terça-feira, 13 de novembro de 2012

Delegacia é alvo de pichadores. Ato na garagem da Polícia Civil, em São Mateus, foi registrado por câmera.

13 /11/ 2012 

Por Michelle Clara (colaborou Sandra Zanella)

Mais um prédio público foi alvo de pichadores em Juiz de Fora. Desta vez, a ousadia foi tanta que o vandalismo se deu contra a 1ª Delegacia de Polícia Civil, na Rua Morais e Castro, Bairro São Mateus, na Zona Sul. De acordo com o delegado José Márcio Carneiro, a pichação na garagem da sede aconteceu na madrugada da última sexta-feira. O ato foi gravado pela câmera do circuito de segurança do local e mostra a ação do criminoso às 2h38. "A equipe de investigadores já está trabalhando para identificá-lo." Ainda conforme o titular, o responsável pode responder por dano ao patrimônio público.

O número de pichações crescente afeta até mesmo prédios públicos que passaram por obras. Dois dias depois da reforma da praça e da inauguração de uma unidade de saúde na Cidade do Sol, Zona Norte, um dos brinquedos e a tela que cercava a área para as crianças foram destruídos pela ação de vândalos, o que causou revolta nos moradores. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo patrimônio municipal, o Cine-Theatro Central também foi alvo de pichação recente, o que provocou indignação, principalmente entre a classe artística e historiadores.

Pontes, viadutos, escolas, pontos de ônibus e postes de iluminação também são pichados com frequência. Além deste problema, há outros tipos de vandalismo em praças e logradouros, o que aumenta os custos com a manutenção anual. Nas cerca de 250 praças e logradouros, a Administração Municipal gasta, por ano, em torno de R$ 8 milhões. O vandalismo também afeta equipamentos públicos, como as lixeiras urbanas. Somente o Demlurb precisa recolocar, diariamente, 20 cestos e recuperar outros dez. Cada uma das caixas coletoras trocada custa R$ 170, prejuízo diário de R$ 1.700, mensal de R$ 51 mil e anual de R$ 612 mil.
Praças
"As gangues e os desocupados destroem brinquedos, bancos, placas. Usam drogas, picham as paredes, ameaçam as pessoas. Só consigo trazer meus dois filhos durante o dia à praça porque, à noite, ninguém se arrisca", lamentou um morador do Linhares, na Região Leste, que, por medo, preferiu não ser identificado. Na praça do bairro, não existe mais alambrado na quadra, a pista de skate está toda pichada e um frequentador foi flagrado rabiscando a mesa de cimento. Na praça do Monte Castelo, Zona Norte, não sobrou telas na quadra poliesportiva. "Isso é muito ruim para a população. Os vândalos, que não moram no bairro, praticam a destruição à noite, quando está tudo escuro", observou a dona de casa Gisele da Silva Bueno, que utilizava os equipamentos de ginástica da praça. É preciso lembrar que, quando um bem público sob a responsabilidade da Prefeitura é depredado, o reparo pode ser realizado em menos tempo, diferentemente daquele tombado pelo Iphan, como o Central. Nesta circunstância, a União precisa ser notificada, e, somente após um longo processo burocrático, é liberada a verba para a reforma. Conforme explicou o pró-reitor de Cultura da UFJF, José Alberto Pinho Neves, o transtorno é muito maior. "Além do tempo que leva este processo, temos a dificuldade para conseguir a tinta específica. Ela possui características especiais capazes de não danificar o material empregado no teatro. Por ser feita sob encomenda, possui custo elevado."

Pichações, furtos e depredações
De acordo com o secretário de Administração e Recursos Humanos da Prefeitura, Vitor Valverde, embora o índice de depredação seja elevado, houve redução no número de ocorrências verificadas pela Guarda Municipal. Os atos mais comuns são pichações, furtos de alambrados, de fiação e danos. "Em 2009, tivemos 25 registros. No ano seguinte, 22. Em 2011, foram apenas 19 e, até outubro de 2012, tivemos 15 denúncias. Isso mostra que ocorreu uma evolução da consciência coletiva." Para ele, o trabalho conjunto de todas as vertentes responsáveis pelo bem público auxiliou na conscientização das comunidades. "É necessário que o cidadão entenda que o espaço público pertence a todos e por isso deve ser conservado e valorizado. A parceria entre órgãos não seria apenas para manter a mera vigilância, mas para envolver as pessoas." A população também pode ajudar denunciando o vandalismo para a Guarda Municipal pelo telefone 153. A ligação pode ser anônima.

