quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Fazenda São Fidélis conta com transporte especial neste final de semana para evento católico


JUIZ DE FORA - 11/9/2014 - 11:11
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE

Para melhor atender aos usuários do transporte coletivo urbano, neste domingo, 14, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) disponibiliza ônibus especial para o evento da Comunidade Resgate, que é realizado sempre aos domingos, na Fazenda São Fidélis, no Bairro Floresta. A linha 380 estará identificada na parte frontal do veículo como Comunidade Resgate e conta com 16 horários partindo do Centro, na Rua São Sebastião, e cinco saindo da Fazenda, no final do evento. O valor da tarifa (R$2,05) será cobrado normalmente.

Os horários de saída do Centro serão: 8 horas; 8h30; 9 horas; 9h30; 10 horas; 10h30; 11 horas; 11h30; 12 horas; 12h30; 13 horas, 13h30; 14 horas; 14h30; 15 horas e 15h30. Ao final do evento, o ônibus partirá nos seguintes horários, com destino ao Centro, 18h30; 18h40; 18h45; 18h50 e 19 horas. Havendo necessidade, mais horários e veículos serão disponibilizados pela empresa.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.

Portal PJF 

Vias da região sul da cidade são interditadas para realização da 5ª Corrida Rústica Camilo dos Santos e Associação dos Cegos

JUIZ DE FORA - 11/9/2014 - 11:16
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE

Neste domingo, 14, acontece em Juiz de Fora a 5ª Corrida Rústica Camilo dos Santos e Associação dos Cegos. Para a disputa, realizada na região sul da cidade, serão interditadas totalmente, pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), as seguintes vias: Rua Dirceu Fernandes Barbosa, Rua Liduino Vieira dos Reis, Rua Álvaro José Rodrigues, Rua Professor José Vilas Bouçadas, Rua Otávio Malvacini e BR, 440 até a Represa de São Pedro.

A largada acontece às 8 horas, no portão principal do Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Os cruzamentos críticos da interdição, que serão reforçados com sinalização e apoio de agentes de trânsito e/ou policiais militares, são: Rua Dirceu Fernandes Barbosa com Rua Liduino Vieira dos Reis; Rua Liduino Vieira do Reis com Avenida Paulo Botti; Rua Álvaro José Rodrigues com Rua Professor José Vilas Bouçadas; Rua Professor José Vilas Bouçadas com Rua Estêvam Pirâmide Filho; Rua Professor José Vilas Bouçadas com Rua José Expedito Alves; Rua Professor José Vilas Bouçadas com Rua Álvaro José Rodrigues; Rua Professor José Vilas Bouçadas com Rua Acácio Alves Alvim; Rua Otávio Malvacini com Rua José Quincas Rodrigues; Avenida Senhor dos Passos com BR 440.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.
Portal PJF

Distribuição de terras e produção de alimentos saudáveis são desafios ao país

11/09/2014 - Brasília
Helena Martins – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Lílian Beraldo


A questão da distribuição de terras no Brasil permanece sem solução e é mais complexa do que a registrada há algumas décadas, de acordo com movimentos sociais e especialistas ouvidos pela Agência Brasil. Dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006 mostram o alto grau de concentração da estrutura fundiária do país. À época, havia 15.012 estabelecimentos com mais de 2,5 mil hectares que aglomeravam 98.480 milhões de hectares de terras.

Além de um desafio, a reforma agrária é uma obrigação constitucional que deve ser efetivada por todos os governos, assim como políticas de saúde e educação, destaca o professor da Universidade de São Paulo (USP) Ariovaldo Umbelino. Segundo ele, “a reforma agrária é instrumento de política pública para que a terra cumpra sua função social e a renda seja melhor distribuída na sociedade brasileira”.

Para ele, a distribuição de terras também é fundamental para acabar com conflitos. “A barbárie vivida no campo brasileiro é a melhor evidência da necessidade urgente de o país fazer, de fato, a reforma agrária”, diz Umbelino. Nos últimos 15 anos, segundo o especialista, 524 pessoas foram assassinadas no campo e foram registrados 19.548 conflitos envolvendo 10,5 milhões de habitantes.

