quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Caetano Veloso e sua turma envergonham seus fãs - Odair Braz Jr.

Publicado em 16/10/2013 às 12:13
Caetano sempre Veloso (Foto: AgNews)

Você certamente deve conhecer algum fã de Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Milton Nascimento e destes outros artistas que estão por trás da proibição de biografias não autorizadas. Em geral, estes fãs são pessoas instruídas, com alguns anos de estudo, vários intelectuais etc. Certamente vários desses fãs sempre se orgulharam da trajetória de Caetano e sua turminha da pesada. Sim, afinal eles já fizeram muitas músicas importantes, lançaram discos clássicos, fizeram shows importantes, foram perseguidos e exilados durante a ditadura, brigaram pela democracia e toda essa história que a gente já conhece.

E agora, o que está acontecendo é que os fãs de longa data estão absolutamente envergonhados com o que vem acontecendo e com as posições que os artistas estão tomando. O grupo Procure Saber, liderado pela ex-mulher de Caetano, Paula Lavigne, tenta a todo custo proibir a produção de biografias não autorizadas. A polêmica vem gerando textos ruins demais de Caetano, Marília Pêra (que é a favor da proibição) e nesta quarta (16) foi a vez de Chico se manifestar em O Globo. Os textos são ridiculamente patéticos com seus autores tentando defender o indefensável. E nessas, acaba sobrando para os fãs.

Tem de tudo nesse balaio: fãs indignados, gente que já é ex-fã, gente que gosta dos artistas e fica em cima do muro e há quem diga que as obras clássicas não vão ficar ruim só por causa da posição reacionária que estão tomando. Certamente as músicas e discos do passado não vão perder a qualidade, mas já não serão mais vistas e admiradas como antigamente. Um ar de desconfiança sempre vai ficar ao ouvir uma canção. Será algo do tipo: "como é que Caetano/Chico/Gil canta uma coisa assim e hoje não passam de velhos coronéis?".

Eu nunca fui fã dessa gente. Nunca gastei um tostão com seus discos ou shows. Entendo quem goste deles, mas o fato é que toda esta discussão sobre as biografias só fez cair a máscara desse povo. Quem acompanha a indústria musical já deve ter ouvido o termo "máfia do dendê". É o termo que jornalistas criaram para designar a atuação de Caetano, Gil, Chico e outros para "aprovar" ou "desaprovar" determinado artista/movimento. Se estes coronéis dissessem "sim", tudo estaria bem para um novo cantor/cantora/banda. Se dissessem "não", a coisa não iria para frente. O apadrinhamento, sempre por baixo dos panos, desse povo é algo que dominou a indústria por anos. O que foi péssimo para todo mundo. Felizmente hoje, essa influência toda é um pouco menor, graças principalmente à internet. Mas ela ainda existe e a questão das biografias é só a tal "máfia" vindo à frente se mostrar.

Coitados de quem sempre admirou essa turma. E pensar que Caetano cantava "é proibido proibir".

Procon Móvel atende moradores do Bairro São Mateus em Juiz de Fora

17/10/2013 - Juiz de Fora 
Do G1 Zona da Mata

Até o dia 25 de outubro a unidade móvel do Procon de Juiz de Fora atende os moradores do Bairro São Mateus. A população poderá tirar dúvidas sobre seus direitos, receber orientações ou registrar reclamações contra fornecedores. A unidade está instalada na Praça Jarbas de Lery Santos, das 13h30 às 17h.

“Esta é uma oportunidade para que os consumidores acessem os serviços oferecidos pelo Procon/JF sem fazer grande deslocamento. Trata-se de uma política de garantia de acesso a todos, independente da região em que o consumidor resida”, ressaltou o coordenador do Procon Móvel, Wesley Barbosa.

Para atendimento é necessário apresentação da carteira de identidade, CPF e documentos referentes ao problema, como nota fiscal, contrato, fatura ou recibo.

