terça-feira, 18 de junho de 2013

MILHARES PROTESTAM EM JUIZ DE FORA

Milhares protestam em Juiz de Fora
Manifestantes ocupam ruas centrais por cinco horas e demonstram descontentamento com atual política do país; não houve confrontos com a PM

Por Michele Meireles, Renato Salles e Ricardo Miranda (colaborou Barbara Riolino)
A onda de protestos populares no país que começou em São Paulo, a partir do Movimento Passe Livre (MPL), alcançou Juiz de Fora. Milhares de manifestantes tomaram as ruas, avenidas e praças na área central da cidade, na tarde e noite de ontem, com críticas à corrupção, aos gastos com eventos esportivos, à escassez de recursos para a educação e à repressão policial nas manifestações no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em São Paulo. Com rostos pintados e empunhando bandeiras e cartazes, as pessoas repudiaram a politização partidária de eventos e cobraram investimentos nos serviços públicos. O mote do reajuste das tarifas de transporte coletivo urbano também apareceu entre as reivindicações apresentadas ao longo do protesto, mas sem o caráter determinante da mobilização paulista.

Acompanhados à distância pela Polícia Militar (PM), os militantes saíram da Praça Jarbas de Lery Santos, no Bairro São Mateus, e seguiram pelas avenidas Itamar Franco, Rio Branco e Getúlio Vargas. Embora o trânsito nessas vias tenha sido interrompido por cerca de cinco horas, não foram registradas ocorrências. A PM estima a participação de cerca de três mil manifestantes no protesto. Para o grupo responsável pela mobilização, foram cinco mil. Um novo ato foi agendado para a próxima quinta-feira, mais uma vez com concentração na Praça Jarbas de Lery Santos. Como aconteceu com o evento de ontem, quando a ação foi marcada pelo Facebook, os detalhes serão definidos por meio das redes sociais. As reivindicações serão as mesmas.

A falta de uma pauta específica, aliás, é considerada a principal característica das manifestações que acontecem país afora denominadas como "Junta Brasil". Da saída da praça, no Bairro São Mateus, às 17h20, até a dispersão, no cruzamento das avenidas Rio Branco e Itamar Franco, às 22h30, os gritos e canções de protesto contemplaram as mais variadas questões. Motes históricos de passeatas, como "você aí parado também é explorado", foram retomados em ritmos diferentes. Em alguns casos, estrofes inteiras eram substituídas por expressões atuais, envolvendo a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Até mesmo a velha campanha do "Petróleo é nosso" apareceu. Em vários momentos, os manifestantes entoaram o Hino Nacional.

Alguns aspectos da política local entraram para lista de protestos, como a recente mudança na Lei de Uso e Ocupação do Solo. Em um cartaz, que foi colado na escultura do menino com a pipa, na Avenida Presidente Itamar Franco, um manifestante pedia ao prefeito Bruno Siqueira (PMDB) para vetar a matéria. O tema local mais recorrente, no entanto, foi mesmo o reajuste da tarifa de ônibus. Vários cartazes e faixas defendiam a ausência até mesmo de reposição inflacionária, sob ameaça de novas paralisações. Nos dizeres envolvendo a temática da corrupção, nenhuma categoria de políticos e partidos foi perdoada. Da mesma forma, a falta de investimento em saúde e educação foi atribuída à incompetência de todos os mandatários do país.

FONTE : TRIBUNA DE MINAS

Noiva de jovem que morreu 2h antes de se casar está 'destruída', diz mãe

Diferente das outras noivas que atrasam no casamento, Viviane foi pontual, chegou até meia hora antes da cerimônia e ficou esperando no carro. Segundo a família, ela viu a inquietação dos convidados que já sabiam da notícia e desconfiou que algo de errado tinha acontecido.

O caso está sendo investigado pelo 4º Distrito Policial de Anápolis. Ao G1, o delegado Hélio Rodrigues de Sousa informou que instaurou inquérito para apurar os fatos, mas acha prematuro apontar culpados no momento. "Pedi os boletins de ocorrência da PRF e aguardo o laudo da Polícia Técnico-Científica para saber a conclusão dos peritos. Só então poderei saber o que aconteceu", disse o delegado.

