sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Pedro Meyer é condenado e polícia está à procura do ex-bancário

02/08/2013 
Rosildo Mendes - Hoje em Dia

Flávio Tavares/Arquivo
Pedro Meyer é acusado de pelo menos 16 estupros em BH e Contagem

A Polícia Civil está à procura do ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 55 anos e que foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão em regime fechado nessa quinta-feira (1º). Ele foi condenado pelo estupro de uma jovem há 16 anos, em Belo Horizonte.

Na sentença, proferida pelo juiz substituto Alexandre Cardoso Bandeira da 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi negado ao réu o direito de recorrer em liberdade. Além disso, foi expedido pela Justiça um mandado de prisão contra o ex-bancário e, até a tarde desta sexta-feira (2), o acusado de estuprar pelos menos 17 mulheres, ainda não havia sido preso. 

Em abril, Pedro Meyer, que ficou conhecido como o "Maníaco do Anchieta" e é suspeito de estuprar 17 menores durante a década de 1990 em Belo Horizonte e Contagem, voltou às ruas da capital. Segundo o Fórum Lafayette, o defensor de Pedro Meyer, Lucas Laire Faria de Almeida entrou com um pedido de Habeas Corpus na 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que foi acatado. No documento, o defensor alegou que havia excedido o prazo de instrução do processo, alegando ainda que nos autos estaria faltando a complementação do laudo de sanidade mental do acusado.

Das 11 acusações encaminhadas contra o “Maníaco do Anchieta” pela Polícia Civil, dez foram consideradas prescritas e arquivadas, uma vez que já venceu o prazo de 16 anos para o julgamento, que vigorava na lei à época dos crimes. Conforme a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Pedro Meyer, deixou o presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, no dia 10 de abril, amparado por um Alvará de Soltura.

O caso 
Pedro Meyer é acusado de violência sexual contra 17 mulheres, na década de 1990, em Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH. Entre as vítimas estão duas mulheres que foram estupradas juntas, no bairro Nacional, em Contagem. O crime aconteceu em 2001, quando as vítimas tinham 16 e 18 anos. Uma outra mulher teria sido abusada em 1994, no bairro Cidade Nova, região Nordeste de BH. Na época ela tinha 11 anos.

PM encontra cadáver/Moto, arma e munições foram apreendidas/PM prende dupla e apreende cocaína

02 de agosto de 2013 - Juiz de Fora 
Imagem ilustrativa
Rua Ana Rodrigues Franco - Linhares 
Nessa quinta-feira(31), policiais militares registraram uma ocorrência em que um corpo foi localizado todo coberto de lama e sem os sinais vitais.

"Zé Murilo", assim era conhecido não região, não teria os documentos de identificação, seria alcoólatra e não havia indícios de agressão.

A Perícia se fez presente e a funerária removeu o corpo ao IML.

Imagens ilustrativas/Internet
Rua Sebastião Costa - Vila Alpina 
Nessa quinta-feira(31), uma dupla  tentou evadir-se em uma motocicleta, CG Titan 125CC, mas sofreram uma queda.

Elias de Souza,20,e R.T.D,17, foram abordados pelos policiais militares e nada de ilícito foi localizado.

Na residência de Elias foram localizados o revólver da marca Taurus, calibre 38, numeração raspada, 30 cartuchos de calibre 380, 23 cartuchos de calibre 38, e um colete de proteção balística da marca Blintec, cor preta, nível II A.  
O autor recebeu voz de prisão em flagrante delito.

O menor infrator foi apreendido por cometimento, em tese, de ato infracional análogo ao crime de direção perigosa, sendo a motocicleta arrecadada e encaminhada ao depósito. 

O representante legal,66, acompanhou a ocorrência que foi encerrada na Delegacia de Polícia Civil.

Imagem ilustrativa
Rua João Beghelli - Dom Bosco 
Durante o patrulhamento, policiais militares suspeitaram das atitudes de dois ocupantes de um veículo Gol, branco.

Um dos indivíduos conseguiu evadir-se, mas o nacional Paulo S. Souto, 44, saiu do interior do automóvel e lançou ao solo um invólucro, que ao ser vistoriado, continha cinco papelotes de cocaína. 

Durante a ocorrência Gilmar R.S,24, se fez presente e tentou arrebatar o detido, inclusive se apoderado de uma pedra e feito menção de arremessá-la nos policiais, quando foi utilizada uma munição não letal , bala de borracha (elastômero),para efetuar a detenção do autor.

