sábado, 2 de fevereiro de 2013

Polícia tem técnico trabalhando como investigador. "Jeitinho" coloca em risco segurança dos servidores e as investigações

Publicado no Jornal OTEMPO em 02/02/2013
JOANA SUAREZ
FOTO: MARIELA GUIMARÃES

Custo. Segundo advogado do Sindpol, Rodrigo Miranda, indenizações podem chegar a R$ 350 mil

O salário é de técnico assistente e de auxiliar administrativo. Mas, na prática, eles trabalham como investigadores e escrivães de polícia. Seja nas delegacias do interior de Minas, da região metropolitana ou mesmo de Belo Horizonte, são muitos os servidores desviados de função para preencher as lacunas deixadas pela falta de efetivo da Polícia Civil de Minas. O sindicato da categoria já acumula mais de 300 ações na Justiça, com pedidos de indenização que vão de R$ 10 mil a R$ 350 mil. 

São casos de investigadores atuando como peritos criminais e até mesmo como delegados; servidores municipais, cedidos pelas prefeituras mineiras, trabalhando como investigadores e escrivães; função também exercida por assistentes, que acumulam ainda cargo de investigadores. 

Muitas vezes, os servidores desempenharam durante anos cargos que teriam remunerações maiores. É o caso de um técnico assistente da Polícia Civil de 43 anos que pediu para não ter o nome revelado. Mesmo sem ser policial, ele trabalha há 25 anos como investigador. E.M.O. atua no instituto de criminalística e, frequentemente, dirige a viatura até o local do crime e, como diz ele, ‘carrega defunto’. Para isso, ele tem carteira de policial e anda armado. 

"Só quem pode fazer isso é um policial. Mas o Estado me coloca para trabalhar como investigador e não me paga por isso, nem reconhece meu trabalho", afirmou. Na carteira de trabalho, seu salário não chega a R$ 1.000, enquanto um investigador recebe cerca de R$ 2.168. "Mesmo sem receber salário de policial, eu sou cobrado como tal, chamam até corregedoria para mim se precisar", contou. Ele venceu o processo e irá receber R$ 140 mil do Estado. 

"É um dinheiro que poderia estar sendo investido pelo Estado no aumento de efetivo para não precisar desviar funcionários", disse o advogado Rodrigo Miranda, do departamento jurídico do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas (Sindpol-MG). Segundo ele, no caso de indenizações abaixo de R$ 11 mil, o pagamento deve ser à vista; acima disso, é feito através de precatórios.

A auxiliar administrativo E.D.C. vai receber R$ 150 mil por ter trabalhado por dez anos como escrivã em uma delegacia de Belo Horizonte. "Sempre fiz funções que não eram minhas. Aprendi muita coisa, mas nunca recebi por isso", contou. 

O Sindpol estima que a corporação tenha um déficit de dez mil profissionais atualmente. Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas (Sindepominas), 509 municípios não têm sequer delegados, e a maioria das delegacias do interior trabalha na base do improviso. "Servidores que deveriam estar em funções administrativas estão exercendo função de polícia, colocando em risco sua própria segurança. E isso pode anular todo um inquérito, por exemplo", disse o presidente do Sindipol, Denilson Martins. Procurada, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que a corporação é quem deve se pronunciar. A Polícia Civil esclareceu que o setor jurídico irá analisar a demanda.


EMPRESTADOS
Prefeituras cedem servidores para as delegacias mineiras

Em várias delegacias mineiras, há os funcionários ‘ad hoc’ - cedidos pelas prefeituras para exercer função administrativa, através de um convênio entre Polícia Civil e o município. Porém, na maioria das vezes, as unidades não têm efetivo suficiente e esses servidores acabam atuando como escrivães e investigadores. 
A Polícia Civil informou, em nota, que os funcionários fazem apenas atividades administrativas. Mas o servidor E.R.S., da Prefeitura de Manga, no Norte de Minas, trabalhava como investigador e foi baleado quando a unidade foi invadida por bandidos. Após entrar na Justiça, ele recebeu indenização de R$ 10 mil e se aposentou por invalidez com salário de investigador. 

