terça-feira, 8 de abril de 2014

PM prendeu autores de assassinato de mulher e de tentativa de homicídio de jovem em Juiz de Fora

08/04/2014 - Juiz de Fora 
Avenida Francisco Álvares de Assis - Floresta

Nessa segunda-feira(7), por volta de 23:40 h, policiais militares registraram uma ocorrência de homicídio.
As três vítimas caminhavam quando foram surpreendida por dois indivíduos que efetuaram disparos de arma de fogo.
Cátia R..S.G,31, foi atingida mortalmente, J.L.C,19, foi atendido no HPS com uma lesão na perna, obtendo alta hospitalar; e o jovem,22, não foi atingido por projeteis de arma de fogo.
Uma equipe do SAMU confirmou o óbito, a Perícia se fez presente e a funerária removeu o corpo ao IML.
Durante o rastreamento os autores foram localizados, sendo Pedro H.M.N,19, e Jeferson W.S.A, 19, que receberam voz de prisão em flagrante delito, contudo a arma de fogo não foi localizada.
Na delegacia a prisão foi ratificada e os autores foram encaminhados ao CERESP.
A Polícia Civil investiga o caso.

Tremor no fim da noite de segunda acorda moradores de Montes Claros

08/04/2014 
Do G1 Grande Minas

Moradores de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, foram surpreendidos com um novo tremor de terra no fim da noite desta segunda-feira (7), por volta das 23h55.

Assustados moradores do bairro Santa Rita saíram de casa com medo que uma sequência de abalos se repita como durante esse domingo (6).

O tremor também foi relatado por moradores dos bairros Vila Áurea, Eldorado e Acácicas.
“fiquei com medo porque minha casa é de telha de amianto e tenho crianças em casa”, diz a dona de casa Cristiane Soares.

Logo após o tremor, o Corpo de Bombeiros recebeu os primeiros chamados que congestionaram todas as linhas telefônicas. Segundo os bombeiros, até às 00h40 nenhuma ocorrência relatando feridos foi registrada.

08/04 -Dia da Natação / Correio/ Sistema Braille/ Astronomia/ Combate ao Câncer e saiba +

08/04/2014
Dia da Natação
Dia do Correio
O nome "Louis Tomlinson Braille" em braille.
Dia Nacional do Sistema Braille

Aniversário da cidade de Amparo/Cuiabá e Santo André

Japão - Festival das Flores, em que é celebrado o nascimento de Buda
Estrutura dos braços espirais da Via Láctea.
Dia Mundial da Astronomia
Células cancerosas.
Dia Mundial do Combate ao Câncer

Santo Alberto, bispo e mártir, Itália

1946 - Fundação da Universidade Federal da Bahia, em Salvador.
Nascimentos
566 a.C. - Sidarta Gautama, o Buda,filósofo indiano 
1320 - Rei Pedro I de Portugal, "o justiceiro" (m. 1367)
1938 - Kofi Annan, ex-Secretário-Geral das Nações Unidas.
1961 - Leoni, cantor e compositor brasileiro.
1962 - Izzy Stradlin', ex-guitarrista do Guns n' Roses.
1963 - Zeca Camargo, apresentador e jornalista brasileiro.
1974 - Marco Luque, humorista, apresentador e ator brasileiro.
1994 - Pedro Malta, ator brasileiro.
Falecimento
1973 - Pablo Picasso, pintor espanhol (n. 1881).
2010 - Malcolm McLaren, músico, co-fundador da banda Sex Pistols.
2013 - Margaret Thatcher, "A Dama de Ferro", primeira mulher a se tornar primeira-ministra britânica (n. 1925).
Fonte Wikipédia 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Certidão de União Estável não altera estado civil ( Vídeo/Lei)

Portal Brasil  Última modificação: 04/10/2013 09:42

O que é?


É o documento que formaliza a união de um casal, que se une com o objetivo de constituir família. No caso da União Estável, a escritura é registrada em um cartório de notas e não altera o estado civil – ou seja, os dois continuam solteiros. Já o casamento, registrado no cartório de registros públicos, altera o estado civil e faz do cônjuge um “herdeiro necessário”, que não pode ficar sem ao menos parte da herança. Assim como no casamento convencional, os noivos podem escolher o regime de bens (comunhão parcial, comunhão total ou separação total) e mudar o sobrenome.