Conforme a psicóloga, especialista em psicanálise, Selma Carapinha, o intuito destrutivo de alguns pode ser explicado por uma insatisfação do indivíduo. "Quando a pessoa se propõe a destruir o bem público, ela provavelmente quer atingir a sociedade que a exclui. Dessa forma, acredita que está sendo compensada por algo que lhe foi negado como, por exemplo, uma vaga de emprego, uma oportunidade na escola, uma condição socioeconômica melhor." A especialista acrescenta que, diante desta impossibilidade de melhora, a pessoa se empenha em prejudicar todos aqueles que seriam diferentes. Selma atribui ainda ao impulso destrutivo dos vândalos a falta de valores e limites. "Nestes casos, a inexistência de referências em casa ou na escola permite que o indivíduo se torne mais vulnerável para sugestões negativas e, portanto, mais suscetível a praticar o vandalismo."

Já a antropóloga Elizabeth Murilho da Silva acrescenta que, nem sempre, o ato está relacionado apenas à insatisfação. "No caso de uma pichação, o indivíduo também pode querer levar, a um espaço ao qual não pertence, uma identificação mais próxima à sua, uma marca própria para que o outro tenha conhecimento da sua existência." Ela pontuou que pode existir ainda uma falta de visão inclusiva por parte do indivíduo sobre o bem que o cerca. "Por isso, são importantes políticas públicas que chamem a atenção desta parcela da população dita 'à margem' para o uso comum destes equipamentos."

Número de denúncias ainda é reduzido
Mesmo com as pichações crescentes por toda a cidade, o número de denúncias ainda é pequeno. A Polícia Militar registrou 80 ocorrências relacionadas a danos ao patrimônio de janeiro a setembro deste ano, média de nove casos por mês, enquanto, em 2011, a quantidade de registros no mesmo período foi de 70, média de oito casos. O vandalismo é tratado pela Polícia Militar como crime ambiental, previsto na Lei 9.605/1998. A pena para os infratores varia de três meses a um ano de detenção, e a multa, entre R$ 1 mil e R$ 50 mil, dependendo do dano. Caso o bem seja um monumento tombado, a penalidade passa a ser de seis meses a um ano, e a multa é dobrada. Por isso, o assessor de comunicação da 4ª Região de Polícia Militar (RPM), major Sebastião Justino, destacou a importância da participação da comunidade. "As denúncias podem ser feitas pelo telefone 190." Ele assinalou que, na região central, acontece a maior parte das ocorrências e, em muitos casos, há envolvimento de adolescentes.

O delegado da Polícia Civil, José Márcio Carneiro, alerta sobre a importância de se comunicar o crime à polícia. "É bom registrar ocorrência, porque podemos levantar quantos crimes foram praticados pela mesma pessoa no caso de ela ser identificada. E isso vai agravar a situação dela, que pode ter pena de reparar o dano também." Ainda conforme José Márcio, a equipe também trabalha para identificar um dos principais pichadores da cidade, reconhecido pelas letras e grafia que usa. "Ele não age só na Zona Sul, mas no caso da pichação na delegacia, não há indício de que seja ele."

Lei municipal
Desde 1998, Juiz de Fora aplica a Lei Municipal 9.379, que dispõe sobre proteção dos bens públicos contra a ação de cartazeiros e pichadores. Ela indica que qualquer tipo de propaganda, como colagem de cartazes, inscrição, desenho ou pintura, que empreguem tinta, piche, cal ou produto semelhante, constitui em infrações administrativas quando feita em bens públicos e sem a devida autorização. A lei estabelece que os infratores sejam penalizados com a aplicação de advertência, que obriga o reparo do dano em até cinco dias, até a aplicação de multa. Ela estabelece ainda que cabe ao Setor de Fiscalização da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) fazer cumpri-la. Tentando reduzir os problemas com a tinta spray, em 2006, foi sancionada a Lei 11.221, proposta pelo então vereador Oliveira Tresse, proibindo a venda do produto para menores de idade.

Invasões em escolas
As instituições de ensino são outro alvo dos atos criminosos. Nem mesmo o uso de alarmes de segurança impede as invasões às escolas. No mês de setembro, a Creche José Goretti, no Vitorino Braga, Região Sudeste, por exemplo, foi invadida três vezes neste ano. Telhas, canos de caixas d'água e lâmpadas foram quebrados. Os reparos foram feitos, mas, no local, a sensação de insegurança persiste, e a comunidade fez um abaixo-assinado pedindo reforço no policiamento.

