sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sem gasolina, viaturas da PM param, e crimes aumentam

Publicado no Jornal OTEMPO em 01/02/2013
VINÍCIUS D´OLIVEIRA

O trabalho de prevenção e combate ao crime desempenhado pela Polícia Militar (PM) está comprometido, em Mirabela, no Norte de Minas, por causa da falta de combustível para abastecer os veículos da corporação. As duas viaturas que fazem o patrulhamento na cidade estão paradas há, pelo menos, duas semanas. Segundo a Polícia Civil, com as viaturas da PM impedidas de circular, houve um aumento no número de ocorrências no município de 13 mil habitantes.

A Polícia Civil informou que, só em janeiro, foram 135 ocorrências registradas em Mirabela. Em cerca de 40% delas, a PM não compareceu porque não foi possível se deslocar para os locais de crime com as viaturas. Além disso, nas duas últimas semanas, o número de roubos subiu 300% no município, patrulhado por oito policiais militares. Alguns comerciantes têm até doado combustível para tentar diminuir o problema, mas as contribuições não têm sido suficientes.

SOLUÇÃO. A Prefeitura de Mirabela declarou que busca uma alternativa e que já encaminhou um pedido ao Ministério Público para que o órgão renove o convênio com a Polícia Militar. 

O comando da 11ª região da PM informou que um processo de licitação foi aberto, mas nenhum representante de posto de combustível se candidatou para oferecer o serviço. Um novo processo deve ser anunciado para contratar uma empresa interessada.

Procurador confirma acusação contra Renan por três crimes, e ele já é presidente do Senado

sexta-feira, 01 de fevereiro de 2013 | 13:36

Felipe Seligman (Folha)

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, confirmou nesta sexta-feira (1º) que o senador Renan Calheiros (PMDB-AP), que acaba de ser eleito presidente do Senado, é acusado de ter praticado crimes de peculato, falsidade ideológica e utilização de documentos falsos. Renan teve 56 votos, o oponente Pedro Taques (PDT-MT) conseguiu 18, houve dois votos em branco e dois nulos.

 
Beijim-beijim, tchau-tchau

Segundo Gurgel, o senador apresentou notas frias para justificar gastos de sua verba indenizatória, o que comprovaria o desvio dos recursos público e caracterizaria o crime de peculato, cuja pena varia de 2 a 12 anos de prisão.

“O peculato está relacionado à verba de representação, cuja utilização tem que ser comprovada e, no caso, foi comprovada com a utilização de notas frias. Então a apropriação [indevida] desses recursos ficou comprovada”, disse Gurgel, ao sair do STF (Supremo Tribunal Federal), após participar da cerimônia de abertura do ano no Poder Judiciário.

Para que Renan passe a responder a processo, o STF ainda terá que analisar o conteúdo da denúncia e entender que existem indícios suficientes para a abertura da chamada ação penal.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - Poucos recordam que Renan Calheiros começou sua carreira política militando no PCdoB. Aqui no Brasil, político virou sinônimo de corrupto e aproveitador (com raríssimas exceções). Os velhos comunistas, como Renan, apenas confirmam a regra. É desanimador.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/

Vexame. Senador ficha suja foi eleito presidente do senado

Militares retomam buscas por tripulantes de aeronave desaparecida na região do Sul de Minas

01/02/2013 
GABRIELA SALES
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

FOTO: ARQUIVO PESSOAL/ DIVULGAÇÃO
Militares da Força Aérea Brasileira (Fab) retomam na manhã desta sexta-feira (1), as buscas pelos tripulantes do monomotor que desapareceu próximo a Serra da Mantiqueira, em Monte Verde, Sul de Minas. O acidente aconteceu na última segunda-feira (28). 

Na noite dessa quinta-feira (30), o comandante da PM de Monte Verde estava fazendo uma trilha na região quando avistou a aeronave. Os dois ocupantes, no entanto, ainda não foram achados.

De acordo com a Polícia Militar, o local onde a aeronave está é de difícil acesso, o que deve dificultar os trabalhos.
Após o desaparecimento da aeronave, os militares da Fab sobrevoam a área entre São Francisco Xavier, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, e Monte Verde, no Sul do Estado na tentativa de localizar o monomotor.

O avião RV-7 desapareceu durante uma viagem entre as cidades paulistas de Ubatuba e Rio Claro.