A certidão também garante aos casais de namorados direitos antes específicos do matrimônio, principalmente a inclusão em planos de saúde e seguros de vida, a citação em testamentos (apesar de que esta pode ser questionada legalmente pela família de um dos membros do casal em caso de morte), e, em caso de rompimento do contrato, a divisão dos bens acumulados pelo casal e a concessão de pensão alimentícia.

Onde deve ser feita?
A certidão pode ser requisitada em qualquer cartório de notas do Brasil. Por recomendação do Ministério Público Federal, é necessário apresentar no mínimo duas testemunhas.

Quando deve ser feita?
A qualquer momento, por qualquer casal, sem necessidade de comprovantes de residência (os dois não precisam morar juntos), de coabitação ou de tempo mínimo de relacionamento.

Quem pode tirar?
A princípio, qualquer casal heterossexual. Mas, em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) passaram a reconhecer formalmente os direitos civis resultantes da união homoafetiva. “Com a mudança, passou a ser possível, para homossexuais, converter a certidão de União Estável em certidão de casamento”, afirma o advogado Álvaro Villaça Azevedo, professor titular de Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Além disso, a obtenção de visto brasileiro para estrangeiros que mantenham relacionamento estável com brasileiros pode ser concedida mediante a apresentação da certidão.

Como deve ser feito?
O casal pode converter a união estável em matrimônio. Basta apresentar um requerimento ao Oficial do Registro Civil de seu domicílio. Para revogar uma união estável, é preciso apresentar testemunhas.

http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2012/03/certidao-de-uniao-estavel-nao-altera-estado-civil

Celular que nunca necessita recarregar, não é considerado smartphone

Segunda, 07 Abril 2014 
Por Alex Wichoski

Empresa suíça fabricante de relógios anuncia celular com bateria que não precisa ser recarregada e dura para sempre. Aparelho feito de fibra de carbono e titânio não é considerado um smartphone, sem recursos inovadores é apenas um mero celular.
Celular Meridiste Infinite da TAG Heuer: Foto: TAG Heuer

A empresa suíça TAG Heuer, fabricande de relógios de pulso, pode surgir com uma das inovações mais desejadas por pessoas do mundo inteiro, "um celular que nunca fique sem bateria". O Meridiste Infinite promete uma bateria de duração perpétua, não sendo necessário nunca recarregar.

Tecnologia
Aparelho possui um componente fotovoltaico, que fica embaixo da tela de cristal de safira. O componente é responsável por absorver a luz solar, promovendo a recarga do aparelho sempre que o celular estiver com iluminação natural. Segundo a empresa foi identificado que o aparelho consegue obter recarga mesmo com luz artificial, não sendo necessário manter o aparelho em ambientes externos.
Seguindo os padrões TAG Heuer, o aparelho possui uma estrutura feita de titânio e fibra de carbono. O aparelho não é considerado como um smartphone, mas apenas como um simples celular, por não possuir sistema avançado como os modelos atuais.
Seu recurso mais inovador é a câmera integrada, acompanhada de aplicativos de calendário, despertador e calculadora. A tela do aparelho de 2,4 polegadas com resolução 320x240 pixel com 5 megapixel, o armazenamento interno do aparelho será de 8 GB.

Preço
Data de lançamento e o valor do aparelho que terá apenas 1.911 unidades não foram divulgados, locais determinados pela empresa serão responsáveis pela venda das poucas unidades do aparelho.
A versão tradicional do aparelho Meridist custa mais de U$ 3 mil.

TAG Heuer
Empresa Suíça conhecida pela fabricação de seus relógios desportivos e cronógrafos topo de gama, sendo indicados tanto para homens como para mulheres. Muitos dos seus relógios são à prova de água para uma profundidades até 200 metros ou mais. TAG Heuer faz atualmente parte do Grupo de LVMH.
Alguns dos seus modelos de relógio de pulso mais populares são o Aquaracer, Link, Carrera, Monaco, Formula 1, Kirium, Monza e Autavia. Tradicionalmente os TAG Heuer são relógios de custo elevado, com preços de venda que variam entre 700€ e 18.000€.