O consumidor ainda pode receber informações e esclarecer dúvidas sobre seus direitos por meio do Procon Fone, pelos telefones (32) 3690-7610 e 3690-7611, ou na sede da agência, localizada na Avenida Presidente Itamar Franco, nº 992. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

Tiros na Vila Ideal/ Mortes na Rio Branco/ Corpo no Paraibuna/ Autor de ato infracional é apresentado pelo pai/ Acidente automobilístico e situação climática em JF

PM prendeu autor de disparos, apreendeu revólver, munições, carregador e dinheiro

17/10/2013 - Juiz de Fora 
Imagens ilustrativas
                                                          
Rua Adolfo Euzébio de Carvalho - N.S de Lourdes
Nessa quarta-feira(16), por volta das 19:10 h, policiais militares atenderam uma ocorrência em que o autor teria agredido uma mulher, 23, e efetuado disparos de arma de fogo.

Quando a equipe aproximou-se do local dos fatos o autor arremessou uma mochila em um terreno.

Ao ser arrecadada foi localizado em seu interior 01 revólver da marca Taurus, calibre 38, numeração raspada, 01 cartucho deflagrado de calibre 38(Especial), 07 cartuchos calibre 380, 17 cartuchos intactos calibre 38, 01 carregador Shooter para arma de fogo e R$157,00.

Alysson,23, recebeu voz de prisão em flagrante delito, sendo ratificada na delegacia.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Novo livro de Pelé pesa 15 kg e custa R$ 3.600

Dupla invadiu mercearia e faz disparos durante assalto

16 de Outubro de 2013 - Juiz de Fora 


Dois homens encapuzados e armados assaltaram uma mercearia e fizeram um disparo dentro do estabelecimento e outros dois quando deixavam o local na tarde desta quarta-feira (16). O crime aconteceu na Rua José Carvalho dos Santos, no Bairro Arco Íris, Zona Sul da cidade. Conforme informações preliminares, por volta das 16h, os suspeitos entraram na loja, atiraram para o alto e anunciaram o roubo. Eles teriam se dirigido ao caixa e levado cerca de R$ 400. No momento do crime, além de funcionários, havia clientes fazendo compras. Os homens teriam fugido a pé. A polícia realiza rastreamento na região.

Setores da imprensa e Justiça estão dando piscadelas para o caos às vésperas da Copa do Mundo - Por Reinaldo Azevedo

16/10/2013 às 17:49

A Copa do Mundo está chegando. Depois, vem a Olimpíada. Se setores da imprensa não pararem de flertar com a bagunça; se as autoridades, de situação e de oposição, não deixarem claro com todas as letras que a violência é inaceitável; se a Justiça não decidir se voltar para o que dizem as leis, pouco importando os anseios subjetivos do juiz, as coisas podem se complicar bastante.

Está em curso uma marcha de irresponsáveis, mais ocupados em cuidar de sua própria reputação “progressista” — tanto quanto possível, ajustando também as contas com o passado — do que em preservar o clima de normalidade democrática. E, atenção!, na normalidade democrática, o corriqueiro é que manifestantes respeitem a autoridade policial. E que a autoridade policial se comporte segundo as regras do seu manual de conduta.

Na normalidade democrática, os que protestam não cospem em policiais, não os atacam com coquetéis molotov, não usam estilingues para atingi-los com bolotas de aço, não depredam bancos, não ocupam prédios públicos com marretadas. Na normalidade democrática, os que agem assim são severamente punidos.

Atenção! Nas democracias, é desnecessário acionar a Justiça para desocupar uma prédio público ou privado invadido. Basta chamar a polícia. O ato é um crime como qualquer outro. Não é preciso acionar um juiz para decidir se o ladrão pode ou não bater uma carteira ou se o potencial homicida pode ou não matar alguém. Assim, dispensa-se o concurso do Judiciário para arbitrar sobre uma invasão de propriedade pública ou particular. Como se trata de uma flagrante agressão ao direito de terceiros, a força policial atua.

Por aqui, há um processo de legitimação da violência, desde que os violentos digam atuar em nome de uma causa justa ou do povo. Regras elementares da lógica deixam de ter validade. O ministro Luiz Fux, por exemplo, avalia que descontar dias parados de grevistas agride o direito à greve. Errado! O direito persiste. O não-pagamento apenas distingue o óbvio: o trabalho do não-trabalho. Não para Fux. Assim, quando um professor deixa de trabalhar, o único prejudicado mesmo há de ser o aluno. É uma sandice. Invasores da reitoria da USP, cuja ação deveria ter sido coibida no ato, têm agora mais 60 dias para deixar o local. Expirado o prazo, então se vai ver o que fazer.