CENTRO - Apreensão de drogas

Juiz de Fora - No dia 30 de Janeiro de 2013, por volta das 10:30 h, durante o patrulhamento pela área Central, a guarnição avistou alguns indivíduos em atitudes suspeitas em um ponto de parada de ônibus.
Os suspeitos seriam conhecidos no meio policial pela prática de uso e comércio de drogas.
Ato contínuo os militares efetuaram as abordagens, localizaram uma pequena quantidade de maconha e R$149,00 em cédulas de pequeno valor. 
Diante do exposto foi dada voz de prisão aos autores, que foram conduzidos à 7ª D.R.P.C.

Equipe:  SD Carlos -  SD Mesquita

ACONTECEU: Grajaú/ Poço Rico/ Filgueiras/ Centro

Por: Tribuna de Minas  - Juiz de Fora 
Um homem de 38 anos sofreu uma tentativa de homicídio na Rua Francisco Falci, no Bairro Grajaú, região Sudeste. Conforme relato da vítima, por volta das 18h, ele estava passando pela via, quando o suspeito o abordou com uma arma de fogo e aplicou-lhe uma coronhada no rosto. Em seguida, o criminoso teria disparado por quatro vezes em direção à vítima. A Polícia Militar conseguiu localizar o atirador, que foi encaminhado à 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. A vítima foi socorrida no HPS, onde foram constatadas duas perfurações na coxa e uma fratura no maxilar.
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Mais um supermercado foi alvo de assaltantes e teve um caixa eletrônico dentro de suas dependências arrombado. O caso aconteceu na madrugada de quinta-feira (31) em um estabelecimento da Avenida Francisco Valadares, no Poço Rico, Zona Sudeste. A ocorrência chamou a atenção por ter tido o mesmo modus operandi do crime ocorrido na unidade de outra rede de supermercados, no dia 25, em Santa Terezinha, Zona Nordeste. Na ação mais recente, três bandidos, um deles armado com revólver, entraram no supermercado arrombando com um pé de cabra a porta de acesso ao depósito. O trio rendeu um funcionário, 39 anos, que foi amarrado e mantido no cômodo mediante ameaças. Com a vítima dominada, os ladrões seguiram até o caixa eletrônico e, com um maçarico, abriram o compartimento de notas, de onde conseguiram roubar dinheiro. O valor levado não foi informado.

Quando os policiais militares chegaram ao local, por volta das 4h40, encontraram o pé de cabra usado na ação criminosa, uma blusa de empresa de segurança e duas camisas do supermercado. A suspeita é de que os ladrões usaram as roupas para se passarem por funcionários do local e não despertarem atenção de quem transitava pela rua. Ainda foram apreendidas duas notas queimadas, de R$ 20 e R$ 50. O dinheiro teria sido danificado pelo uso do maçarico. O roubo foi gravado pelo circuito de vigilância, que não teria intimidado os bandidos. Peritos da Polícia Civil estiveram no local para realizar os levantamentos. 

A titular do Núcleo de Ações Operacionais da Polícia Civil (Naop), Sheila Oliveira, acredita que o assalto pode ter tido participação dos mesmos criminosos que agiram no roubo da semana passada, ocorrido na Avenida Rui Barbosa, a apenas um quarteirão da sede da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. O crime ousado foi praticado por uma quadrilha armada, que usava roupas e calçados pretos. Quatro vítimas foram ameaçadas pelo bando e ficaram trancadas na sala da tesouraria por cerca de uma hora, até que tiverem os gritos de socorro ouvidos por policiais militares. Com o uso de maçarico e esmerilhadeira, os ladrões roubaram dinheiro de um caixa eletrônico e de um cofre da empresa, que teria sido aberto com pé de cabra. Ninguém foi preso, e o Naop investiga o caso.
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Uma família do Bairro Filgueiras, Zona Nordeste, teve a casa invadida e ficou refém de bandidos na noite de quarta-feira (30). De acordo com informações da Polícia Militar, um homem, 30 anos, e uma mulher, 21, relataram que assistiam TV com seus familiares, por volta das 21:30h, quando foram surpreendidos por três criminosos, que entraram na residência, na Rua Orlando Riani. Um dos ladrões estava armado com faca e outro portava uma arma de fogo. Mediante ameaças, as vítimas foram obrigadas a seguir para um quarto, onde foram trancadas.

