gêneros musicais de outros lugares. O kuduro é a vitrine dessa nova Angola que quer ser vista de outra forma”, destaca a cientista social pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Debora Costa de Faria.

O kuduro é uma fusão da batida rápida e frenética da música eletrônica com gêneros locais, como a música de carnaval angolana.

Segundo o professor de antropologia do departamento de ciências sociais da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Frank Nilton Marcon, o estilo é também uma dança que movimenta muito as pernas e é marcada por movimentos inusitados e acrobacias. O professor coordena um projeto sobre o kuduro produzido em Lisboa.

“Em meados da década de 1990, essas batidas de música eletrônica acabaram reunindo pessoas em festas ou na rua. Nesse momento, surgiu um músico, o Tony Amado, que também é produtor e dançarino, que inventou uma dança que, segundo ele, seria inspirada nos filmes de luta norte-americana do [Jean-Claude] Van Damme. Ele acabou dando o nome de kuduro, que quer dizer bunda dura, para essa dança com quadril preso em que o movimento maior está nas pernas.”

Outro pioneiro do estilo é o produtor de festas MC Sebem, autor dos primeiros sucessos do ritmo. “Em cima dessas batidas de música eletrônica, ele começa a fazer a agitação das festas”, disse o professor.

Marcon ressalta que os kuduristas são jovens com um estilo de vida próprio. “Eles usam roupas coloridas, com muitos adereços, como brincos, correntes, pulseiras, relógios, tênis coloridos, têm corte de cabelo diferente. O ideal é ter o seu estilo.”

De acordo com o professor, o kuduro é um estilo de música e dança ligado à população dos bairros pobres que assumiu o ritmo como referência musical. “É na periferia que [o ritmo] vai ganhando mais notoriedade e influência e as pessoas vão se envolvendo muito rapidamente, principalmente a população mais jovem. O estilo nasce como forma de expressão de uma população que tinha dificuldade de ter lazer, de se divertir e teve que criar os seus próprios meios para isso”.

Assim como no funk brasileiro, as letras falam sobre o dia a dia da periferia, das relações de amizade e das festas e são marcadas pelas batidas eletrônicas rápidas e pela sensualidade da dança.

A cientista social Debora Costa de Faria acredita que outro ponto em comum entre o funk e o kuduro é o fato de as músicas serem produzidas em estúdios caseiros e a divulgação ocorrer sem passar por grandes gravadoras.

Débora – que fez mestrado sobre a relação entre o kuduro e o funk brasileiro - conta que o gênero produzido nos musseques angolanos (bairros pobres comparados às favelas brasileiras) tem se espalhado por outras classes sociais nos últimos anos. O kuduro é tocado nas rádios do país e há programas de televisão especificamente dedicados ao gênero.

Como exemplo de que o kuduro virou símbolo da cultura nacional angolana, ela lembra que o nome da novela Windeck, que começou a ser veiculada em novembro pela TV Brasil, e o tema de abertura do folhetim foram retirados de uma música do Cabo Snoop, um dos atuais expoentes do kuduro.

Em 2005, com o surgimento do grupo luso-angolano Buraka Som Sistema, nascido na periferia de Lisboa, o kuduro deixou de ser um fenômeno restrito a Angola e às comunidades de imigrantes africanos em Portugal e conquistou as pistas de dança da Europa.

No Brasil, o kuduro chegou mais timidamente por meio das festas dos imigrantes africanos e pelo carnaval baiano, com os shows que o cantor angolano de kuduro Dog Murras fez a convite de grupos de axé.

Em Salvador, o DJ Raiz promove a festa Socakuduro todo segundo sábado do mês, desde março de 2013. Ele explica que, nesse dia, toca vários ritmos de música africana, mas o que prevalece é o kuduro. Outros sons da festa são o semba e a kizomba, ritmos do carnaval angolano. “Em Salvador, tem uma comunidade grande de africanos, [a gente] toca mais esses estilos porque eles dizem que nessa festa se sentem em casa, na terra deles, e dançam muito”.

