segunda-feira, 6 de maio de 2013

Jovem dá à luz a quadrigêmeas em Santo Antônio do Monte -MG

06/05/2013 
Anna Lúcia Silva
Do G1 Triângulo Mineiro

Casal na maternidade (Foto: Gleydston Jesus /Arquivo Pessoal)

A rotina de um jovem casal de Santo Antônio do Monte, no Centro-Oeste do estado, não é mais a mesma desde a tarde do último sábado (4). Isso porque Rosane Ribeiro de Jesus, de 21 anos, deu à luz a quadrimegêmas. Segundo as contas do pai, o operário Gleydston Luíz de Jesus, de 26 anos, eles deverão fazer cerca de 32 trocas de fraldas por dia e terão de fazer 32 mamadeiras para as meninas, que nasceram idênticas. "Já temos noção da rotina, de como vai ser. Pesquisamos, perguntamos os médicos, mas estamos preparados para tudo isso", comentou o pai.

O parto ocorreu em uma maternidade de Belo Horizonte. Segundo o pai, as crianças nasceram de sete meses, foi preciso fazer cesariana e ainda não há previsão para que elas saiam do hospital. As meninas, nasceram saudáveis, mas permanecerão na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal até ganharem peso e desenvolverem o restante dos órgãos.

"O médico disse que nossas filhas precisam ficar lá para amadurecer o pulmão e poderem respirar por elas mesmas. Disse ainda que não pode precisar o tempo para elas saírem, mas que pode variar de semanas a um mês ou mais", contou Gleydston Luíz. A mãe das crianças também continua internada para alimentá-las com leite materno, mas deve receber alta nesta terça-feira (7).

Gestação
Casal durante a gestação de quadrigêmeas(Foto:Gleydston Jesus/Arquivo Pessoal)

Quando descobriram a gravidez, o casal foi informado da gravidade e do risco da gestação. Todo o processo, segundo o pai, foi de muita apreensão e surpresa. "Já tínhamos preparado a gravidez, mas não esperávamos quatro", disse.

Hoje Gleydston comemora com muita alegria o nascimento do quarteto. "A gestação foi toda guiada pelas mãos de Deus. A Rosane não teve nenhuma alteração, nenhuma infecção, nada de anormal. Nossas quatro filhas são um verdadeiro milagre de Deus", ressaltou.

Gleydston contou que a mulher engordou 25 quilos e que ela levou a gravidez até onde suportou. "O espaço estava apertado e, para não comprometer a saúde da minha mulher ou das crianças, resolvemos fazer o parto, de acordo com o médico", disse.

As meninas: Ester, Helena, Cecília e Vitória nasceram com pesos que variam entre 900 gramas e 1,4 kg. Todas respiram com ajuda de aparelhos.

Vídeo - Tráfico de mulheres é um problema que pode ser mais comum do que imaginamos.

19 ABR 2013 | por  em PUBLICIDADE
Outdoor móvel choca e comove ao demonstrar o horror do tráfico de mulheres

Essa é mais uma daquelas ações publicitárias que merece aplausos. Primeiro por chamar atenção para um problema que pode ser mais comum do que imaginamos. O tráfico de mulheres ganhou destaque no Brasil com a novela da Gloria Perez, mas antes disso muita gente nem sabia que existia.

A ação foi promovida em Atlanta, nos EUA, para a ong End It, e levou para bem perto das pessoas uma realidade tão assustadora quanto chocante: Mulheres sendo transportadas em condições sub-humanas como se fossem animais, dentro de um caminhão com paredes de vidro.

A campanha ainda chama atenção para outro detalhe: Os traficantes de mulheres costumam buscar lucro em grandes eventos esportivos, já que nesses eventos a uma grande concentração de turistas masculinos, que depois procuram dar uma esticadinha em casas de prostituições.
Todo ano mulheres são traficadas para grandes eventos esportivos para serem vendidas como escravas sexuais.
http://www.sedentario.org/publicidade/outdoor-movel-choca-e-comove-ao-demostrar-o-horror-do-trafico-de-mulheres

Peritos da Polícia Civil descobrem droga inédita no Espírito Santo

06/05/2013 
Do G1 ES
Mefedrona foi apreendida pela polícia em Vitória (Foto: Assessoria de Comunicação/ PCES)

A análise de 80 comprimidos que aparentemente pareciam ser de ecstasy revelou a presença de uma droga inédita no Espírito Santo identificada por peritos criminais e peritos bioquímicos-toxicologistas da Polícia Civil. Trata-se da mefedrona, uma droga sintética que provoca efeitos similares ao do ecstasy ou da cocaína.