Na residência de Paulo ainda foram arrecadados um prato e uma colher de plástico com resíduos de cocaína.

A ocorrência foi encerrada na Delegacia.

A democracia comporta vândalos que recorrem a barras de ferro como argumento?

2/08/2013  às 11:28

Intelectuais ligados à “Rede” já leram “O Príncipe”; Marina Silva tem de ler ao menos “O Pequeno Príncipe”. Ou: A democracia comporta vândalos que recorrem a barras de ferro como argumento?

Alguns intelectuais ligados ao (ou “à”?) Rede, partido de Marina Silva, já leram “O Príncipe”. Marina, se for o caso, tem ao menos de ler “O Pequeno Príncipe” e saber que, moralmente, um político se torna responsável por aqueles a quem cativa com o seu discurso, como ensinava a raposinha chatinha. A ex-senadora petista é quem mais lucrou politicamente com o transe das ruas. Sua fala de substantivos abstratos e frouxos é obviamente simpática ao movimento das ruas. Em suas intervenções públicas, apresenta-se como uma espécie de teórica desse momento de suposta falência dos mecanismos institucionais de representação. Isso não quer dizer que Marina e sua turma estejam na raiz das manifestações, mas que foram mais ágeis na sua apropriação oportunista. Por que isso tudo?
Leio em reportagem da Folha que um rapaz chamado Pedro Piccolo, 27 anos, sociólogo, admitiu ter participado da confusão que resultou em quebra-quebra no Palácio do Itamaraty no dia 20 de junho. Nas fotos, ele aparece cobrindo o rosto com uma camiseta da “Rede” e com uma barra de ferro na mão. À Folha, ele declarou o seguinte: “Estou à disposição e tranquilo para o que for decidido. Foi uma coisa pessoal minha, fiquei muito excitado, mas não depredei nada”.
Certo! Em sua página no Facebook, ele escreveu este texto singelo:
“Vi uma barra de ferro no chão e a agarrei, inicialmente com a intenção de me defender, caso as coisas piorassem por ali. Depois, com as emoções à flor da pele, a pressionei algumas vezes contra diferentes pontos de uma estrutura também de ferro do próprio prédio e em seguida a joguei. Não quebrei nada”.
Ai, ai… Volto à frase precisa do compositor Lobão para designar certa ética da responsabilidade no Brasil: “Peidei, mas não fui eu”. Piccolo se juntou à turma que queria depredar o Itamaraty, mas usava a barra de ferro para… se defender!!! Ele não depredou, apenas a “pressionou” contra “diferentes pontos da estrutura”. Se não era para depredar, vai ver estava interessado em escrever uma tese sociológica sobre a resistência de materiais… E tudo isso por quê? Porque essa criança de 27 anos estava muito “excitada”. Assim, concluo que se deve tomar cuidado quando Piccolo se excita…
Marina é responsável por todo maluco que veste uma camiseta da Rede? Depende. O “excitado” de que se cuida acima é, atenção!, um dos dirigentes do partido. Se continuar nessa condição e se não for expulso da legenda (ou do grupo, já que o partido não tem ainda existência legal), então Marina passa, sim, a endossar a sua ação. Em nota, o partido disse repudiar toda forma de violência e que a participação de simpatizantes do partido nos protestos “não guarda relação com discussões ou posicionamentos da Executiva ou da Comissão Nacional Provisória”.
Não? Marina tem dado palestras por aí sobre esse novo “momento” da política e já se colocou como uma espécie de vanguardista, profeta ou pitonisa do que vai nas ruas. Embora, é claro!, repudie a violência.
Já escrevi bastante, como sabem, sobre os tais “protestos”. As três semanas de férias não mudaram a minha leitura sobre o que está em curso. Uma coisa é a justa insatisfação de amplos setores da sociedade brasileira com o governo petista em particular, com os governos no geral e, mais amplamente, com os políticos. Outra, distinta, é a negação sistemática dos caminhos institucionais, legais e democráticos de solução de conflitos e contendas. Aí, não! Aí estamos lidando com fascistas de esquerda, que sempre estiveram, é bom que se diga, a serviço do petismo.
O que é novo nesses dias é o fato de os petistas terem perdido o controle dessas “ações diretas”. O partido sempre foi muito hábil em manipular a cachorrada, disfarçada de “militantes sociais”, contra seus adversários. À medida que o partido se “aburguesou”, que passou a falar, por força de sua condição, em nome da “ordem”, a turma do pega-pra-capar foi buscar abrigo em outras praças da utopia.
A fala frouxa de Marina Silva — contra “tudo isso que está aí”, para lembrar antigo mantra petista — serve, sim, como uma espécie de catalisador desse sentimento difuso de justiça. Não há nada de errado com sentimentos de justiça, difusos ou não. Quando, no entanto, eles recorrem a “barras de ferro” para “forçar vários pontos da estrutura” de um prédio público, num regime de plena democracia, aí se está lidando com depredadores dessa ordem democrática.
E o lugar de gente assim é a cadeia. Daqui a pouquinho falo de alguns bandidos disfarçados de defensores da democracia que tentaram promover a baderna ontem em São Paulo.
Vamos ver qual será a decisão da cúpula da Rede. O partido vai dizer até onde podem ir os seus “excitados”.
Por Reinaldo Azevedo