Além de músicas de Cabo Snoop e Dog Murras, DJ Raiz brinda o público com sons produzidos por cantores e grupos conhecidos em Angola como Nagrelha, a transexual Titica e o grupo de mulheres Noite e Dia.

Segundo ele, a maioria dos imigrantes angolanos na Bahia é composta por estudantes.

Desde o início de novembro, a TV Brasil transmite, de segunda a sexta-feira, às 23h, a novela Windeck – Todos os Tons de Angola. A trama, ambientada em Luanda, é centrada nos bastidores da redação de uma revista chamada Divo. A novela é transmitida com áudio original, ou seja, os atores falam português de Angola. Com 140 capítulos, Windeck foi a primeira novela produzida no país africano. A exibição recebe o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República.

Agência Brasil

PF faz operação contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro

04/12/2014 10h09
Rio de Janeiro
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
Edição: Valéria Aguiar

A Polícia Federal e o Ministério do Público Estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ) fazem hoje (4) uma operação para cumprir mandados de prisão contra 25 acusados de tráfico de drogas e extorsão no sul fluminense, em Minas Gerais e em São Paulo. Entre os denunciados pelo MP estão nove policiais civis.

Também estão sendo cumpridos 46 mandados de busca e apreensão, além do sequestro e bloqueio de bens. Investigações iniciadas em dezembro de 2012 identificaram duas quadrilhas envolvidas com o tráfico de drogas nas cidades de Barra Mansa e Volta Redonda (RJ), Juiz de Fora (MG) e em municípios paulistas.

Um grupo fazia a venda de drogas propriamente dita e incluía até presidiários. Outro era formado pelos policiais civis que, na época, eram lotados na 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior do Rio e na Delegacia de Volta Redonda (93ª DP). Os servidores públicos são acusados de extorquir os criminosos e de falsificar documentos.

O Ministério Público ainda investiga um terceiro grupo que teria ligação com esses dois, mas cuja principal atividade criminosa é a venda de produtos falsificados em mercados populares de Volta Redonda. A quadrilha, no entanto, ainda não foi denunciada pelo MP. Os policiais e promotores cumprem apenas mandados de busca e apreensão em relação aos suspeitos.

Agência Brasil

Décimo terceiro sairá em parcela única em dezembro

Conclusão. Relatoria aprovou o projeto de reajuste em sua forma original


PUBLICADO EM 20/11/14 - 04h00


LUCAS PAVANELLI


Respondendo às críticas sobre as dificuldades financeiras do governo de Minas, o governador Alberto Pinto Coelho (PP) anunciou, por meio de nota, que o 13° salário do funcionalismo público vai ser pago, em parcela única, no dia 20 de dezembro deste ano. 

“O governador Alberto Pinto Coelho informa que o 13º salário do funcionalismo público de Minas Gerais estará creditado no dia 20 de dezembro, em parcela única, cumprindo rigorosamente o compromisso que vem sendo adotado pelo governo com os servidores”, diz a íntegra da nota divulgada nesta quarta. 

Pelo sexto ano consecutivo, o Executivo mineiro vai pagar a gratificação na segunda quinzena do mês de dezembro. No ano passado, o valor foi pago um dia mais tarde que o prometido para este ano: em 21 de dezembro, também em parcela única, e representou uma injeção de R$ 1,8 bilhão na economia mineira. O governo de Minas ainda não divulgou informações sobre o montante movimentado com o pagamento em 2014. 

Há dois anos, a data foi 15 de dezembro – mesma dos anos de 2010 e 2009. Em 2011, os servidores estaduais contaram com o valor no dia 17. A última vez em que o 13° salário foi pago ao funcionalismo no início do mês de dezembro foi em 2008, ainda no segundo mandato de Aécio Neves (PSDB). A gratificação foi paga, naquela oportunidade, no dia 5. 

Municípios. Quem terá dificuldade para receber o 13° são os funcionários públicos municipais. A Associação Mineira de Municípios (AMM) aponta que cerca de 600 das 853 prefeituras mineiras terão problemas para arcar com a gratificação do funcionalismo público neste ano. 