Já na Escola Municipal do Ipiranga, no bairro de mesmo nome, Zona Sul, o arrombamento registrado no primeiro semestre marcou os alunos. A professora Rejaine dos Santos disse que algumas crianças tinham medo de voltar às salas. "Acredito que, depois deste episódio, faltou o acompanhamento de psicólogos. Fizemos um trabalho com os alunos usando contos infantis. Algumas reuniões foram feitas com a comunidade, mas ainda falta segurança."

Na tentativa de mudar este panorama, as escolas, com o apoio da Secretaria de Educação, realizam eventos e atividades que envolvam a comunidade, com o objetivo de estreitar as relações. Desta forma, busca-se incentivar a participação nas ações e criar a sensação de pertencimento. Em muitos casos, segundo a Prefeitura, este tipo de ação alcança resultados positivos. Muitas escolas liberam espaços externos, como quadras e áreas de lazer, para utilização da vizinhança fora do horário usado pela instituição.

O diretor da divisão do Patrimônio Cultural da Funalfa, Paulo Gawryszewski, comenta que a questão do pertencimento também é destacada por meio de ações que despertam o conhecimento das pessoas sobre a história e a importância do bem público. "A Funalfa busca, por meio de seminários, palestras, da promoção de visitas ao museu e de exposições nas escolas, levar informações que incentivem a preservação."
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/delegacia-e-alvo-de-pichadores-1.1185439

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Corregedoria suspeita que policiais venderam dados da PM a facção

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Corregedoria suspeita que policiais venderam dados da PM a facção

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Candidata ao Miss Bumbum aposta em fotos ousadas para vencer concurso

Viatura da polícia é incendiada dentro de oficina em Rio Preto, SP

13/11/2012 

Do G1 Rio Preto e Araçatuba

Uma viatura da Polícia Civil foi incendiada na madrugada desta terça-feira (13) em São José do Rio Preto (SP). O veículo estava em manutenção em uma oficina que fica localizada no bairro Jardim América.

Os policiais, que atenderam a ocorrência, suspeitam que vândalos teriam colocado fogo no carro. O dono do estabelecimento controlou as chamas com um extintor de incêndio. Um inquérito deverá ser aberto nesta terça-feira (13) para identificar os autores do crime. O caso será investigado.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PENAS DOS CONDENADOS PELO MENSALÃO


QuemCrimesPenas
NÚCLEO PUBLICITÁRIO

Marcos Valério
Formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas40 anos, 1 mês e 6 dias de prisão + multa de R$ 2,8 milhões. LEIA MAIS

Ramon Hollerbach
Evasão de divisas, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadriha29 anos, 7 meses e 20 dias de prisão + multa de R$ 2,8 milhões. LEIA MAIS

Cristiano Paz
Formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão + multa de R$ 2,5 milhões. LEIA MAIS

Simone Vasconcelos
Formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas12 anos, sete meses e 20 dias de prisão + multa de R$ 374 mil. LEIA MAIS
NÚCLEO POLÍTICO

José Dirceu
Corrupção ativa e formação de quadrilha10 anos e 10 meses de prisão + multa de R$ 676 mil. LEIA MAIS

José Genoino
Corrupção ativa e formação de quadrilha6 anos e 11 meses de prisão + multa de R$ 468 mil; LEIA MAIS

Delúbio Soares
Corrupção ativa e formação de quadrilha8 anos e 11 meses de prisão + multa de R$ 300 mil. LEIA MAIS
NÚCLEO FINANCEIRO

Kátia Rabello
Formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas16 anos e 8 meses de prisão + multa de R$ 1,5 milhão. LEIA MAIS
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/11/12/irmao-diz-que-genoino-nao-tem-dinheiro

Procuradoria pede retirada do termo 'Deus seja louvado' das cédulas de real

12/11/2012 

O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública nesta segunda-feira (12) em que pede que as novas cédulas de real passem a ser impressas sem a expressão "Deus seja louvado".

O pedido, feito pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, diz que a existência da frase nas notas fere os princípios de laicidade do Estado e de liberdade religiosa.

Reprodução
Cédula de real com a inscrição "Deus seja louvado"

"A manutenção da expressão 'Deus seja louvado' [...] configura uma predileção pelas religiões adoradoras de Deus como divindade suprema, fato que, sem dúvida, impede a coexistência em condições igualitárias de todas as religiões cultuadas em solo brasileiro", afirma trecho da ação, assinada pelo procurador Jefferson Aparecido Dias.

"Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: 'Alá seja louvado', 'Buda seja louvado', 'Salve Oxossi', 'Salve Lord Ganesha', 'Deus não existe'. Com certeza haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus", segue o texto.

O Banco Central, consultado pela Procuradoria, emitiu um parecer jurídico em que diz que, como na cédula não há referência a uma "religião específica", é "perfeitamente lícito" que a nota mantenha a expressão.

"O Estado, por não ser ateu, anticlerical ou antirreligioso, pode legitimamente fazer referência à existência de uma entidade superior, de uma divindade, desde que, assim agindo, não faça alusão a uma específica doutrina religiosa", diz o parecer do BC.

O texto do BC cita ainda posicionamento do especialista Ives Gandra Martins, em que afirma que a " Constituição foi promulgada, como consta do seu preâmbulo, 'sob a proteção de Deus', o que significa que o Estado que se organiza e estrutura mediante sua lei maior reconhece um fundamento metafísico anterior e superior ao direito positivo".

Segundo o texto do BC, a expressão apareceu pela primeira vez na moeda nacional em 1986, nas cédulas de cruzados, por orientação do então presidente, José Sarney, e foi mantida nas notas de real por determinação de Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda.

O responsável pelas características das cédulas é o Conselho Monetário Nacional, que tem entre seus membros o presidente do BC.

A Procuradoria pede que a União comece a imprimir as cédulas sem a frase em até 120 dias. Pede ainda que haja uma multa simbólica de R$ 1 por dia de descumprimento.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1184377-procuradoria-pede-retirada-do-termo-deus-seja-louvado-das-cedulas-de-real.shtml

Polícia mata seis assaltantes de banco e recupera R$ 1,2 milhão

Cuiabá - MT, segunda 12 de Novembro de 2012

Redação 24 Horas News

Duas operações simultâneas, ocorridas nos municípios de Marcelândia e Comodoro, resultaram na prisão de um assaltante e na morte de outros seis criminosos que agiam na modalidade ‘Novo Cangaço’. Nas ações, a Polícia Militar, em conjunto com o Ministério Público e as Polícias Civil (PJC) e Federal, também recuperou aproximadamente R$ 1,2 milhões roubados em agências bancárias situadas nos respectivos municípios, localizados nas regiões norte e oeste do Estado. 

Dados da PM demonstram a efetividade dos trabalhos desempenhados pela instituição. Conforme o levantamento de 2008 até 12 de novembro deste ano foram registradas 16 ocorrências na modalidade ‘Novo Cangaço’, nas quais foi confirmado o envolvimento de 112 criminosos. Desses registros, a instituição conseguiu recuperar aproximadamente R$ 3,4 milhões em dinheiro, prender 61 pessoas, além de 21 mortas em confronto direto com a polícia. 

“Esses números demonstram claramente que esses criminosos não têm êxito aqui no nosso Estado. Pois de um total de 112 assaltantes que atuaram aqui, somente 30 conseguiram fugir. Temos um trabalho bem planejado, resultado de grandes articulações dos setores de inteligência das instituições de segurança que garantem grande êxito no combate a esse tipo de crime”, afirmou o comandante geral da PM, coronel Osmar Lino Farias. 

Conforme o secretário de Segurança Pública (Sesp), Diógenes Curado, o saldo positivo no combate aos assaltos à banco, na modalidade ‘Novo Cangaço’, é em decorrência desse trabalho bem articulado entre as instituições de segurança, especialmente do setor de inteligência. “Nesses dois últimos casos, tivemos um apoio muito grande da PF, do Ministério Público e até mesmo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Todo esse apoio e dos trabalhos de monitoramento dos criminosos contribuíram bastante para o sucesso das operações”, avaliou. 

Segundo coronel Farias, diversas unidades da PM contribuíram para o resultado, especialmente do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) e dos Comandos Regionais de Sinop (CR III) e Cáceres (CR VI). 

“Temos que dar um grande destaque às ações desses valorosos policiais. Que se embrenharam na mata em busca desses criminosos, que não pouparam esforços para dar uma resposta para a sociedade e demonstrar que o Estado está preparado para garantir a segurança da população”, destacou Farias. 