Ladrões assaltam 2 mulheres em sequência no Poço Rico


02 de Agosto de 2013 - Juiz de Fora

Quatro roubos aconteceram na cidade entre a tarde de quinta-feira (1) e a madrugada desta sexta (2). Só no final da madrugada, foram dois crimes no mesmo lugar. Por volta das 5h50 de ontem, uma mulher de 22 caminhava pela Rua da Bahia, no Poço Rico, próximo ao número 12, região Sudeste, em direção ao trabalho, quando foi abordada por dois indivíduos armados de faca. Eles teriam descido de um pálio e anunciado o roubo. Conforme informações do boletim de ocorrência, os suspeitos teriam levado R$ 5 e fugido.

Enquanto a PM fazia a ocorrência no local de serviço da primeira vítima, outra mulher, 30 anos, foi assaltada no mesmo lugar, por suspeitos com características semelhantes aos que realizaram o primeiro roubo. Dessa vez, os assaltantes teriam levado uma bolsa, um celular, chaves, crachá funcional e carimbo do conselho de trabalho. Eles teriam ainda subtraído R$ 30 da carteira da vítima e atirado o objeto na linha férrea, fugindo em seguida. Os policiais realizavam buscas, mas ninguém foi encontrado.

Mais cedo, por volta das 4h20, um homem 33 anos foi assaltado por quatro indivíduos, sendo que um deles estava armado de revólver. A vítima andava pela Rua Moraes e Castro, no São Mateus, Zona sul, próximo ao número 910, quando foi abordada pelos suspeitos, que levaram R$ 50, um relógio de pulso, um celular e um cartão de banco. Eles fugiram em seguida. Segundo as informações da PM, foi realizado rastreamento, mas também sem êxito.

Já na quinta, durante o final da tarde, um jovem de 22 ficou ferido e precisou ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sul, em Santa Luzia, após ser assaltado. A vítima contou a PM que retornava do serviço para casa, na Rua Jesus Raimundo, no Teixeiras, região Sul, próximo ao número 40, quando foi abordado por três homens. Um deles estaria armado com facão e teria desferido um golpe contra o jovem, roubando seu celular em seguida. A vítima teria sofrido um corte na mão esquerda, sendo encaminhada para a UPA.
Fonte Tribuna de Minas

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

PF investiga atendentes de banco que roubavam senha dos clientes

01/08/2013 
Do G1 São Paulo


Uma investigação da Polícia Federal aponta que pelo menos sete pessoas que trabalharam na Caixa Econômica Federal (CEF) ajudando os clientes com dificuldade nos terminais de autoatendimento usavam a função para anotar a senha e desviar dinheiro dos correntistas. Os criminosos podem ter movimentado R$ 5 milhões de contas dos clientes, segundo informações do SPTV.

A CEF alertou a polícia sobre um grande número de reclamações de clientes de várias agências da capital que tinham suas contas saqueadas com cartões clonados. Segundo a investigação, assim que o cliente chegava ao caixa eletrônico dentro do banco, o atendente se prontificava a ajudar. Os criminosos guardavam na memória a senha dos correntistas e tinham escondidos na manga um sistema de leitura ótica.

A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em três endereços e encontrou computadores, celulares, cartões e documentos. A Polícia Federal informou ainda que pediu ao Ministério Público a prisão da quadrilha do "posso ajudar", mas a Justiça considerou que o afastamento deles já protegeria os clientes. A CEF esclareceu que os envolvidos são prestadores terceirizados e não empregados do banco.