A droga foi apreendida em janeiro durante uma ação de policiais militares na Ilha do Príncipe, em Vitória. Os comprimidos foram encaminhados ao Laboratório de Química Legal do Departamento de Criminalística da Polícia Civil, onde peritos realizaram diversos testes específicos, por meio de avançadas técnicas instrumentais de análise química, e constataram que os comprimidos continham a substância mefedrona, conhecida popularmente como miau-miau ou sais de banho.

De acordo com a perita criminal Bianca Bortolini, a mefedrona é encontrada tanto na forma em pó como em comprimidos. “Essa droga tem grande potencial de causar dependência química. Ela está começando a chegar ao Espírito Santo já que, depois dessa apreensão, nós analisamos outras duas amostras também apreendidas aqui no estado”, afirmou ela. 

Os efeitos da droga
A mefedrona é uma droga sintética similar às catinonas, encontradas naturalmente nas folhas e nos ramos frescos da planta Catha edulis. Seus efeitos são similares ao do ecstasy ou da cocaína, e incluem o aumento da euforia, do estado de alerta e da inquietação, podendo causar alucinações, paranoia, ataques de pânico e comportamento violento.

Proibição
Em 2011, a Agência Nacional de Vigilância sanitária (ANVISA) incluiu a mefedrona na Portaria 344/1998, ao lado, por exemplo, da cocaína e do ecstasy. Assim, a venda, a manipulação e o consumo dessa substância passam a ser considerados ilícitos.

Trio atira contra PM's e foge deixando armas para trás em BH

06/05/2013 
Até o início da manhã desta segunda-feira (6) a polícia não havia localizado os três homens que estavam em posse de armamento e atiraram contra policiais militares nesta madrugada no bairro Manacás, região Noroeste de Belo Horizonte. A Polícia Militar (PM) informou que o trio estaria envolvido com o tráfico de drogas.

Após denuncia anônima, militares do 34° Batalhão da PM foram até a rua Grande Otelo, onde havia pessoas comercializando entorpecentes. Ao chegaram no local, os policiais foram recebidos a tiros, efetuado por três pessoas. Os militares revidaram, mas ninguém foi atingido e os suspeitos ainda conseguiram fugir.

O trio deixou para trás: uma espingarda calibre 20 e um carregador de submetralhadora de 9mm com 20 projéteis. Todo o material foi apreendido e levado para a delegacia.
Jefferson Delbem - Hoje em Dia

Delegado escapa de prisão por incerteza de testemunha

06/05/2013 
Ana Clara Otoni - Hoje em Dia

Um delegado da Polícia Civil de Belo Horizonte por pouco não foi preso em flagrante após um tiroteio na casa de shows do pai dele, na região de Venda Nova. Um inquérito policial foi aberto nesta segunda-feira (6) para apurar uma confusão que ocorreu na madrugada de domingo (5), durante um bailão sertanejo, deixou três pessoas feridas, uma delas, gravemente.

A delegada da 7ª Delegacia Seccional de Venda Nova chegou a emitir um auto de prisão em flagrante contra o delegado, mas retificou o pedido porque uma testemunha disse não ter certeza se o homem que atirou contra um jovem, de 23 anos, era o policial civil. O crime ocorreu por volta das 4 horas e teria ocorrido por conta de um empurrão.

Elias de Souza Martins, de 18 anos, ficou ferido no rosto após ser atingido por um canivete. Ele teria tentado socorrer o irmão Thiago de Souza Martins, que foi baleado na cabeça. Um jovem amigo dos irmãos também foi ferido. Ele contou em entrevista à Record Minas que Elias foi trancado em uma sala da casa de shows e foi espancado e ameaçado com uma arma por um homem que seria o delegado da Polícia Civil.

Em sua defesa, o delegado contou à emissora de televisão que um policial militar que estava na casa de shows seria o autor das agressões e do disparo. Segundo o delegado, o PM teria agido em legítima defesa. O dono da casa de shows, Marcos Assunção, afirmou que toda a assistência à família dos feridos será garantida, uma vez que o estabelecimento tem seguro. Foi Marcos quem socorreu Thiago para o hospital, ele foi questionado sobre o porquê dele não ter acionado a Polícia Militar para relatar o fato. O homem afirmou que o mais importante era socorrer o ferido.

Thiago continua internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital de Pronto-Socorro João XXII em estado grave. De acordo com a assessoria do HPS, não há previsão de alta para o ferido. O irmão dele, Elias, foi encaminhado para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, mas não corria risco de morte. O amigo dos irmãos não precisou de atendimento médico.

