quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PM é recomendada a melhorar tratamento a animais da corporação

25/09/2013 18:03
PM é recomendada a melhorar tratamento a animais da corporação

Hoje em Dia

Divulgação/PMMG
MP recomenda que a PM regulamente o regime de descanso, pausa e alimentação dos animas em serviço

A Polícia Militar de Minas (PMMG) foi orientada pelo Ministério Público (MP) a melhorar o tratamento dado aos animais da corporação, tais como adotar novas medidas de proteção, cuidado e destinação aos cães e cavalos da corporação. A recomendação foi expedida após o MP ter conhecimento que alguns animais estavam sendo colocados em situação de risco e maus-tratos.

Um das preocupações do órgão é com o leilão de cães que não estão aptos a servir as atividades policiais ou que excederam o tempo previsto para a unidade. Conforme o MP, o leilão considera somente o critério de maior oferta financeira, não levando em conta a proteção e bem-estar do animal. Por isso, foi recomendado que esses animais, depois de serem cadastrados e identificados, sejam entregues a entidades filantrópicas de assistência social ou de proteção ao animal, para só então serem doados.

Para o MP, a PM ainda tem que monitorar e coibir o uso dos cães e cavalos para atividades de risco, como tração de veículos em áreas urbanas, vigilância de lotes e de pátios de empresas.

Cuidados
O MP recomenta também que a PM regulamente o regime de descanso, pausa e alimentação dos animas em serviço e nos canis e nas baias. A norma prevê ainda que os locais destinados aos animais tenha serragem ou material similar para permitir que eles se acomodem sem contato direto com o chão.

Os cães e cavalos não poderão ser expostos por longos períodos ao sol e à chuva, durante a limpeza e desinfecção dos canis e baias, ou de outros tipos de manejo e serviço. Esse cuidado é para evitar a morte de cães por insolação, o que já ocorreu em canis de Belo Horizonte, conforme o MP. As éguas e cadelas em período de procriação deverão ser mantidas afastadas do serviço policial.

Prazo
O documento encaminhado pelo MP ao alto comando da PM estabelece o prazo de 20 dias para que a corporação preste informações sobre a adoção das providências solicitadas. A recomendação foi assinada pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, do Patrimônio Histórico e Cultural e da Habitação e Urbanismo (Caoma), procurador de Justiça Alceu José Torres Marques, pelas promotoras de Justiça de Proteção à Fauna da capital, Lílian Marotta Moreira Carolina Gentil Medeiros e pela coordenadora do Grupo Especial de Defesa da Fauna do MPMG (Gedef), promotora de Justiça Luciana Imaculada de Paula.

Voo de Juiz de Fora para Confins só estará disponível a partir de novembro

25/09/13 
JULIANA BAETA

Os moradores de Juiz de Fora, na Zona da Mata, terão que esperar mais um pouco para poder viajar diretamente à Confins, na região metropolitana da capital, por meio da Azul Linhas Aéreas. O motivo é que o início do voo direto marcado para o dia 23 deste mês, foi cancelado.

Segundo a assessoria da empresa de aviação, o motivo do cancelamento é a não adequação do aeroporto Francisco Álvares de Assis, o Serrinha, de acordo com as determinação da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac).

A Azul tem um novo prazo para implementar os voos diretos de Juiz de Fora, ao aeroporto Tancredo Neves, em Confins, responsável pela maior parte das viagens aéreas dos belo-horizontinos: 4 de novembro.

A reportagem tentou contato com o responsável pelo aeroporto Serrinha, mas foi informada de ele está viajando e, por isso, impossibilitado de falar sobre o assunto.

DROGAS – Realidade da fronteira do Brasil com o Peru expõe a estupidez e até a crueldade da militância em favor da descriminação das drogas.

25/09/2013 às 16:07


A Folha publica uma reportagem de Lucas Reis sobre a produção de cocaína na fronteira do Peru com o Brasil que traz números impressionantes. Ela dá conta do despropósito em que incorrem aqueles que defendem a chamada “descriminação do porte de drogas”, especialmente quando essa defesa vem ancorada em realidades que nada têm a ver com o Brasil — e, ainda assim, falsas. Já chego lá. Vamos ver.

