domingo, 3 de fevereiro de 2013

Zeca aumenta o tom: ‘Nunca apareci roubando’

POR CAIO BARBOSA
Rio - Às vésperas do Carnaval, o mais popular sambista do Brasil está triste. A um dia de completar 54 anos, Zeca Pagodinho ainda não consegue sorrir, devido às enchentes que deixaram centenas de vizinhos desabrigados e um morto, há exatamente um mês, em Xerém, distrito de Duque de Caxias.

O cantor e compositor recebeu O DIA para uma entrevista exclusiva em sua chácara, onde as marcas das chuvas ainda estão por todos os lados, e mostrou um lado desconhecido da maioria dos brasileiros. Em vez de um Zeca boêmio e brincalhão, um cidadão consciente e indignado, comandando faxina por todos os lados e sem copo de cerveja na mão.
Zeca Pagodinho pediu para posar para foto junto com parentes e vizinhos que têm ajudado as vítimas das enchentes que atingiram Duque de Caxias | Foto: João Laet / Agência O Dia

Flagrado há um mês por equipes de TV socorrendo vizinhos, Zeca recebeu muito apoio e algumas críticas. Houve quem dissesse que o cantor queria aparecer. As insinuações ainda machucam o peito do sambista, tatuado com uma imagem de São Cosme e São Damião.

“Se for fazendo o bem, quero aparecer sempre. Eu nunca apareci foi roubando ninguém, nem envolvido com corrupção”, disparou. “O povo me conhece, sabe de quem estou falando”, emendou.

Chateado, Zeca não quis dar nome aos bois, pois não conseguiria lembrar de todos, e preferiu exaltar a solidariedade dos cidadãos não apenas da Baixada Fluminense, mas de todo o Brasil.

“Me mandaram de São Paulo purificadores que tornam a água potável depois de um minuto e meio. Isso é gente decente. Fico feliz porque para cada dez que abrem a boca para falar merda, há 1 milhão que quer fazer o bem”, prosseguiu, irritado.

O incomum mau humor de Zeca não era jogo de cena. Nesta segunda, dia de seu aniversário, a tradicional festança que reúne artistas e figuras anônimas foi cancelada. Não há clima para pagode.

“Vou ficar devagar. Não tem como ser de outro jeito. Estou aqui ajudando os outros. Trabalhador trabalha, vagabundo fica com a bunda sentada na poltrona escrevendo merda na Internet. Quem falou de mim está puto porque nunca fez nada e eu fui lá e fiz. Aliás, fiz, não. Faço. Há 20 anos”, completou o cantor, que ao lado de casa possui uma escolinha de música para os moradores da área.

‘O povo tem que se mobilizar para que isso não aconteça nunca mais’

Há dez dias, O DIA procurou Zeca Pagodinho para uma entrevista sobre Xerém e a ausência do poder público nas áreas carentes, mas o cantor pediu, através de sua assessoria de imprensa, para ficar quieto. Estava chateado com certas críticas e não queria entrar em debates políticos. Mudou de ideia.

“Ah, meu irmão, sabe de uma coisa? Tenho que falar mesmo. Não quero nem saber se vão ou não gostar. Mas a população também tem que cobrar. Muito. A força está na mão do povo. E o povo tem que se mobilizar para que isso não aconteça nunca mais. Não é apenas o artista que tem que cobrar”, diz.

Feliz pela solidariedade que despertou nos fãs, que enviaram donativos para a sua casa numa quantidade capaz de amenizar as perdas de dezenas de famílias por pelo menos mais um mês, Zeca espera que a prefeitura de Duque de Caxias cumpra o que prometeu.

“Não sou eu o responsável por isso, nem posso assentar todo mundo que ficou desabrigado. Isto cabe aos governantes. Tenho andado pelas ruas e ouvido que vão desapropriar terrenos e resolver o problema. Tomara. Chega de apenas promessas”, disse Zeca.