Adiada discussão sobre reajuste
A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) adiou nesta quarta a análise do Projeto de Lei (PL) 5.592/2014, do Executivo estadual, que determina revisão geral de 4,62% na remuneração dos servidores do poder Executivo, retroativa a outubro de 2014. 

O parecer do relator, deputado Gustavo Corrêa (DEM), foi favorável à aprovação da proposição em sua forma original. Porém, não foi discutido, em função de pedido de vista do deputado Rogério Correia (PT). 

O reajuste proposto pelo projeto estende-se também aos servidores inativos com direito à paridade com o pessoal da ativa. Ele também se aplica aos vencimentos e subsídios dos cargos de provimento em comissão e às funções gratificadas do poder Executivo.

http://www.otempo.com.br

Governo venceu perdendo. Ou: Vitória de Pirro. Ou: Oposição perdeu ganhando

04/12/2014 às 5:05


Mais de 18 horas! Esse foi o tempo que durou a sessão do Congresso que debateu, votou e aprovou o projeto de lei do governo federal que, na prática, elimina as metas da Lei de Diretrizes Orçamentárias, numa clara ofensa ao Artigo 165 da Constituição. Acabou a sessão: 4h58. A oposição tentou aprovar alguns destaques. Como dizia o poeta, “debalde!”. O governo conseguiu, como dizer?, unir a base. Dilma, que deve estar dormindo a esta hora, tomará o café da manhã convicta de que a sua base tem um preço. E ninguém poderá condená-la por fazer esse mau juízo dos seus companheiros, não é mesmo?

Como vocês devem se lembrar, decreto presidencial eleva em R$ 748 mil o valor das emendas individuais de deputados e senadores, mas condicionando essa elevação à aprovação do texto escandaloso.

Na Câmara, o texto principal foi aprovado por 240 votos a favor e 60 contrários — não custa lembrar que a Casa tem 513 deputados. Vá lá: 40% não foram reeleitos e talvez já tenham deixado Brasília, mas a adesão ao projeto, ainda assim, é baixa. No Senado, o texto contou com 39 votos a favor e um contra. Foi na trave. Como o quórum mínimo era de 41 senadores, Renan Calheiros, que presidia a sessão do Congresso — as duas Casas unidas —, computou o seu voto, o que não é usual.

A oposição foi derrotada no mérito? Foi, sim! Mas fez um belo papel. Esse é o caminho. O projeto do governo foi esmiuçado, detalhado, exposto com todos seus descalabros e despropósitos. A canseira foi grande.

Também devem se considerar vitoriosas as pessoas que se mobilizaram para protestar em Brasília, obrigando Renan Calheiros a recorrer à truculência para esvaziar as galerias. Era certo que o governo venceria, mas foi, sim, uma vitória de Pirro, conseguida a um custo alto — inclusive o moral. E o Congresso que vem por aí no ano que vem é menos servil do que esse.

A oposição, finalmente, dá sinais de como é que se devem fazer as coisas. Isso é o que se espera dela. Essa é a cobrança de pelo menos 51 milhões de eleitores — hoje, talvez sejam mais. Essa é a oposição que presta contas a quem a escolheu para enfrentar o governo, não aquela que endossou, de maneira preguiçosa e impensada, o nome de Vital do Rêgo para o TCU.

E, é claro, se a oposição quiser, a questão tem de ser levada ao Supremo Tribunal Federal. A Constituição foi violada.

Por Reinaldo Azevedo

Prefeitura lança aplicativo de monitoramento do transporte público

JUIZ DE FORA - 3/12/2014 - 19:02
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE

“JF + Mobilidade” - Prefeitura lança aplicativo de monitoramento do transporte público

A partir desta quinta-feira, 4, o cidadão usuário de transporte coletivo urbano em Juiz de Fora passará a contar com informações completas sobre pontos de ônibus, linhas e tempo para a chegada do próximo veículo no ponto desejado, além da localização dos ônibus disponíveis. Tudo isso em tempo real e através de um aplicativo para smartphone. Conforme afirmou o prefeito Bruno Siqueira, nesta quarta-feira, 3, durante entrevista coletiva, este é mais um serviço que a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), disponibiliza para facilitar a vida da população. 