Além dos desafios históricos, novos componentes se somaram a essa questão com o desenvolvimento do agronegócio, que modificou a organização do setor agrícola. “Ele [o agronegócio] é totalmente dependente das grandes extensões de terra. Então, a manutenção do latifúndio e o avanço para cima das áreas quilombolas, indígenas e da Amazônia, áreas de proteção e unidades de conservação, por exemplo, é parte da lógica do agronegócio, que precisa dessas terras para aumentar sua produção e seus lucros”, explica Diego Moreira, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil é o maior exportador de soja do planeta. Ao todo, o complexo de soja representa 41% do total das exportações do agronegócioValter Campanato/Agência Brasil

O movimento estima que mais de 200 mil pessoas vivam hoje em acampamentos, sofrendo com a falta de assistência e com a lona preta como teto. Apesar disso, segundo Moreira, “a reforma agrária clássica está superada”, diz. “A lógica do mercado e da apropriação da terra tomou conta do campo brasileiro”, o que, na avaliação dele, formou um bloqueio econômico e político que impede reformas.

O MST defende o que chama de reforma agrária popular, formada por três elementos básicos: a desapropriação da terra; a preservação do meio ambiente e a produção de alimentos saudáveis e de qualidade. Segundo Moreira, há mais de 5 milhões de camponeses na cidade que querem produzir alimentos e viver da agricultura. Isso poderia diversificar a produção, garantir alimentação saudável e, ainda, fixar as famílias na zona rural.

Para manter as famílias no campo, o sociólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB) Sérgio Sauer, que nos últimos quatro anos atuou como relator dos Direitos Humanos à Terra, Alimentação e Território da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Plataforma Dhesca), aponta que é preciso garantir a universalização do acesso aos programas de crédito. Hoje, segundo o especialista, mais de dois terços dos agricultores familiares não são atendidos pelas linhas de crédito.

“O desafio de um novo governo seria como, ao mesmo tempo, gerar dividendos que não sejam baseados só na produção e exportação de produtos primários, diminuir preços da terra e promover políticas mais estruturantes para o meio rural”, resume, acrescentando que essas políticas devem contemplar ações que melhorem as condições gerais de vida nesses territórios, como acesso à educação, eletricidade e internet.


Do ponto de vista ambiental, ele defende a conciliação entre o conservacionismo e a vivência de populações que há anos ocupam determinados territórios. “Algumas populações estão sendo ameaçadas de deslocamento, justamente por causa da criação de unidades de proteção integral”, exemplifica o professor. Por outro lado, permanece a necessidade de garantir fiscalização para que territórios tradicionais e unidades de conservação sejam protegidos.

Já as empresas do setor querem mais áreas para expansão de atividades. A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) aponta, amparada em números da Organização das Nações Unidas Para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que o país terá de ampliar em 40% a oferta de alimentos até meados deste século. Para tanto, defende que seria necessário ampliar o espaço para a agricultura e regulamentar as propriedades rurais, sobretudo na Região Norte.

A Abag afirma ainda que a qualificação da mão de obra e o planejamento são outras duas questões importantes para o setor. “Precisamos usar os instrumentos modernos de satélites e informática para dar mais previsibilidade ao crescimento da agropecuária: como e onde vamos crescer”, diz nota enviada à Agência Brasil.

Além da propriedade da terra, a produção de alimentos saudáveis também deve ser encarada como um desafio para resolução da questão agrária, na avaliação da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). Para a entidade, essa produção traz benefícios não só para a mesa dos cidadãos como para a soberania do país, uma vez que boa parte das sementes usadas hoje na agricultura são produzidas por empresas multinacionais, que as modificam geneticamente. Assim, sementes naturais – as chamadas crioulas – têm cada vez menos espaço e dificuldade de “vingar”, já que convivem em um cenário marcado por produtos químicos.

“A produção está concentrada em poucas commodities [gêneros agrícolas comercializados no mercado internacional] e a produção de diversos alimentos vem diminuindo no país”, diz o secretário executivo da articulação, Dênis Monteiro.