O DIA entrou em contato com o prefeito Alexandre Cardoso, que não retornou as ligações.
http://odia.ig.com.br/portal/rio/zeca-aumenta-o-tom-nunca-apareci-roubando-1.543637 

03/02- Eventos históricos - Dia da Navegação no Rio São Francisco. Dia do Patrono do Paraguai. Dia dos Heróis Moçambicanos.Saiba + conforme Wikipédia

03/02/2013 

Saiba + Eventos históricos
http://pt.wikipedia.org/wiki/3_de_fevereiro

Conheça os alimentos que repelem mosquitos de forma natural

Reprodução - Google

Castanhas, principalmente a do Pará, são aliados contra insetos.

Há quem seja alérgico a repelentes vendidos em farmácias, e há quem simplesmente não deseja usá-los e prefira acabar com o problema dos mosquitos de forma mais natural. Não há problema: se planejando com antecedência, é possível garantir para toda a família uma pele livre de picadas no verão, e sem usar produtos químicos.

Segundo Fábio Bicalho, nutricionista clínico e funcional e supervisor em segurança de alimentos pelo Instituto de Hospitalidade, no Rio de Janeiro, há alimentos que, se incluídos frequentemente na dieta da família, podem funcionar como repelentes naturais para mosquitos e outros insetos.

“Alimentos ricos em vitaminas do complexo B, em especial B1, podem evitar mordidas de inseto”, diz o nutricionista.

Entre as comidas mais recomendadas pelo especialista estão:
os vegetais verde-escuros, o arroz integral, a castanha do Pará, os ovos e os cereais integrais. 
Para fazerem efeito, é preciso incluir um ou mais desses ingredientes no prato todos os dias – de preferência em mais de uma refeição.

O planejamento das refeições também precisa ser feito com certa antecedência, já que, para as vitaminas realmente fazerem efeito no corpo, elas precisam de tempo.

Por isso, o ideal é turbinar a dieta com esses alimentos pelo menos dez dias antes de uma viagem ao mato ou à praia, locais onde os mosquitos costumam ser mais abundantes em quantidade.

Quem não consegue ou não pode comer esses alimentos todos os dias conta ainda com uma ajuda farmacológica natural: os suplementos vitamínicos do complexo B.

“Eles devem ser prescritos por nutricionista ou médico, que indicará a quantidade na receita”, explica Fábio Bicalho, que recomenda: tomá-los durante pelo menos dez dias já começa a criar a ação repelente.
Com informações do Yahoo! Notícias
http://www.bonitonoticias.com.br/noticia/conheca-os-alimentos-que-repelem-mosquistos-de-forma-natural

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Padrasto é preso suspeito de abusar sexualmente de suas enteadas em Ribeirão das Neves

02/02/2013 
ALINE DINIZ
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Um homem de 36 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de suas enteadas, neste sábado (2), em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo a Polícia Militar (PM), as duas meninas, de 7 e 14 anos, contaram que Sideni Pereira de Oliveira desceu a bermuda e começou a se masturbar na frente das crianças. Ele teria, inclusive, chegado a ejacular. Assustadas, as vítimas saíram correndo da casa e ligaram para a mãe que estava trabalhando. A mulher ligou para a PM e relatou o acontecido.
O sargento Carlos Alberto informou que quando a viatura chegou até a rua Trinta e Um, no bairro Veneza, os militares encontraram as meninas chorando no portão do imóvel.
A vítima de 14 anos contou aos militares que Sideni já havia abusado dela em outras ocasiões. “Ele teria passado a mão nela e se esfregado nela”, contou sargento.
Conforme a corporação, o suspeito já tem passagem na polícia por assalto. 
A ocorrência foi finalizada na Delegacia de Plantão de Ribeirão das Neves.

