segunda-feira, 4 de março de 2013

Novo comando da PM em Belo Horizonte, Coronel Cláudia Romualdo, sairá às ruas


04/03/2013   -   ENTREVISTA
`Quero dar mais atenção à prevenção de homicídios´
Primeira mulher a assumir o comando do policiamento da capital, a coronel promete sair do gabinete e conhecer os problemas de Belo Horizonte de perto. Ela pretende manter um diálogo com a região metropolitana para impedir a ação de criminosos de forma mais eficaz.

Publicado no Jornal OTEMPO em 04/03/2013

FOTO: JOÃO MIRANDA
Diferenças. Policial aposta na sensibilidade feminina para o sucesso no novo cargo e promete diálogo com a comunidade

A senhora é a primeira mulher no comando do policiamento da capital. Quais características femininas a senhora acha que podem contribuir para o cargo?
A mulher tem mais sensibilidade que o homem, acredito que esse será o grande diferencial do meu comando. Não que o homem não tenha sensibilidade, mas a mulher tem um instinto maternal. Eu serei mais sensível aos problemas da sociedade. Em contrapartida, eu não tenho a força física que um homem tem. 

A senhora acha que poderá sofrer algum preconceito nesse cargo? 
Não, a mulher já está na polícia há mais de 30 anos. Eu já comandei na região metropolitana e nunca tive problema por ser mulher. Todos me respeitavam. 

O que podemos esperar do comando da senhora? 
Eu tenho uma característica muito visual. Gosto muito de ir para a rua e ver de perto os problemas. Eu vou conversar com o policial que trabalha na rua em determinado local para entender os problemas de cada região. Também vou conversar com a própria comunidade, para entender seus dilemas. É assim que eu vou trabalhar, sempre próxima aos problemas de segurança na cidade. No meu comando, quero que os belo-horizontinos vivam em uma cidade tranquila.

Quais serão os principais desafios da senhora? 
O primeiro deles será entender a dinâmica de trabalho da segurança pública em Belo Horizonte. Eu venho de uma região onde eu comandava 22 municípios. Alguns deles tinham características de uma cidade grande, como Vespasiano, Santa Luzia e Lagoa Santa (todas na região metropolitana da capital), no entanto, havia outras cidades que eram mais parecidas com o interior. Agora, eu vim para comandar uma só cidade, mas é uma metrópole que, com certeza, demandará um trabalho muito diferente. 

A senhora pretende intensificar o policiamento em alguma região da cidade em particular? 
Não. Eu entendo que toda a cidade necessita de atenção de forma igualitária. Claro que se acontecer ou se identificarmos um problema pontual em uma determinada região, ela vai merecer uma atenção especial para solucionarmos os conflitos.

Atualmente, estamos tendo muitas explosões e roubos a caixas eletrônicos. O que poderá ser feito para coibir esses crimes? 
Esse não é um problema só de Belo Horizonte, mas sim de todo o Brasil. Minas Gerais já tem várias estratégias para lidar com esse crime. É um trabalho conjunto que envolve as polícias Militar, Civil e Federal, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Exército. O Estado já está fazendo um mapeamento dos caixas arrombados para tentar entender a ação desses criminosos e tentar identificá-los. Outra ação é a ronda das viaturas na madrugada próxima a agências bancarias, porque, se bem me lembro, a maioria desses assaltos acontece durante a noite e a madrugada. Normalmente, onde há menos pessoas circulando. Esse trabalho vai continuar e é claro que vou estudar novas estratégias, mas esse é um trabalho que terá que ser feito em conjunto com esses outros órgãos, porque é um problema de segurança pública e não só da Polícia Militar, que tem um papel de prevenção.

E quanto aos assaltos a residências, um crime que também cresce na capital? 
Como assumi agora, é difícil falar sobre um crime mais característico da capital. Vou ter que entender esse problema no tempo mais curto possível e, aí sim, poderei falar de estratégias para coibi-los.

Outro problema da capital é o crack, em especial no bairro Lagoinha. O que a senhora pretende fazer para minimizar os perigos que envolvem o vício? Esse também é um problema que conheço pouco. Pretendo ir até lá e ver o que será possível de fazer. Acredito que só indo a campo e reconhecendo o problema poderemos solucioná-los. 

