quarta-feira, 10 de abril de 2013

Balconista desmaia e evita assalto a joalheria

10/04/2013 - Juiz de Fora 
Imagem/Internet

Rua Mister Moore - Centro 


Na tarde dessa terça-feira(9), policiais militares registraram uma tentativa de roubo a estabelecimento comercial.
O proprietário do comércio narrou que por volta das 12:48 h, dois indivíduos adentraram no local.
Um autor seria da cor branca, alto, trajava camisa social azul, calça jeans e, o segundo indivíduo estatura mediana, blusa moletom vermelha com detalhes em preto, boné cinza escuro e calça jeans.
O primeiro autor se dirigiu ao o balcão onde colocou uma bolsa, anunciando o assalto para a balconista.
Foi exibido um revólver, cromado, devido ao susto a funcionária desmaiou, fato visualizado pelo solicitante.
Ato contínuo o proprietário do estabelecimento comercial inquiriu sobre o que estaria ocorrendo.
A dupla evadiu em desabalada carreira, sem levar nada.
Os autores deixaram no interior do estabelecimento uma bolsa cinza, modelo viagem, objeto arrecadado à 7ª DRPC onde o fato foi registrado.
A atuação dos meliantes foi captada pelas câmeras do circuíto interno.

PM recaptura três foragidos da justiça/ Preso que fugiu do HPS foi racapturado

10/04/2013 - Juiz de Fora
Imagem ilustrativa
1) Rua Padre Bonifácio Gemert - Nossa Senhora de Lourdes
Nessa terça- feira(9), por volta das 15:00 h, policiais militares suspeitaram das atitudes de um indivíduo e o abordaram.
Rodrigo Fernandes,28, possuía um Mandado de prisão em aberto em seu desfavor expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Juiz de Fora.
O recapturado foi conduzido à Delegacia onde foi lavrado o BO.

2) Rua Chácara - Santa Luzia 
Por volta das 19:20 h, policiais militares abordaram Devalcir Souza, 50, havia em seu desfavor um Mandado de prisão em aberto.
Foi conduzido ao 1º Distrito Policial onde a ocorrência foi lavrada. 

3) Rua José Alves de Castro  - Vila Esperança II 
Por volta das 20:55 h, policiais militares abordaram Robson A. Rocha,27, havia em seu desfavor um Mandado de prisão em aberto expedido pela 2ª Vara da Família da Comarca de Juiz de Fora.
Foi encaminhado ao 3º Distrito Policial onde foi lavrado o BO.
Avenida Barão do Rio Branco - Alto dos Passos
Por volta das 21:40 h, Tony C.O.F,28, sob a escolta de Agentes Penitenciários empreendeu fuga do HPS.
Teria utilizado-se de lençóis amarrados um a um (Tereza) e empreendido fuga  por uma janela nos fundos do nosocômio. Durante rastreamento o fugitivo foi localizado, sendo conduzido à Delegacia para registro do fato.

Desvio de armas provoca desligamento de três do Exército


Imagens ilustrativas

10 de Abril de 2013 - 06:00   Juiz de Fora 
Por Michele Meireles

Apesar de as investigações do desvio de armas, ocorrido no 4º Depósito de Suprimentos (4º D Sup), no Centro, não estarem concluídas, três militares que trabalhavam no setor de armas do quartel já foram desligados do Exército. Além dos ex-militares, um civil foi indiciado no inquérito policial militar (IPM). Segundo o procedimento investigatório da 4ª Circunscrição da Justiça Militar, sob responsabilidade da juíza Maria do Socorro Leal, todos são suspeitos de "possível subtração de armamento e munições que deveriam ter sido destruídos pelo Exército". O comandante do 4º D Sup, coronel Sylvio Pessoa da Silva, informou que o quartel adotou novas medidas preventivas desde a descoberta do desvio e admitiu que possivelmente houve falha na fiscalização dentro da unidade. "Era um processo que permitia que uma grande quantidade de armas fosse entregue de uma única vez. Nesta manipulação, uma ou outra arma era desviada sem que os maiores responsáveis percebessem."