No Rio, o batalhão de advogados da OAB, sob o comando de Wadih Damous, vai à luta para soltar desordeiros, todos eles presos em flagrante depredando a cidade, mas todos eles, claro!, inocentes — porque, sabe-se, violenta mesmo é a Polícia… Nessa concepção, os que seviciaram e mataram Amarildo contaminam toda a corporação, mas os incendiários que estão à solta nada dizem sobre o manifestantes… Isso corresponde a investir na desordem.

A parceria do sindicato dos professores do Rio com os black blocs é admitida pelos próprios sindicalistas, sobre palanques. Nesta terça, caminharam, mais uma vez, unidos. Não obstante, anuncia-se que eles são apenas “infiltrados” no movimento. Estou entre aqueles que admitem “Jornalismo de Tese” — para tanto, existem colunistas, analistas, gente que dá opinião (sim, sou um deles).

Quando a tese insiste em negar o fato evidente, comprovado e admitido até por aqueles que são protegidos pela falácia, então se tem é uma tentativa de enganar a opinião pública. A troco de quê?

É curioso, um caso a se pensar, que a violência na capital fluminense tenha dado uma trégua durante o “Rock in Rio”. Ora, se o objetivo era mostrar para o mundo isso e aquilo, as lentes do mundo estavam ali mesmo, ao alcance de qualquer quebra-quebra. E, no entanto, felizmente, nada aconteceu. A contrário: por alguns dias, o Rio voltou a ser a cidade da alegria, da paz, do congraçamento, dos solos de guitarra ecoando pelas tardinhas que caíam e os barcos que iam… “Qual é a sua hipótese conspiratória, Reinaldo?” Não tenho. Constato um fato à espera de uma explicação.

Observo que os violentos estão ficando cada vez mais ousados. Já que a sua tática do quebra-e-esfola foi, na prática, admitida como uma forma de manifestação, o normal é que procurem aprimorar a ação, tornando-se ainda mais agressivos. Não adianta demonizar os vândalos e preservar da crítica aqueles que estão, na prática, contratando os seus serviços.

Setores importantes do jornalismo têm de decidir se prestam um serviço ao conjunto dos brasileiros ou aos militantes do PSOL, do PSTU e, no caso do Rio, do PT.

PS – Por falar nisso, alguém ouviu a voz de Marcelo Freixo ou de Lindberg Farias condenando a violência?

Por Reinaldo Azevedo

Escola pública: tristeza e dor! Eduardo Aquino/ Charge do Sponholz

16/10/2013
Eduardo Aquino

Esta semana, conversando com um dos professores mais dedicados, talentosos e idealistas que conheci nestes trinta anos, ouvi ao final de uma avaliação que fazíamos sobre a crise da educação: “Aquino, estou morrendo a cada dia que entro na escola. E essa doença é mais terrível que qualquer outra, morro diariamente de tristeza e dor na alma, da angústia de quem ama a educação!”.

Fiquei triste pois tenho um especial carinho pela educação. Em especial, pela classe dos professores, heróis anônimos de guerras diárias e anônimas. Fui, nestas últimas três décadas, testemunha e parceiro em diversas tentativas de valorização, estruturação e renovação da mais nobre das instituições criada pela civilização que é a escola. Base de tudo, início de tudo, ela tem a maior das responsabilidades dentro de uma sociedade que se pretende minimamente saudável e justa. Que o diga países como a Coréia do Sul e outros asiáticos que radicalizaram e colocaram a formação escolar como o bem mais crucial e duradouro para se pensar uma nação. Dito e feito: passou de uma nação subdesenvolvida, pobre e inviável para uma potência de ponta, um “tigre” que hoje dá aula para o mundo! Um professor coreano é quase um ídolo, tal a nobreza, a admiração que desperta. Alguns, ao darem aulas na internet, têm mais acesso que cantores pop, atletas famosos, artistas de cinema. Carreira disputada, bem remunerada, mas, principalmente, respeitada por alunos, pais, governo e sociedade.

Mas porque começar por um caso de sucesso absoluto se o tema é a triste realidade da Educação no Brasil? Singelamente para lembrar que até o mais caótico e desesperador caso de abandono, carência e abuso tem sempre um contra-ponto profundo, uma esperança perseverante. Por que um psiquiatra vem aqui para falar do atual momento das comunidades escolares? Passei 25 anos da minha vida dando palestras, fazendo cursos, projetos, escrevendo livros parapedagógicos para escolas privadas e públicas, assim como atendendo pais, alunos e educadores na minha clínica.