De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasil importa alimentos básicos, como trigo e arroz, ao passo que é o maior exportador de soja do planeta. Ao todo, o complexo de soja representa 41% do total das exportações do agronegócio, segundo dados oficiais. Em segundo lugar na pauta de exportação estão as carnes, especialmente as de frango, seguidas por açúcar e álcool.

Monteiro aponta que, além de os grãos não serem suficientes para que a população tenha uma alimentação diversificada, a utilização em larga escala de agrotóxicos na cadeira produtiva é outro problema. Nos últimos cinco anos, o Brasil tem ocupado o primeiro lugar no ranking de uso de agrotóxicos, segundo a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, composta por diversos pesquisadores e organizações da sociedade civil. Por isso, os movimentos defendem a ampliação do Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos, cuja criação foi aprovada, em agosto, pela Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.

Perguntada sobre as críticas feitas pelos movimentos sociais, a Abag argumenta que o desenvolvimento do agronegócio seguiu “parâmetros ditados pela ciência e pela pesquisa”. “O Brasil tropical possui calor e umidade, o ambiente propício para disseminação de microrganismos e dos patógenos. Controlar pragas e doenças é crucial para produzirmos com competitividade, de tal forma que assim como aos humanos, os remédios para plantas são fundamentais”, diz a nota.

Em relação à concentração de sementes por empresas multinacionais, a associação avalia que o Brasil “deve continuar a atrair grandes empresas globais para participar do seu crescimento e desenvolvimento, e contar também com a expansão da oferta de produtos pelos seus pequenos e médios produtores, essenciais em várias atividades agrícolas”.

Para os movimentos sociais, a lógica de produção baseada em grandes empresas não é a mais sustentável nem a única possível. “A agricultura familiar e as populações tradicionais têm condições de dar respostas a esse desafio da produção de alimentos saudáveis”, defende o secretário da ANA. Para tanto, de acordo com ele, são necessários investimentos em políticas robustas com essa finalidade. “Não é o que ocorre. O Estado brasileiro é muito eficiente para apoiar o grande agronegócio para exportação, mas é muito lento para apoiar a agricultura familiar”, avalia Dênis Monteiro.

Ele lembra que o desafio de democratizar o acesso à terra no Brasil não é novo. O resgate poderia chegar à Lei de Terras, de 1850, que minou a possibilidade de acesso a este bem aos imigrantes e ex-escravos, ou à colonização do país, baseada na distribuição de grandes latifúndios de terras.

Agência Brasil

Para Pelé, Aranha precipitou-se ao denunciar racismo em jogo no RS

10/09/2014  - Rio de Janeiro
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli

Para o ídolo e ex-jogador de futebol Pelé, o goleiro do Santos, Aranha, precipitou-se quando manifestou-se publicamente no episódio de racismo em um jogo do Grêmio no Rio Grande do Sul. O Rei do Futebol diz que se fizesse o mesmo que Aranha em toda a partida que disputou e lhe fizeram ofensas racistas, não teria terminado nenhum jogo.

"O Aranha precipitou-se um pouco querendo brigar com a torcida. Se eu fosse parar o jogo ou gritar desde quando comecei a jogar, na América Latina, aqui no Brasil e no interior, toda vez que me chamassem de crioulo ou de macaco, aí todo jogo teria que parar. O torcedor, dentro da sua animosidade, ele está gritando ali. A gente tem que coibir o racismo, mas acho que não é tudo que vai coibir", disse.

Pelé acrescentou que "quanto mais atenção se der para isso, mais vai aguçar esta coisa. Tem que coibir o racismo, mesma coisa que pegar alguém de raça amarela, é racismo também, o pobre, como pessoa discriminada, é racismo também. Então tem que tomar muito cuidado com as ações das pessoas". Pelé destacou que é preciso verificar as reações do público, porque podem ocorrer casos de torcedores que agem de forma negativa com a camisa ou nas instalações de um clube justamente para prejudicar uma agremiação adversária.

Pelé esteve hoje (10) na inauguração de um campo de futebol no Morro da Mineira, no Catumbi, zona central do Rio de Janeiro, que faz parte de um projeto de uma parceria da prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do Programa Rio + Social, com o Instituto Pereira Passos e a empresa de energia Shell.

