terça-feira, 7 de maio de 2013

Conluio entre Ministério Público e o senador Aécio Neves

07/05/2013
Maraury Ribeiro Jr.
Hoje em Dia

Wilson Dias/ABr
Inquérito era para investigar verbas do governo destinadas à Rádio Arco-Íris, da família Neves

O ex-procurador-geral de Justiça Alceu Torres Marques é acusado de engavetar uma investigação contra a presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves, irmã do ex-governador e atual senador Aécio Neves, aberta pelo promotor de Crimes Contra o Patrimônio, João Medeiros.

Favorecimento
O inquérito era para investigar a farra de verbas publicitárias do governo destinadas à Rádio Arco-Íris (São João del-Rei), de propriedade da família Neves.

Segundo o deputado Rogério Correia (PT), a rádio passou a monopolizar as verbas de publicidade após 2003, quando Aécio virou governador.

“Vivemos uma ditadura no Estado. Está todo mundo proibido de investigar as rádios ligadas à família Neves. O procurador-geral sepultou sem explicar a investigação, a Assembleia não responde a nenhum requerimento que envolva as rádios da família Neves”, disse o deputado.

Apuração
A investigação foi motivada por uma Land Rover registrada em nome da emissora que o senador dirigia quando foi parado numa blitz da Lei Seca em 2012. Na ocasião, Aécio se recusou a fazer o teste do bafômetro. De acordo com a Anatel, Andrea é sócia majoritária da emissora. Até 2012, Inês Maria Neves, mãe de Aécio, constava como sócia minoritária. “Temos informações da Anatel de que Inês já passou sua cota para o filho Aécio”, diz Rogério Correia.

Manobra
O procurador avocou o processo meses antes de deixar o cargo. Medeiros recorreu da decisão no Conselho Nacional do Ministério Público – onde está o aliado Jarbas Soares Júnior –, que indeferiu o pedido do promotor.

Sucessão
Antes de deixar o cargo, Alceu não mediu esforços para emplacar o procurador André Mariani Bittencourt como seu sucessor. Nos corredores do MP Estadual, promotores e procuradores acusam Alceu de ter usado a estrutura do órgão e do CNMP para forçar subordinados a votarem em Mariani.

Força
A empreitada de Alceu teria ainda a participação direta do conselheiro do CNMP Jarbas Soares Júnior. Para os procuradores, Alceu não mostrou, no entanto, o mesmo empenho para dar sequência a denúncias relevantes contra personagens renomados de Minas.

Recorrente
Ao chegarem na mesa do procurador-geral para apreciação, a maioria desses processos acabou engavetada. No caso da investigação da Rádio Arco-íris, por exemplo, Alceu argumentou que a denúncia deveria estar sob a guarda do procurador-geral. Não precisa nem dizer que a investigação acabou arquivada pelo ínclito procurador “por ausência de justa causa”.

Revolta
O ato impediu que o caso fosse investigado pela promotoria e causou indignação no promotor João Medeiros, que já havia iniciado suas apurações. Para o promotor, a PGJ fez uma ginástica argumentativa absurda para justificar esse ato de força.

07/05- Dia do Silêncio/ Dia do Oftalmologista/ Dia de Santa Flávia Domitila e saiba +

07/05/2013
Dia do Silêncio 
Silêncio é o eco reflexivo interior, o voo da solidão gigante, o grito eloquente no auge da dor, o clamor do oprimido, a expressão criadora do poeta.
O silêncio é a ausência de barulho, sons, vozes e ruídos, segundo a definição de dicionários e enciclopédias.
Do ponto de vista da espiritualidade, o silêncio é força e caminho propício à introspeção e à meditação.

O silêncio dos imensos desertos, por onde caminham os peregrinos, em busca da fonte inesgotável de paz e harmonia.

O silêncio que nos acompanha na intimidade e está conosco no instante final, companheiro e guia no caminho da eternidade.

Silêncio é a força misteriosa, repleta de sutilezas e transparências, que nos dá a medida exata da pureza, da humildade, da riqueza interior.