O promotor coordenador do Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco), Marco Aurélio de Castro, também ressaltou o trabalho e empenho dos policiais, que em Marcelândia, estiveram em diligências e monitoramento por 34 dias ininterruptos. “Foi um trabalho árduo, de muita paciência e que graças à qualidade desses profissionais o Estado está podendo dar uma resposta positiva à sociedade”, afirmou. 

De acordo com o comandante adjunto de Sinop, tenente coronel Celso Henrique Barbosa, os policiais encerraram os trabalhos em Marcelândia (distante 712 km de Cuiabá). Foram cinco confrontos com os criminosos que resultaram na apreensão de cinco armas e na morte de quatro assaltantes. Em Comodoro (distante 677 km de Cuiabá), o cerco aos criminosos continua. 

Nesse domingo (11.11), policiais interceptaram um veículo Gol, de cor vermelha, com quatro ocupantes. Após confronto com os PM’s dois suspeitos acabaram mortos. Um, identificado como Antonio Nilson Ribeiro da Silva, foi preso na madrugada desta segunda-feira (12-11). E somente um continua foragido. Nessa ação os policiais conseguiram recuperar três armas e aproximadamente R$ 1,109 milhões, entrados no parta-mala do carro. 

Todas as informações foram repassadas durante coletiva, realizada nesta segunda-feira (12.11), na sede do Comando Geral da PM, em Cuiabá. Estiveram presentes o comandante geral da PM, coronel Farias; o secretário da Sesp, Diógenes Curado; o promotor coordenador do Gaeco, Marco Aurélio e demais comandantes da PM. 

José Genoino não cumprirá pena em regime fechado: 6 anos e 11 meses

12/11/2012 às 16:29

José Genoino foi condenado a dois anos e três meses por formação de quadrilha e a quatro anos e oito meses por corrupção ativa. A pena total, portanto, chega a seis anos e onze meses. Penas abaixo de oito anos não costumam ser cumpridas em regime fechado. Nesse caso, o regime é semi-aberto.

O relator havia inicialmente estabelecido, para corrupção ativa, uma pena total de cinco anos e três mês, mas depois a reduziu para quatro anos e oito meses. Acompanharam-no no voto os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ayres Britto.

Os votos vencidos
Dias Toffoli divergiu e condenou Genoino, nesse crime, a dois anos e oito meses e aproveitou para declarar a prescrição. Carmen Lúcia foi ainda mais branda: dois anos e quatro meses.

Marco Aurélio divergiu e foi mais rigoroso do que o revisor: cinco anos e três meses.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Bombeiros dão dicas de prevenção para os períodos chuvosos em MG.

12/11/2012 

Do G1 Triângulo Mineiro

O Corpo de Bombeiros de Divinópolis, no Centro-Oeste do estado, em parceria com a Defesa Civil, tem realizado trabalhos preventivos para a época das chuvas. Entre as ações está a distribuição de material educativo. Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Henrique Viana, são feitas palestras em escolas e distribuição de material informativo/educativo sobre dicas de como preceder em caso de urgência, além de operações conjuntas com a Defesa Civil.

Confira as dicas dos bombeiros:
Antes das chuvas
Faça limpeza dos telhados, desobstrua as calhas, mantenha limpos os ralos, esgotos, galerias, valas. Retire entulhos dos quintais, áreas, becos e ruas. Providencie a poda ou o corte de árvores com risco de queda. Reforce muros e paredes pouco confiáveis.

Durante chuvas intensas
Mantenha um membro da família atento e vigilante ao nível de subida das águas, mesmo à noite. Tenha sempre lanternas e pilhas em condições de uso. Armazene água potável. Mantenha os objetos de maior valor em partes mais elevadas. Desligue a energia elétrica. Procure abrigo em local alto e seco.

Se estiver no carro
Procure um local alto e espere o nível da água baixar. Não pare o carro próximo de postes ou árvores. Poças de água podem ocultar crateras. Ao atravessar poças mantenha a aceleração contínua em primeira marcha. Dirija devagar, fique longe do carro da frente e evite locais baixos.

Sob risco de inundações ou desabamento
Nos casos de maior gravidade (havendo infiltração, rachadura ou barulhos estranhos) abandone a residência. Quem mora às margens de rios e próximo a encostas também deve sair de casa. Procure manter a calma acima de tudo. Providencie a evacuação do local e retirada de pessoas que ainda estão correndo risco. Transmita alarme aos vizinhos em caso de súbita elevação das águas. Na iminência de ser levado pelas águas, procure se agarrar em algum obstáculo ou flutuar.