A Caixa informou ainda que mantém monitoramento de imagens das salas de autoatendimento e que colaborou com a operação da Polícia Federal, fornecendo as informações solicitadas.

Outra quadrilha
Uma outra quadrilha que clonava cartões bancários já está presa. A Polícia Federal encontrou um dos escritórios do crime de clonagem de cartões de crédito. Numa casa, no centro de São Caetano do Sul, foram apreendidas maquininhas de cartões usadas no comércio, aparelhos de informática, dinheiro e centenas de cartões clonados. Foram presas 14 pessoas na capital e em Santos, litoral de São Paulo. Com cartões clonados, a quadrilha fazia saques, compras, transferências e pagamentos.

Câmara do Uruguai aprova legalização da maconha

01/08/2013 
Ariel Palacios

PABLO BIELLI/AFP
Jovens aguardam votação do lado de fora do parlamento uruguaio

A Câmara de Deputados do Uruguai aprovou na noite desta quarta-feira (31), o projeto de lei do governo do presidente José Mujica que legaliza o cultivo, distribuição e a venda de maconha. A Frente Ampla, a coalizão de governo que reúne socialistas, democrata-cristãos, comunistas e ex-guerrilheiros tupamaros obteve os 50 votos necessários para aprovar o projeto cujo debate levou 13 horas. Outros 46 deputados votaram contra a legalização da cannabis sativa.

Os parlamentares governistas afirmaram que a legalização da maconha constituirá um duro golpe ao narcotráfico, que perderá parte de seus negócios. No entanto, a oposição criticou o projeto, alegando que estimulará o consumo de drogas de forma geral. O projeto será encaminhado à uma comissão do Senado e posteriormente será levado ao plenário onde seria debatido até dezembro deste ano.

Caso seja aprovado na câmara alta a lei terá que ser regulamentada, ação que levaria vários meses adicionais. Desta forma, a lei - depois de confirmada com a rubrica do presidente Mujica - poderia estar em plena vigência em meados do ano que vem. No Senado, de um total de 30 cadeiras, a Frente Ampla conta com 16 parlamentares. No entanto, a maioria dos senadores da coalizão ainda não expressaram suas opiniões sobre o projeto de legalização da maconha.

Instituto.
O projeto de lei cria um organismo público - o Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (Ircca) - que fornecerá as licenças a empresários que realizem as plantações privadas para a venda em farmácias. O instituto também estará a cargo do processo de importação de sementes da cannabis sativa. Os consumidores habilitados - além dos produtores - deverão fazer parte de um registro nacional. Somente cidadãos uruguaios e estrangeiros residentes no país poderão fazer parte do registro. Uruguaios que residem no exterior e estrangeiros de visita ao país não poderão comprar maconha. Os consumidores registrados poderão adquirir 40 gramas mensais de maconha nas farmácias habilitadas. O governo Mujica sustenta que, com a legalização da comercialização da maconha existe uma possibilidade de "arrebatar" o business aos narcotraficantes e "separar o mercado do paco e da maconha".

Dilma, a ex-dona de uma lojinha chamada “Pão & Circo”, decide agora estuprar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não tem jeito: ela é ruim de doer!

01/08/2013 às 16:21
Malhar agora o governo Dilma é fácil. Todo mundo faz isso. Difícil era considerá-lo “ruim de doer” (expressão a que recorri algumas vezes) quando sua popularidade estava nos píncaros da glória, né? Leio alguns e algumas colunistas, que se especializaram na nobre arte de puxar o saco, e constato, quem diria?, até mesmo laivos de indignação com o poder de turno! Tenho certo espírito de porco, confesso… Quase, só quase, me vem a vontade de defender a governanta. Mas não dá. Afinal, esse é mesmo um… governo ruim de doer!!! Tão ruim quanto o jornalismo que dosa seus elogios e suas críticas segundo as vagas da opinião pública. Quero ver é chutar cachorro com as presas à mostra, não os de boca banguela. Mas isso é com os leitores, certo? Se há os que prestigiam os analistas que ora pensam uma coisa, ora o seu contrário, não há mesmo nada a fazer. Dilma só não está mais perdida porque, de fato, nunca havia se encontrado.

Gostamos de pensar, porque isso nos conforta intelectualmente, que existe uma “razão da história”. Mas não há. Dilma é só uma personagem acidental de um — este, sim, existe — projeto de poder. Num dado momento, ela se transformou na figura mais adequada para representá-lo, para encarná-lo, até porque não ameaçava o seu principal narrador: Lula! Mas é fato que ela própria nunca soube bem por que estava lá e por que, a exemplo de toda dádiva, também esta lhe caiu no colo. O temperamento irascível foi transformado pelo marketing em convicção. E ela foi engabelando a turma. O fato, no entanto, é que a aparência severa escondia um deserto de ideias.