Os assaltantes vasculharam o imóvel em busca de dinheiro e objetos de valor e deixaram o local levando R$ 400, três pares de tênis e uma máquina fotográfica. Os moradores só saíram do cômodo quando perceberam que os ladrões haviam fugido. A PM foi acionada e realizou rastreamento na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso será investigado pela 4ª Delegacia de Polícia Civil.
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No início da noite desta quinta-feira (31), criminosos invadiram um restaurante na Avenida Rio Branco, no Centro, próximo ao Parque Halfeld. Segundo relato das vítimas, por volta das 18h30, três homens armados com um revólver entraram no estabelecimento e anunciaram o assalto. Antes da fuga, o trio determinou que as vítimas entrassem no banheiro da loja e teria feito contato com um quarto homem que aguardava o grupo do lado de fora. A Polícia Militar foi acionada, porém não conseguiu localizar os suspeitos. Os ladrões levaram a quantia aproximada de R$ 560 em dinheiro, um relógio de pulso, uma garrafa de vinho italiano, um aparelho de celular e três folhas de cheques preenchidas e assinadas por clientes no valor total de R$ 650.

01/02/2013- 39 anos do trágico incêndio do Edifício Joelma - SP

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Edifício Joelma (atual Praça da Bandeira) em 2008
Informações
Localização São Paulo, SP, Brasil
Status Completo
Abertura 1971 
Destruição Incêndio em 1 de fevereiro de 1974 (39 anos)
Após reforma foi reaberto em 1978
Restauração 1974 - 1978
Uso Comercial
Detalhes técnicos
Andares 25
Elevadores 4

O edifício Joelma, atualmente denominado edifício Praça da Bandeira, é um prédio situado na cidade de São Paulo. Foi inaugurado em 1971.

Com vinte e cinco andares, sendo dez de garagem, localiza-se no número 225 da Avenida Nove de Julho, com outras duas fachadas para a Praça da Bandeira (lateral) e para a rua Santo Antônio (fundos).

Tornou-se conhecido nacional e internacionalmente quando, em 1 de fevereiro de 1974, um incêndio provocou a morte de 187 pessoas.

Construção
O prédio foi construído utilizando-se uma estrutura de concreto armado, com vedações externas de tijolos ocos cobertos por reboco e revestidos por ladrilhos na parte externa. As janelas eram de vidro plano em esquadrias de alumínio, e o telhado de telhas de cimento amianto sobre estrutura de madeira.

O subsolo e o térreo seriam destinados à guarda de registros e documentos; entre o 1° e o 10° andar, ficariam os estacionamentos; e, do 11° ao 25°, as salas de escritórios.

O edifício no momento do incêndio

Concluída sua construção em 1971, o edifício foi imediatamente alugado ao Banco Crefisul de Investimentos.

No começo de 1974 a empresa ainda terminava a transferência de seus departamentos quando, no dia 1 de fevereiro, às 08:54 da manhã de uma sexta-feira, um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado no 12° andar deu início a um incêndio que rapidamente se espalhou pelos demais pavimentos.

 As salas e escritórios no Joelma eram configurados por divisórias, com móveis de madeira, pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, condição que muito contribuiu para o alastramento incontrolável das chamas.

Quinze minutos após o curto-circuito era impossível descer as escadas que, localizadas no centro dos pavimentos, não tardaram a serem bloqueadas pelo fogo e fumaça.

Na ausência de uma escada de incêndio, muitas pessoas ainda conseguiram se salvar descendo pelos elevadores, mas estes também logo deixaram de funcionar, quando as chamas provocaram a pane no sistema elétrico dos aparelhos e a morte de uma ascensorista no 20° andar.

Sem ter como deixar o prédio, muitos tentaram abrigar-se em banheiros e nos parapeitos das janelas. Outros sobreviventes concentraram-se no 25° andar, que tinha saída para dois terraços. Lembrando-se de um incidente similar ocorrido no Edifício Andraus dois anos antes, em que as vítimas foram salvas por um helicóptero que se aproveitou de um heliporto no topo do prédio, eles esperavam ser resgatados da mesma forma.

Resgate
O Corpo de Bombeiros recebeu a primeira chamada às 09:03 da manhã. Dois minutos depois, viaturas partiram de quartéis próximos, mas devido a condições adversas no trânsito só chegaram no local às 09:10.