Na inauguração das novas instalações do projeto, Pelé assinou camisas e até chuteiras e cumprimentou moradores. No meio do campo, o Rei do Futebol entregou para o presidente da Associação de Moradores do Morro da Mineira, Pedro Paulo Ferreira, uma bola autografada e assistiu a uma apresentação de quatro integrantes de um grupo de passinho (estilo de dança que mistura ritmos como funk, break, samba, frevo e forró). Ao cumprimentar os dançarinos, surpreso com as habilidades deles, perguntou: " Vocês são de borracha?".

Pelé também comentou um pouco sobre a seleção de futebol do Brasil. Ele disse que o atacante Neymar já é uma referência em campo, por isso não precisaria ocupar a função de capitão da seleção brasileira. "Se o Neymar já é uma referência, acho que o capitão podia ser outro. É talvez uma maneira de pensar. Acho que podíamos ter dois homens dentro de campo com duas referências para o árbitro respeitar", disse. "Para se fazer uma seleção não pode ter apenas o número 10. Tem que fazer uma equipe e Neymar sozinho não vai ganhar a Copa do Mundo".

O Rei do Futebol também falou sobre o técnico Dunga, que considera uma pessoa confiável e séria. Pelé disse acreditar na reestruturação do time brasileiro, mas é preciso investir na formação de jogadores e não deixar a tarefa para empresários. "Não é difícil remontar a seleção brasileira se a gente realmente fizer um trabalho mais sério. Um dos problemas que tivemos nos últimos anos, a seleção brasileira, embora tivesse os melhores jogadores do mundo, a formação sempre dependia de empresários. Esse é um cuidado que temos que ter daqui para frente. Para o empresário não interessa muito se o time vai vencer ou não, o empresário quer é botar os seus jogadores [na seleção]", disse.
Agência Brasil

Assaltante foi preso em JF após ser monitorado pelo Sistema Olho Vivo

11/09/2014 - Juiz de Fora
Imagem ilustrativa 
Rua Santa Rita - Centro 

Nesta quinta-feira (11), por volta de 02:40 h, policiais militares registraram uma ocorrência de roubo a transeunte.

Duas vítimas,20 e 27, foram surpreendidas por um indivíduo que portava uma faca e lhes anunciou o assalto.

O autor roubou dinheiro e fugiu.

O Sistema Olho Vivo monitorou o suspeito, uma equipe de militares o abordou e recuperou o dinheiro.

José Henrique,23, recebeu voz de prisão e foi conduzido ao 7º Distrito Policial , onde também foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante Delito.

O autuado aguardará manifestação da justiça.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para segurança pública

10/09/2014 - Brasília
Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Lílian Beraldo

As propostas apresentadas pelos presidenciáveis para a área de segurança pública se aproximam em pontos considerados prioritários pelos onze candidatos. Quase todos defendem uma revisão da política nacional sobre o setor. E todos avaliam que é preciso uma maior articulação entre União, estados e municípios. As divergências giram em torno de temas como o da desmilitarização policial e da descriminalização da maconha como indutor da luta contra o tráfico de drogas.

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para a segurança pública:

Aécio Neves (PSDB) promete uma reforma da segurança pública em parceria com estados e municípios e a revisão da legislação penal. Segundo ele, a área será uma prioridade de seu governo e terá um ministério específico, com responsabilidade pela articulação e coordenação de ações nacionais. Para o candidato, a criminalidade tem assolado as cidades e, por isso, o governo precisa buscar projetos integrados nas áreas mais críticas dos centros urbanos para prevenção da violência, especialmente entre jovens, além de adotar ações para prevenir e repreender o contrabando, o tráfico de drogas e de armas e a lavagem de dinheiro. Aécio promete capacitação, políticas de valorização e de qualificação de policiais federais e estaduais e agentes de segurança pública, além da articulação entre instituições e fortalecimento e ampliação da Defensoria Pública, para aumentar o acesso à justiça. Além de defender a ampliação das prisões federais para abrigar especialmente as lideranças do crime organizado, o presidenciável também promete investir na melhoria da gestão de presídios para que possam ser implantados programas de cumprimento de penas alternativas e separação de presos por grau de periculosidade.