Ex-prefeita de Três Pontas perde direitos políticos por 8 anos

01/02/2013 
Do G1 Sul de Minas

A ex-prefeita de Três Pontas (MG), Luciana Mendonça, foi condenada à perda dos direitos políticos por oito anos. O juiz da cidade, Pedro Parcekian, aceitou o pedido do Ministério Público, que moveu uma ação contra a ex-prefeita por fazer propaganda da prefeitura durante o período eleitoral.

O Ministério Público também denunciou outros dois candidatos a prefeito, Luiz Roberto Laurindo Dias e João Victor Mendes, mas eles foram inocentados.

A ex-prefeita já foi notificada e terá três dias para recorrer.

Polícia Militar contabiliza 27 atentados em dez municípios de Santa Catarina

02/02/2013 
Janara Nicoletti
Do G1 SC
Polícia registra primeiro ataque a ônibus em Joinville, Santa Catarina (Foto: Pena Filho/Agência RBS)

A Polícia Militar contabiliza 27 atentados contra veículos e prédios públicos, na segunda onda de ataques em Santa Catarina. Os números somam incêndios em carros, ônibus, caminhões e outros objetos, como lixeiras e pneus, além de atentados contra instituições da segurança pública. As ocorrências foram registradas em dez municípios: Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Palhoça, Camboriú, Laguna, Gaspar, Joinville, Balneário Camboriú e Jaraguá do Sul.
De acordo com a Polícia Militar, a maioria dos ataques é contra ônibus: 13 já foram totalmente ou parcialmente incendiados. Entre a madrugada de sexta-feira (1) e a manhã de sábado (2), cidades das regiões Sul e Norte também passaram a ser alvo dos ataques e o Vale do Itajaí teve novas ocorrências. Em Joinville, ocorreram sete atentados: cinco ônibus foram incendiados. No Sul, um ônibus foi incendiado em Criciúma (veja no vídeo ao lado) e o Presídio Feminino de Laguna foi alvo de disparos.
Delegacia de Laguna foi algo de tiros na madrugada deste sábado (2') 
(Foto: Reprodução RBS TV) 

Segundo a Polícia Militar, o Vale do Itajaí também registrou ocorrências no terceiro dia de ataques. Na Grande Florianópolis, os criminosos não agiram. Segundo a Polícia Militar, já era esperado que estas ações começassem a ocorrer no interior de Santa Catarina. “Nenhuma região do estado está livre. Em todas as regiões, o policiamento está em alerta e de sobreaviso. Os policiais precisam estar prontos e alinhados”, comentou o major da comunicação social da PM, Alessandro Marques.
Na tarde deste sábado (2), uma reunião entre os órgãos de segurança pública deve avaliar a operação. “Serão analisadas as ações já realizadas e traçadas novas estratégias”, declarou Marques.

Prisões
De acordo com a Polícia Militar, entre quarta-feira (30) e a manhã de sábado (2) 14 pessoas foram detidas pela corporação. No total, as polícias Civil e Militar detiveram 22 suspeitos.
Na noite de sexta-feira (1), sete homens, com idades entre 20 e 27 anos, foram presos em Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, suspeitos de participar dos atentados.

A Polícia Militar chegou até eles por meio de denúncias que indicavam movimentação suspeita na zona rural de Camboriú. No local, os policiais apreenderam armas, munições, um silenciador, equipamentos usados para arrombar caixa eletrônico e um galão com gasolina.
No mesmo dia, por volta das 20h, três homens e uma mulher foram detidos na Praia Brava, em Florianópolis. Eles estavam em um automóvel com uma garrafa de dois litros com gasolina.

Na tarde de sexta, três homens também foram detidos sob suspeita de envolvimento nos ataques. Segundo o delegado responsável pela Divisão de Investigações Criminais de Itajaí (DIC), quatro homens estavam em um beco do bairro Nossa Senhora das Graças, em Itajaí. Dois conseguiram fugir e outros dois foram detidos e encaminhados para o presídio. “Um deles confessou o envolvimento em dois ataques na cidade. Ele contou que a participação dele era ficar próximo da delegacia acompanhando a movimentação dos policiais. Aceitaram a proposta em troca de drogas”, comentou o delegado Celso Pereira de Andrade.