Helicópteros foram acionados para auxiliar no salvamento, mas não conseguiram pousar no teto do edifício pois este não era provido de heliporto; telhas de amianto, escadas, madeiras e a fumaça do incêndio também impediram o pouso das aeronaves.

Os bombeiros, muitos deles desprovidos de equipamentos básicos de segurança, como máscaras de oxigênio, decidiram entrar no prédio para o resgate, tentando alcançar aqueles que haviam conseguido chegar ao topo do edifício. Foram apenas parcialmente bem sucedidos; a fumaça e as chamas já haviam vitimado dezenas de pessoas. Alguns sobreviventes, movidos pelo desespero, começaram a se atirar do edifício. Mais de 20 saltaram; nenhum sobreviveu.

Apenas uma hora e meia após o início do fogo é que o primeiro bombeiro conseguiu, com a ajuda de um helicóptero do Para-Sar (o único potente o suficiente para se manter pairando no ar enquanto era feito o resgate), chegar ao telhado. Já então muitos haviam perecido devido à alta temperatura no topo do prédio, que chegou a alcançar 100 graus celsius.
A maioria dos sobreviventes ali conseguiu se salvar por se abrigarem sob uma telha de amianto.

Por volta de 10:30 da manhã o fogo já havia consumido praticamente todo o material inflamável no prédio. O incêndio foi finalmente debelado, com a ajuda de 12 auto-bombas, 3 auto-escadas, 2 plataformas elevatórias e o apoio de dezenas de veículos de resgate.
Às 13:30, todos os sobreviventes haviam sido resgatados.

Personagens
A ampla cobertura da imprensa tirou do anonimato muitas das vítimas do incêndio e pessoas envolvidas diretamente nas operações para seu salvamento. Diversos veículos de comunicação reproduziram seus relatos e histórias da tragédia, que reunidos ajudaram a reconstruir os momentos dramáticos do incêndio.
Joel Correia - instalado com seu telescópio numa das extremidades do Viaduto do Chá, comunicou à rádio Jovem Pan a existência de sobreviventes no edifício, mesmo com o incêndio dominado e os pilotos de helicóptero não avistando mais feridos a serem resgatados. Mais tarde o comandante do Serviço de Salvamento do Corpo de Bombeiros reconheceu a ajuda, afirmando que as vítimas estavam realmente vivas e foram salvas.
Rolf Victor Heuer - Gaúcho, então com 54 anos, passou mais de três horas sentado em um dos parapeitos do edifício esperando para ser resgatado. Enquanto aguardava fumava vários cigarros, e sua imagem de aparente tranquilidade foi captada pelas câmeras dos noticiários de televisão e amplamente reproduzida. Antes de ser salvo, ainda conseguiu subir ao 19° andar, onde acalmou uma mulher que ameaçava se jogar de uma janela.
José Roberto Viestel - Gerente do estacionamento do edifício, estava em casa quando foi acordado com a notícia do incêndio. Tentou chegar ao local e, impedido pelo trânsito caótico, deixou as chaves de seu carro com um guarda e seguiu a pé. Lá chegando, ajudou os manobristas na retirada dos veículos guardados para evitar o risco de mais explosões, e quando as mangueiras dos bombeiros começaram a falhar providenciou as do estacionamento, que ele mesmo testava uma vez por semana, para o combate ao fogo.

Consequências
Dos aproximadamente 756 ocupantes do edifício, 191 morreram e mais de 300 ficaram feridos.
A grande maioria das vítimas era formada por funcionários do Banco Crefisul de Investimentos.

A tragédia do Joelma, que se deu apenas dois anos após o incêndio no Edifício Andraus, reabriu a discussão popular com relação aos sistemas de prevenção e combate a incêndio nas metrópoles brasileiras, cujas deficiências foram evidenciadas nos dois grandes incêndios. Na ocasião, o Código de Obras do Município de São Paulo em vigor era o de 1934, um tempo em que a cidade tinha 700.000 habitantes, prédios de poucos andares e não havia a quantidade de aparelhos elétricos dos anos 70.

A investigação sobre as causas da tragédia, concluída e encaminhada à justiça em julho de 1974, apontava a Crefisul e a Termoclima, empresa responsável pela manutenção elétrica, como principais responsáveis pelo incêndio. Afirmava que o sistema elétrico do Joelma era precário e estava sobrecarregado. Além disso, os registros dos hidrantes do prédio estavam inexplicavelmente fechados, apesar de o reservatório conter na hora do incêndio 29,000 litros de água.