Sem o silêncio a alma fica pequena.
"Há o silêncio manipulador, o silêncio torturante, o silêncio chantagista, o silêncio rancoroso, o silêncio conivente, o silêncio da zombaria, o silêncio imbecil, o silêncio do desprezo.

Há pessoas que matam com seu silêncio. Há silêncios que esmagam a justiça e a bondade, na calada da noite.
O silêncio mais puro é aquele que guarda a confidência.
Este silêncio jamais é excessivo.

Não se deve apregoar aos quatro ventos o que foi murmurado na intimidade da amizade e do amor.

O silêncio mais sábio é aquele que fazemos diante dos impertinentes, intolerantes e desbocados.
É o silêncio do Cristo inocente diante dos acusadores, o silêncio dos espaços infinitos diante da quase infinita capacidade nossa de falar ou escrever sem razão.

Calar da maneira certa é deixar que uma voz mais profunda seja ouvida.
A voz severa, a voz serena, a voz suave e firme da verdade."
Fonte: Kplus

Dia do Oftalmologista 

1824 - Estréia a Nona Sinfonia de Beethoven.

1910 - O cometa Halley passa pela Terra.

1927 - É fundada a Varig (Viação Aérea Riograndense) 
1937 -Inaugurada a Rádio Bandeirantes (Rádio Sociedade Bandeirante-PRH 9)
1939 - É fundado o Aeroclube de João Monteiro na cidade de VitóriaES.
1946 - Fundação da empresa japonesa Sony.
1880 - Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro (n. 1803).

1990 - Elizeth Moreira Cardoso, cantora e sambista brasileira (n. 1920)

1833 - Johannes Brahms, compositor (m. 1897)
1840 - Pyotr Ilyich Tchaikovsky, compositor russo (m. 1893)
1925 - Jorge Loredo, ator e humorista 
1944 - Iara Iavelberg, revolucionária na época da Ditadura Militar no Brasil e companheira de Carlos Lamarca.
1964 - Denis Mandarino, artista plástico e compositor brasileiro.
Fonte Wikipédia 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Assalto a banco. 'Fizeram um corredor humano', diz comerciante sobre assalto no RS

06/05/2013 
Márcio Luiz
Do G1 RS
Moradores foram usados como escudo humano pela quadrilha (Foto: André Luiz Ferronato/Arquivo Pessoal)

Proprietária de uma relojoaria e ótica localizada ao lado da agência bancária assaltada, a comerciante Ioli Dal Santo testemunhou os momentos de tensão vividos pelos moradores de Sarandi nesta segunda-feira (6). A ação de uma quadrilha de assaltantes de banco levou terror ao município de pouco mais de 30 mil habitantes no Norte do Rio Grande do Sul

Segundo a Brigada Militar, a ação dos criminosos no município começou por volta das 11h30. A quadrilha, suspeita de assaltar uma agência do Banrisul em Constantina horas antes, chegou às imediações do Banco do Brasil já atirando, disseram testemunhas. Dois policiais militares que estavam no local foram feitos reféns pelo grupo.

“Quando nós vimos, os bandidos estavam abordando os policiais e mandando tirar o colete à prova de balas. Outras pessoas que estavam por ali foram feitas reféns. Fizeram um corredor humano para entrar no banco” relata a comerciante.

Ioli conta que os criminosos usaram uma van para bloquear a rua lateral de acesso ao banco. Os PMs e outros reféns foram levados para dentro de agência, enquanto um homem, com touca ninja a armamento pesado, ficou patrulhando a rua. Minutos após fechar a porta da relojoaria e se esconder com outros funcionários em uma sala, ela ouviu tiros. A essa altura, praticamente todo o comércio na Avenida Expedicionário estava fechado.