Ainda não se sabe desde quando a situação acontecia, e o comandante destacou que houve dificuldade em detectar o delito, já que "os militares que cuidavam deste setor tinham cargos de confiança. As pessoas que cometiam o crime estavam neste processo, isto facilitou que elas realizassem o crime". Outro fator que, na avaliação do comandante, pode ter contribuído para que o episódio acontecesse foi que, antes de o problema ter sido constatado, o quartel acumulava uma certa quantidade de armamentos para que fosse feita a destruição. "Fazíamos uma juntada. Agora, o trabalho está sendo feito semanalmente."

Coronel Pessoa destacou que a quantidade extraviada, por enquanto, ainda é pequena, e que nenhuma seria oriunda da Campanha do Desarmamento. "Uma arma que tenha saído já é muito grave. Sem dúvida, uma arma retirada de um aquartelamento tem um objetivo nefasto."

Apesar de o IPM já ter sido remetido à Justiça Militar e ao Ministério Público Militar, a unidade continua a fazer auditorias, revisões processuais e realiza um trabalho de inteligência em cima de imagens do circuito de câmera do quartel. "Temos um sistema que nos permite auditar se a arma foi retirada daqui e de onde veio. Militares também estão trabalhando na perícia metalográfica de todo o material apreendido na cidade, e esta auditagem vai nos permitir chegar a um resultado concreto."

Catalogação mais apurada
Sem revelar o quantitativo de armas recebidas e destruídas nos últimos meses, o comandante do 4º Dsup informou que o quartel recebe duas vezes por semana armamentos e, por vezes, munições, provenientes da Campanha do Desarmamento, da Justiça e aqueles inservíveis aos órgãos de segurança pública. Elas são oriundas de Belo Horizonte, cidades do Sul de Minas e da Zona da Mata. Assim que chegam à unidade militar, as peças precisam passar por uma pré-destruição, que as inutiliza, e só depois é que elas seguem para uma siderúrgica, onde são derretidas.

Desde que o desvio foi detectado, a unidade passou a receber os armamentos em menor quantidade e realiza uma catalogação mais apurada destes materiais. O comandante do 4º DSup destacou que, assim que surgiu a suspeita do crime, em outubro passado, os militares que eram responsáveis pelo recebimento, catalogação, transporte e conferência das armas foram trocados de função.

'O padrão das mortes na cidade mudou'
Juiz de Fora vive hoje uma explosão no número de mortes violentas. Até esta terça-feira (09), foram registrados 52 homicídios na cidade, número que representa mais da metade de todos os assassinatos de 2012, quando 99 pessoas perderam a vida em crimes violentos. Estudiosos da área acreditam que a destinação das armas, que deveriam ter sido destruídas pelo Exército, pode ajudar a explicar o quadro vivido no município.

O coordenador do Programa de Controle de Armas de Fogo da ONG Viva Rio, o sociólogo Antônio Rangel, classificou o fato como "absurdo" e afirmou que "o desvio de armas está, com certeza, ligado ao aumento nos homicídios. Quem irá comprar estas armas ilegais? Não serão cidadãos de bem". O estudioso faz ainda outro alerta: para ele, a posição geográfica de Juiz de Fora, próximo do Rio de Janeiro, pode contribuir para que as peças que voltaram a circular ilegalmente abasteçam mercados clandestinos. "Elas vão para quem tem poder de compra. Hoje, por exemplo, quem detém mais este poder é o narcotráfico."

Para o coordenador do Núcleo de Pesquisa sobre Violência e Políticas de Controle Sociais da UFJF, André Gaio, o desvio de armas pode explicar também a mudança no perfil dos homicídios ocorridos na cidade. De acordo com o levantamento da Tribuna, das 52 pessoas assassinadas em Juiz de Fora neste ano, 42 morreram vítimas de disparos de arma de fogo, o que representa 80% do total. "O padrão das mortes na cidade mudou. Até 2012, 80% dos crimes eram cometidos com armas brancas. Agora, a maioria tem uso de armas de fogo, e ninguém explicava de onde vinham estes armamentos. Nunca houve esta resposta. Se o número de armas desviadas for muito grande, pode ajudar a explicar esta lacuna."