O resultado do julgamento foi divulgado em 30 de abril de 1975: Kiril Petrov, gerente-administrativo da Crefisul, foi condenado a três anos de prisão. Walfrid Georg, proprietário da Termoclima, seu funcionário, o eletricista Gilberto Araújo Nepomuceno e os eletricistas da Crefisul, Sebastião da Silva Filho e Alvino Fernandes Martins, receberam condenações de dois anos.

Após o incêndio, o prédio ficou interditado para obras por quatro anos. Com o fim das reformas, foi rebatizado de Edifício Praça da Bandeira.

Repercussão na mídia
Pouco depois da tragédia, uma pequena produtora norte-americana produziu o curta-metragem "Incêndio, contando as causas e consequências do fogo, utilizando técnicas de animação gráfica e imagens da cobertura da imprensa."

Em 1979 foi rodado o filme Joelma 23º Andar, baseado no livro Somos Seis, do médium Chico Xavier, no qual se conta a história de uma garota que morreu no incêndio (Volquimar Carvalho dos Santos, sendo que no filme ela era interpretada com o nome de Lucimar). O papel da protagonista foi interpretado pela atriz Beth Goulart.

No dia 30 de junho de 2005, o programa Linha Direta da Rede Globo, exibiu o quadro Linha Direta Mistério, com o caso Joelma.

Em 5 de julho de 2008 foi transmitida no Jornal da Record uma reportagem da série "Bombeiro: Herói de Todos", que relembrou o incêndio, mostrando várias cenas da tragédia e o difícil salvamento. Nessa mesma reportagem foi abordado o incêndio do Edifício Andraus, ocorrido em 1972; o caso do Bateau Mouche, barco que afundou na Baía de Guanabara em 31 de dezembro de 1988, matando várias pessoas; e do Elevado Paulo de Frontin, que desabou sobre carros e ônibus em 1971, matando mais de 40 pessoas.

Fama de mal-assombrado
A tragédia acabou ajudando a espalhar entre a população rumores de que o terreno onde o prédio foi construído seria amaldiçoado, com especulações de que ali até o final do século XIX teria sido um pelourinho, e que fantasmas rondavam o local.
Durante o incêndio, treze pessoas tentaram escapar por um elevador, mas não conseguiram. Os corpos, não identificados, foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, em São Paulo. O fato acabaria sendo a inspiração para o chamado "mistério das 13 almas", que atribui a elas diversos milagres.
A fama de mal-assombrado aumentou ainda mais após a divulgação de que ali teria sido local de diversos assassinatos, no chamado "Crime do Poço".

O Crime do Poço
Em 1948, antes do Joelma ser construído, havia naquele terreno uma casa que era do professor Paulo Camargo. Ele morava com a mãe e as irmãs. Ele as matou e em seguida sepultou suas vítimas no poço que fora construído no fundo da casa justamente para esse fim. A polícia descobriu o crime por meio de denúncias relatando o desaparecimento de várias mulheres no local. Descoberto o mistério, Paulo Camargo se matou.

Os bombeiros resgataram os corpos (no resgate, um dos bombeiros sofreu um tipo de infecção cadavérica e mais tarde veio a morrer[carece de fontes]).
A polícia naquela época trabalhava com duas hipóteses que seriam motivos para o crime. A primeira, seria o fato da mãe e das irmãs não terem aprovado uma namorada dele. A segunda, por sua mãe e irmãs estarem muito doentes e por isso o professor não quis cuidar delas. [carece de fontes]. 
A verdadeira causa dos assassinatos nunca foi descoberta. Passado o tempo, a casa foi demolida e deu lugar ao edifício.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Joelma

Esqueçam a definição de Churchill sobre democracia, mas perguntem, o que se passa no Brasil é democracia?

sexta-feira, 01 de fevereiro de 2013 | 06:24

Helio Fernandes

A Teoria dos Três Poderes tem pelo menos mil anos, Executivo, Legislativo e Judiciário. Se o que foi chamado de regime do povo, pelo povo e para o povo, tivesse que ser reduzido para dois, através de um plebiscito, referendo popular e direto, qual seria eliminado?
O Executivo tem que ser mantido, ou não seria Democracia e sim anarquia e nihilismo (Paulo Solon). O Judiciário tem errado muito através dos tempos, principalmente tempos ditatoriais e “funcionando” ostensivamente.