O aplicativo CittaMobi faz parte do projeto "No Ponto", que compõe todo o sistema de monitoramento. O aplicativo está disponível para os sistemas operacionais Android e IOS ou através do site (www.pjf.mg.gov.br/noponto). A ferramenta permite informar os pontos de ônibus mais próximos de onde o passageiro se encontra, ou em outro local desejado; disponibiliza as linhas que atendem a cada ponto da cidade, com a previsão de chegada dos ônibus com até duas horas de antecedência; informa se os ônibus são adaptados para deficientes; marca as linhas e pontos de ônibus preferidos ou mais utilizados; visualiza os arredores do ponto escolhido, com o recurso Street View, do Google Maps; informa os pontos de parada e o tempo previsto para se chegar a cada um dos pontos; possibilita habilitar um alarme para que o passageiro saiba que se encontra próximo do ponto onde irá descer; e informa todo o percurso da linha utilizada, quantos ônibus estão circulando nesse percurso no momento da consulta e onde se encontram.

Segundo o prefeito, além da ferramenta para o usuário, o projeto "No Ponto" contempla também a Central de Controle e Monitoramento (CCM), que se encontra em fase de implantação na Settra. O aplicativo e o CCM operam através dos dados recebidos pelo sistema de GPS, instalado em cem por cento da frota de ônibus da cidade. Esse equipamento já opera desde abril, e cada empresa foi responsável pela aquisição dos mesmos. Juiz de Fora é hoje a primeira cidade brasileira a adotar um sistema que integra o órgão gestor, o usuário e as empresas concessionárias. Cada um com suas funções.

A atribuição da Settra é acompanhar e garantir o cumprimento dos horários e trajetos, definidos para cada linha de ônibus. Em um primeiro momento, o sistema foi importante para readequar algumas linhas, cujos horários já não estavam mais de acordo com os trajetos realizados. Mais de cem linhas passaram por este processo. A partir de agora, a Settra poderá avaliar o desempenho entre as viagens planejadas e as realizadas e a pontualidade das mesmas. 

Já as empresas de ônibus, pelas suas próprias centrais de monitoramento, poderão também identificar possíveis problemas, como falha mecânica do veículo, acidente ou obras no trajeto, entre outros eventos, e comunicar com a Settra, para que a mesma possa definir itinerários provisórios. A expectativa é de que este tipo de informação possa chegar para o usuário de transporte público, também pelo smartphone. Contudo, esta é uma outra etapa, que está sendo desenvolvida e ainda não tem previsão para ser disponibilizada. 

PJF monta estande para orientar a população sobre o app 

Nesta quinta-feira, a partir das 9 horas, a Prefeitura contará um estande na Rua Halfeld, esquina com a Batista de Oliveira, com internet gratuita, para que o cidadão possa baixar seu aplicativo. No espaço serão dadas também orientações sobre a utilização da ferramenta CittaMobi. A ação se estende até às 18 horas e o cidadão poderá conferir o material impresso, com dicas para facilitar o manuseio do aplicativo. Além disso, ao longo do dia, serão distribuídos materiais de orientação nos ônibus.

A Cittati Tecnologia 

A Cittati Tecnologia é uma empresa voltada para soluções de altíssima tecnologia de mobilidade urbana, com sede em São Paulo e filial em Recife.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.

Portal PJF

Assembleia Legislativa de SP aprova projeto que proíbe uso de bala de borracha

04/12/2014 10h30
São Paulo
Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil
Edição: José Romildo

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, na noite de ontem (3), projeto que proíbe o uso de bala de borracha em manifestações. O projeto, de autoria do líder da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), João Paulo Rillo, será encaminhado para sanção ou veto do governador Geraldo Alckmin, que terá 30 dias para dar o seu parecer.

Em justificativa, o parlamentar observou que muitas pessoas atingidas por esse tipo de munição sofreram ferimentos graves. "O direito à livre manifestação é um imperativo da lei. O fato de jornalistas perderem a visão durante as manifestações de junho obrigou os parlamentares a dar uma resposta à altura", declarou.