História
Edouard Heuer fundou uma companhia de produção de relógios em 1860. Mas a TAG Heuer foi fundada em 1985 quando a TAG (Techniques d'Avant Garde), fabricantes de artigos de alta tecnologia, tais como turbos cerâmicos para carros de Fórmula 1, adquiriram a Heuer que já era uma relojoaria renomada que tinha-se especializado em cronógrafos de corrida. Juntas modernizaram a linha de produtos e tornaram-se numa das maiores empresas fabricantes de relógios suíços, com uma marca super valiosa e nome mundialmente conhecida.

A TAG Heuer sempre teve uma conexão forte com as corridas de automóveis, e na realidade foi através de Steve McQueen que se tornou mundialmente conhecida, quando ele usou um cronógrafo Heuer Monaco no filme "Le Mans" de 1971. Tiger Woods é uma das muitas estrelas desportivas patrocinadas pela TAG Heuer. Uma das celebridades mais famosa a ser patrocinado por Tag Heuer foi o tricampeao de Formula 1 Ayrton Senna.

Curiosidades
Um cronómetro da Heuer pode ser visto e ouvido na abertura da transmissão do programa de notícias 60 Minutos.
No final de 2003, a TAG Heuer terminou a sua associação com a F1 como cronometrista oficial, sendo substituída pela Siemens.
No dia 13 de Setembro de 1999 a TAG Heuer aceitou ser comprada pelaa LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton S.A. E formam hoje juntas um dos maiores grupos empresariais da Europa.

Fonte: TAG Heuer e Wikipédia

http://www.cbnfoz.com.br/editorial/tecnologia/07042014-120294-celular-que-nunca-necessita-recarregar-nao-e-considerado-smartphone

Secretaria de Grandes Eventos promove curso antiterrorismo

Portal Brasil  03/04/2014
Divulgação/Portal da Copa

Participam das aulas, delegados da Polícia Federal e agentes da segurança pública de diversos Estados

A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, a Embaixada dos Estados Unidos da América no Brasil e a Agência Antiterrorismo do Departamento de Estado dos EUA estão promovendo, até 11 de abril, o curso “Interdição Marítima de Terrorismo”. As aulas começaram no dia 24 de março na cidade de Moyock, Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Destinado aos profissionais de segurança pública que trabalharão em operações fluviais e marítimas nos Grandes Eventos, o curso combina a aplicação da lei marítima e segurança portuária com foco em: como terroristas operam em ambiente marinho e como reconhecer ameaças e mitigá-las quando necessário.

As aulas são compostas por uma parte teórica de leitura e discussão, assim como por uma parte prática de extenso treino tático e físico, envolvendo exercícios de embarque terrestre e em plataformas de embarque. Os participantes aprenderão como conduzir embarques de rotina e de alto risco e praticá-los em inúmeros cenários de embarque.

Tópicos das aulas

Uma variedade de tópicos está sendo abordada por este curso. Na primeira semana, os alunos foram apresentados a temas como: direitos humanos e engajamento comunitário; leis internacionais, tratados, e memorandos de entendimento; tópicos terroristas e ameaças marítimas; aspectos de ameaças químicas, biológicas, radiológicas e Nucleares; aspectos de dispositivos explosivos improvisados.

Já na segunda semana, os seguintes tópicos estão sendo abordados: controle e detenção; equipe de recuperação e resgate; técnicas de busca em embarcação; aspectos de migração ilegal; procedimentos táticos de embarque em equipe. A terceira semana é destinada exclusivamente à condução de exercícios práticos, incluindo diversos cenários embarcados e um exercício definitivo (simulado).

Participam das aulas, delegados da Polícia Federal e agentes da segurança pública de diversos Estados, como Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Com a participação integrada das forças de segurança, desenvolve-se um aparato altamente qualificado e preparado para ações de antiterrorismo para Grandes Eventos – inclusive a Copa do Mundo.

Fonte:

Governo descarta terrorismo e quer punir crime de dano em manifestações

07/04/2014 
Brasília
Jorge Wamburg – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Nádia Franco

O governo descartou a hipótese de enquadrar como terrorismo ações violentas durante manifestações públicas, como chegou a ser cogitado no auge dos ocorridos no ano passado, e trabalha para tipificar como crime de dano atos desse tipo que venham a ocorrer durante a Copa do Mundo ou em outras situações, mas, para isso, dependerá de um acordo do Ministério da Justiça com o Congresso Nacional sobre um projeto de lei que será enviado ao Legislativo.