Parafraseando a um só tempo os poetas Carlos Drummond e Ascenso Ferreira, pergunto: “Pra que tanta severidade, meu Deus?”. E respondo: “Pra nada!”. Dilma — muito provavelmente estimulada por Aloizio Mercadante, ministro da Educação alçado a primeiro-ministro in pectore — decidiu ter outra grande ideia depois que as ruas começaram a gritar: quer retirar os gastos de estados e municípios com mobilidade urbana do cálculo do endividamento de estados e municípios, em mais um exercício de contabilidade criativa, matéria em que Guido Mantega se tornou especialista. É um despropósito!

A parte sensata das pessoas que ocupam as praças está cobrando mais seriedade do governo e do estado brasileiros. E a presidente decide responder como? Estuprado a Lei de Responsabilidade Fiscal, que serviu para pôr alguma ordem nas contas públicas. A LRF só não é melhor porque, infelizmente, o maior de todos os gastadores — o próprio governo federal — não está submetido aos mesmos rigores que vigem para estados e municípios.

Ora, ora… A Lei de Responsabilidade Fiscal só foi criada para que prefeitos e governadores, sob o pretexto de fazer o bem, não estourassem os cofres, largando dívidas impagáveis para seus sucessores — na certeza de que, afinal de contas, entes da federação não quebram, não entram em falência; não no Brasil ao menos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a coisa é diferente. Evidentemente não se fecham prefeituras e governos, mas eles ficam impedidos de gastar, e isso vale também para o governo federal.

A LRF levou alguma ordem às contas públicas. Prefeitos e governadores podem ser legalmente responsabilizados por gestão temerária e perdem algumas vantagens na renegociação de dívidas com o governo federal. Se Dilma retirar da conta os “gastos com mobilidade”, vai acontecer o óbvio: abre-se uma vereda para que desembolsos efetuados em outras áreas entrem nessa rubrica. E lá vai para o vinagre a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não custa lembrar que o petismo primitivo recorreu ao Supremo contra a LRF. Quando Lula chegou ao poder, a ação do partido tramitava no tribunal, embora Antonio Palocci, então ministro da Fazenda, a considerasse essencial para governar o Brasil… Isso é o PT!

Então não havia o que o governo pudesse fazer para incentivar a tal mobilidade? Ora, dá para fazê-lo por intermédio da abertura de linhas de crédito ou da desoneração fiscal, mas isso não surtiria o efeito desejado. O que o governo está tentando fazer é menos resolver o problema do que dar uma folga para governadores e prefeitos gastarem mais.

Sim, o governo Dilma é ruim de doer! Bem ou mal, a gestão petista tinha um tripé de credibilidade: política de meta da inflação, câmbio flutuante e controle fiscal. A propaganda sempre foi mais efetiva do que os fatos, é bem verdade. Mas ainda era melhor do que o descrédito. Em dois anos e meio, a gestão Dilma fez intervenções desastradas nos dois primeiros itens e, agora, anuncia que vai jogar uma pá de cal no terceiro. Antes, o pretexto era o crescimento. Não cresceu. Agora, diz que está está a responder à reivindicação das ruas… Ai, ai…

As praças pedem mais saúde e mais educação, e Dilma dá autorização para que se arrombem os cofres públicos e se enterre a LRF. Então a gente volta à origem das coisas, não é? Em 1994, entre uma função pública e outra, Dilma abriu uma lojinha de bugigangas importadas do… Panamá!!! O negócio durou um ano e meio. Teve de ser fechado, sob ameaça de falência.

O empreendimento tinha um nome, que fornece uma piada pronta, embora seja verdade: “Pão & Circo”.

Por Reinaldo Azevedo

Pastor Malafaia intimida fiéis a não denunciarem pastores ladrões

Por Charles Nisz | Vi na Internet – ter, 30 de jul de 2013

Um vídeo bastante polêmico foi postado nesta segunda-feira (29) no YouTube: o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, faz uma pregação intimidadora aos fiéis. Ele pede aos crentes para não denunciarem os pastores ladrões, "pois ninguém deve se meter com os ungidos de Deus".