A senhora acredita que há certos tipos de crimes mais praticados em determinadas regiões? 
O indivíduo não enxerga fronteira e pratica o crime na oportunidade. Portanto, é preciso que os nove batalhões da cidade trabalhem de forma integrada. De fato, quero dar mais atenção à prevenção de homicídios, já que esse crime envolve vida. Esse é o bem mais precioso que temos.

A região metropolitana tem influência nos crimes da capital? 
Sim. Exatamente pelo fato de os criminosos não enxergarem fronteiras. Eles simplesmente agem. Eu pretendo trabalhar de forma integrada com os comandantes das outras cidades da região metropolitana. Manter esse diálogo é muito importante. 

A polícia está tendo uma série de desentendimentos com a comunidade do aglomerado da Serra. O que a senhora pretende fazer para solucionar esse problema? 
O governo do Estado, junto com as polícias Militares e Civil, o Ministério Público e o Judiciário está trabalhando estratégias de atuação no aglomerado. Eu vou me inserir e dar continuidade a esse trabalho. Mas é claro que se julgar necessário, vou trazer novidades e sugerir formas de trabalho.

O que a cidade terá de especial no que diz respeito ao policiamento para as copas das Confederações e do Mundo? 
Eu e outros comandantes das polícias Militar e Civil teremos uma reunião nos próximos dias para definir quais ações especiais serão feitas e, em um momento oportuno, faremos a divulgação. 
 (Natália Oliveira)

CASO BRUNO; O JULGAMENTO. Drama e reviravoltas até o capítulo final

Novos indícios e suspeitos descobertos nos últimos meses tornam o caso ainda mais tumultuado
Publicado no Jornal OTEMPO em 04/03/2013

TÂMARA TEIXEIRA
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A reta final do julgamento do goleiro Bruno Fernandes é marcada por reviravoltas. Novos suspeitos, confissões e acusações surgem a cada momento. O primo do jogador, que nunca havia falado publicamente, reapareceu. A polícia abriu um novo inquérito para apurar a participação de dois policiais suspeitos no crime, e até o atestado de óbito de Eliza Samudio foi expedido em uma tentativa de colocar fim à tese da defesa de que, como não há corpo, não houve crime. 

A partir de hoje, o ex-ídolo dos gramados e sua ex-mulher, Dayanne Souza, serão julgados no fórum de Contagem, na região metropolitana da capital. O veredito está condicionado a novas surpresas. 

A carta na manga do promotor do caso, Henry Wagner Vasconcelos, pode estar ligada à quebra do sigilo bancário de Bruno e de seu braço-direito Luiz Henrique Romão, o Macarrão, autorizada em janeiro. As contas do período entre janeiro e julho de 2010 passaram por um pente-fino e podem revelar algum pagamento pela morte de Eliza. Os dados podem também derrubar a versão de Bruno e Macarrão, que dizem ter sacado e entregue R$ 30 mil a Eliza. 

No julgamento de Macarrão, o promotor sustentou a acusação, principalmente, nas ligações e na localização geográfica dos acusados nos dias do crime. A recente divulgação de uma entrevista com Jorge Rosa, primo do jogador, que deveria ajudar o goleiro, complicou sua vida com várias contradições. O vídeo foi anexado ao processo, e Jorge foi convocado a depor. 

A poucos dias do júri, uma investigação sigilosa sobre a participação dos policiais Gilson Costa e José Lauriano, o Zezé, foi descoberta. Ela aponta, ainda, que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, viajou a Santos(SP) dois meses antes do crime para surpreender Eliza em uma tocaia. 

Em janeiro, foi emitida a certidão de óbito de Eliza. Durante as investigações, o documento era exigido pela defesa como uma prova do assassinato e será explorado pela acusação.