Gaio destacou que "da forma como os homicídios estão espalhados, a distribuição dos armamentos desviados deve ter sido muito pulverizada. Porém, não se sabe se tem gente alugando arma, ou seja, com muita arma, ou se há muita gente tendo acesso a estes armamentos".

O sociólogo Antônio Rangel acredita na falta de um controle efetivo da destinação dos armamentos e munições por parte do Estado. "No caso da Campanha do Desarmamento, os cidadãos atendem ao apelo do Governo para entregarem armas, e o Estado não cuida devidamente destas peças, permitindo que elas cheguem às mãos de bandidos, o que é até pior do que se ficassem nas mãos de cidadãos de bem. Já se as armas desviadas forem as apreendidas pela polícia com delinquentes, é gravíssimo também: o policial se arrisca para desarmar o bandido, e o outro braço do Estado, o Exército, não cuida para que a arma seja destruída, e ela acaba voltando para as mãos da delinquência. É um escândalo."
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/desvio-de-armas-provoca-desligamento-de-tres-do-exercito

Homem foi assassinado. Não teria honrado dívida de aluguel de motocicleta

10/04/2013  - Juiz de Fora 
Imagem ilustrativa
 
Rua Waldemar Scoralick  - Previdenciários 
Nessa terça-feira(9), por volta das 16:45 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de homicídio.
A vítima Edmílson S. N, 35, foi atingida por três projeteis de arma de fogo, havendo perfuração atrás da orelha e duas no tórax.
Após a constatação do óbito a Perícia se fez presente, bem como a funerária que removeu o corpo ao IML.
Testemunhas apontaram como suposto autor do crime W. B. S, 24, conhecido pela alcunha de "Boca", que havia se evadido em uma motocicleta Honda, CG 150, Titan, cor vermelha, cuja placa foi anotada e consta no histórico do BO.
A motivação do crime seria uma dívida não honrada alusiva ao aluguel de uma motocicleta. 
A família do falecido foi orientada, adotou os demais procedimentos e o fato foi registrado no 1º Distrito Policial. 

PM apreendeu maconha. Aprendeu 245 papelotes de cocaína no interior de guarda chuva


Durante patrulhamento preventivo pelo bairro Olavo Costa, um cidadão ao avistar a guarnição PM apresentou certo nervosismo. 

O indivíduo foi abordado, quando tentou ludibriar os policiais dispensando ao solo uma bucha de maconha . 

Em poder do suspeito encontrava-se um guarda chuva, ao ser solicitado para averiguação, o suspeito empreendeu fuga e dispensou-o. 

Após verificação, foi localizado no interior do guarda chuva cinco invólucros contendo 245 papelotes de cocaína. 

O autor foi identificado, mas não localizado. 

Materiais apreendidos e entregues na delegacia de plantão.

3º Sgt Motta 
Cb Robson 
Sd Roberto 
Sd Boto 
Sd André Fernandes

Mais de 110 kg de maconha e R$ 300 mil são apreendidos na Fernão Dias - MG

10/04/2013 
Do G1 Sul de Minas
Aproximadamente 112 quilos de maconha foram apreendidos nesta terça-feira (9) na Rodovia Fernão Dias próximo a Itapeva (MG) durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal. Segundo os policiais, a droga foi achada na lataria de um veículo que iria para Salvador (BA). Uma pessoa que estava no veículo foi detida.
Mais de 110kg de maconha foram apreendidos (Foto: Polícia Rodoviária Federal)

De acordo com a PRF, cerca de uma hora depois, outro carro foi parado na blitz e os policiais encontraram R$ 300 mil em dinheiro, separados em envelopes. O dinheiro também seria levado para Salvador. 
A pessoa que estava no carro também foi detida e levada para a Delegacia de Pouso Alegre (MG).

Ainda segundo a polícia, no mesmo trecho, durante a madrugada desta quarta-feira (10), um veículo foi apreendido com bananas de dinamite e outros materiais usados para fazer explosões. O material também foi encaminhado para a Delegacia de Pouso Alegre.