Segundo o texto, as plantações de folha de coca do Peru avançam rumo à fronteira com o Brasil, e a estratégia da Polícia Federal brasileira, em parceira com forças policiais peruanas, tem sido a destruição dos laboratórios. Informa a reportagem: “A Operação Trapézio 3, em andamento desde o dia 13 pela Polícia Federal em conjunto com a polícia do país vizinho, já destruiu 24 desses laboratórios próximos ao município de Tabatinga (AM) e apreendeu mais de 70 toneladas de produtos químicos usados na produção da droga.” Mais: “Em 2011, a PF realizou a primeira operação Trapézio, cuja meta era a erradicação dos pés de coca. ‘Erradicamos 90 hectares de coca, mas estimamos que ficaram, de pé, 10 mil hectares’, afirma o delegado [Mauro Sposito]. ‘A dificuldade para arrancar as plantas é grande. Além disso, você arranca e eles plantam de novo. Perde-se muito tempo.’”

Os dados não poderiam ser mais preocupantes: “Segundo estudo divulgado nesta terça-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU), nenhuma região do Peru multiplicou tanto sua produção de coca como na fronteira com o Estado do Amazonas. Em 2011, eram 1.700 hectares de plantação; no ano passado deu um salto de 73% e chegou a 2.900 hectares. Em relação a 2008, o crescimento da área plantada nessa região é de 471%. A Polícia Federal, porém, estima que esses números sejam modestos. ‘Nós calculamos que há mais de 10 mil hectares de plantação de coca na fronteira do Peru com o Brasil’, afirma Sposito. ‘Até 2004 não existia um pé de coca na fronteira. Essa droga não tem outro destino que não seja o Brasil’, disse o delegado.”

Retomo
Vamos ver. O país usado como referência de suposto sucesso da descriminação do porte de qualquer droga é Portugal. Mente-se de forma descarada ao se sustentar que o consumo de substâncias entorpecentes caiu. Ao contrário! Subiu! Aumentou enormemente o número de pessoas que entraram em contato com elas pela primeira vez. Também a violência cresceu, embora, antes como agora, exiba números abissalmente menores do que os de Banânia. Ainda não foi dessa vez que se conseguiu diminuir o consumo de uma substância facilitando a exposição das pessoas à dita-cuja. Como observei nesta página no dia 22 de abril, ainda que fosse verdade tudo o que se diz sobre Portugal, estaríamos diante de uma mentira ao se tentar usar aquele país como parâmetro. A parte continental de Portugal, com o mar a oeste e ao sul, tem uma costa de 1.230 km apenas; ao norte e ao leste, um único vizinho: a Espanha. Banânia tem 9.230 km de litoral a serem vigiados e faz fronteira com nove países. Quatro deles são produtores de cocaína: Colômbia, Venezuela, Peru e Bolívia. E o Paraguai é origem de parte considerável na maconha que circula no Brasil. A população de Portugal inteiro é menor do que a da cidade de São Paulo: pouco mais de 10 milhões. Somos, por aqui, 200 milhões, divididos por uma desigualdade social estúpida.

Então voltemos à reportagem da Folha Online. Faz sentido falar em descriminação da posse de drogas diante do que se lê ali? O que vocês acham que aconteceria com a economia das regiões fronteiriças do Brasil — e, a rigor, com a do país? Os mais ousados querem ir ainda mais longe: defendem também o que chamam de descriminação do “pequeno tráfico”. Neste ano, o governo federal financiou um seminário em que se defendeu até a liberação da produção, da venda e do consumo de qualquer droga. Pois é… O Brasil poderia, assim, desistir das riquezas do pré-sal. Trocaríamos o ouro negro pelo outro branco — em pó.

O grande financiador dos lobbies em favor da descriminação de todas as drogas no mundo — INCLUSIVE NO BRASIL — é o multibilionário George Soros, por intermédio dos muitos braços da fundação Open Society. O que ele quer com isso? Não sei. Pode ser só uma convicção aloprada — e não creio que tenha se tornado um multibilionário porque meio maluco. Acho que não… Pode ser também um troço bem mais corriqueiro, banal até. Imaginem quanto dinheiro sairia das sombras para entrar no mercado, onde Soros é rei, caso houvesse um liberou-geral. Não se trata de nenhuma teoria conspiratória, mas de matéria de fato, objetiva. Façam vocês mesmos a pesquisa e chegarão às evidências. Não custa lembrar à margem: Soros é um dos fundadores do site de petições Avaaz, comandado, no Brasil, por Pedro Abramovay, um dos mais ativos prosélitos em favor da descriminação das drogas.