Dilma Rousseff (PT) promete priorizar a presença do Estado em territórios vulneráveis, incentivando os governos estaduais a aderirem ao Programa Brasil Seguro e ao Programa Crack, é Possível Vencer. Na proposta da candidata à reeleição ainda está prevista a criação da Academia Nacional de Segurança Pública, para formação das polícias, formulação e difusão de procedimentos operacionais padronizados e formação de analistas. Dilma também garante que vai fortalecer o combate às organizações criminosas e à lavagem de dinheiro e o controle das fronteiras. Na proposta, a presidenta faz uma balanços dos últimos anos e lembra que desde o governo Lula até hoje a integração com os estados vem sendo fortalecida nessa área. Um dos exemplos usados pela candidata é o do Plano Estratégico de Fronteiras e o Programa de Apoio ao Sistema Prisional que destina recursos para que as administrações estaduais possam construir unidades prisionais.

Eduardo Jorge (PV) defende um novo plebiscito do desarmamento e um programa para busca e recolhimento de todas as armas em mãos de civis. Em seu programa, o presidenciável destaca que o porte de armas deve ser monopólio exclusivo das Forças Armadas e de policiais em serviço. O ambientalista também propõe estratégias de repressão ao contrabando e tráfico de armas. Eduardo Jorge afirma que a legalização imediata da maconha para uso medicinal e recreativo pode contribuir para o enfrentamento do tráfico. “O PV não apoia nem incentiva o uso, seja do fumo, do álcool ou da maconha. O que nós queremos é conseguir que o uso dessas drogas, quando e se acontecer, seja o mais moderado possível para preservar a saúde das pessoas e o equilíbrio das famílias”, acrescenta o presidenciável que considera a atual política proibicionista equivocada em relação aos seus objetivos. “O consumo não caiu e, pior, construiu indiretamente uma economia do crime poderosa, violenta, opressiva”, explica. O candidato do PV também defende investimentos para preparar os complexos penitenciários para recuperar os cidadãos e respeitar os direitos humanos. Eduardo Jorge também é favorável ao trabalho dos detentos e à ampliação das defensorias públicas.

Eymael (PSDC) propõe uma política nacional para a área que garanta a aplicação integral do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci), incentive a interatividade do governo federal com os governos estaduais e municipais e a integração de todas as forças de segurança, inclusive com a participação das Forças Armadas na proteção das fronteiras contra o tráfico de drogas e de armas. Para o candidato, a segurança pública deve ser administrada por um ministério que seja criado exclusivamente para a área. Eymael também defende a reformulação do sistema penitenciário “para que atenda sua missão de ressocializar os apenados.”

Levy Fidelix (PRTB) afirma que vai mobilizar todos os esforços para aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 300 que reestrutura os salários de policiais e bombeiros militares. O candidato também promote implantar presídios de segurança máxima em ilhas e navios e obrigar todos os detentos a trabalhar nas penitenciárias para pagar os gastos com alimentação e alojamento. Fidelix é favorável à privatização das penitenciárias.

Luciana Genro (PSOL) afirma que fará uma “mudança radical” no atual sistema brasileiro para que a polícia “ não se limite à repressão aos mais pobres”. A proposta é promover uma preparação dos agentes para coibir os crimes promovidos por quadrilhas especializadas. Luciana promete a valorização dos policiais, bombeiros e demais profissionais, e apoio às propostas de Emenda Constitucional (PEC) 51 e 300 que reestruturam os salários desses profissionais e garantem o direito à sindicalização e à greve. O PSOL defende a desmilitarização e a unificação das policias. A presidenciável cita números de levantamentos nacionais que apontam o país como o quarto do mundo em população carcerária e destaca casos como os que ocorreram no presídio de Pedrinhas, no Maranhão, para defender uma revisão dessas instituições. Ainda segundo ela, é preciso buscar o fim da chamada guerra às drogas que “legitima a violência e as violações aos direitos humanos cometidas pelo próprio Estado contra os pobres”, destacou. Para Luciana Genro, a descriminalização da maconha “é um inegável passo adiante”.