Conheça a Ponte Rio - Niterói inaugurada em 04/03/1974

04/03/2013

Rio Bridge.jpg
Ponte Rio-Niterói, Brasil
Nome oficialPonte Presidente Costa e Silva
Via8 vias, parte da BR 101
CruzaBaía de Guanabara
Localização Rio de Janeiro
Mantida porConcessionária privada Ponte S/A
Maior pilar72 metros
Comprimento total13,29 km
Tráfego140 mil veículos/dia
Início da construçãojaneiro de 1969
Data de abertura4 de março de 1974
PedágioSim
Coordenadas22° 52′ S 43° 09′ W
O conceito de seu projeto remonta a 1875, visando a ligação entre os dois centros urbanos vizinhos, separados pela baía de Guanabara ou por uma viagem terrestre de mais de 100 km, que passava pelo município de Magé. À época havia sido concebida a construção de uma ponte e, posteriormente, de um túnel.

Entretanto, somente no século XX, em 1963, foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma via rodoviária. 
Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo de construção de uma ponte.

O Presidente Costa e Silva assinou decreto em 23 de agosto de 1968, autorizando o projeto de construção da ponte, idealizado por Mário Andreazza, então Ministro dos Transportes, sob a gestão de quem a ponte foi iniciada e concluída.

A obra teve início, simbolicamente, em 9 de novembro de 1968, com a presença da Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth II e de Sua Alteza Real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, ao lado do ministro Mário Andreazza. As obras tiveram início em janeiro de 1969.

O banco responsável por parte do financiamento da obra foi N M Rothschild & Sons. Não foi permitida a participação única de empresas inglesas no processo de licitação da fabricação dos vãos principais de aço. 
Para concretizar a realização da obra, o Ministro da Fazenda, Delfim Neto, o engenheiro Eliseu Resende e a Rotschild & Sons assinaram, em Londres, um documento que assegurava o fornecimento de estruturas de aço, com um comprimento de 848m, incluindo os vãos de 200m+300m+200m e dois trechos adicionais de 74m, e um empréstimo de, aproximadamente, US$ 22 milhões com bancos britânicos. O valor destinava-se a despesas com outros serviços da ponte, totalizando NCr$ 113.951.370,00. O preço final da obra foi avaliado em NCr$ 289.683.970,00, com a diferença paga pela emissão de Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. 
Em 1971, o contrato de licitação para construção da obra foi rescindido devido a atraso nas obras, e a construção passou a ser feita por um novo consórcio das construtoras Camargo Correa, Mendes Junior e Construtora Rabello designado Consórcio Construtor Guanabara, sendo concluído três anos depois.

Ponte Presidente Costa e Silva (nome oficial)
"Ponte Rio-Niterói"

Trecho da BR-101
Extensão 13,29 km (8,26 mi)
Inauguração 1974
Limite norte Av. do Contorno em Niterói, RJ
Concessão CCR Ponte
norte < Av. do Contorno
BR-101 sul
Vista aérea do vão central de aço da Ponte Rio-Niterói, Brasil.
Trânsito sobre a Ponte

A ligação rodoviária foi entregue em 4 de março de 1974, com extensão total de 13,29 km, dos quais 8,83 km são sobre a água, e 72 m de altura em seu ponto mais alto, e com previsão de um volume diário de 4.868 caminhões, 1.795 ônibus e 9.202 automóveis, totalizando 15.865 veículos. Atualmente é considerada a maior ponte, em concreto protendido, do hemisfério sul e atualmente é a sexta maior ponte do mundo. No ano em que foi concluída, era a segunda maior ponte do mundo, perdendo apenas para a Causeway do lago Pontchartrain nos Estados Unidos. 
Ela continuou no posto de segunda maior ponte do mundo até 1985 quando foi concluída a Ponte Penang na Malásia. 
Na época de sua construção a sua travessia era gratuita, não existindo a cobrança de pedágio, implantado anos depois. 
A promessa era que o investimento fosse quitado por recursos obtidos do pedágio num prazo de oito anos, mas que o usuário deveria continuar a pagar o valor após a liquidação da dívida do Estado. 
Ao ser inaugurada, o pedágio da ponte custava Cr$ 2,00 para motocicletas; Cr$ 10,00 para carros de passeio, Cr$ 20,00 para caminhões, ônibus e caminhões com três eixos e rodagem dupla Cr$ 40,00, e Cr$ 70,00 para os caminhões com seis eixos e rodagem dupla.