Acidente
Leandro dirigia uma motocicleta quando colidiu de frente com uma caminhonete, por volta das 17h, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A família conta que o rapaz foi ao local onde aconteceria a festa de casamento para checar os últimos detalhes.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Manifestação em BH é marcada por confusão entre jovens e PM - Saiba +

Manifestantes invadiram o teto do Congresso Nacional durante protesto


You Tube

Manifestantes protegem comandante da PM em BH contra agressão e +

17/06/2013

Juiz de Fora - Movimento de apoio ao Passe Livre, de São Paulo, reúne milhares na cidade; neste momento eles estão na Getúlio Vargas

17 de Junho de 2013
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Jornal Tribuna de Minas

Manifestantes e policiais entram em confronto em Belo Horizonte

17/06/2013 
Do G1 MG
Manifestantes e policiais entram em confronto na Avenida Antônio Carlos, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira (17). Por volta das 17h10, várias bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo foram lançadas em direção ao protesto, que revindica um transporte coletivo mais barato e critica a realização das copas do Mundo e das Confederações. Ainda não é possível saber se há feridos.

De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar (PM), o confronto começou porque os manifestantes queriam ultrapassar a área de isolamento da Fifa, perto do Mineirão. Segundo informações do tenente-coronel Alberto Luiz, apesar de a orientação ser a de não se usar armas com balas de borracha, houve ocorrência de disparos.

A estudante Bia Martins, que participa dos protestos, diz que a polícia agiu com "truculência". Segundo ela, de longe, a PM atirou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

O protesto na capital mineira é realizado desde as 13h. Os manifestantes se reuniram na Praça Sete, onde fecharam o trânsito, percorreram a Avenida Afonso Pena e seguiram pela Avenida Antônio Carlos, em direção ao Mineirão, onde era realizada a partida entre Taiti e Nigéria, pela Copa das Confederações. Durante o trajeto, os ativistas gritaram por diversas vezes “sem violência”.

Gladson Reis é uma das pessoas que estão à frente do movimento em Belo Horizonte. Ao longo do percurso, ele afirmou ao G1 que o objetivo da manifestação era seguir pacificamente até o estádio.
Além do preço da passagem de ônibus, as copas das Confederações e do Mundo são alvo de protesto em BH (Foto: Raquel Freitas/G1)

Comerciantes da Avenida Antônio Carlos fecharam as portas na passagem da manifestação que reúne mais de 20 mil pessoas em Belo Horizonte, e acompanharam a passagem do protesto. Alguns dos funcionários se juntaram à manifestação. A Polícia Militar bloqueou as vias que dão acesso à avenida para que o protesto seguisse até a Pampulha.

No início da noite desta segunda-feira (17), manifestantes voltaram a ocupar a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. O motivo deste protesto não foi esclarecido. O trânsito no local é intenso, e os manifestantes fecharam partes das pistas das avenidas Afonso Pena e Amazonas.

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Mais 8 baleados e PM registra mais um homicídio em JF

17 de Junho de 2013 - Juiz de Fora
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Fonte Jornal Tribuna de Minas 

Manifestantes ocupam a Praça Sete de BH e prometem seguir para Mineirão.Cerca de 2,5 mil pessoas fecharam o trânsito na praça.


17/06/2013 
Cerca de 2,5 mil pessoas fecharam Praça Sete, Centro de Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira durante um protesto organizado pela redes sociais na internet. Eles prometem seguir em passeata até o Mineirão, na Região da Pampulha, e são acompanhados de perto pela Polícia Militar (PM). Representantes da Assembleia Nacional de Estudantes Livre (Anel) tem estimativa de até 16 mil participantes no movimento. Os manifestantes ainda decidem se vão seguir pela Avenida Presidente Antônio Carlos em direção ao estádio. 