“Ficamos todos em uma sala atrás do balcão, sem saber se tudo já tinha acabado. Eu ouvi só um tiro. Mas outras pessoas disseram que foram um monte de tiros”, relata Ioli.
Polícia apreendeu armamento pesado e recuperou dinheiro roubado (Foto: Fábio Lehmen/RBS TV)

Segundo informações repassadas pela Brigada Militar e Polícia Civil, após pegar o dinheiro no banco, a quadrilha fugiu em um Nissan Tiida, levando os PMS como reféns. Durante a fuga, eles foram interceptados por uma guarnição do Batalhão de Operações Especiais (BOE) de Passo Fundo, que se deslocava para atender a ocorrência em Constantina. Houve perseguição e troca de tiros.

O carro usado pela quadrilha bateu em outro no bairro Santa Catarina, a pouco mais de 300 metros da agência bancária. Um policial ficou ferido no acidente, mas foi encaminhado ao Hospital Comunitário e não corre risco, segundo o delegado Edson Cezimbra. Pelo menos dois suspeitos fugiran a pé do local do acidente e se esconderam em matagal próximo, diz a polícia.

Outros dois homens abordaram um carro que passaram pelo local e continuaram a fuga. Eles trocaram de veículo em um posto de gasolina e se refugiaram na empresa Samaq, onde fizeram o proprietário e dois filhos dele reféns. Cercados pela Brigada Militar e Polícia Civil, os dois criminosos exigiram a presença da imprensa e de representantes do Ministério Público, antes de se entregarem por volta das 13h. A polícia faz buscas na região pelos outros suspeitos.

O primeiro ataque a bancos na região ocorreu em Constantina, a cerca de 35 quilômetros de distância de Sarandi. De acordo com a polícia, a ação começou com a invasão da casa do gerente de uma agência do Banrisul ainda na noite de domingo (5). Ele e a mulher foram mantidos reféns por pelo menos quatro homens até a manhã desta segunda, quando ocorreu o assalto. Funcionários foram rendidos, e o dinheiro do cofre, levado. Pelo armamento usado nos assaltos, a Polícia Civil acredita que trata-se da mesma quadrilha.
Dois assaltantes foram presos após fazerem reféns em empresa (Foto: Fabio Lehmen/RBS TV).

Jovem dá à luz a quadrigêmeas em Santo Antônio do Monte -MG

06/05/2013 
Anna Lúcia Silva
Do G1 Triângulo Mineiro

Casal na maternidade (Foto: Gleydston Jesus /Arquivo Pessoal)

A rotina de um jovem casal de Santo Antônio do Monte, no Centro-Oeste do estado, não é mais a mesma desde a tarde do último sábado (4). Isso porque Rosane Ribeiro de Jesus, de 21 anos, deu à luz a quadrimegêmas. Segundo as contas do pai, o operário Gleydston Luíz de Jesus, de 26 anos, eles deverão fazer cerca de 32 trocas de fraldas por dia e terão de fazer 32 mamadeiras para as meninas, que nasceram idênticas. "Já temos noção da rotina, de como vai ser. Pesquisamos, perguntamos os médicos, mas estamos preparados para tudo isso", comentou o pai.

O parto ocorreu em uma maternidade de Belo Horizonte. Segundo o pai, as crianças nasceram de sete meses, foi preciso fazer cesariana e ainda não há previsão para que elas saiam do hospital. As meninas, nasceram saudáveis, mas permanecerão na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal até ganharem peso e desenvolverem o restante dos órgãos.

"O médico disse que nossas filhas precisam ficar lá para amadurecer o pulmão e poderem respirar por elas mesmas. Disse ainda que não pode precisar o tempo para elas saírem, mas que pode variar de semanas a um mês ou mais", contou Gleydston Luíz. A mãe das crianças também continua internada para alimentá-las com leite materno, mas deve receber alta nesta terça-feira (7).

Gestação
Casal durante a gestação de quadrigêmeas(Foto:Gleydston Jesus/Arquivo Pessoal)

Quando descobriram a gravidez, o casal foi informado da gravidade e do risco da gestação. Todo o processo, segundo o pai, foi de muita apreensão e surpresa. "Já tínhamos preparado a gravidez, mas não esperávamos quatro", disse.