Na segunda-feira (8), um homem também foi preso no mesmo trecho da Fernão Dias com 75 quilos de drogas – crack e cocaína – que também seriam levados para o Estado da Bahia.
Dinheiro escondido iria para Salvador (BA) (Foto: Polícia Rodoviária Federal)
Bananas de dinamite também foram apreendidas na blitz (Foto: Polícia Rodoviária Federal)

terça-feira, 9 de abril de 2013

PRF de Araxá apreende 50 mil euros, R$ 750 mil e dois cheques assinados pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso

09/04/2013 
JULIANA BAETA
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

A Polícia Federal investiga um possível caso de desvio de verbas e lavagem de dinheiro por parte da Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso. A suspeita partiu de uma apreensão de quase R$ 1 milhão de reais na tarde desta terça-feira (9).

Segundo o inspetor Adilson Souza da Polícia Rodoviária Federal, um carro com placa do Mato Grosso, que seguia pela BR-262, foi abordado pelos policiais em Araxá, no Alto Paranaíba. Após ser vistoriado, a polícia se espantou com a quantidade de dinheiro encontrado no carro.

Foram apreendidos R$ 750 mil em espécie, € 50 mil (euros) também em dinheiro, e dois cheques assinados pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso. O motorista do carro, que ainda não foi identificado, não quis falar nada sobre o dinheiro encontrado e foi preso.

Como o valor é muito alto, o dinheiro está sendo encaminhado, aos poucos, para a Polícia Federal de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O homem também está sendo levado para lá.

A polícia irá investigar o caso, trabalhando com a hipótese de que o dinheiro apreendido seja fruto de desvio de verbas ou lavagem de dinheiro da administração pública do Mato Grosso.

Comandante de UPP diz que 'tráfico familiar' dificulta ação da polícia

09/04/2013 
Isabela Marinho
Do G1 Rio

Após uma operação de combate à corrupção realizada nesta terça-feira (9) em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar na Zona Norte do Rio, o comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, capitão Leonardo Nogueira, destacou que o tráfico familiar dificulta a ação da polícia dentro da comunidade.

"É um tráfico antigo, familiar, onde as pessoas se protegem. Quando a pessoa não é do tráfico, é simpático a ele. A pessoa vê o traficante como primo, tio", conta o capitão que ressaltou a "coragem" e a "firmeza" de um soldado em se recusar a aceitar propina e dar início à operação.

De acordo com o promotor de Justiça do MP do Rio, Alexandre Themistocles, diversas operações acontecem no Brasil nesta terça-feira (9) em virtude do Dia Nacional de Combate à Corrupção.

Prisões
Três homens foram presos na tarde de segunda-feira (8). Marcelo Palomo Ferreira, administrador de um bar que atuava para facilitar o comércio de drogas na região, o traficante Wagner Palomo Ferreira, "Waguinho" e Claudio de Oliveira Dias, vulgo "Belo", foram presos por associação ao tráfico e corrupção na favela da Mangueira, na Zona Norte do Rio. Mais três pessoas ainda são procuradas.

Sucesso na operação
O coordenador de inteligência da Polícia Militar, Tenente Coronel Antônio Goulart, considerou a operação um "sucesso" já que 50% (três dos seis) envolvidos no crime de corrupção tenham sido presos.

Um soldado da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, com dois anos de formado, que não teve o nome divulgado, teve a iniciativa do início à operação, após ter negado, em julho de 2012, uma tentativa de suborno de R$ 700 por semana.

O salário de um soldado da PM é, em média, R$ 2.200. O valor da propina tenderia a aumentar com o tempo, de acordo com o áudio de uma gravação telefônica entre o traficante e o policial.
O policial teve deferimento judicial para gravar o recebimento do dinheiro. Ele negociou com os traficantes, que entregaram um celular com chip ao PM, utilizado para interceptar as gravações das conversas. As imagens podem ser vistas no vídeo, gravado em setembro de 2012. Logo depois da gravação, o soldado deixou a UPP. A denúncia foi oferecida pelo MP em março deste ano.