Marina Silva (PSB) defende que a União assuma responsabilidades em uma Política Nacional de Segurança Pública viabilizando a integração com os demais entes federados e a articulação dos diversos órgãos do sistema com as organizacões da sociedade civil. A candidata promote lançar uma política nacional de redução de homicídios, uma política criminal e prisional de âmbito nacional e ações de promoção de uma cultura de paz e valorização da vida. O projeto apresentado por Marina inclui o reforço da dotação do Fundo Nacional de Segurança Pública, com a meta de multiplicar por dez a dotação orçamentária de 2013 e a ampliar em 50% o efetivo da Polícia Federal no período de quatro anos. Entre as propostas, ainda estão a modernização e integração da base de dados das polícias, ampliação dos investimentos destinados a informação e inteligência e em recursos humanos e a criação de um Programa Nacional de Capacitação Policial, com um padrão de ensino e treinamento mais uniforme nas academias.

Mauro Iasi (PCB) não descreve propostas especificas para solucionar os problemas da área de segurança pública que o candidato atribui ao sistema capitalista e às deficiências produzidas pela privatização de serviços públicos no país. O candidato destaca a violência policial contra a população que, segundo ele, ficou ainda mais evidente com as manifestações populares ocorridas em junho do ano passado.

Pastor Everaldo (PSC) quer estabelecer parceria com os estados para aumentar os investimentos em recursos humanos e materiais para reequipamento, capacitação e reciclagem da Polícia Civil e Militar. O candidato também defende a restituição total para todas as perdas sofridas por pessoas presas, indiciadas, julgadas, detidas ou prejudicadas de alguma forma durante procedimentos criminai que não resultam em condenação. Everaldo é favorável a uma distinção entre penas, de acordo com a gravidade dos crimes, e à reforma do sistema processual penal “para reduzir o número excessivo de recursos e regalia”. Para o candidato, a vítima de um crime deve ser indenizada pelo criminoso que pode optar por trabalhar voluntariamente, dentro da cadeia, para pagar essa cobrança. Pastor Everaldo também propõe a adoção do modelo de administração penitenciária privada, a redução da maioridade penal e o investimento maciço na Polícia Federal e nas Forças Armadas.

Rui Costa Pimenta (PCO) cita os casos de Amarildo e Claúdia, assassinados por policiais militares no Rio de Janeiro, para destacar o problema da violência voltada principalmente contra a população negra e pobre. Para Pimenta, é preciso promover uma Assembleia Nacional Constituinte “para fazer o que a Constituição de 88 não fez: dissolver já a Polícia Militar”. Ele defende uma reorganização do aparato repressivo e a eleição de juízes e promotores em todos os níveis pelo voto popular.

Zé Maria (PSTU) defende, em seu programa de governo protocolado na Justiça Eleitoral, a desmilitarização da Polícia Militar e a formação de uma polícia unificada, civil e controlada pela população.

Agência Brasil

Contra os antediluvianos de iPad nas mãos

10/09/2014 às 15:59


Vivemos imersos nos fatos. No mais das vezes, não temos plena consciência do que está à nossa volta. Eis a importância do narrador, do cronista, do moralista, do pensador. Ele não produz objetos de consumo, mas objetos de consciência: liga os fatos aparentemente desconexos, confere ao tempo uma unidade que ilumina a nossa trajetória e a dos outros. Por que isso isso tudo?

Porque considero obrigatória a leitura do livro “Não é a Mamãe”, do jornalista Guilherme Fiuza, que reúne cem textos que ele escreveu para a revista “Época” e para o jornal “O Globo”. Vocês vivem aqui me pedindo dicas de livros, não é isso? Daqui a pouco, vem o fim do ano, com seus inevitáveis e, espera-se, agradáveis presentes. Ofereça a seus amigos e a quem você ama um pouco mais de clareza. Fiuza — antes de tudo, um escritor competente — faz o mais preciso e, em certa medida, devastador retratado dos quatro anos de governo Dilma. Devastador, nesse caso, não é “depredador”. Depreda quem pensa sem método. Fiuza demole falácias com argumentos.