Com a mudança de governo em algumas prefeituras neste ano, vários funcionários que trabalhavam nas delegacias foram exonerados. É o caso de Santa Luzia, na região metropolitana da capital, onde 34 trabalhadores foram demitidos com a troca de prefeito. 

Na unidade principal, onde funciona o setor de trânsito e identificação, são 18 profissionais a menos. "A delegacia tem dois escrivães. As pessoas vão procurar a unidade para tirar identidade e não terá quem faça o serviço", disse um policial do município. 

No último concurso para escrivão em Minas, há um ano, há 390 candidatos excedentes, que ainda não foram chamados. A Polícia Civil informou que a validade do concurso será adiada por mais um ano. (JS)

Sábado começa com registro de 3 assaltos e 1 assaltante preso

02/02/2013 - Juiz de Fora 
Praça Geremias Garcia - Benfica
Neste sábado(2) por volta de 01:40h, policiais militares registraram que um adolescente,17, teria sido vítima de roubo.
Segundo a vítima, quando no interior de um veiculo foi abordada pela janela.
O autor R.A. S,26, desferiu-lhe um golpe de estilete na mão e fugiu pulando o muro de uma residência.
Foi perseguido, abordado pelos componentes da viatura e preso em flagrante.

Rua Vitorino Braga  - Vitorino Braga 
Neste sábado, por volta das 02:00h, policiais militares registraram um roubo a posto de combustíveis.
A vitima, 39, narrou que um homem negro, estatura mediana, trajando calça clara e camisa de time verde, com o n° 5 nas costas, apontou-lhe um revólver de calibre.38, e roubou todo o seu dinheiro. 
O autor evadiu a pé pela rua Vitorino Braga e não foi localizado.

Avenida Barão do Rio Branco - Centro 
Por volta das 04:30h, policiais militares registraram que a vítima,23, teria sido surpreendida por quatro indivíduos que usando de força física o agrediram e roubaram seus pertences.
Evadiram no sentido ao centro e não foram localizados.
A vítima reconheceu um dos autores que seria morador do bairro Borboleta, individuo branco, estatura mediana, porte físico avantajado e que atenderia por "Rafael". 

Entregador de gás foi assaltado

02/02/2013 - Juiz de Fora 
Rua Professor Raimundo Tavares 140 - linhares 
No início da noite de sexta-feira(1) policiais militares registraram que a vítima,25, entregador de gás em veiculo automotor, teria sido assaltada.
Segundo a vítima os autores portariam armas e teriam subtraído R$300,00.

PM apreende dois adolescentes e 2 armas de fogo

02/02/2013 - Juiz de Fora 
Rua do Amor - Vila Melo Reis

Nessa noite de sexta-feira(1),policiais militares abordaram dois adolescentes: B.L.E.F,17, e J.C.M,16.
Deslocaram à casa do menor infrator, 17, onde foi localizado um revólver calibre 32, desmuniciado e com a numeração raspada.
Ato contínuo deslocaram à casa do menor infrator,16, onde foi encontrado um revólver calibre 22, numeração raspada e desmuniciado. 
As armas de fogo foram arrecadadas.
Os adolescentes foram apreendidos pelo cometimento de Ato Infracional análogo ao porte ilegal de arma de fogo, sendo a ocorrência encerrada na delegacia.

7 recuperandos haviam engolido drogas. Fato foi constatado no HPS.