A informação foi dada hoje (7) pelo secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, segundo o qual o ministro José Eduardo Cardozo deverá se reunir nesta semana com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para tratar do assunto, “pois existem 17 projetos diferentes tratando do tema e, sem acordo prévio, será impossível aprovar uma proposta de consenso”.

O secretário deu a informação ao participar de mesa-redonda sobre o tema Defensoria Pública: Ação Estratégica para a Garantia de Direitos em Manifestações Populares, na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), promovida pela Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) e pelo Forum Justiça, para discutir medidas destinadas a assegurar o direito constitucional da livre manifestação no país, principalmente durante a Copa do Mundo.

De acordo com Marivaldo, a preocupação do governo, depois de descartar o possível enquadramento como terroristas dos autores de atos vandalismo, como os mascarados black blocs, é impedir tanto a violência excessiva da polícia quanto os excessos praticados por manifestantes, seja contra bens públicos ou particulares.

“O Ministério da Justiça quer o diálogo com gestores públicos para demonstrar que não é com o uso de força excessiva que se resolve o problema da violência nas manifestações”, disse Marivaldo, adiantando que o objetivo é aumentar a pena pelo crime de dano quando ocorrer com “uso de massa [popular]”, já que a tipificação como terrorismo “é inviável, não tem espaço”.

A presidente da Anadep, Patrícia Kettermann, informou que a entidade está realizando assembléia geral extraordinária, juntamente com a mesa-redonda, que tem participação de representantes de entidades da categoria e de outros setores da sociedade de vários estados. Ainda hoje, deverá ser aprovado um documento para definir a participação das defensorias públicas de todo o país nas manifestações populares, que têm o dever de atuar para garantir o efetivo cumprimento da Constituição.

“Com a proximidade da Copa do Mundo, as manifestações devem se intensificar, trazendo uma nova pauta de reivindicações. Além dos movimentos pacíficos, também podem ocorrer atos violentos e práticas abusivas por meio das autoridades. Nesse contexto, a Anadep pretende discutir medidas destinadas a assegurar o direito constitucional de livre manifestação, buscando no debate com integrantes da sociedade civil e no diálogo com os diversos atores sociais, soluções para uma atuação uniforme da defensoria pública”, disse Patrícia.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/governo-descarta-terrorismo-e-quer-punir-crime-de-dano-em-manifestacoes

Receita divulga calendário de restituição do Imposto de Renda 2014

07/04/2014 
Brasília
Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Denise Griesinger
Os contribuintes que entregaram a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2014 no início do prazo vão saber se receberão a restituição no primeiro lote daqui a dois meses, quando será liberada a consulta pela Receita Federal. O calendário para a liberação da restituição foi publicado hoje no Diário Oficial da União.

A restituição do imposto sobre a renda da pessoa física, referente ao exercício de 2014, ano-calendário de 2013, será efetuada em sete lotes no período de junho a dezembro de 2014.

O valor restituído será depositado ao contribuinte na agência bancária indicada na Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2014, de acordo com o seguinte cronograma:
As restituições obedecem à ordem de entrega das declarações, mas têm prioridade as pessoas a partir de 60 anos, como determina o Estatuto do Idoso e os portadores de deficiência, física ou mental, conforme a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

O calendário de restituição publicado hoje não se aplica às declarações de 2014 retidas na malha fina para análise, em decorrência de inconsistências nas informações.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-04/receita-divulga-calendario-de-restituicao-do-imposto-de-renda-2014

PM rastreou e prendeu o autor que roubou aparelho celular

07/04/2014- Juiz de Fora
Rua Padre Matias - Morro da Glória

Nesse domingo(6), por volta de 13:10 h, policiais militares registraram a prisão em flagrante delito de Ramon,27.
A vítima,28, foi surpreendida pelo autor que encostou um objeto metálico em seu pescoço e anunciou o assalto.
Durante o rastreamento um indivíduo foi abordado nas imediações da ponte do bairro Manoel Honório, portava o aparelho celular roubado, sendo ambos reconhecidos pela jovem.
Na delegacia a ocorrência foi registrada, lavrado o auto de prisão e o autor encaminhado ao CERESP.