Entre a madrugada e a manhã de sexta, em Florianópolis, oito pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento nos ataques a uma base da Polícia Militar, em Canasvieiras, e a um ônibus na capital. Sete são menores de idade. No celular de um dos presos, uma mensagem autorizava a realização dos ataques, segundo o comandante da 1ª Região da PM, coronel João Henrique Silva.

Polícia apreende 45 adolescentes em boate da Grande BH.

Publicação: 02/02/2013 19:37 Atualização:

A Polícia Civil de Minas montou uma operação na noite de sexta-feira para combater a clandestinidade de boates em Ribeirão das Neves, na Grande BH, depois de receber várias denúncias contra casas de show. Depois da tragédia na Boate Kiss em Santa Maria (RS), as pessoas começaram a se preocupar com a estrutura nos estabelecimentos e denunciaram centenas de irregularidades pelo telefone da 2ª Delegacia de Ribeirão das Neves e pelo Disque-Denúncia 181. Havia relatos da presença de menores nas boate e durante a Operação Anjos da Noite, 45 adolescentes foram apreendidos em um casa noturna onde tinham livre acesso à drogas e bebida alcoólica.

De acordo com a delegada Sandra Oliveira, o principal alvo da operação era a Boate Planet House, no Bairro Atalaia, mas a equipe de cerca de 25 policias civis encontrou a casa noturna fechada na sexta-feira. Diante das denúncias contra a infraestrutura e a entrada de adolescentes na casa, a delegada intimou o dono a prestar esclarecimentos e apresentar documentação até sexta-feira. Um funcionário da boate informou, por telefone, que a casa está fechada justamente porque não tem alvará de funcionamento e parou de receber clientes obedecendo a uma ordem da prefeitura. Os donos aguardam vistoria dos bombeiros para reabrir a Planet House.

O outro alvo dos policiais foi a Boate Casarão, no Centro da cidade, onde os agentes apreenderam os adolescentes e prenderam 12 pessoas. Segundo a delegada, o dono da Casarão apresentou alvará de funcionamento regular. Ele mora em cima da boate e estava em casa no momento da chegada das equipes. Ele foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos e vai responder pelo descumprimento do artigo 258 do Estatuto da Criança e Adolescente.

A lei prevê multa de três a 20 salários mínimos para os proprietários que liberam a entrada de menores com venda de bebida alcoólica. No caso de reincidência, a Casarão pode ser fechada por até 15 dias. O dono da boate foi liberado, mas um inquérito será instaurado e repassado ao Ministério Público que pode pedir na Justiça a fixação de multa. Segundo a delegada, na Casarão havia até crianças de 12 anos.

A capacidade da boate é para 180 pessoas e segundo a polícia, havia superlotação. No entanto, conforme Oliveira, a corporação não tem poder de interdição e vai repassar as informações coletadas para a prefeitura da cidade fiscalizar. 

A polícia encontrou 15 papelotes de cocaína com clientes da boate e todos os flagrados assinaram na delegacia um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Os adolescente foram liberados após a chegada dos pais e responsáveis. A Polícia Civil vai continuar as fiscalizações em boates que forem denunciadas. O em.com.br tentou falar com o dono da Casarão, mas não conseguiu contato.
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/brasil/2013/02/02/interna_brasil,421378/policia-apreende-45-adolescentes-em-boate-da-grande-bh.shtml

(Pocilga?!) - A rendição do Congresso ao chiqueiro da política

POR CONGRESSO EM FOCO | 31/01/2013 18:15 
Agência Senado

Nossa opinião: no Congresso, cidadãos sob suspeita abusam da paciência de um povo tolerante demais com políticos bandidos“chiqueiro (sentido figurado) – casa ou lugar imundo”

Sintomático que o presidente do Senado, José Sarney, tenha proibido a manifestação contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), convocada por várias entidades e apoiada pelo Congresso em Foco.