FALÊNCIA MÚLTIPLA

E fui constatando o adoecimento crônico desta comunidade. Está havendo uma falência múltipla de órgãos: começa no MEC e vai impiedosamente devastando o setor, os políticos, a péssima formação universitária, o abominável avanço de ano automático e seus analfabetos funcionais em ensino médio, o abandono absoluto das escolas, infectadas pela violência, desinteresse absoluto das últimas gerações de estudantes, pais ausentes, absenteísmo de professores, salários incompatíveis com o alto grau de estresse e periculosidade que é a profissão de educador.

Volto a advertir e disponibilizo para quem se interessar o site wwwbemvindoavida.com.br. Nele, o projeto Ecologia Humana nas Escolas mostra que é urgente e imprescindível a inserção das Ciências do Comportamento como matéria paradidática. Mostra também que toda comunidade escolar deveria ter uma equipe de saúde ligada ao psiquismo, como psiquiatra, psicólogo, psicopedagoga e professores que se interessem por temas como neurociência e outras ciências comportamentais, permitindo atendimento nas comunidades escolares, ainda que à distância.

Quem dera se a grande mídia tivesse espaço para programas lúdicos e interessantes que democratizassem para todos temas que andam espalhando a angústia pela humanidade. Afinal, parte grande destas “escolas doentes” está contaminada por transtornos e distúrbios comportamentais que acometem igualmente professores, pais, alunos e funcionários.

Há muitos falsos diagnósticos de hiperatividade infantil, desordens escolares e distúrbios de aprendizado que, no fundo, são causados por sono insuficiente, excesso de telas, falta de limites, bebidas, drogas e sexo banalizado.

DESÂNIMO

Impressiona o número de professores com distúrbios mentais, desanimados, infelizes e temerosos da agressividade dos alunos (com a Síndrome de Burnout). Hoje, mal ou bem comparando, vejo uma similaridade com os antigos instrutores da Febem, que enfrentavam a cada dia o inferno da “reeducação de infratores”.

O primeiro passo é repensar a estrutura física das escolas, achar uma alternativa aos arqueológicos quadros negros, criar um ambiente que volte a dar, desculpe o termo, mais “ tesão” para quem ensina, aprende e frequenta a escola.

Quem age constrói, quem reage destrói. Sei que a maioria das pessoas tem ótima índole, mas pecam por serem silenciosas e passivas. De escândalo em escândalo, nos roubam as verbas da merenda escolar, desviam dinheiro para equipar a saúde pública, enterram na Suíça o orçamento das moradias e sanitarismo. E nós não falamos nada. Que direito teremos de reclamar da pocilga que habitamos?

Só lembrando: a palavra mestra é ESTÍMULO! Pois só ele gera resposta. Chega desse papo de motivação. Ninguém aguenta a cada dia criar “motivos” para viver, mudar, criar um novo tempo! (transcrito de O Tempo)

16.10.13 | Categoria: geral | Comente

190 pessoas foram levadas para oito delegacias; 64 foram presas e 20 menores apreendidos

Após mais um adiamento de votação da Lei Orgânica, policiais civis queimam caixões

16/10/2013 
Após mais um adiamento da votação da Lei Orgânica, policiais civis queimaram caixões no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (16). Aproximadamente 300 servidores participaram do ato.

De acordo com a assessoria de imprensa da ALMG, a análise das 27 emendas propostas pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG) para serem anexadas ao texto da lei não ocorreu devido à falta de quórum.

Em tramitação desde fevereiro deste ano, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 23/12, a Lei Orgânica, prevê alterações na estrutura da Polícia Civil e trata das atribuições, promoções e carreira dos servidores, que estão em greve desde o dia 10 de junho.

Na semana passada, o relator do projeto na comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), deputado Lafayette de Andrada (PSDB), se manifestou contrariamente e rejeitou às emendas apresentadas à proposta durante a fase de discussão em 1º turno no Plenário da ALMG.

A reportagem do Hoje em Dia tentou contato com o presidente do Sindpol-MG, Denílson Martins, mas não obteve sucesso.