Em 1995 foi feita uma concorrência para concessão da administração da ponte para a iniciativa privada, que foi vencida pelo consórcio Ponte S/A, atualmente, empresa do Sistema CCR.
Cinco operários morreram durante a construção do vão central da ponte, devido à altura em relação ao nível do mar.

Projeto
O projeto da ponte Rio Niterói foi preparado por um consórcio de duas empresas. A firma Noronha Engenharia, sediada no Rio de Janeiro, preparou o projeto dos acessos no Rio de Janeiro e em Niterói, assim como a ponte de concreto sobre o mar. A firma Howard, Needles, Tammen and Bergendorf, dos EUA, projetou o trecho dos vãos principais em estrutura de aço, incluindo as fundações e os pilares.

Os engenheiros responsáveis pelo projeto da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e Benjamin Ernani Diaz e o engenheiro responsável pela ponte de aço foi o americano James Graham.

Construção
O canteiro principal da Ponte Rio de Niterói do Consórcio Construtor Guanabara se localizava na Ilha do Fundão, pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Havia, também, canteiros secundários em Niterói.

As firmas executoras da superestrutura em aço foram Dormann & Long, Cleveland Bridge e Montreal Engenharia. A estrutura foi toda fabricada na Inglaterra em módulos, que chegaram ao Brasil por transporte marítimo.

A fabricação final da ponte de aço, com os elementos pré-soldados da Inglaterra, foi feita na Ilha do Caju, na Baia de Guanabara. A montagem das vigas de aço também foi feita pelas mesmas firmas fabricantes da estrutura.

Atualidade
Fotografia aérea da Ponte Rio-Niterói.

A importância da Rio-Niterói na Região Metropolitana do Rio de Janeiro tomou tais proporções, que é comum que seus habitantes se refiram à obra como "a Ponte", tal é a importância da via.

Segundo a concessionária Ponte S/A, em fluxos normais, o movimento médio atinge 140 mil veículos/dia. O tráfego da Rio-Niterói tem um acréscimo considerável em vésperas e finais de feriados prolongados, uma vez que ela é o caminho para ir da cidade do Rio de Janeiro para as rodovias que dão acesso às praias da Região dos Lagos, região turística do estado do Rio de Janeiro. 
Faz parte da BR 101 e está sob a circunscrição da 2ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em 2009 foi realizada obra na qual a Ponte passou de 3 para 4 faixas de rolamento em cada sentido. Porém, tal obra é considerada apenas um paliativo, visto que a capacidade de tráfego da Ponte Rio-Niterói encontra-se à beira do esgotamento, havendo congestionamentos em grande parte do dia.

Alternativas à Ponte
Congestionamento em pedágio da Ponte Rio–Niterói.

O Poder Público já começa a procurar alternativas à Ponte, como a construção do Arco Metropolitano, que tem como um dos objetivos desviar tráfego da Ponte Rio-Niterói.

O Estado analisa outras opções viárias de ligação entre o Rio e Niterói. 
A principal opção parece ser a construção da Linha 3 do Metrô Rio, ligará o Parque do Flamengo ou Centro do Rio ao Gragoatá. Outra opção metroviária a continuação da Linha 2 do Metrô Rio, atravessando a Baía da Guanabara embaixo d’água até Niterói, fazendo uma ligação com a Cruz Vermelha, no Rio, passando pelo Largo da Carioca, a Praça XV e a Baía da Guanabara, debaixo d’água, até Niterói, próximo à Estação das Barcas, no Centro.

Embora, as autoridades apontem que a ligação prioritária é a metroviária, com a Linha 3 do Metrô Rio, que é uma ligação de massa, mas não descartar a hipótese de uma ligação rodoviária, que pode ser feita em conjunto. Defende-se uma ligação submarina mista (metro e carros) como uma alternativa viável para a solução do problema com construção de uma nova ligação entre as duas cidades, entre o Monumento do Estácio de Sá, no Parque do Flamengo, e o Gragoatá.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Rio-Niter%C3%B3i

Nebulosa de Órion

04/03/2013 - 
É uma massa de matéria interestelar, com predominância do hidrogênio, sob a forma de plasma. Classificam--se em : nebulosas de reflexão, planetárias, difusas e nebulosas escuras ou de absorção.
As nebulosas estão separadas por milhares de anos-luz.