Mas é indispensável. Como viver sem Justiça, mesmo eventualmente contestada ou desfigurada? O próprio Rui exaltava a Justiça como um todo, embora desprezasse individualmente juízes venais. Como escreveu neste libelo de 1899, no jornal “A Imprensa”, que infelizmente durou pouco tempo.

“Todos os juízes tíbios, acreditam, como Poncio, salvar-se lavando as mãos do sangue que vão derramar, do atentado que vão cometer. Como quer que te chames, prevaricação Judiciária, não escaparás ao ferrête de Pilatos: O bom ladrão, salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde.”

Sobre o Legislativo, que pelo menos no Brasil (e não apenas no Brasil) vai se degradando cada vez mais. E seria prazerosamente descartado, se o povo tivesse Poder. Trabalham apenas um dia por semana, deixam acumular 3 mil vetos presidenciais, como se não tivessem importância. Recebem, votam (a favor) e aprovam as inconstitucionais Medidas Provisórias, como se fossem manifestações legais e irrefutáveis. Sem falar nos atos de corrupção. Não adianta repetir como tantos tolos, “é melhor um Congresso funcionando precariamente, do que um Congresso fechado”.

Esse Congresso, em 1934 transformou a eleição DIRETA em INDIRETA. Em 1964, sancionou o ditador Castelo Branco. Em 1997/98 aceitou o pagamento (bolso a bolsa, em dinheiro vivo) para reeleger FHC, a primeira vez que isso acontecia no Brasil. Em algum desses casos, e em centenas de outros, serviram ao povo? São servos, submissos e subservientes, pensam (?) apenas nos seus interesses coonestados pelo Poder.

RENAN E EDUARDO ALVES,
DEMOCRACIA “CORRUPTA”

Há 20 ou 30 dias, não saem do noticiário, dos jornais, rádios, televisões, redes sociais. Não são propriamente acusações e sim lembranças de atos predatórios contra a dignidade humana, da ética e da responsabilidade, perdão, irresponsabilidade, no exercício de cargos públicos.

Na verdade, nem Renan nem Henrique Eduardo Alves têm fé publica, eles mesmos provaram e comprovaram tudo o que diziam sobre e não contra eles. Como é que Renan pode se defender de alguma coisa? Renunciou à presidência do Senado, para continuar como senador. Como pode desmentir um fato publico e notório, a renuncia, que só podia ser praticada por ele?

Nos últimos dias surgiram problemas e protestos contra Renan, até mesmo dentro do PMDB. Na verdade não era contra, e sim divisão do “patrimônio”, e só Renan, tem Poder para acalmar e coordenar, em silencio.

O senador Eunicio de Oliveira, que mal sabe ler e escrever, e jamais conseguiu explicar sua fortuna, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que já foi presidida por Milton Campos, Afonso Arinos de Mello Franco e outros do mesmo calibre.

Agora a pretensão de Eunicio: ser líder do governo no Senado. Raros países têm esse cargo, se os poderes são independentes, por que um líder do Executivo no Legislativo? E se é “líder do governo”, por que indicado, aprovado e nomeado por Renan sozinho?

Quem disputava com Eunicio era o senador Romero Jucá, que vinha sendo líder do governo desde FHC e Lula, e ainda pegando o primeiro ano de Dona Dilma. Romero Jucá, que perde todas as eleições executivas do seu estado, já foi Ministro da Previdência, perigo e absurdo. Deixou o cargo numa avalanche de irregularidades. Será líder (leia-se, “líder”) do PMDB. É o homem certo para o lugar certo.

PRESIDENTE DA CAMARA

“Henriquinho” também exibe defesas diárias, de acusações, que ele “garante não terem importância e não passarem de fogo amigo”. O que ele não desmente, e nem gosta de falar no assunto: a evasao de divisas e a sonegação do imposto de renda. O Supremo Tribunal Federal, no processo do mensalao, considerou que são dois crimes separados, passiveis de duas condenações. Como desmentir esse fato, tão divulgado na época, avaliado e documentado por uma fonte irrepreensível?

Foi a própria mulher (ainda não era ex) residia na casa maravilhosa que Eduardo Alves construiu, e no dia seguinte já foi ocupada por ela. Revelação dela: “Henrique Eduardo Alves tem 15 milhões de dólares em paraísos fiscais: Aí houve a separação, mas os 15 milhões de dólares, (30 milhões de reais) ficaram com ele. Nunca entendi essa evasão de dinheiro para paraíso fiscal. E se o sujeito (“henriquinho”) morrer, quem fica com o dinheiro? E mesmo vivo, o que faz com esse dinheiro, sem proprietário visível, sem domicilio, sem quartel?

A DEMOCRACIA DA OAB NACIONAL

Esse órgão importantíssimo (menos nas ditaduras, quando deixa de ser atuante) tem 750 mil sócios. Mas apenas 81 advogados escolhem o presidente. E assim mesmo e geralmente (como agora) dois membros da diretoria nacional, se candidatam à promoção. Serão presidentes de 750 mil, com o voto de 81.

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PS – Poderia dar muitos outros dados sobre a falsa democracia. Como o fato do prefeito de Santa Maria, Cesar Schirmer, e da alta cúpula dos bombeiros da cidade, ainda não terem sido responsabilizados.
Tribuna da Internet/ http://www.tribunadaimprensa.com.br/

As boates segundo Ratinho - Despejando o verbo

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Seis casas de shows são fechadas em Pouso Alegre

Seis casas de show são fechadas em Pouso Alegre
31/01/2013 18h57
JULIANA BAETA/MÁBILA SOARES
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Após o incêndio que matou 235 pessoas em uma boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na madrugada do último domingo (27), autoridades e órgãos responsáveis pela segurança vistoriam casas noturnas em diversas cidades de Minas Gerais.

Em Pouso Alegre, no Sul do Estado, seis das sete casas noturnas da cidade foram fechadas entre quarta (30) e quinta-feira (31). Segundo o músico Davi Bernardo, que se apresentaria na noite desta quinta-feira no República Bar, uma casa de shows da cidade, o estabelecimento foi fechado pouco antes da preparação para o show. “O problema é que eles não avisam nada, simplesmente vão lá e fecham o lugar. Esse dinheiro que eu ia receber pelo show estava comprometido para o carnaval, agora não sei mais como vai ser”, diz.

De acordo com o dono do República Bar, Marcelo Toledo, a casa, que completa 11 anos de existência em 2013, tinha o documento de vistoria do Corpo dos Bombeiros, o alvará da prefeitura, e todos os certificados exigidos, mas faltou uma trava anti-pânico na porta. “Antes não tinha isso. Todos os aparatos de segurança necessários eu tinha, e estão registrados. A novidade são estes outros instrumentos que eles estão pedindo agora. Essa trava anti-pânico, por exemplo, nem tem aqui na cidade. Fui às cidades vizinhas e também não encontrei. Terei que ir à São Paulo para que a República volte a funcionar”, conta o empresário.

Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros de Pouso Alegre, Lucas Pacheco, a trava anti-pânico é necessária em uma situação de emergência, e isso independe da repercussão do incêndio em Santa Maria. “As vistorias já eram feitas, mas após a tragédia no Rio Grande do Sul, houve a comoção pública e uma atenção maior a estas questões”, explica. 

As vistorias são feitas de acordo com denúncias da população e, por lei, o dono do estabelecimento deve possuir todas as medidas de segurança necessárias e mantê-las. No caso de uma fiscalização em que o local não cumpra todas as exigências, a casa é notificada, e o proprietário tem até 60 dias para se adequar, caso contrário, o estabelecimento é fechado. Já em casos mais extremos, onde falta estrutura e instrumentos prioritários no que diz respeito à segurança das pessoas, a casa é interditada imediatamente.

A Lei Estadual 14.130 só autoriza a abertura de casas de show mediante o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. 

Triângulo Mineiro 
Em Araguari, no Triângulo Mineiro, o Corpo de Bombeiros fechou o Clube Recreativo Araguarino e a Associação dos Aposentados nessa quarta-feira (30). Segundo os bombeiros, o clube não possui projeto de incêndio do cinema e do salão de festas. A interdição é por tempo indeterminado.

Conforme os militares, as placas de gesso que revestem o teto do salão de eventos ameaça cair. O local também não possui hidrante interno e saídas de emergência. Na Associação dos Aposentados, a porta principal não tem tamanho suficiente para a saída do público em caso de emergências. O local também não tem sistema de hidrante.
Atualizada às 19:23h