Os manifestantes pretendiam fazer ontem a lavagem simbólica da rampa do Senado para expressar a indignação que levou, até o momento em que é publicado este texto, mais de 250 mil brasileiros a subscrever o abaixo-assinado contra a volta de Renan à presidência do Senado.

O problema é que limpeza é algo que não combina muito com o Congresso. Nas últimas duas décadas, ele proporcionou seguidas demonstrações de afronta aos cidadãos que custeiam suas bilionárias despesas (perto de R$ 8 bilhões no ano passado): escândalo do orçamento em 1993, compra de votos para aprovar a emenda da reeleição em 1997, violação do painel em 2001, mensalão em 2005, sanguessugas em 2006, farra das passagens e atos secretos em 2009… a lista é infindável.

Mas sempre pode ser enriquecida, aumentando o tamanho dos golpes contra a cidadania, prova agora o processo em curso de eleição das Mesas do Senado e da Câmara. Estamos diante de uma daquelas tristes situações que nos levam a constatar que, em se tratando do Congresso brasileiro, sempre é possível piorar.

Exemplar é o caso de Renan. Na iminência de receber a maioria folgada de votos dos seus pares, foi até agora incapaz de esclarecer as denúncias que, pouco mais de cinco anos atrás, o obrigaram a renunciar à presidência do Senado para preservar o mandato de senador.

Reconduzir Renan ao posto, antes de eliminar todas as dúvidas quanto à sua conduta, põe sob suspeita todo o Legislativo. Um poder que já apresenta um gigantesco passivo no que se refere ao “controle interno” dos seus integrantes e das suas ações. E daí? O Congresso, que tem um terço de seus parlamentares às voltas com acusações criminais, continua a dar sinais de preferir a imundície dos chiqueiros ao asseio das normas impostas por aquilo que, algo pomposamente, poderíamos chamar de moralidade pública.

Com menos pompa, poderíamos dizer que se espera atenção a pelo menos duas normas básicas: não roubar o dinheiro dos contribuintes e investigar ou colaborar com a investigação de crimes contra a administração pública, sobretudo quando os acusados forem deputados e senadores.

Oposta é a regra que prevalece no Congresso. Ali, cidadãos sob suspeita gozam de proteção oficial, tapinhas solidários nas costas, carro e despesas pagas pelo erário, e abusam da paciência de um povo que demonstra excessiva complacência em relação a políticos bandidos.

Desfilam pelos corredores do Legislativo desde políticos condenados a prisão até a espantosa figura de Paulo Maluf, alvo de um mandado da Interpol que lhe impede de pisar em qualquer outro país do mundo, sem ir imediatamente para a cadeia, mas que pode, legalmente, ser deputado no Brasil.

A precária mobilização popular, muito aquém do tamanho dos desaforos que o Parlamento tem metido pela goela abaixo da sociedade, contribui para o escárnio não ter fim.

Apoiado por todos os grandes partidos, inclusive da oposição, é dado como favorito na disputa da presidência da Câmara outro político sob fortes suspeitas, o atual líder peemedebista, Henrique Eduardo Alves (RN).

Questionados sobre possíveis desvios de conduta, ele e Renan reagem de modo semelhante. Ignoram a denúncia, ao mesmo tempo em que instruem adversários a atribuir os graves questionamentos que lhes são feitos a meros preconceitos contra nordestinos. Esta, aliás, é uma das imbecilidades preferidas da meia dúzia de militantes pró-Renan que nos últimos dias tenta infestar este Congresso em Foco com centenas de comentários, invariavelmente usando nomes falsos e termos ofensivos.