Nebulosa de Órion

Animação do Objeto de Herbig-Haro 47. Podem observar-se choques de proa e choques de jet.

Nebulosa de Órion
Descoberta por Nicolas-Claude Peiresc
Data 1610
Dados observacionais (J2000)
Asc. reta 05h 32m 49s
Declinação -05° 25′
Distância média de 1 600 anos-luz

Dimensões 85,0 × 60,0 minutos de arco
Outras denominações
Messier 42, NGC 1976


A nebulosa de Órion ou nebulosa de Orião, também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra entre 1500 e 1800 anos-luz do Sistema Solar, e situada a sul do Cinto de Órion.

 Foi descoberta por Nicolas-Claude Fabri de Peiresc em 1610 (anteriormente havia sido classificada como estrela - Theta Orionis). Existem muitas outras (fracas) nebulosas ao redor da nebulosa Orion e existem muitas formações de estrelas na região. A nebulosa Orion é, provavelmente, a nebulosa mais ativamente estudada do céu. O seu nome provém da sua localização na constelação Orion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70 K
Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio.

É uma das nebulosas mais brilhantes, e pode ser observada a simples vista sobre o céu noturno. Fica a 1.270±76 anos-luz da Terra, e possui um diâmetro aproximado de 24 anos-luz. 
Os textos mais antigos denominam-na Ensis, palavra latina que significa "espada", nome que também recebe a estrela Eta Orionis, que desde a Terra se vê muito próxima à nebulosa.

A nebulosa de Órion é um dos objetos astronômicos mais fotografados, examinados, e investigados. 
Dela obteve-se informação determinante a respeito da formação de estrelas e planetas a partir de nuvens de poeira e gás em colisão. 
Os astrônomos observaram nas suas entranhas discos protoplanetários, anãs castanhas, fortes turbulências no movimento de partículas de gás e efeitos fotoionizantes perto de estrelas muito massivas próximas à nebulosa.

A nebulosa de Órion faz parte de uma imensa nuvem de gás e poeira chamada Nuvem de Órion, que se estende pelo centro da constelação de Órion e que contém também o anel de Barnard, a nebulosa cabeça de cavalo, a nebulosa De Mairan, a Messier 78, e a nebulosa da Chama. Formam-se estrelas ao longo de toda a nebulosa, depreendendo grande quantidade de energia térmica, e por isso o espectro predominante é o infravermelho.

A nebulosa de Órion é uma das poucas nebulosas que podem ser observadas a simples vista, até mesmo em lugares com certa poluição luminosa. Trata-se do ponto luminoso situado no centro da região da Espada (as três estrelas situadas a sul do cinto de Órion). 
A simples vista, a nebulosa aparece desbotada; entretanto, com telescópios simples ou simplesmente com binóculos, a nebulosa observa-se com nitidez.

A nebulosa de Órion contém um aglomerado estelar aberto de recente formação denominado cúmulo do Trapézio, devido ao asterismo das suas quatro estrelas principais. Duas delas podem ser observadas como estrelas binárias em noites com pouca perturbação atmosférica. As estrelas do cúmulo do Trapézio acabam de se formar, são muito novas, e fazem parte de um massivo aglomerado estelar com uma massa calculada em 4500 massas solares dentro de um rádio de 2 parsecs chamado Cúmulo da Nebulosa de Órion, um agrupamento de aproximadamente 2000 estrelas e com um diâmetro de 20 anos-luz. Este cúmulo poderia ter conteúdo faz 2 milhões de anos a várias estrelas fugitivas, entre elas AE Aurigae, 53 Arietis, ou Mu Columbae, que se movem atualmente com velocidades próximas aos 100 km/s.