A Polícia, o bem e o mal - J.R. Guzzo


07/04/2014 

A POLÍCIA, O BEM E O MAL
J. R. Guzzo 

Pode ser uma coisa que muita gente acha desagradável ouvir, e por isso é melhor dizer logo, para não gastar o tempo do leitor com prosa sem recheio. É o seguinte: os brasileiros fariam um grande favor a si mesmos se tomassem a decisão de ficar, com o máximo de clareza e na frente de todo mundo, a favor da polícia. Isso mesmo: a favor da polícia, e da ideia de que cabe exclusivamente a ela, numa democracia que queira continuar viva, o direito de usar a força bruta para manter a ordem, cumprir a lei e proteger o cidadão. Tem, também, a obrigação legal de fazer tudo isso. Algum problema? É exatamente assim em todos os regimes democráticos. Eis aí, na verdade, uma afirmação evidente em si mesma; pode ser entendida sem a menor dificuldade após um minuto de reflexão. Mas estamos no Brasil, e no Brasil o que parece ser um círculo, por exemplo, é muitas vezes considerado um triângulo, ou um quadrado, ou qualquer outra coisa que não seja o diabo do círculo.

No momento, justamente, passamos por um desses surtos de tumulto mental. Segundo o entendimento de boa parte daquilo que se considera o “Brasil pensante”, “civilizado” ou “moderno”, nosso grande problema não é o crime, mas a polícia. Parece bem esquisito pensar uma coisa dessas, num país com mais de 50.000 assassinatos por ano e índices de criminalidade que estão entre os piores do mundo. Onde esses pensadores estão vendo o problema de que tanto falam? Vai saber. Os verdadeiros mistérios desse mundo não são as coisas invisíveis, e sim as que se podem ver muito bem. No caso, o que se pode ver com a clareza do meio-dia é a fé automática de boas almas e mentes num mandamento que ouvem desde crianças: o criminoso brasileiro é sempre “vítima das desigualdades sociais”, e o policial está errado, por princípio, quando usa a força contra ele. Seu dever, como agente do Estado, seria tratar os bandidos como cidadãos que precisam de ajuda, para que tenham oportunidade de entender por que não deveriam matar, roubar, estuprar e assim por diante. Será que esse jeito de pensar é alguma tara que nos sobrou do regime militar, quando polícia e liberdade eram coisas opostas? De novo: não se sabe.

Praticamente todos os dias há exemplos claros desse curto-circuito geral na capacidade de separar o certo do errado. O cidadão é assaltado, brutalizado, ferido – e no dia seguinte lê, ouve ou vê mais uma reportagem denunciando a polícia por algum erro, real ou imaginário. Ainda há pouco, o país teve oportunidade de testemunhar políticos, intelectuais e “celebridades” em geral, com a colaboração maciça da mídia, colocando a polícia no banco dos réus por reprimir bandos de marginais que vão para a rua decididos, treinados e equipados para destruir. Segundo essas excelentes cabeças, a polícia cria um “clima de violência” e de “provocação” que “força os ativistas” a se defenderem “previamente”. Para isso, veem-se obrigados a incendiar bancas de jornal, destruir carros, quebrar vitrines de loja e por aí afora. Esse tipo de julgamento vai se tornando mais e mais aceitável no Brasil de hoje. Deve ser maior do que se pensa o número de pessoas que não querem ter a tranquilidade de sua fé perturbada por fatos ou por conhecimentos; além disso, cabeças em que não há ideias são sempre as mais resistentes a deixar alguma ideia entrar nelas. Quanto à imprensa, rádio e TV, acreditem: o que mais gostam de fazer é falar as mesmas coisas, pois se sentem mais seguros quando um repete o outro e todos atiram nos mesmos alvos. Alguém já viu, por exemplo, algum jornalista arrasando o técnico do Olaria?