Como não há limites para o abismo moral, o PMDB, outrora valente combatente da ditadura e hoje confortável abrigo para novos e velhos suspeitos, prepara-se para eleger como líder outro parlamentar sob investigação, Eduardo Cunha (RJ). Também deve explicações à Justiça seu rival na disputa, Sandro Mabel (GO).

Em comum a Renan, Henrique, Eduardo Cunha e Mabel, a facilidade com que se aliam aos governos de plantão, sempre multiplicando os instrumentos a serviço de um tipo de política que, definitivamente, não cheira bem.

O Congresso em Foco sente-se no dever de manifestar perplexidade diante de tudo isso e se colocar à disposição dos brasileiros que pretendem ver um Congresso radicalmente diferente. Afinal, fazemos jornalismo na esperança de contribuir para as coisas mudarem para melhor – não para pior.

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/a-rendicao-do-congresso-ao-chiqueiro-da-politica/

Militar da reserva é pego na Lei Seca

02 de Fevereiro de 2013 - 19:46 - Juiz de Fora
Por Tribuna

Um militar da reserva do Exército de 67 anos foi pego pela nova Lei Seca após ter se envolvido em uma batida entre dois carros, na madrugada de sábado (2), na esquina da Avenida dos Andradas com a Rua Paula Lima, no Morro da Glória. Segundo informações da Polícia Militar, por volta das 5h30, um taxista, 38, relatou que aguardava o sinal abrir quando um outro veículo chocou-se contra a traseira do carro em que estava. Ao descer do automóvel, o outro motorista, 67, entrou em discussão.

A PM foi chamada, mas o militar se recusou a realizar o teste do bafômetro. No entanto, foi detido e levado para a delegacia para verificação policial, como permite a Resolução 432/13 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece diretrizes mais rigorosas para o cumprimento da Lei Seca, que passou a valer a partir do dia 29 de janeiro deste ano. De acordo com informações do plantão da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, exames clínicos confirmaram a ingestão de álcool pelo condutor de 67 anos. O militar foi autuado e levado, sob escolta do Exército Brasileiro, para o 10º Batalhão de Infantaria.

Nova lei
Pela nova resolução, se o teste do bafômetro apontar marca igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar, o motorista será autuado, responderá por infração gravíssima, pagará multa de R$ 1.915,40, terá a carteira de habilitação recolhida, o direito de dirigir suspenso por 12 meses, além da retenção do veículo. Antes, o limite era 0,1 miligrama de álcool por litro de ar. Caso o teste aponte concentração igual ou superior a 0,34 miligrama por litro de ar, o ato de dirigir passa a ser considerado crime, e o motorista, além de pagar a multa e ter a CNH apreendida, será encaminhado à delegacia. Comprovada a embriaguez, o condutor pode ser condenado à detenção de seis meses a três anos. A embriaguez pode ser comprovada pelo teste do bafômetro, exames laboratoriais, vídeos ou testemunhos.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/militar-da-reserva-e-pego-na-lei-seca-1.1225598

Polícia tem técnico trabalhando como investigador. "Jeitinho" coloca em risco segurança dos servidores e as investigações

Publicado no Jornal OTEMPO em 02/02/2013
JOANA SUAREZ
FOTO: MARIELA GUIMARÃES

Custo. Segundo advogado do Sindpol, Rodrigo Miranda, indenizações podem chegar a R$ 350 mil

O salário é de técnico assistente e de auxiliar administrativo. Mas, na prática, eles trabalham como investigadores e escrivães de polícia. Seja nas delegacias do interior de Minas, da região metropolitana ou mesmo de Belo Horizonte, são muitos os servidores desviados de função para preencher as lacunas deixadas pela falta de efetivo da Polícia Civil de Minas. O sindicato da categoria já acumula mais de 300 ações na Justiça, com pedidos de indenização que vão de R$ 10 mil a R$ 350 mil. 