Os observadores aperceberam-se de que a nebulosa possui zonas verdosas, além de algumas regiões vermelhas e outras azuladas. A tonalidade vermelha é explicada pela emissão de uma combinação de linhas de radiação do hidrogênio, , com um comprimento de onda de 656,3 nanômetros. A cor azul-violeta é o reflexo da radiação das estrelas de tipo espectral O (muito luminosas e de cores azuladas) sobre o centro da nebulosa. A cor verdosa foi uma preocupação para os astrônomos no início do século XX, pois nenhuma das raias espectrais conhecidas podia explicar o fenômeno. Especulou-se que estas linhas eram causadas por um elemento totalmente novo, e este elemento teórico foi chamado de "nebulium". Mais tarde, com maior profundidade no conhecimento da física dos átomos, concluiu-se que tal espectro verdoso era causado pela transição de um elétron sobre um átomo de oxigênio duplamente ionizado. Contudo, este tipo de radiação é impossível de reproduzir nos laboratórios, pois depende de um meio com umas características apenas existentes nas entranhas do espaço.

As imagens ópticas revelam nuvens de gás e poeira na nebulosa de Órion. A imagem de infravermelhos (direita) mostra as estrelas de formação recente brilhando na nebulosa. Crédito: C. R. O'Dell-Universidade Vanderbilt, NASA/ ESA.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_de_%C3%93rion

domingo, 3 de março de 2013

Google homenageia Zenzile Miriam Makeba em doodle

04/03/2013 - Nascida há 81 anos

Miriam Makeba
Zenzile Miriam Makeba foi uma cantora sul-africana conhecida Como "Mama África" ​​e grande ativista pelos Direitos Humanos e contra o apartheid na terra natal. 

Nascimento : 4 de Março de 1932, Joanesburgo
Falecimento : 9 de novembro de 2008, Castel Volturno
Cônjuge : Stokely Carmichael (de 1968 a 1978) ,Hugh Masekela (de 1964 a 1966) , Sonny Pilay (de 1959 a 1959)

Músicas
Pata Pata  1967 Pata Pata
A canção Click 1991 África
Malaika 1994 Mais belas canções da África
África 1989 Welela

Na década de 1960, ela foi a primeira artista da África a popularizar a música Africana nos EUA e ao redor do mundo. 
Ela é mais conhecida pela música " Pata Pata ", a primeira gravada em 1957 e lançado em os EUA em 1967. 
Ela gravou e excursionou com vários artistas populares, como Harry Belafonte , Paul Simon , e seu ex-marido Hugh Masekela .

Atuava ativamente contra o sistema Sul-Africano de apartheid . Como resultado, o governo Sul-Africano revogou sua cidadania e direito de regresso. 
Após o fim do apartheid, ela voltou para casa. 
Morreu em 9 de Novembro de 2008, após realizar um show na Itália organizado para apoiar escritor Roberto Saviano em sua posição contra a Camorra, uma organização mafiosa na região de Campania .
Wikipédia

Cegonheira pega fogo na BR-365 e consome completamente 11 veículos novos

03/03/2013 
MÁBILA SOARES

Uma cegonheira pegou fogo no final da manhã deste domingo (3) e destruiu completamente 11 veículos novos. O incêndio foi na BR-365, km 370, na altura da cidade de Café Patense, localizada a cerca de 30 quilômetros de Patos de Minas, no Alto Paranaíba. O fogo pode ter sido causado por um curto circuito no painel. Ninguém se feriu.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a cegonheira saiu de Camaçari (BA) e levava os veículos para o interior de São Paulo. Ao perceber o fogo, o motorista pegou o extintor de incêndio, mas não conseguiu controlar as chamas. Segundo ele, o fogo se alastrou rapidamente por toda a cabine e, em pouco tempo, já tinha atingido os veículos que estavam atrás.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e quando chegou as chamas já havia consumido a carreta e os carros. A Polícia Rodoviária Federal também esteve no local e interditou a rodovia para que os bombeiros pudessem trabalhar. Um enorme congestionamento se formou nos dois sentidos da rodovia, mas por volta de 13h o tráfego foi liberado.