A Polícia Civil informou que aguarda o caso ser encaminhado para a delegacia regional de área para nomear o delegado que prestará esclarecimentos sobre a investigação do caso.

Policiais roubaram baldes de camelô ‘mau pagador’

06/05/2013 
POR ADRIANA CRUZ
MARIA INEZ MAGALHAES

Rio - Tomar na mão grande até baldes de R$ 1,99 de trabalhadores ambulantes era uma das especialidades de maus policiais civis e militares da ‘Tropa da Mixaria’, nas feiras de Bangu e Honório Gurgel, zonas Oeste e Norte, respectivamente. Roubar mercadorias era a punição a quem não tinha dinheiro para pagar a propina de R$ 5 a R$ 70, o ‘alvará’ do bando que permitia a venda em pontos irregulares.

Para prender 53 PMs, do 14º BPM (Bangu) e 9º BPM (Rocha Miranda), e sete civis, da 34ª DP (Bangu) e Delegacia de Repressão aos Crimes de Propriedade Imaterial (DRCPIm), além de 18 ‘cobradores’, a Corregedoria da PM e a Secretaria de Segurança realizaram terça-feira a Operação Compadre, a maior de combate à corrupção escancarada no varejo.


O DIA teve acesso a detalhes da investigação, que ainda fecha o cerco a delegados e oficiais da PM, identificados pelos nomes de guerra. Recolher dinheiro nas ruas era a principal tarefa dos maus policiais. Um deles, o sargento Izanildo Silva Pereira, o Índio ou Chacal, seria ‘segurança’ de Luiz Carlos Brito dos Santos, o Mota, responsável por cobrar a propina em feira de Honório. No dia 30 de junho, Mota roubou baldes de ambulante que não tinha dinheiro em plena luz do dia com proteção policial. 

A ação era tão ostensiva que virava chacota entre eles, como revelam escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Dia 25 de julho, a conversa, captada pelos investigadores, mostra que Izanildo desdenha do sargento Rogério Costa Quintino. “Você está bonitão na viatura. Não precisa dessa mendigaria!”, afirmou. Na ocasião, Izanildo combinava com Quintino a entrega da parte dele na propina. Os dois eram do 14º BPM (Bangu). A conduta dos policiais em feiras, calçadão de Bangu, pontos de mototáxi e vans revoltava vítimas. Algumas não só se recusavam a pagar como também convenciam outros a não entregar o dinheiro, o que foi classificado pelos policiais como rebelião. 

De olho nos novos camelôs
‘Merreca’, ‘documento’ e ‘convite de casamento’. Assim, os policiais corruptos chamavam a propina paga por ambulantes e comerciantes. A vigilância era ferrenha para controlar cada novo camelô nas feiras e calçadão de Bangu, chamada de ‘escritório’, e mototaxistas e motoristas de van nos pontos.

Segundo a investigação, em 19 de outubro, mototaxista conta ao cabo Leandro do Nascimento Coelho que vai abrir novo ponto e que passaria a enviar o dinheiro recolhido no local. O policial, então, determinou que ele repassasse as placas das motos e o tipo de colete que os motoristas iriam usar para que outros policiais não os abordassem.

Para garantir os territórios, PMs e policiais civis organizavam operações clandestinas, quando não recebiam o dinheiro, e apreendiam os veículos. Em uma delas, mototaxista teve a moto apreendida pelo sargento Waltemir Monteiro da Silva, o Passarinho, porque estava há três semanas sem pagar propina. Indignado, ele ameaçou denunciar o bando. Os ‘donos’ do calçadão de Bangu, dizem os investigadores, eram o cabo Rodrigo da Silva Rodrigues e os policiais Adriano de Abreu Menezes, da 34ª DP (Bangu), Clayton José de Freitas Melo e Marcelo Pennafirme, da DRCPIm. Em gravações telefônicas no dia 4 de junho, Rodrigo avisou que queria pegar dois camelôs que não pagavam pelos pontos. “Vou dar porrada nos dois de uma vez só”, disse o policial a René Bispo da Silva, cobrador do bando.

Infiltrados como camelôs, policiais foram extorquidos
Infiltrados como camelôs no calçadão de Bangu, policiais da Subsecretaria de Inteligência também foram vítimas do esquema da ‘Tropa da Mixaria’. Eles foram extorquidos várias vezes por Silvio Correia da Silva, que, segundo a investigação, seria responsável por recolher a propina naquela área e repassá-la a policiais da cabine na Av. Cônego de Vasconcelos. Enquanto se passavam por ambulantes, eles filmaram a ação.