Hoje Gleydston comemora com muita alegria o nascimento do quarteto. "A gestação foi toda guiada pelas mãos de Deus. A Rosane não teve nenhuma alteração, nenhuma infecção, nada de anormal. Nossas quatro filhas são um verdadeiro milagre de Deus", ressaltou.

Gleydston contou que a mulher engordou 25 quilos e que ela levou a gravidez até onde suportou. "O espaço estava apertado e, para não comprometer a saúde da minha mulher ou das crianças, resolvemos fazer o parto, de acordo com o médico", disse.

As meninas: Ester, Helena, Cecília e Vitória nasceram com pesos que variam entre 900 gramas e 1,4 kg. Todas respiram com ajuda de aparelhos.

Vídeo - Tráfico de mulheres é um problema que pode ser mais comum do que imaginamos.

19 ABR 2013 | por  em PUBLICIDADE
Outdoor móvel choca e comove ao demonstrar o horror do tráfico de mulheres

Essa é mais uma daquelas ações publicitárias que merece aplausos. Primeiro por chamar atenção para um problema que pode ser mais comum do que imaginamos. O tráfico de mulheres ganhou destaque no Brasil com a novela da Gloria Perez, mas antes disso muita gente nem sabia que existia.

A ação foi promovida em Atlanta, nos EUA, para a ong End It, e levou para bem perto das pessoas uma realidade tão assustadora quanto chocante: Mulheres sendo transportadas em condições sub-humanas como se fossem animais, dentro de um caminhão com paredes de vidro.

A campanha ainda chama atenção para outro detalhe: Os traficantes de mulheres costumam buscar lucro em grandes eventos esportivos, já que nesses eventos a uma grande concentração de turistas masculinos, que depois procuram dar uma esticadinha em casas de prostituições.
Todo ano mulheres são traficadas para grandes eventos esportivos para serem vendidas como escravas sexuais.
http://www.sedentario.org/publicidade/outdoor-movel-choca-e-comove-ao-demostrar-o-horror-do-trafico-de-mulheres

Peritos da Polícia Civil descobrem droga inédita no Espírito Santo

06/05/2013 
Do G1 ES
Mefedrona foi apreendida pela polícia em Vitória (Foto: Assessoria de Comunicação/ PCES)

A análise de 80 comprimidos que aparentemente pareciam ser de ecstasy revelou a presença de uma droga inédita no Espírito Santo identificada por peritos criminais e peritos bioquímicos-toxicologistas da Polícia Civil. Trata-se da mefedrona, uma droga sintética que provoca efeitos similares ao do ecstasy ou da cocaína.

A droga foi apreendida em janeiro durante uma ação de policiais militares na Ilha do Príncipe, em Vitória. Os comprimidos foram encaminhados ao Laboratório de Química Legal do Departamento de Criminalística da Polícia Civil, onde peritos realizaram diversos testes específicos, por meio de avançadas técnicas instrumentais de análise química, e constataram que os comprimidos continham a substância mefedrona, conhecida popularmente como miau-miau ou sais de banho.

De acordo com a perita criminal Bianca Bortolini, a mefedrona é encontrada tanto na forma em pó como em comprimidos. “Essa droga tem grande potencial de causar dependência química. Ela está começando a chegar ao Espírito Santo já que, depois dessa apreensão, nós analisamos outras duas amostras também apreendidas aqui no estado”, afirmou ela. 

Os efeitos da droga
A mefedrona é uma droga sintética similar às catinonas, encontradas naturalmente nas folhas e nos ramos frescos da planta Catha edulis. Seus efeitos são similares ao do ecstasy ou da cocaína, e incluem o aumento da euforia, do estado de alerta e da inquietação, podendo causar alucinações, paranoia, ataques de pânico e comportamento violento.

Proibição
Em 2011, a Agência Nacional de Vigilância sanitária (ANVISA) incluiu a mefedrona na Portaria 344/1998, ao lado, por exemplo, da cocaína e do ecstasy. Assim, a venda, a manipulação e o consumo dessa substância passam a ser considerados ilícitos.