A hipótese mais provável para o incêndio é a de um curto circuito no painel, mas apenas o laudo da perícia é capaz de confirmar a suspeita.
http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=377321

Furtou bicicleta e morreu atropelado na BR-459 em Itajubá, MG

03/03/2013
Internauta registrou acidente neste domingo (3) e enviou pelo VC no G1.
Rapaz invadiu a rodovia na fuga após ser visto por dono da bicicleta.

Paulo Rogerio Ribeiro
Internauta, Itajubá, MG

Um ladrão morreu atropelado logo após furtar uma bicicleta na BR-459 no Bairro Estância em Itajubá (MG). O internauta Paulo Rogerio Ribeiro, de Itajubá (MG), registrou o acidente na tarde deste domingo (3) e enviou as fotos através do canal VC no G1. Segundo ele, logo após furtar a bicicleta de uma casa, o rapaz fugiu para a rodovia e acabou sendo atropelado, morrendo no local.
Bicicleta roubada pelo rapaz, que foi atropelado logo depois na BR-459. (Foto: Paulo Rogerio Ribeiro/VC no G1)

Nota da redação: De acordo com a Polícia Militar, o rapaz, que aparentava ter cerca de 25 anos, invadiu uma residência no Bairro Estância e furtou a bicicleta. Quando ele estava saindo do local, ele viu o dono da bicicleta na janela da casa. Ele fugiu do local em alta velocidade, e no desespero da fuga, acabou entrando repentinamente na rodovia. O motorista não teve tempo de parar e atropelou o rapaz, que morreu no local. A vítima ainda não foi identificada. O motorista acionou a polícia, foi ouvido e liberado em seguida.
Na fuga, ladrão invadiu a rodovia e foi atropelado por caminhonete em Itajubá (Foto: Paulo Rogerio Ribeiro/VC no G1)
Motorista atropelou ladrão na BR-459 em Itajubá (Foto: Paulo Rogerio Ribeiro/VC no G1)

Joaquim Barbosa pode ser o Beppe Grillo brasileiro na sucessão?

domingo, 03 de março de 2013 | 07:23


Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)

A frase mais importante que Joaquim Barbosa pronunciou na entrevista que concedeu a correspondentes internacionais diz respeito não à justiça, mas à política. Ou, mais especificamente, a 2014.

 
Uma possibilidade?

Perguntaram a JB se ele tinha planos políticos. Ele afirmou não ter o “physique du rôle”. Mas fez um acréscimo que faz pensar.

Essencialmente, ele disse que as pessoas estão cansadas dos “políticos tradicionais”. Daí, segundo ele, as máscaras de carnaval com seu rosto, que aliás não foram vistas nas avenidas, e a ventilação de seu nome para concorrer à presidência.

NA ITÁLIA

O cansaço com a política tradicional se mostrou verdadeiro na Itália, com a fenomenal votação dada a Beppe Grillo, um antigo comediante que conquistou o coração de uma massa copiosa de eleitores com seu discurso de que os políticos tradicionais não prestam.

E no Brasil? Barbosa poderia ser nosso Grillo? É presumível que ele gostaria, e não pouco. É um homem cuja ambição tem pernas lépidas.

Ela o levou, no passado, a abordar um homem que não conhecia – Frei Betto — em busca de apoio para chegar ao STF, num caso já clássico de caradurismo ilimitado. JB fez o chato – o que mais incômodo do que ser abordado por alguém que não conhecemos e que deseja nos usar de escada? — diante de Frei Betto sem embaraço.

VAI OU NÃO VAI

É presumível que o caso Grillo vá ser objeto de reflexões de Barbosa. Num resumo, ele teria dois fatos a considerar. Um diria a ele: vai. O outro diria: não vai.

O primeiro, o do vai, é que a mídia daria certamente um apoio estrondoso, quase incondicional a ele. O “caçador de marajás”, o bordão pelo qual a mídia ajudou a promover Collor rumo à presidência, seria reciclado. Talvez se tornasse, na versão 2014, o “caçador de corruptos”.

O segundo, o do não vai, é que Dilma não é Berlusconi. Basta ver seus índices de popularidade.

Haverá aí um combate entre a vaidade e a razão. Se a vaidade triunfar, JB disputará a presidência em 2014. Se a razão vencer, ficará onde estar.