Em uma das cobranças, em 27 de julho do ano passado, Sílvio chegou a fazer um alerta aos agentes disfarçados: disse que o policial da cabine responsável naquela data pelo dinheiro era o sargento Gomes e que, se alguém os cobrasse novamente, era para dizer que já haviam pago para Silvio. O PM citado pelo cobrador da propina é o sargento Jorge Luiz Gualberto Gomes, identificado pelos agentes através da escala de plantão daquele dia.

Outra vítima do esquema, desta vez por parte de policiais da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIm), foi um camelô sobrinho de um PM lotado no 22º BPM (Maré). Por não pagar a propina, ele e outros ambulantes tiveram mercadorias recolhidas em uma operação clandestina. O PM pediu aos policiais que devolvessem o material.

Colega não foi poupado de cobrança
Anistia de propina nem pensar. A regra valeu para cabo do 6º BPM (Tijuca) que abriu ‘lojinha’ com produtos piratas, no Centro Comercial Popular de Bangu. Ainda segundo a investigação, o alerta sobre o pagamento foi feito pelo policial Odenilson Souza Serique, da 34ª DP (Bangu) a Maria Lúcia Carvalho, que recolhia o dinheiro.

O cabo foi à delegacia no dia 3 de outubro. “Ele incita os outros a não pagarem”, reclamou Maria a Odenilson, em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça. Odenilson a tranquilizou ao revelar que o PM havia concordado com o esquema.

A briga pela propina também era acirrada entre PMs. O cabo Rodrigo da Silva Rodrigues avisou ao seu grupo que, se outros policiais do Serviço Reservado (P-2) do 14º BPM continuassem a ir ao calçadão de Bangu para pressionar ambulantes, deixaria de enviar o dinheiro.

Nas investigações, mototaxistas reclamavam da ação de outros PMs, como foi o caso de um do Batalhão de Vias Especiais (BPVE), que pegou dinheiro no lugar do grupo habitual. 

Ideia era ‘seduzir’ um oficial da PM
Em 1º de setembro, o sargento Izanildo foi flagrado em escuta telefônica autorizada pela Justiça conversando com um PM não identificado. Ele diz ao policial para perguntar a um capitão quanto o oficial quer para deixá-lo trabalhar com Izanildo.

Izanildo diz: “Não tem nada que o dinheiro não compre, né? A gente chega em cima do capitão: ‘Capitão, olha só, o amigo tá querendo ir lá pra cima. Quais são as possibilidades? Tem uma prata aqui, morô (sic)? Mas a gente vai lá pra cima, para a gente trabalhar, arranjar umas moedas”.

PM: “Vamos ver um dia da semana. Domingo e segunda é folga...Aí vamos ver o que é que rola”.

Em 21 de julho, o cabo Rodrigo da Silva Rodrigues, em conversa com Rene Bispo da Silva, responsável por recolher o dinheiro no calçadão de Bangu, chama a propina de ‘merrequinha’. A interceptação foi autorizada pela Justiça.
Rodrigo: “Se liga. Já passou aí no pessoal, Rene?”
Rene: “Pô, só ficou faltando o André lá embaixo...O irmão do Bruno e o Diego. Vou pegar agora”.
Rodrigo: “Então vou pegar uma ‘merrequinha’ maneira. Então, hoje? Dá pra completar tudão dos caras?”.
Rene: “Dá, pô. Dá.”
Rodrigo: Já é, então. Tô chegando aí já. Sobrou alguma coisa pra gente?
http://odia.ig.com.br/portal/rio/policiais-roubaram-baldes-de-camel%C3%B4-mau-pagador

Taxista foi assaltado no Monte Castelo

06/05/2013 - Juiz de Fora 
Rua Maria Geralda de Freitas - Monte Castelo 
Na madrugada desta segunda-feira(6), policiais militares atenderam uma ocorrência onde teria ocorrido o roubo a um taxista.
Segundo a vítima,38, um casal adentrou no veículo no bairro Fábrica e solicitou o deslocamento ao bairro Monte Castelo.
Um dos autores estaria portando uma faca, anunciaram o assalto e subtraíram R$ 280,00.
Os autores não foram localizados e a ocorrência foi registrada na delegacia.