Trio atira contra PM's e foge deixando armas para trás em BH

06/05/2013 
Até o início da manhã desta segunda-feira (6) a polícia não havia localizado os três homens que estavam em posse de armamento e atiraram contra policiais militares nesta madrugada no bairro Manacás, região Noroeste de Belo Horizonte. A Polícia Militar (PM) informou que o trio estaria envolvido com o tráfico de drogas.

Após denuncia anônima, militares do 34° Batalhão da PM foram até a rua Grande Otelo, onde havia pessoas comercializando entorpecentes. Ao chegaram no local, os policiais foram recebidos a tiros, efetuado por três pessoas. Os militares revidaram, mas ninguém foi atingido e os suspeitos ainda conseguiram fugir.

O trio deixou para trás: uma espingarda calibre 20 e um carregador de submetralhadora de 9mm com 20 projéteis. Todo o material foi apreendido e levado para a delegacia.
Jefferson Delbem - Hoje em Dia

Delegado escapa de prisão por incerteza de testemunha

06/05/2013 
Ana Clara Otoni - Hoje em Dia

Um delegado da Polícia Civil de Belo Horizonte por pouco não foi preso em flagrante após um tiroteio na casa de shows do pai dele, na região de Venda Nova. Um inquérito policial foi aberto nesta segunda-feira (6) para apurar uma confusão que ocorreu na madrugada de domingo (5), durante um bailão sertanejo, deixou três pessoas feridas, uma delas, gravemente.

A delegada da 7ª Delegacia Seccional de Venda Nova chegou a emitir um auto de prisão em flagrante contra o delegado, mas retificou o pedido porque uma testemunha disse não ter certeza se o homem que atirou contra um jovem, de 23 anos, era o policial civil. O crime ocorreu por volta das 4 horas e teria ocorrido por conta de um empurrão.

Elias de Souza Martins, de 18 anos, ficou ferido no rosto após ser atingido por um canivete. Ele teria tentado socorrer o irmão Thiago de Souza Martins, que foi baleado na cabeça. Um jovem amigo dos irmãos também foi ferido. Ele contou em entrevista à Record Minas que Elias foi trancado em uma sala da casa de shows e foi espancado e ameaçado com uma arma por um homem que seria o delegado da Polícia Civil.

Em sua defesa, o delegado contou à emissora de televisão que um policial militar que estava na casa de shows seria o autor das agressões e do disparo. Segundo o delegado, o PM teria agido em legítima defesa. O dono da casa de shows, Marcos Assunção, afirmou que toda a assistência à família dos feridos será garantida, uma vez que o estabelecimento tem seguro. Foi Marcos quem socorreu Thiago para o hospital, ele foi questionado sobre o porquê dele não ter acionado a Polícia Militar para relatar o fato. O homem afirmou que o mais importante era socorrer o ferido.

Thiago continua internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital de Pronto-Socorro João XXII em estado grave. De acordo com a assessoria do HPS, não há previsão de alta para o ferido. O irmão dele, Elias, foi encaminhado para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, mas não corria risco de morte. O amigo dos irmãos não precisou de atendimento médico.

A Polícia Civil informou que aguarda o caso ser encaminhado para a delegacia regional de área para nomear o delegado que prestará esclarecimentos sobre a investigação do caso.

Policiais roubaram baldes de camelô ‘mau pagador’

06/05/2013 
POR ADRIANA CRUZ
MARIA INEZ MAGALHAES

Rio - Tomar na mão grande até baldes de R$ 1,99 de trabalhadores ambulantes era uma das especialidades de maus policiais civis e militares da ‘Tropa da Mixaria’, nas feiras de Bangu e Honório Gurgel, zonas Oeste e Norte, respectivamente. Roubar mercadorias era a punição a quem não tinha dinheiro para pagar a propina de R$ 5 a R$ 70, o ‘alvará’ do bando que permitia a venda em pontos irregulares.