02/02/2013 - Juiz de Fora 
Rua Diva Garcia  -  Linhares  
Nessa noite de sexta-feira(1), os policiais militares registraram em BO sque em cumprimento a Mandado Judicial conduziram sete recuperandos ao HPS, sob suspeitas de haverem engolido drogas ilícitas.
Durante a realização do exames de endoscopia foram retirados: 
07 buchas de maconha, 13 pedras de crack, 4 papelotes de cocaína e 2 chips para aparelho celular. 
Dois autores foram submetidos a procedimento cirúrgico e permaneceram em observação e sob escolta dos agentes penitenciários.

Drogas apreendidas no Nova Era e Progresso e lavrados APF

02/02/2013  - Juiz de Fora 

Rua Vulmar Coelho Pinto - Nova Era 
Na tarde dessa sexta-feira(1), policiais militares abordaram M.R.M,21.
Portava R$65,00, e em sua residência foram encontrados dois sacos, em um contendo 72 pedras de crack e em outro contendo 13 papelotes de cocaína e 4 porções grandes da mesma substância. 
Na delegacia foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante Delito.

Rua Humberto Valério  - Progresso 
Na tarde de sexta-feira, policiais militares abordaram R.S.F,39.
O autor ao observar a aproximação da guarnição tentou empreender fuga, dispensando dois potes, um de cor laranja e outro de cor branca. 
Foi abordado e localizado no interior dos potes 30 papelotes de cocaína embaladas e prontas para a venda e R$340,00. 
Na Delegacia de Polícia a prisão foi ratificada.

Dia 02/02 - Festa no mar - Dia de Iemanjá

Dia 2 de fevereiro - dia de festa no mar , segundo a música do compositor baiano Dorival Caymi. É o dia em que todos vão deixar os seus presentes nos balaios organizados pelos pescadores do bairro do Rio Vermelho junto com muitas mães de santo de terreiros de Salvador, ao lado da Casa do Peso, dentro da qual há um peji de Yemanjá e uma pequena fonte.

Na frente da casa, uma escultura de sereia representando a Mãe d´Água baiana, Yemanjá. Desde cedo formam-se filas para entregar presentes, flores, dinheiro e cartinhas com pedidos, para serem levados à tarde nos balaios que serão jogados em alto mar.

É única grande festa religiosa baiana que não tem origem no catolicismo e sim no candomblé. (Dia 2 de fevereiro é dia de N.Sra. das Candeias, na liturgia católica, e esta Nossa Senhora é mais freqüentemente paralelizada com Oxum, a vaidosa deusa das águas doces).
Iemanjá , rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta (AMADO,1956;137)

Dois de fevereiro é - oficiosamente - feriado na Bahia. É considerada a mais importante das festas dedicadas a Yemanjá, embora Silva Campos narre que antigamente a mais pomposa festa a ela dedicada era a efetuada no terceiro domingo de dezembro, em Itapagipe, em frente ao arrasado forte de São Bartolomeu (SILVA CAMPOS, 1930;415). Odorico TAVARES (1961;56) narra que, nos outros tempos, os senhores deixaram seus escravos uma folga de quinze dias para festejarem a sua rainha em frente ao antigo forte de São Bartolomeu em Itapagipe.

QUERINO (1955;126/7) confirma ser na 3a dominga de dezembro a festa comemorada em frente ao antigo forte de S.Bartolomeu, hoje demolido, à qual compareciam para mais de 2.000 africanos . Tio Ataré era o pai de santo residente na rua do Bispo, em Itapagipe, que comandava os festejos. Reuniam os presentes em uma grande talha ou pote de barro que depois era atirada ao mar. A festa durava quinze dias, durante os quais não faltavam batuques e comidas típicas baianas, com azeite de dendê. Hoje a festa do Rio Vermelho dura só o dia 2, prolongando-se pelo fim de semana seguinte, quando próximo.

SILVA CAMPOS conta também uma lenda de que no Rio Vermelho havia uma rendosa armação de pesca de xaréu sendo bastante abundante tal peixe alí. Certa feita, veio junto com eles na rede, uma sereia. O proprietário do aparelho, querendo viver em paz com a gente debaixo d´água fê-la soltar imediatamente.