A vaidade costuma bater a razão.
Fonte Tribuna da Internet

Diretório Nacional do PT vai contra governo e quer censurar a Imprensa

domingo, 03 de março de 2013 | 12:30

José Carlos Werneck

Seguindo fielmente a cartilha das ditaduras totalitárias, sejam elas de direita ou de esquerda, o Diretório Nacional do PT, reunido em Fortaleza, aprovou uma resolução intitulada “Democratização da mídia é urgente e inadiável”. que objetiva apoiar um projeto de lei de iniciativa popular para novo marco regulatório das comunicações.


Em português claro, tal resolução ,que é o “Sonho de Consumo” da ala mais radical e retógrada do PT, tem como objetivo censurar a liberdade de expressão, tão duramente conquistada por todos que lutaram contra as ditaduras que já mandaram no Brasil.

A idéia foi encampada por entidades como o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), mas no último dia 20, o Ministério das Comunicações anunciou o adiamento da implantação do novo marco regulatório, que há tempos, se encontra esquecido na pasta.

Felizmente, na última quarta-feira, Gilberto Carvalho,secretário-geral da Presidência, informou que tal proposição não consta na pauta do governamental. Como interlocutor político da presidente Dilma Rousseff,o ministro falou em nome da presidente da República, que se sabe é totalmente contrária à infeliz proposição.

No documento , o PT conclama o governo a “reconsiderar a atitude do Ministério das Comunicações, dando início à reforma do marco regulatório, bem como a abrir diálogo com os movimentos sociais e grupos da sociedade civil que lutam para democratizar as mídias no País”. Querem também “rever o pacote de isenções concedidos às empresas de telecomunicações” – no valor de R$ 60 bilhões, no contexto do Plano Nacional de Banda Larga -, “reiniciar o processo de recuperação da Telebrás” e “manter a neutralidade da internet”.

O texto ressalta que o oligopólio que controla o sistema de mídia no Brasil “é um dos mais fortes obstáculos, nos dias de hoje, à transformação da realidade do nosso País”.

INSISTÊNCIA

Em outra resolução,também,divulgada,sexta-feira, o partido destaca, que “a despeito das dificuldades para a instituição de um marco regulatório para a mídia, o PT continuará lutando pelo alargamento da liberdade de expressão no País”.

“Como um direito social, contra qualquer tipo de censura, restrição ou discriminação, e insistindo junto ao Congresso Nacional para que dê eficácia aos artigos da Constituição que disciplinam o assunto”.

Os petistas afirmam haver “necessidade de que as deliberações democraticamente aprovadas pela Conferência Nacional de Comunicação”, realizada em Brasília em 2009, sejam implementadas pela União, “em especial aquelas que determinam a reforma do marco regulatório das comunicações, mudanças no regime de concessões de rádio e TV, adequação da produção e difusão de conteúdos às normas da Constituição Federal, e anistia às rádios comunitárias”.
Fonte Tribuna da Internet

Blitz na Lei Seca flagra 15 motoristas embriagados em BH no fim de semana

03/03/2013 
Elemara Duarte - Hoje em Dia
Carlos Rhienck/Arquivo
Blitz foi realizada em vários pontos da capital mineira

Quinze motoristas foram flagrados sob efeito de álcool entre a noite de sexta-feira (1º) e a madrugada deste domingo (3), em blitz da Lei Seca, em Belo Horizonte. Eles deverão pagar multa, terão as carteiras de motoristas recolhidas e responderão processo. A Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) informou que foram abordados 435 condutores neste período. Sete pessoas abordadas não tinham habilitação para dirigir.
Outra operação da Lei Seca foi realizada na BR-256, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, entre sexta-feira e sábado. Nela, 120 motoristas foram submetidos a testes no bafômetro. 

Sete condutores foram autuados por estarem com teor alcoólico entre 0,05 e 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido (mg/l). Duas pessoas foram presas e cinco veículos apreendidos. Um motociclista que apresentou 0,45 mg/l e um motorista que apresentou teor de 0,83 mg/l, ambos foram encaminhados.