Para prender 53 PMs, do 14º BPM (Bangu) e 9º BPM (Rocha Miranda), e sete civis, da 34ª DP (Bangu) e Delegacia de Repressão aos Crimes de Propriedade Imaterial (DRCPIm), além de 18 ‘cobradores’, a Corregedoria da PM e a Secretaria de Segurança realizaram terça-feira a Operação Compadre, a maior de combate à corrupção escancarada no varejo.


O DIA teve acesso a detalhes da investigação, que ainda fecha o cerco a delegados e oficiais da PM, identificados pelos nomes de guerra. Recolher dinheiro nas ruas era a principal tarefa dos maus policiais. Um deles, o sargento Izanildo Silva Pereira, o Índio ou Chacal, seria ‘segurança’ de Luiz Carlos Brito dos Santos, o Mota, responsável por cobrar a propina em feira de Honório. No dia 30 de junho, Mota roubou baldes de ambulante que não tinha dinheiro em plena luz do dia com proteção policial. 

A ação era tão ostensiva que virava chacota entre eles, como revelam escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Dia 25 de julho, a conversa, captada pelos investigadores, mostra que Izanildo desdenha do sargento Rogério Costa Quintino. “Você está bonitão na viatura. Não precisa dessa mendigaria!”, afirmou. Na ocasião, Izanildo combinava com Quintino a entrega da parte dele na propina. Os dois eram do 14º BPM (Bangu). A conduta dos policiais em feiras, calçadão de Bangu, pontos de mototáxi e vans revoltava vítimas. Algumas não só se recusavam a pagar como também convenciam outros a não entregar o dinheiro, o que foi classificado pelos policiais como rebelião. 

De olho nos novos camelôs
‘Merreca’, ‘documento’ e ‘convite de casamento’. Assim, os policiais corruptos chamavam a propina paga por ambulantes e comerciantes. A vigilância era ferrenha para controlar cada novo camelô nas feiras e calçadão de Bangu, chamada de ‘escritório’, e mototaxistas e motoristas de van nos pontos.

Segundo a investigação, em 19 de outubro, mototaxista conta ao cabo Leandro do Nascimento Coelho que vai abrir novo ponto e que passaria a enviar o dinheiro recolhido no local. O policial, então, determinou que ele repassasse as placas das motos e o tipo de colete que os motoristas iriam usar para que outros policiais não os abordassem.

Para garantir os territórios, PMs e policiais civis organizavam operações clandestinas, quando não recebiam o dinheiro, e apreendiam os veículos. Em uma delas, mototaxista teve a moto apreendida pelo sargento Waltemir Monteiro da Silva, o Passarinho, porque estava há três semanas sem pagar propina. Indignado, ele ameaçou denunciar o bando. Os ‘donos’ do calçadão de Bangu, dizem os investigadores, eram o cabo Rodrigo da Silva Rodrigues e os policiais Adriano de Abreu Menezes, da 34ª DP (Bangu), Clayton José de Freitas Melo e Marcelo Pennafirme, da DRCPIm. Em gravações telefônicas no dia 4 de junho, Rodrigo avisou que queria pegar dois camelôs que não pagavam pelos pontos. “Vou dar porrada nos dois de uma vez só”, disse o policial a René Bispo da Silva, cobrador do bando.

Infiltrados como camelôs, policiais foram extorquidos
Infiltrados como camelôs no calçadão de Bangu, policiais da Subsecretaria de Inteligência também foram vítimas do esquema da ‘Tropa da Mixaria’. Eles foram extorquidos várias vezes por Silvio Correia da Silva, que, segundo a investigação, seria responsável por recolher a propina naquela área e repassá-la a policiais da cabine na Av. Cônego de Vasconcelos. Enquanto se passavam por ambulantes, eles filmaram a ação.