Criminosos são acusados de oferecer propina a PM
A investigação consistiu numa ação controlada com infiltração de agentes e monitoramento das ligações telefônicas, medidas autorizadas pela Justiça.

De acordo com o Ministério Público, a tentativa de corrupção ocorreu no dia 13 de agosto do ano passado, quando o traficante Wagner Palomo Ferreira, o “Waguinho”, ofereceu propina a um policial militar que atua na UPP da Mangueira, dentro de seu bar. O objetivo era evitar o patrulhamento do local e a repressão ao tráfico de drogas na comunidade.

Também foram denunciados por oferecerem propina e por associação para o tráfico o gerente das bocas de fumo na Mangueira, Jean Carlos Ramos Tomaz, o “Beni”; Marcelo Palomo Ferreira, administrador de um bar que atuava para facilitar o comércio de drogas na região e Claudio de Oliveira Dias, vulgo “Belo".

O MP também denunciou por associação para o tráfico Alexandro Costa Borges, o “Sandro Negão”, homem de confiança do gerente da boca; e o motoboy Jony Ramos, o “Jony”, responsável pelo transporte de drogas na Mangueira.

A operação
A Operação Nacional contra a Corrupção foi deflagrada pelo Ministério Público, em parceria com diversos órgãos, e deve cumprir mandados de prisão, de busca e apreensão, de bloqueio de bens e de afastamento das funções públicas em pelo menos 12 estados. O desvio de verbas públicas sob investigação ultrapassa R$ 1,1 bilhão. Leia mais.

Uma segunda operação ocorre no Rio, conduzida pela Secretaria Fazendária, com o apoio do MP e da Polícia Civil. Ela visa combater a sonegação fiscal na venda do café, que envolve os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Um empresário envolvido no esquema foi preso em Copacabana, na Zona Sul da cidade, durante a ação.

As ações desta terça visam desmantelar esquemas de corrupção em 12 estados do país:Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.

Empresário é preso por sonegação fiscal
A operação que combate sonegação fiscal na venda do café, que envolve os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, prendeu em Copacabana, Zona Sul do Rio, nesta manhã, um empresário envolvido no esquema de fraude que consiste na venda de café no Espírito Santo para comerciantes do mesmo estado, entretanto, utilizando notas fiscais de empresas do Rio de Janeiro.

Segundo o Ministério Público, no total, são 20 empresas de fachada. A prática livra o comerciante do Espírito Santo do ônus do imposto. Conforme informou o MP, o volume de notas fiscais emitidas pelas empresas envolvidas é da ordem de R$ 2 bilhões e o valor sonegado pode chegar a R$ 182 milhões, só nos últimos três anos.

A operação chamada "Robusta" ocorre simultaneamente nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais com a participação das Policias Civis, Ministérios Públicos e Secretarias de Fazenda.

A produção anual de café no Rio de Janeiro é de 250 mil sacas, e só para o Espírito Santo, o Rio enviou mais de três milhões de sacas, em 2012.

Eleitor “Assum Preto "

Públio José

Luiz Gonzaga, na música “Assum Preto”, relata o sofrimento de um pássaro que fora mutilado dos olhos para que passasse a cantar melhor. Seus versos ainda ecoam pelas mentes e corações nordestinos de todos os portes e tendências: “Assum preto seu cantar é tão triste quanto o meu, também roubaram o meu amor, ai, que era a luz, ai, dos óios meus”. O lamento mostra o sofrimento do personagem ao se ver privado da presença da amada. Segundo ele, da mesma forma que a vida impusera o furo aos olhos do pássaro “para ele, assim, cantar melhor”, também lhe colocara numa situação de dor, com a perda da mulher amada. Ambos fazem do sofrimento o combustível necessário para aprimorar a inspiração, enquanto também fazem do novo canto motivo para suportar as agruras da vida. Nenhuma penalidade, entretanto, surge para o terceiro personagem da história, o causador de tudo. 