Não é raro que num embate qualquer sobre o assunto, fanáticos da causa indaguem, como se guardassem na manga um argumento mortal, pronto a disparar contra o oponente, quais seriam os interesses secretos e inconfessáveis por trás da proibição. Pois é… 

Encerro
O que se passa na fronteira do Brasil com o Peru indica o que aconteceria caso todas as drogas fossem realmente descriminadas, como querem os financiados de Soros mundo afora. É evidente que os desastres se distribuiriam desigualmente no mundo, ficando a pior parte, como de hábito, para os países pobres. Ou vocês conhecem país rico que pode produzir droga em escala industrial?

A militância em favor da descriminação das drogas é, acima de qualquer equívoco ou postura que se queira libertária, uma militância em favor da pobreza dos países que já são pobres.

Por Reinaldo Azevedo

PMR cumpriu Mandado de Prisão. SAU apreendeu grande quantidade de carne de procedência duvidosa

DROGAS

Homem baleado leva PM a apreender drogas na rodoviária

Por Tribuna
Material na na mochila de um passageiro














Quase 8kg de um pó branco semelhante a cocaína foram apreendidos pela Polícia Militar, no início da manhã desta quarta-feira (25), no Terminal Rodoviário Miguel Mansur, no Bairro São Dimas, Zona Norte. A substância estava na mochila de um passageiro, 22 anos, que havia acabado de desembarcar de um ônibus da Viação Cometa, linha São Paulo/Juiz de Fora. Os policiais chegaram até ele após ligações feitas para o celular de um outro paulistano, 29, que havia sido baleado na noite de terça-feira. Alvejado no rosto, braço e mão, a vítima de disparos chegou ferida, por volta das 19h45, a um restaurante às margens da BR-267, na altura de Lima Duarte, a cerca de 50 quilômetros de Juiz de Fora.

Depois de sofrer a tentativa de homicídio, o homem parou uma picape Corsa, com placa de Leopoldina, na porta do estabelecimento. Ele ainda desembarcou do veículo e entrou no local pedindo socorro, até cair no chão ensanguentado. O ferido foi socorrido por uma ambulância da Santa Casa de Lima Duarte e, posteriormente, transferido para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Juiz de Fora. "Ele ainda estava consciente e falava o apelido de quem teria efetuado os disparos. Dizia, ainda, que o atirador também afirmou que iria matar a esposa da vítima", contou o comandante do Pelotão da PM de Lima Duarte, tenente Luís Eduardo Quirino.

"Alguns pertences da vítima ficaram no carro, incluindo dois celulares. Um deles não parava de tocar e de receber mensagens. Retornei para o número para saber do que se tratava. Um homem atendeu e disse que estava em São Paulo, que iria sair às 23h e chegar na rodoviária de Juiz de Fora às 6h30. Perguntei se estava trazendo a encomenda, e ele confirmou", disse o tenente.

Diante da suspeita de um carregamento de entorpecentes estar chegando à cidade, os militares de Lima Duarte fizeram contato com a equipe local. "Fomos para a rodoviária e continuamos monitorando o celular", disse o comandante. Segundo ele, o suspeito ainda passou coordenadas de onde estava durante o trajeto e avisou quando chegou ao terminal. "Liguei para o telefone e perguntei se não iria pegar a bagagem. Disse que já estava nas costas dele. Falei para nos encontrarmos perto dos caixas eletrônicos. O identificamos e fizemos a abordagem", contou o oficial. O pó branco estava distribuído dentro de cinco sacos plásticos guardados na mochila que o suspeito carregava. "Ele afirmou que não era cocaína, mas vamos levar o material para a perícia, porque é muito semelhante. Também demos voz de prisão ao homem baleado por associação ao tráfico. Ele permaneceu internado com escolta."

O jovem preso na rodoviária foi levado para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Santa Terezinha. "Segundo ele, essa foi a segunda vez que veio a Juiz de Fora e havia recebido R$ 1 mil para trazer o material". O suspeito também revelou costumar se hospedar em Benfica, Zona Norte. Conforme o tenente, o suspeito de ter cometido a tentativa de homicídio seria morador da mesma região. Os policiais fazem buscas na tentativa de capturá-lo.

Homicídio em Benfica/ Temporal em JF/ Tentativa de homicídio no Jóquei e Acidente com vítimas em Dias Tavares

terça-feira, 24 de setembro de 2013