São casos de investigadores atuando como peritos criminais e até mesmo como delegados; servidores municipais, cedidos pelas prefeituras mineiras, trabalhando como investigadores e escrivães; função também exercida por assistentes, que acumulam ainda cargo de investigadores. 

Muitas vezes, os servidores desempenharam durante anos cargos que teriam remunerações maiores. É o caso de um técnico assistente da Polícia Civil de 43 anos que pediu para não ter o nome revelado. Mesmo sem ser policial, ele trabalha há 25 anos como investigador. E.M.O. atua no instituto de criminalística e, frequentemente, dirige a viatura até o local do crime e, como diz ele, ‘carrega defunto’. Para isso, ele tem carteira de policial e anda armado. 

"Só quem pode fazer isso é um policial. Mas o Estado me coloca para trabalhar como investigador e não me paga por isso, nem reconhece meu trabalho", afirmou. Na carteira de trabalho, seu salário não chega a R$ 1.000, enquanto um investigador recebe cerca de R$ 2.168. "Mesmo sem receber salário de policial, eu sou cobrado como tal, chamam até corregedoria para mim se precisar", contou. Ele venceu o processo e irá receber R$ 140 mil do Estado. 

"É um dinheiro que poderia estar sendo investido pelo Estado no aumento de efetivo para não precisar desviar funcionários", disse o advogado Rodrigo Miranda, do departamento jurídico do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas (Sindpol-MG). Segundo ele, no caso de indenizações abaixo de R$ 11 mil, o pagamento deve ser à vista; acima disso, é feito através de precatórios.

A auxiliar administrativo E.D.C. vai receber R$ 150 mil por ter trabalhado por dez anos como escrivã em uma delegacia de Belo Horizonte. "Sempre fiz funções que não eram minhas. Aprendi muita coisa, mas nunca recebi por isso", contou. 

O Sindpol estima que a corporação tenha um déficit de dez mil profissionais atualmente. Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas (Sindepominas), 509 municípios não têm sequer delegados, e a maioria das delegacias do interior trabalha na base do improviso. "Servidores que deveriam estar em funções administrativas estão exercendo função de polícia, colocando em risco sua própria segurança. E isso pode anular todo um inquérito, por exemplo", disse o presidente do Sindipol, Denilson Martins. Procurada, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que a corporação é quem deve se pronunciar. A Polícia Civil esclareceu que o setor jurídico irá analisar a demanda.


EMPRESTADOS
Prefeituras cedem servidores para as delegacias mineiras

Em várias delegacias mineiras, há os funcionários ‘ad hoc’ - cedidos pelas prefeituras para exercer função administrativa, através de um convênio entre Polícia Civil e o município. Porém, na maioria das vezes, as unidades não têm efetivo suficiente e esses servidores acabam atuando como escrivães e investigadores. 
A Polícia Civil informou, em nota, que os funcionários fazem apenas atividades administrativas. Mas o servidor E.R.S., da Prefeitura de Manga, no Norte de Minas, trabalhava como investigador e foi baleado quando a unidade foi invadida por bandidos. Após entrar na Justiça, ele recebeu indenização de R$ 10 mil e se aposentou por invalidez com salário de investigador. 

Com a mudança de governo em algumas prefeituras neste ano, vários funcionários que trabalhavam nas delegacias foram exonerados. É o caso de Santa Luzia, na região metropolitana da capital, onde 34 trabalhadores foram demitidos com a troca de prefeito. 

Na unidade principal, onde funciona o setor de trânsito e identificação, são 18 profissionais a menos. "A delegacia tem dois escrivães. As pessoas vão procurar a unidade para tirar identidade e não terá quem faça o serviço", disse um policial do município. 

No último concurso para escrivão em Minas, há um ano, há 390 candidatos excedentes, que ainda não foram chamados. A Polícia Civil informou que a validade do concurso será adiada por mais um ano. (JS)