Em uma das cobranças, em 27 de julho do ano passado, Sílvio chegou a fazer um alerta aos agentes disfarçados: disse que o policial da cabine responsável naquela data pelo dinheiro era o sargento Gomes e que, se alguém os cobrasse novamente, era para dizer que já haviam pago para Silvio. O PM citado pelo cobrador da propina é o sargento Jorge Luiz Gualberto Gomes, identificado pelos agentes através da escala de plantão daquele dia.

Outra vítima do esquema, desta vez por parte de policiais da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIm), foi um camelô sobrinho de um PM lotado no 22º BPM (Maré). Por não pagar a propina, ele e outros ambulantes tiveram mercadorias recolhidas em uma operação clandestina. O PM pediu aos policiais que devolvessem o material.

Colega não foi poupado de cobrança
Anistia de propina nem pensar. A regra valeu para cabo do 6º BPM (Tijuca) que abriu ‘lojinha’ com produtos piratas, no Centro Comercial Popular de Bangu. Ainda segundo a investigação, o alerta sobre o pagamento foi feito pelo policial Odenilson Souza Serique, da 34ª DP (Bangu) a Maria Lúcia Carvalho, que recolhia o dinheiro.

O cabo foi à delegacia no dia 3 de outubro. “Ele incita os outros a não pagarem”, reclamou Maria a Odenilson, em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça. Odenilson a tranquilizou ao revelar que o PM havia concordado com o esquema.

A briga pela propina também era acirrada entre PMs. O cabo Rodrigo da Silva Rodrigues avisou ao seu grupo que, se outros policiais do Serviço Reservado (P-2) do 14º BPM continuassem a ir ao calçadão de Bangu para pressionar ambulantes, deixaria de enviar o dinheiro.

Nas investigações, mototaxistas reclamavam da ação de outros PMs, como foi o caso de um do Batalhão de Vias Especiais (BPVE), que pegou dinheiro no lugar do grupo habitual. 

Ideia era ‘seduzir’ um oficial da PM
Em 1º de setembro, o sargento Izanildo foi flagrado em escuta telefônica autorizada pela Justiça conversando com um PM não identificado. Ele diz ao policial para perguntar a um capitão quanto o oficial quer para deixá-lo trabalhar com Izanildo.

Izanildo diz: “Não tem nada que o dinheiro não compre, né? A gente chega em cima do capitão: ‘Capitão, olha só, o amigo tá querendo ir lá pra cima. Quais são as possibilidades? Tem uma prata aqui, morô (sic)? Mas a gente vai lá pra cima, para a gente trabalhar, arranjar umas moedas”.

PM: “Vamos ver um dia da semana. Domingo e segunda é folga...Aí vamos ver o que é que rola”.

Em 21 de julho, o cabo Rodrigo da Silva Rodrigues, em conversa com Rene Bispo da Silva, responsável por recolher o dinheiro no calçadão de Bangu, chama a propina de ‘merrequinha’. A interceptação foi autorizada pela Justiça.
Rodrigo: “Se liga. Já passou aí no pessoal, Rene?”
Rene: “Pô, só ficou faltando o André lá embaixo...O irmão do Bruno e o Diego. Vou pegar agora”.
Rodrigo: “Então vou pegar uma ‘merrequinha’ maneira. Então, hoje? Dá pra completar tudão dos caras?”.
Rene: “Dá, pô. Dá.”
Rodrigo: Já é, então. Tô chegando aí já. Sobrou alguma coisa pra gente?
http://odia.ig.com.br/portal/rio/policiais-roubaram-baldes-de-camel%C3%B4-mau-pagador

Taxista foi assaltado no Monte Castelo

06/05/2013 - Juiz de Fora 
Rua Maria Geralda de Freitas - Monte Castelo 
Na madrugada desta segunda-feira(6), policiais militares atenderam uma ocorrência onde teria ocorrido o roubo a um taxista.
Segundo a vítima,38, um casal adentrou no veículo no bairro Fábrica e solicitou o deslocamento ao bairro Monte Castelo.
Um dos autores estaria portando uma faca, anunciaram o assalto e subtraíram R$ 280,00.
Os autores não foram localizados e a ocorrência foi registrada na delegacia.