Não há sete lados nesse debate. Só há dois, um que está a favor da lei e o outro que está contra – e aí o cidadão precisa dizer qual dos dois ele realmente apoia. O primeiro é a polícia. O segundo é o que leva o crime para a rua. A única pergunta relevante, num país que tem uma Constituição em vigor, é: de que lado você está? Não vale dizer “depende”, ou declarar-se a favor da ordem, desde que a tropa se comporte com altos níveis de civilidade, seja muito bem-educada, fale inglês e não bata nunca em ninguém, nem cause nenhum incômodo físico a quem esteja jogando coquetéis molotov na sua cara, ou sacando armas contra ela. A questão real é apoiar hoje a polícia brasileira que existe hoje – não dá para chamar a polícia da Dinamarca,por exemplo, para substituir a nossa, ou tirar a PM da rua e só chamá-la de volta daqui a alguns anos, quando estiver suficientemente treinada, preparada e capacitada a ser infalível. É mais do que sabido que a polícia do Brasil tem todos os vícios registrados no dicionário, de A a Z. Mas, da mesma maneira como não é possível fechar todos os hospitais públicos que funcionam mal, e só reabri-los quando forem uma maravilha, temos de conviver com a realidade que está aí. É indispensável transformá-la, mas não dá para exigir, já, uma corporação armada que precise ter virtudes superiores às nossas.

A polícia, por piores que sejam as condutas individuais dos seus agentes e seus níveis de competência, é uma peça essencial para manter a democracia no Brasil e impedir a tirania daqueles que só admitem as próprias razões. É a polícia, na verdade, o que a população brasileira tem hoje de mais concreto na garantia de seus direitos. Alguém pode citar alguma força mais eficaz para impedir que o Congresso, o STF e o próprio Palácio do Planalto sejam invadidos, metidos a saque e incendiados? A PM está do lado do bem – goste-se ou não disso. No mundo das realidades, é ela a principal defesa que o cidadão tem para proteger sua vida, sua integridade física, sua propriedade, sua liberdade de ir e vir, o direito à palavra e tudo o mais que a lei lhe assegura. A autoridade policial já erra o suficiente quando falha ao cumprir quaisquer dessas tarefas. Não faz nexo criticá-la nas ocasiões em que acerta.

Não serve a nenhum propósito útil, igualmente, dar conforto ao inimigo – o que nossa elite pensante, como dito anteriormente, faz o tempo todo. O inimigo não vai deixar de ser seu inimigo; você não ganhará sua admiração, nem será deixado em paz. É um desafio à lógica, neste sentido, achar que delinquentes teriam a licença de armar-se para assegurar seu direito de “legítima defesa” contra a repressão policial. A lei brasileira, com todas as letras, diz que só a polícia tem o direito de portar armas, e de utilizá-las no combate ao crime e na defesa do cidadão – salvo em casos excepcionais, que exigem licença específica. Dura lex sed lex, claro. Mas não é só uma questão legal. Tra­ta-se de simples sensatez. No caso dos atos de protesto – qual o propósito de levar para a rua mochilas com bombas incendiárias, estiletes, barras de ferro e outros artefatos desenhados unicamente para machucar? Por que alguém precisaria de qualquer dessas coisas para expressar suas opiniões em praça pública?

O Brasil vem se acostumando nos últimos anos à ideia doente de que mostrar simpatia diante da delinquência e hostilidade diante da polícia é uma questão de princípio – uma atitude socialmente avançada e politicamente progressista. Quem não pensa assim é visto como um homem das cavernas, extremista e inimigo da democracia. Mas é o contrário: opor-se ao crime e apoiar a polícia é ficar a favor da liberdade. Está na moda denunciar, com apoio da caixa de amplificação da imprensa, delitos como a “pregação do ódio”, “apologia do crime” ou “incentivo ao racismo”. Esse mesmo tribunal, entretanto, aplaude como uma forma superior de cultura popular os rappers que pregam abertamente, em suas músicas, o assassinato de policiais. Há alguma coisa muito errada nisso aí. Está na hora de deixar claro: é falso acusar de “histeria” e outros pecados mortais quem não acredita, simplesmente, que no Brasil de hoje existe algum assaltante que rouba e mata porque está com fome ou tem de sustentar sua família; o que há é gente que quer satisfazer todos os seus desejos sem ter de trabalhar ou de respeitar o direito alheio. Em Cuba, regime-modelo para nosso governo, são chamados de sociopatas e enterrados na cadeia mais próxima, sem que a “sociedade” seja chamada a “debater” coisa nenhuma.

Deus não precisou da ajuda dos brasileiros para criar o Brasil. Mas, como diria Santo Agostinho, só poderá nos salvar se tiver o nosso consentimento.

http://www.luizberto.com/ Blog Besta Fubana