Corpo foi localizado após incêndio ser debelado pelos bombeiros

05/05/2013 - Juiz de Fora 
Ilustração
BR 040 - Santa Cruz 
Nesse domingo(5), por volta das 07:50 h, policiais militares registraram o encontro de cadáver.
No local ocorreu um incêndio durante a madrugada que foi debelado pelos bombeiros.
Em nova chamada houve informações de que havia um corpo (vítima fatal) no local do sinistro.
Hélio José de Oliveira,35, vítima fatal, teria sido visualizado anteriormente em deslocamento à residência com sintomas de haver ingerido bebida alcoólica.
Suspeita-se que tenha acendido uma vela, o que provavelmente teria causado o incêndio.
Após apagar o incêndio uma testemunha teria sido questionada se havia alguém em casa e respondido negativamente. 
A Perícia se fez presente e a ocorrência foi registrada na delegacia.

20 mortos por lei sobre blasfêmia em Bangladesh

06/05/2013
Da France Presse

Pelo menos vinte pessoas morreram em Bangladesh em protestos que exigiam uma lei sobre a blasfêmia, informou a agência France Presse com base em fontes policiais e hospitalares.

Os protestos começaram nesse domingo (5). Centenas de pessoas ficaram feridas em choques entre a polícia e dezenas de milhares de manifestantes islâmicos radicais no centro de Dacca, anunciou a Polícia.

Os militantes do grupo radical Hefajat-e-Islam, recentemente criado, exigem a pena de morte para todos aqueles que caluniam o Islã.
Manifestantes islâmicos correm enquanto a polícia lança gás contra a multidão que protesta exigindo uma lei sobre blasfêmia em Bangladesh. (Foto: Munir Uz Zaman/AFP)

A violência eclodiu nos arredores da maior mesquita do país, no centro da capital, quando milhares de manifestantes jogaram pedras na polícia gritando "Allahu Akbar" (Deus é grande).

Imagens transmitidas pela televisão mostraram policiais a bordo de veículos blindados atirando em manifestantes que incendiavam carros e lojas.

Autoridades da polícia indicaram à AFP que cerca de 200 mil pessoas participaram dos protestos no centro da capital bengalesa.

Um policial ficou gravemente ferimento depois de ter sido agredido a pauladas pelos manifestantes, indicou um jornalista da AFP no local.

Segundo o inspetor de polícia Mozammel Haq, pelo menos 100 pessoas ficaram feridas.

Um médico do Islami Bank Hospital disse que cerca de 300 manifestantes foram internados e que um tinha falecido.

Uma autoridade da Polícia que não quis ter sua identidade revelada disse que entre "150 mil e 200 mil manifestantes" participaram de uma manifestação em Motijheel, distrito comercial de Dacca.

O primeiro-ministro Sheikh Hasina, que está à frente de um governo laico desde 2009 neste país de maioria muçulmana, rejeitou as reivindicações dos islamitas, argumentando que a legislação atual já permite condenar qualquer pessoa que insulte o Islã.

No mês passado, os ativistas do Hefajat organizaram uma greve geral e uma concentração que contou com centenas de milhares de pessoas, considerada a maior em décadas.
Manifestantes ateiam fogo em rua durante protesto para exigir que governo aprove lei antiblasfêmia em Dhaka, Bangladesh. A polícia da capital disparou balas de borracha para conter os ativistas islâmicos que também atiravam pedras (Foto: Ismail Ferdous/AP)

Médico foi preso após abusar sexualmente de paciente em posto de saúde em Contagem

05/05/2013
Está preso um médico suspeito de abusar de uma paciente em um posto de saúde no bairro Industrial, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. José Bento Dávila Couto, de 72 anos, foi autuado por estupro e permanece no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).

Segundo a Polícia Militar, a vítima, uma mulher de 28 anos, procurou atendimento após ter sido agredida durante um assalto. Ela passou a sentir fortes dores de cabeça e procurou o clínico geral no posto de saúde, para solicitar um raio X e verificar se a agressão não havia deixado sequelas.

Couto, porém, negou o procedimento e decidiu apenas examiná-la. Ao medir a pressão da paciente, ele esticou o braço da mulher forçando-a a tocar no órgão genital dele. Depois, pediu para a vítima levantar a blusa, se pôs atrás dela e passou a apertar seus seios.

Neste momento, a mulher 'percebeu' o comportamento fora do padrão do médico e teve certeza que estava sendo abusada sexualmente. Ela informou que iria denunciá-lo, mas ele se limitou a pedir que ela chamasse a próxima paciente. A polícia informou que essa não foi a primeira reclamação sobre a conduta do médico no posto de saúde.