Anos depois, sendo outro o dono da armação, novamente caiu uma sereia na rede e eles resolveram pegá-la e levá-la, carregada por dois pescadores, para assistir missa na igreja do povoado (não se sabe se na de Santana ou na extinta capela de São Gonçalo). Ela ficou o tempo todo chorosa e envergonhada; terminada a cerimônia soltaram-na à beira-mar. Desde esse dia nunca mais se pegou um xaréu que fosse nas águas do porto de Santana do Rio Vermelho, apesar dos pescadores anualmente levarem oferendas à Mãe d´Água (SILVA CAMPOS, 1930;417).

O pintor Licídio Lopes, morador antigo do Rio Vermelho, conta em suas memórias que era entre a praia do Canzuá e a da Paciência, por cima das pedras que havia uma gruta muito grande que os antigos diziam que era a casa da Sereia ou Mãe d´Água, porém ela não morava mais ali e a gruta estava abandonada Esta gruta foi destruída por uma pedreira, na década de 20 do século XX, mas permaneceu a pedra da Sereia; na gruta e nesta pedra é que se botavam presentes para a Mãe d´Água ou sereia. Agora que não existe mais a gruta, botam presentes em todas as praias, e se dá preferência à maré enchendo ou cheia.

Conta ainda que o grande presente para Iemanjá , no dia 2 de fevereiro, é uma idéia que não veio das seitas de candomblé, mas de um pescador, querendo reviver a festa do Rio Vermelho, já que a de Santana estava ficando menos concorrida. Decidiram dar um presente à Mãe d´Àgua no dia 2 de fevereiro. Pescadores e peixeiros se reuniram para organizar a festa que começava com uma missa na igreja de Santana de manhã e à tarde botavam o presente para a Rainha do Mar; houve problema com um padre que não gostou que se misturasse missa com presente para uma sereia e eles resolveram não celebrar mais missa e apenas botar o presente à tarde para Iemanjá .

Mas como ocorressem algumas dificuldades e imprevistos, alguém lembrou que essa obrigação era feita na África, onde Iemanjá é mãe de todos os orixás. Como no Rio Vermelho não existisse na ocasião algum terreiro, foram procurar em outros bairros uma casa que se encarregasse das obrigações para dar o presente. A mãe de santo Júlia Bugan, que tinha casa de Candomblé na Língua de Vaca, perto do Gantois, foi quem orientou, dando uma nota para comprarem tudo o que era preciso.

Fez os trabalhos e preceitos, colocou na talha que pedira e dentro do balaio, enfeitou com muitas fitas e flores e mandou-o para a casinha de pescadores no dia 2 de manhã. A partir de então continuaram fazendo sempre este preceito para tudo correr bem

Em 1988, 89 e 90 o preceito foi realizado por Waldelice Maria dos Santos, do Engenho Velho da Federação (SANTOS,1990;28 e 34)

A partir de 1967 o Departamento de Turismo passou a ajudar. Em 1969 foi feito o pedestal junto à casa dos pescadores e colocada a estátua de uma sereia feita por Manuel Bonfim. (LOPES,1984;58/9 e 61).

No largo de Santana e cercanias armam-se muitas barracas, onde o devoto, depois de depositar sua oferenda, pode ficar tomando uma bebida, degustando as típicas e tradicionais comidas baianas, beliscando aperitivos e revendo os conhecidos e amigos, que sempre aparecem neste dia por lá.

Às 4 da tarde é que saem os barcos que levam os balaios cheios de oferendas a serem lançados em alto mar. Quando as embarcações voltam para a terra os acompanhantes não olham para trás, que faz mal. Diz a lenda, que os presentes que Yemanjá aceita ficam com ela no fundo do mar, e os que ela não aceita são devolvidos à praia pela maré, à noite e no dia seguinte, para delícia dos meninos, que vão catar nas praias os presentes não recebidos por ela.