O livro, primorosamente editado pela Record, é, a um só tempo, um guia saboroso e seguro para entender o que está em curso e, se querem saber, o que virá. “Não é a Mamãe”, desde o título, nos dá o entendimento de presente.

“Não e a Mamãe”, lembrem os mais maduros e saibam os mais jovens, era o bordão do bebê da família Dinossauro. Dilma nos foi oferecida como a mãe do Brasil por Lula, que pretendia ser o pai. Lula e dinossauros se estreitam num abraço insano. Não! Ela não é a mamãe, mas a madrasta má do nosso futuro. Na realidade, afinal, não existe sapatinho de cristal. Se o governo queima os ativos dos brasileiros, terminamos nas cinzas, no borralho.

Olhem para Guido Mantega, por exemplo, o ex-ministro no cargo, situação inédita no mundo. E leiam o que vai no livro de Fiuza. Permito-me reproduzir um trecho:

“Quem estava preocupado com a inflação pode ficar tranquilo. (…) Diante da notícia de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo tinha ultrapassado o teto da meta – batendo em 6,51% ao ano em abril, contra o teto de 6,5% –, Mantega explicou que não é nada disso. Segundo o ministro, a aferição da meta não considera a segunda casa depois da vírgula. Estamos salvos. (…) Melhor olhar só para a primeira casa, onde a moral e os bons costumes monetários estão intactos. Ali não se veem a orgia dos gastos públicos no governo popular, a farra do crédito populista e os subsídios mascarados do Tesouro jorrando dinheiro na praça e fustigando a inflação. Essas cenas explícitas de administração perdulária só são visíveis para quem espiar pela fresta da segunda casa depois da vírgula.”

Texto primoroso, ironia fina. Fiuza não é só um bom cronista da desordem mental que marcou o governo Dilma na economia. O nosso Suetônio contemporâneo também é um agudo observador dos costumes destes tempos, em que patrulheiros antediluvianos saem de iPad nas patas a vituperar contra o capitalismo e o mercado. Enquanto, é claro, para lembrar Fernando Pessoa desancando Rousseau, o bestalhão, “mordomos invisíveis administram-lhe a casa”.

Faça a um bem a si mesmo, leitor, e a seus amigos. Vá à livraria mais próxima e compre “Não é a Mamãe’, de Guilherme Fiuza. O silêncio covarde com que o livro foi recebido por veículos de comunicação assustados, esperando Godot, é a prova da sua importância política. Ler “Não é a Mamãe” é um ato de resistência contra a empulhação.

Por Reinaldo Azevedo

Mulher tentou assaltar taxista/ Taxista foi atingido no pescoço por golpes de canivete

10/09/2014 - Juiz de Fora
Imagem ilustrativa

Avenida Francisco Valadares - Olavo Costa 
Nessa terça-feira (9), por volta de 11:00 h, policiais militares registraram uma ocorrência de roubo tentado a taxista.

A vítima,69, relatou que uma mulher solicitou um deslocamento da Rua Batista de Oliveira, Centro, até o Matadouro Municipal.

Ao chegarem no destino a passageira, de posse de um revólver, anunciou o assalto.

A vítima reagiu, conseguiu segurar a mão da meliante, contudo a mulher desvencilhou-se e apontou a arma para o motorista.

A vitima acelerou o carro, conseguiu sair do local e nada lhe fora subtraído.

Na ocasião, a autora que aparentava ter 19 anos de idade, sendo magra, com aproximadamente 1,60 m da altura, trajava calça jeans e blusa com capuz na cor bege.

Imagem ilustrativa
Rua Alexandre Joaquim de Siqueira - Vila Ideal 
Nesta quarta-feira (10), por volta de 01:40 h, policiais militares registraram uma ocorrência de roubo consumado e  lesão corporal.

O taxista,61, relatou que um passageiro adentrou o veículo na Rua São João, Centro, para um deslocamento até o bairro Vila Ideal.

Ao chegarem no endereço, o passageiro munido de um canivete anunciou o assalto e desferiu golpes na região do pescoço da vítima.

O criminoso, de cútis parda, estatura mediana, magro, trajando calça jeans, roubou um aparelho celular e fugiu em direção à Rua João Luiz Alves. 