Este se esgueira pelo anonimato sem pagar pelo seu crime. Afinal, a letra deixa bem claro que alguém, na música não identificado, havia furado os olhos do pássaro. O canto também ressalta o prejuízo sentimental que alguém sofrera porque outro roubara o seu amor, “que era a luz, ai, dos óios meus”. Como se vê, esse terceiro personagem causou sofrimento e dor e, no entanto, nenhuma penalidade lhe acontecera. Essa pérola do cancioneiro nordestino também serve de metáfora para a prática atual da vida política brasileira. Políticos inescrupulosos “furam” os olhos do eleitor, para que este não consiga enxergar a realidade dos seus atos, enquanto outros “roubam” os sonhos daqueles que neles depositaram sua confiança. O resultado é eleitor lamentando a cegueira na qual vem tateando há muito tempo e eleitor que teve tirado de si a luz dos seus anseios, de seus desejos perdidos e destroçados.

Lula representa bem esse personagem. À numerosa galera petista os olhos foram furados. Durante longo tempo os militantes do partido celebraram a pureza ideológica da agremiação, sem se dar conta do enorme abismo que separava “as conversas pra boi dormir” da verdadeira realidade. Com raríssimas exceções, ninguém da massa, da famosa militância petista chegou a enxergar o mastodôntico estelionato que era praticado à vista de todos. Como descobrir o jogo se estavam todos cegos? E, como nos versos da música eternizada por Luiz Gonzaga, o pássaro com os olhos cegos canta – e canta muito melhor! O desempenho da militância petista também era de fazer inveja aos demais partidos. A cegueira lhes trazia uma inspiração toda especial. Ir às ruas, comprar camisetas, bottons e bonés do próprio bolso, além de brandir, com aguerrida devoção, os dogmas do partido, tudo era feito com cega determinação.

Aos outros eleitores, não petistas, sobrou também o lamento pela dura realidade. “Também roubaram o meu amor, ai, que era a luz, ai, dos óios meus”. Quanta gente no Brasil embalou seus sonhos, seus maiores anseios civis em cima das promessas defendidas por Lula, não é verdade? Para muitos era como se fosse um novo amor, algo arrebatador, que lhes traria um novo país. No Brasil esse fenômeno aqueceu mentes e corações de milhões e milhões de apaixonados, de embevecidos, que creram em um novo amanhã. A eles, com raríssimas exceções, restou a descoberta da dura realidade: olhos furados de uns; sonhos roubados de outros. De palpável apenas o seguir tranqüilo daquele que causou tanta decepção. Pois devagarinho, devagarinho, Lula vai se esgueirando pelos desvãos da impunidade, deixando atrás de si o som de um forte lamento. “Assum preto meu penar é tão triste quanto o seu..."

(*)Públio José - jornalista e publicitário publiojose@digizap.com.br

Japão implanta mísseis de superfície como prevenção a ataques da Coreia do Norte

09/04/2013 
DA REDAÇÃO
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FOTO: SHIN YOUNG-KEUN, YONH/ASSOCIATED PRESS

Os mísseis preparados são denominados interceptadores e chamados de Patriot Advanced Capability-3 (PAC3).

O Ministério da Defesa do Japão informou nesta terça-feira (9) que foram implantados mísseis de superfície em Tóquio, capital do país, como medida de prevenção a eventuais ataques da Coreia do Norte. A ação faz parte do plano de defesa japonês preparado pelas Forças Armadas. Porém, os detalhes são mantidos em sigilo.

Os mísseis preparados são denominados interceptadores e chamados de Patriot Advanced Capability-3 (PAC3). Os dois mísseis estão em uma área de exercícios direcionada para a região da Península Coreana. A ordem do governo do Japão é abater qualquer míssil que ameace o país.

Há informações que foram preparados também mísseis do tipo PAC em outras regiões do Japão. O esquema de defesa envolve ainda navios equipados com sistema avançado de radar e interceptadores para rastrear e abater mísseis.

A tensão na Península Coreana se agravou nos últimos dias com a ameaça do governo da Coreia do Norte de promover testes nucleares. As ameaças foram respondidas pelos sul-coreanos, norte-americanos e japoneses com ações – todos colocaram seus arsenais bélicos em alerta. O clima gerou sanções da comunidade internacional e advertências, mas nem por isso o temor diminuiu.
Agência Brasil.