AMADO (1956;136) conta que se Iemanjá aceitar a oferta dos filhos marinheiros é que o ano será bom para as pescarias, o mar será bonançoso e os ventos ajudarão aos saveiros; se ela o recusar,... ah! as tempestades se soltarão, os ventos romperão as velas dos barcos, o mar será inimigo dos homens e os cadáveres dos afogados boiarão em busca da terra de Aiocá.

Odorico TAVARES conta uma lenda iorubana que diz que quando Orungan, filho de Iemanjá , apaixonado pela mãe, tentou violentá-la, ela o repudiou e saiu correndo pelos campos, com o incestuoso ao seu alcance. Num dado momento ela caiu e seu corpo começou a crescer; dos seus seios saíram dois rios e seu ventre despedaçou-se dando origem a quinze orixás que regem os vegetais, o trovão, o ferro, a guerra, o mar, os lagos, rios africanos, a agricultura, os caçadores, os montes, as riquezas, a varíola, o sol e a lua (TAVARES,1961;53/4). CACCIATORE (1977;267) os nomeia, não na mesma ordem: Dadá, Xangô, Ogun, Olokun, Oloxá, Oyá, Oxum, Obá, Okô, Okê, Xampanã, Oxossi, Ajê Xalugá, Orun (sol) e Oxupá (lua).

No Brasil Yemanjá é orixá do mar e considerada mãe de todos os orixás de origem iorubá (os de origem daomeana - Omolu, Oxumaré e às vezes Exu - são tidos como filhos de Nanã).

VERGER (1987;50) narra a lenda africana de Yemanjá que era filha de Olokum, a deusa do mar. Casou-se, em Ifé, com Olofim-Odudua., com quem teve dez filhos que se tornaram orixás. De tanto amamentar os filhos, seus seios se tornaram imensos. Cansada da estadia em Ifé, fugiu para o oeste, chegando a Abeokutá. Ao norte desta cidade vivia Okere, rei de Xaki, que desejou desposá-la. Ela concordou, com a condição de que ele nunca ridicularizasse o tamanho de seus seios. Ele assentiu e sempre a tratava com consideração e respeito, mas um dia, voltando bêbado para casa, gritou para ela: você com seus seios compridos e balouçantes! você com seus seios grandes e trêmulos! . Yemanjá, ofendida, fugiu em disparada. Antes de seu primeiro casamento Yemanjá recebera de Olokum, sua mãe, uma garrafa contendo uma poção mágica pois, nunca se sabe o que pode acontecer amanhã ; em caso de necessidade Yemanjá deveria quebrar a garrafa, jogando-a no chão.

Em sua fuga, Yemanjá tropeçou e caiu, a garrafa quebrou-se, e dela nasceu um rio cujas águas levaram Yemanjá em direção ao mar, residência de sua mãe. Okere, contrariado, quis impedir a fuga de sua mulher e foi-lhe ao encalço. Para barrar-lhe o caminho transformou-se em uma colina, ainda hoje chamada Okere. Não conseguindo passar, Yemanjá chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos. Ele pediu uma oferenda e, recebida, disse-lhe que no dia seguinte ela encontraria por onde passar. Nesse dia Xangô desfez os nós que prendiam as amarras das chuvas e as nuvens começaram a se reunir; Xangô então lançou seu raio sobre a colina Okere, ela abriu-se em duas, e as águas do rio de Yemanjá atravessaram a colina e a levaram até o mar, onde ela resolveu ficar e não voltar mais à terra.