Outro taxista conduziu a vítima ao HPS, sendo encaminhada ao bloco cirúrgico, permanecendo internada. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

62º ExpoFeira Agropecuária - Seminário traz orientações práticas ao agricultor familiar e autoridades do setor

JUIZ DE FORA - 9/9/2014 - 18:43
Notícias de: SECRETARIA DE AGROPECUÁRIA E ABASTECIMENTO
A principal proposta da 62ª ExpoFeira Agropecuária de Juiz de Fora é a valorização do produtor rural e da atividade agrícola para a cidade e o país. Com esse intuito, a Secretaria de Agropecuária e Abastecimento vai promover o Seminário “Ano Internacional da Agricultura Familiar”, no dia 26 de setembro, a partir das 13 horas. Seu objetivo é levar informação e orientação aos agricultores familiares e apresentar programas e órgãos que possam beneficiá-los. O formato do evento traz à cidade nomes conhecidos de cada área do agronegócio aplicado à produção familiar e aponta caminhos para seu crescimento e sustentabilidade.

A proposta é fazer conhecer todos os órgãos que, de alguma maneira, disponibilizam serviços ao produtor e as formas de se beneficiar dos programas oferecidos. As entidades parceiras vão desde empresas focadas na assistência técnica, passando por agentes financeiros e órgãos públicos de atenção ao agricultor. Para valorizar o setor e aumentar a autoestima das famílias rurais, o seminário inclui também uma palestra motivacional. A programação segue o esquema abaixo:

13 horas – Recepção / Café com prosa

13h30 – Abertura – secretário de Agropecuária e Abastecimento - SAA/PJF – 
Edson Fontes

13h45 – Síntese dos serviços prestados por vários órgãos ao agricultor familiar – SAA, Emater-MG, IMA, Ceasa, Senar-Minas/ Sindicato dos Produtores Rurais, Embrapa, Sebrae, Banco do Brasil, IEF, Epamig.

14h45 – Palestra “Mercados Institucionais / Compra direta do agricultor familiar” – coordenador técnico estadual e gestor do PAA/PNAE na EMATER-MG – Ademar Moreira Pires

15h45 – Casos de Sucesso da Agricultura Familiar

16 horas – Coffee Break

16h15 – Palestra “A Importância da Agricultura Familiar” - diretor do Departamento de Assistência e Extensão Rural e Secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Argileu Martins da Silva

17h15 – Palestra “Família Rural: A terra que você cultiva sustenta o equilíbrio do mundo inteiro” – terapeuta Holístico, personal mind e palestrante motivacional- Armando Falconi Filho

18h15 – Encerramento – prefeito Bruno Siqueira

A Expofeira acontece entre os dias 25 e 28 de setembro e oferece mais 7 agroeventos e diversas atrações musicais e de entretenimento. Confira a programação completa no hotsite.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da SAA, pelo telefone 2104-7003.
Portal PJF

OAB promove primeiro casamento gay coletivo da Região Norte

09/09/2014 - 19h12 -  Brasília 
Raila Spindola

A união vai acontecer no dia 16 de setembro, na sede da OAB em Manaus, no Amazonas, e deve reunir 15 casais homossexuais, além de contar com a participação também de heterossexuais.

Alexandra Zangerolame, presidente da Comissão da Diversidade Sexual da OAB do Amazonas, esclarece que apesar de divulgado como casamento gay coletivo, o evento também está aberto para casais heterossexuais, já que o procedimento e os direitos devem ser igualitários.

A OAB divulga o casamento como homoafetivo num primeiro momento e o que acontece é que a política da OAB é inclusiva e não quer incentivar o preconceito. Tudo que acontece para o hétero é para o homoafetivo. Numa demonstração de que o casamento civil é igual para todos.

A OAB encampou a ideia, como um protesto para demostrar na sociedade que é o mesmo procedimento e que não tem nada relacionado com religiosidade, são direitos civis. Tanto para herança, quando para a separação. 

Os casais homossexuais poderão obter os mesmos direitos dos heterossexuais, diferentemente de uma união estável, que não determina detalhes como divisão de bens e consequências em casos de acidentes ou morte.

http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral