07/12/2012
José Ribamar Trindade
Redaçăo 24 Horas News
Foto: Reproduçăo
Uma "guerra" declarada e sem fim previsto.
Policiais e bandidos, principalmente os integrantes das quadrilhas do "Novo Cangaço", estão se enfrentando dia e noite em Mato Grosso.
Reforço
Há uma semana que pelo menos 15 bandidos, todos “funcionários” do Primeiro Comando da Capital (PCC), estariam chegado a Cuiabá para um nova "guerra. Uma casa já teria sido alugada na Baixada Cuiabana, e os “homens de ouro” do PCC, procedentes, possivelmente de São Paulo e Santa Catarina, teriam vindo para Mato Grosso reforçar a “guerra” declarada contra a Polícia.
A Polícia, no entanto, acha que são boatos, mas admitiu a preocupação com as ações que podem ser transformar em terrorismo, principalmente agora, depois que cinco pessoas que seriam integrantes de uma das quadrilhas do "Novo Cangaço", foram mortas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), um grupo de elite da Polícia Militar.
Um policial e um informante da reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News confirmaram o que a Polícia admitiu já saber da chegada dos “homens” do PCC, mas pediram até pelo amor de Deus para que não fossem identificados por motivos de segurança.
“A Polícia suspeitava, mas ainda não sabe oficialmente quantos homens o PCC mandou para Mato Grosso no início deste mês de dezembro. Dizem que foram 15 pistoleiros todos muito bem treinados para matar policiais como está acontecendo em São Paulo e Santa Catarina”, comentou um policial.
Mais direto, um informante da reportagem afirmou e ainda deu detalhes do que vai acontecer daqui para frente. “Ainda não chegaram, mas ainda vão chegar 15 chegados – chegado, no linguajá de bandidos quer dizer amigos -, para treinar alguns caras daqui e para participarem diretamente da guerra”, disse a fonte que já esteve presa por roubo.
A reportagem conversou no início da tarde desta sexta-feira(7), com o delegado Flávio Springueta, titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), um grupo de elite da Polícia Civil de Mato Grosso.
Apesar de admitir a preocupação, Flávio afirmou que tudo, no entanto, pode não passar de boatos. "Nós já tínhamos essas informações. Pode ser boato, mas boato ou não, foi por isso da nosso preocupação de redobrarmos, não apenas a segurança, mas também a atenção em todas as nossas ações", afirmou o delegado Flávio Springueta.