Yemanjá é festejada em muitos locais na Bahia. Vive e é festejada na Ribeira, em Plataforma; na península de Humaitá, onde fica a igrejinha de Montserrate; na Gameleira, na ilha de Itaparica; no Rio Vermelho, frente à igreja de Santana, e em muitos outros lugares conhecidos pelos seus filhos e filhas de santo, que vão aí oferecer seus presentes e fazer suas obrigações.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

AMADO, Jorge. Bahia de Todos os Santos (Guia das ruas e dos mistérios da cidade do Salvador) 4a ed. São Paulo: Martins, 1956. 310 p.
CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros. Rio de Janeiro: Forense, 1977. 279 p.
LOPES, Licídio. O Rio Vermelho e suas tradições; memórias. Salvador: Fundação ?cultural do Estado da Bahia, 1984. 109 p.
MAIA, Carlos Vasconcelos. ABC do candomblé. Bahia: Carlito Editor, s/d (1978) 93 p. (Coleção do autor;III)
QUERINO, Manuel. A Bahia de outrora. Salvador: Progresso, 1955. 348 p.
SILVA CAMPOS, João da. Tradições Bahianas in Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia no 56, 1930, pp 353-557.
TAVARES, Odorico. Bahia imagens da terra e do povo. 3a ed. Rio de Janeiro: civilização Brasileira, 1961. 298 p.
VERGER, Pierre Fatumbi. Lendas Africanas dos Orixás. 2a ed. São Paulo:Corrupio, 1987. 96p.
VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás - Deuses iorubás na África e no novo mundo. Salvador: Corrupio / São Paulo: Círculo do Livro, 1981. 295 p.
VIANNA, Hildegardes. Calendário de festas populares da cidade do Salvador. Salvador: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1983. 43 p.
Fonte: www.faced.ufba.br

Dia de Iemanjá -  2 de Fevereiro

A devoção à Nossa Senhora dos Navegantes teve início na Idade Média. Ao utilizar o Mar Mediterrâneo para chegar à Palestina, os cruzados invocavam a proteção de Maria, a Estrela do Mar.

A tradição teria chegado ao Brasil já na época do Descobrimento, através dos navegadores portugueses e espanhóis. O culto à Nossa Senhora disseminou-se entre os nativos, originando o surgimento de santuários nas regiões pesqueiras.

Em Porto Alegre, a santa foi eleita padroeira da cidade. Desde 1871 é realizada no Lado Guaíba uma procissão fluvial em sua homenagem. Esta tradição foi interrompida entre 1989 e 2000, em decorrência do naufrágio do barco Bateau Mouche, no Rio de Janeiro, quando o país inteiro se alertou para o perigo de passeios fluviais em embarcações sem equipamentos de segurança suficientes.

Nesta ano, os organizadores esperam contar com mais de 200 "navegantes". Participam do evento barcos de turismo, pesca, de esportes náuticos e de particulares.

Neste dia há também a homenagem à Iemanjá , orixá das grandes águas, dos mares e oceanos. É a correspondente de Nossa Senhora dos Navegantes nas religiões afro-brasileiras. São feitas homenagens nas praias, com os devotos lançando ao mar pequenas embarcações com oferendas compostas de cocadas brancas, lírios, velas brancas, perfumes, espelhinhos, etc... Sua popularidade é imensa, sendo cultuada como a rainha do mar e também chamada de: Oguntê, Marabô, Kaiala e Sobá... Oloxum, Inaiê, Janaína, Iemanjá (já cantava Marisa Monte).

Os filhos de Iemanjá são doces, carinhosos, sentimentais e preocupados em ajudar os outros, apresentando uma certa tendência a consertar a vida de todos os que o cercam. Gostam de luxo, de jóias caras e de tecidos vistosos. Mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, como diferencial.

Fonte:www2.portoalegre.rs.gov.br/http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fevereiro/dia-de-iemanja.php

02/02 - Dia de Iemanjá

Sábado, 02/02/2013, 

Rainha do Mar. Mãe das Águas. Ou simplesmente Iemanjá. No Brasil, a orixá celebrada por várias religiões afro-brasileiras, tem o seu dia especial comemorado hoje.