"Fico vendo caras que chegaram agora ao Evangelho e ficam julgando pastores na internet", diz Malafaia no vídeo. Para ele, quem calunia pastores não é crente. Segundo o líder religioso, a solução é trocar de igreja e não se meter com "quem é ladrão e pilantra".

Ainda de acordo com Malafaia, quem resolve enfrentar esse tipo de religioso "vai arrumar problema para a vida". "Meu irmão, isso é coisa muito séria, eu já vi gente morrer por causa disso. Não toma atitude contra pastor, não entra nessa furada", prega ele no fim do vídeo. É uma ameaça ou é apenas um aviso para evitar confusão?

Legalização da Maconha passa pela Câmara dos Deputados do Uruguai e é aprovada

01/08/2013
Projeto aprovado controla e regulamenta a importação, produção, aquisição, armazenamento, comercialização e distribuição da maconha e seus derivados

Após mais de 11 horas de discussão, a Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou, por 50 votos de um total de 96, o projeto sobre controle e regulamentação da importação, produção, aquisição, armazenamento, comercialização e distribuição da maconha e seus derivados.

A proposta agora segue para votação no Senado. Se aprovada, o Uruguai será o primeiro país em que o Estado controlará a produção e a venda da droga.

O projeto de lei foi aprovado pelo partido Frente Ampla, que apoia o governo, com maioria na Câmara. O bloco oposicionista rechaçou a proposta de legalização da maconha do presidente uruguaio, José Pepe Mujica, que classificou o projeto como uma iniciativa para “tirar clientes do narcotráfico, uma atividade que considera pior que a droga”.

Se o projeto for aprovado no Senado, será criado o Instituto de Regulação e Controle da Maconha para regulamentar o cultivo, o consumo e a venda da droga.

O órgão também estabelecerá um registro voluntário de consumidores, que poderão adquirir até 40 gramas de maconha por mês.

Também será permitido o cultivo para consumo próprio com um máximo de seis plantas por pessoa e 480 gramas por colheita.
Agencia Brasil

Jovem envolvido com drogas é condenado a indenizar o próprio pai após tentar ludibriar a Justiça

31/07/13
O juiz da 1ª Vara de Família de Belo Horizonte, Geraldo Claret de Arantes, negou o pedido de interdição que um filho movia contra o pai, de 66 anos. O magistrado determinou que o processo fosse encaminhado ao Ministério Público para ser apurada a conduta ilegal do filho. Além disso, com base nas declarações do pai em audiência, o juiz determinou que uma cópia do processo fosse enviada à delegacia especializada de combate ao tráfico de drogas e que o filho pague indenização de R$ 5 mil ao pai.

As decisões foram tomadas após a audiência realizada no dia 24 de julho, em que o idoso foi ouvido pelo juiz, na presença do promotor de justiça, de seus advogados e do filho dele, que tentava interditá-lo por meio da Defensoria Pública.

O filho entrou com a ação de interdição em outubro de 2012, pretendendo administrar livremente os bens de seu pai, sob a alegação de que ele não tinha condições de gerir a própria vida, mas não juntou nenhum documento que comprovasse suas alegações. Devido à ausência de provas, o Ministério Público, naquela época, opinou contra a concessão de interdição provisória, que foi negada pelo juiz.

O idoso tomou conhecimento da ação, extrajudicialmente, e apresentou contestação informando que estava surpreso, pois não tinha impedimento de qualquer natureza e estava sadio. Ele apresentou atestados médicos para comprovar sua “plena capacidade civil”.

A audiência foi designada e, segundo o juiz, o idoso demonstrou “claramente estar longe de qualquer impedimento civil”. O magistrado criticou a ousadia do filho do idoso, que, intimado para apresentar atestados médicos, disse que não os tinha porque o pai não podia e não queria sair de casa. Para o juiz, a ação movida pelo filho “tem o único propósito de ludibriar a Justiça para fins escusos”.

O idoso disse, durante a audiência, que seu único problema de saúde é o diabetes, que “controla com caminhadas e eventualmente um comprimido”. Ele contou que seus dois filhos têm envolvimento com drogas.

O juiz Geraldo Claret destacou que o idoso é “tão normal e sadio” quanto as pessoas que estiveram presentes na audiência, com exceção do próprio filho que moveu a ação, a quem o pai acusou de ter envolvimento com drogas e possivelmente com o tráfico. Por esse motivo, o magistrado determinou a investigação do jovem com o tráfico de drogas em Belo Horizonte.
Fonte Jornal O Tempo