Os manifestantes se uniram no quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro com cartazes criticando a Fifa, a Copa das Confederações e o valor das passagens do transporte coletivo. O grupo ocupou o entorno do pirulito na praça e interditou o cruzamento da avenidas Afonso Pena e Amazonas. O trânsito está muito lento na região central, com reflexos principalmente em toda a extensão dessas duas vias. Os veículos que seguiam no sentido rodoviária/Magabeiras tiveram que dar meia-volta passando por cima do canteiro central. 

O protesto também ocorre em outras cidades brasileiras e em BH conta com apoio dos movimentos Fora Lacerda, Movimento dos Atingidos pela Copa, Ane, Sind-UTE, alguns partidos políticos, entre outras organizações. O capitão Lúcio Neto do Batalhão de Eventos da PM disse que a polícia vai acompanhar todos os protestos e espera que tudo ocorra de forma pacífica. 

Os policiais civis em greve também estão na Praça Sete recolhendo assinaturas da população em um documento que revindica a melhoria nas condições da corporação. O Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindipol), afirma que está cumprindo a liminar da Justiça determinando que os policiais e os professores não bloqueiem vias de acesso e no entorno do estádio Mineirão, bem como outros logradouros público do estado.

A decisão é do dia 13 de junho, quando o desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen acatou o pedido do governo do estado. Caso a medida seja descumprida, o Sindipol e o Sindicato Único dos Trabalhadores na Educação (Sind-UTE) serão penalizadas em multa diária de R$ 500 mil.
Pampulha
Os educadores da rede estadual de Minas estão ao lado Igreja São Francisco, na Pampulha. Eles ainda não fecharam o trânsito, mas o tráfego está lento por causa das alterações feitas pela BHTrans no esquema especial de mobilidade para o jogo entre Taiti e Nigéria, no Mineirão. Os motoristas enfrentam longos engarrafamentos nas avenidas Presidente Antônio Carlos e Carlos Luz. André Luís da Silva, professor de matemática há 15 anos, reclamou do congelamento do salário. “Todos os nosso direitos acabaram, eles colocaram tudo no valor único. Acabaram com o nosso plano de carreira”, afirma.Veja o esquema de trânsito na Pampulha no guia do torcedor.

Guardas municipais são presos em Lagoa da Prata após atirar em homem que bebia em praça pública

17/06/13 
MÁBILA SOARES

Dois guardas municipais foram presos em Lagoa da Prata, no Centro-Oeste de Minas, suspeitos de atirar contra um homem, de 34 anos, nesse domingo (16). A ocorrência foi na avenida Fernão Dias, esquina com rua Goiás, no bairro Santa Helena. A vítima foi socorrida em estado grave.

De acordo com a Polícia Militar (PM), Nerocinei da Silva Barneiros, conhecido também como “Jow”, estava sentado no banco da praça bebendo ao lado de uma mulher, quando dois guardas teriam pedido que eles deixassem o local. A dupla insistiu em permanecer na praça e começou a discutir com os agentes. Durante a briga, um dos guardas foi até a viatura, pegou uma arma e atirou contra Nerocinei. Em seguida, os dois fugiram.

A Polícia Militar foi acionada e foi até a sede da Guarda Municipal para apurar o fato. Ademar Antônio de Miranda, de 33 anos, e Wilian Geraldo de Sousa Moura, de 36, confirmaram que participaram da tentativa de homicídio e que um deles atirou. Eles entregaram um revólver calibre 32 faltando uma munição e foram presos. Os dois disseram que falariam apenas em juízo, na presença de um advogado, e permaneceram em silêncio.

A vítima foi levada para o Pronto Atendimento Municipal e, devido ao estado de saúde, teve que ser transferido para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ele levou um tiro no rim e a bala ficou alojado na coluna.

Segundo o secretário de administração e governo, José Ribeiro, foi aberto um processo administrativo contra os dois servidores para apurar o fato. De acordo com ele, a arma usada por um dos homens não pertence à Guarda Municipal e eles não são autorizados a andar armados.

Os dois guardas vão responder por tentativa de homicídio e foram conduzidos à delegacia de Bom Despacho. O autor do tiro foi levado para o presídio de Lagoa da Prata e o outro foi ouvido e liberado.
Fonte Jornal O Tempo