Em Belém, as comemorações não foram esquecidas pelos devotos. Além das comemorações individuais nos terreiros, um grupo formado pelos umbandistas da Região Metropolitana de Belém deve seguir ainda hoje para o município de Marudá, onde as homenagens a Iemanjá serão realizadas. “Vamos seguir para a praia de água salgada mais próxima a nós, para que as nossas homenagens possam ser realizadas”, disse mãe Inês, uma das organizadoras do grupo que segue para as comemorações. 

Segundo mãe Inês, as homenagens serão realizadas na região do salgado, pois Iemanjá é a deusa da água salgada, conhecida, no catolicismo, como Nossa Senhora dos Navegantes. “Vamos ofertar flores, perfumes, batons, esmaltes e tudo mais que uma mulher vaidosa, como ela, pode querer e gostar”, disse, mãe Inês. As oferendas são depositadas nas águas por todos os devotos vestidos de branco e em barcos de isopor.

Essas oferendas depositadas para Iemanjá são uma espécie de agrado ofertado pelos devotos como forma de agradecimento por todas as benfeitorias realizadas por ela. “Nós queremos adoçar, deixá-la feliz, pedir e agradecer pelas coisas boas realizadas e que ainda virão”, explicou mãe Inês.

A programação deve iniciar às 8h da manhã na praia de Marudá com cantorias e batidas de tambor. As oferendas só serão depositadas a partir das 12h, na virada de horário e maré.

(Diário do Pará)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sindicato dos Panificadores pede mais segurança às padarias de Juiz de Fora

Por MGTV TV Integração de Juiz de Fora
Aumenta o número de assaltos a padarias de Juiz de Fora. O sindicato dos panificadores cobra uma ação mais efetiva da polícia.

Um estabelecimento que fica na zona sul da cidade já foi assaltada três vezes em seis meses. A última ocorrência foi na noite de sábado (26), e as câmeras e alarmes da padaria não inibiram a ação criminosa.

As imagens do circuito interno mostram quando dois homens entram no local e fecham a porta. Um deles coloca o capuz e o outro tira uma arma da cintura. Os bandidos levam os funcionários até o caixa e pegam o dinheiro. O proprietário, Luiz Antônio Toggianella, conta que a dupla rendeu os funcionários no momento em que a loja era fechada e fugiu com cerca de R$1.800. Ele defende a presença mais ostensiva de policias.

De acordo com dados da polícia, o número de assaltos a padarias tem aumentado na cidade. Em 2011 foram 23, contra 36 em 2012. O índice tem preocupado o setor, que já se reuniu com a Polícia Militar (PM) para pedir reforço no patrulhamento.

O presidente do Sindicato dos Panificadores, Heveraldo Lima de Castro, espera que os resultados do encontro apareçam rápido.
http://megaminas.globo.com/2013/02/01/sindicato-dos-panificadores-pede-mais-seguranca-as-padarias-de-juiz-de-fora

Comerciante é preso roubando chapa de aço, na BR-040, em Juiz de Fora

01/02/2013 
GABRIELA SALES
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FOTO: DIVULGAÇÃO/ POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
As chapas de aço haviam caído de carreta e estavam às margens da rodovia

Um comerciante foi preso na manhã desta sexta-feira (1) roubando chapas de aço na BR-040, próximo ao trevo de acesso a BR-267, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

Durante patrulhamento de rotina realizado pela PRF, o condutor foi abordado recolhendo o material às margens da rodovia.

Ao ser questionado pela polícia, o homem, de 49 anos, disse ter ganhado todo o material de um caminhoneiro. A versão foi desmentida pelo dono do material. Que a pouco metros havia perdido parte da carga após a mesma ter caído da carroceria.

Na caminhonete do suspeito, a PRF apreendeu 264 chapas de aço medindo 1,22x0,50. Ainda de acordo com a polícia, além do material furtado, foi constatado que o veículo estava com a licença vencida. Todo o material foi apreendido e levado para a Delegacia de Juiz de Fora. O comerciante foi preso.