terça-feira, 23 de outubro de 2012

Três pessoas esquartejadas e carbonizadas com indícios de grupo de extermínio

23/10/2012 
José Ribamar Trindade
Redação 24 Horas News

Mistérios macabros. 
Três corpos foram esquartejados e carbonizados em Várzea Grande (Grande Cuiabá), neste final de semana, o mais violento de 2012 com dez assassinatos. 

Para a Polícia, as três mortes podem ter relação uma com as outras. E o autor dos três casos também pode ser uma mesma pessoa, ou um mesmo grupo de extermínio.

Para a Polícia, as coincidências e as brutalidades sem limite de perversidade dos três achados macabros estão além da imaginação de qualquer ser humano. Pessoa com sede de vingança, muito ódio, o que deixa fortes indícios de um "trabalho" realizado por um grupo de extermínio.

Ainda para a Polícia, quem matou deixou alguns pontos em comum nos mesmos casos. Além de uma violência sem limite e incomum, os matadores fizeram questão deixar os três corpos totalmente destruídos pelas centenas de golpes de facas, esquartejados e queimados.

Além é claro, das exposições dos cadáveres, para não dificultar suas localizações. Ou seja, os matadores também fizeram questão que todos visem e soubessem o que aconteceu com as três vítimas em um cenário de violência nunca visto em uma cidade de Mato Grosso.

Depois do primeiro homem encontrado esquartejado e carbonizado dentro de uma fogueira de pneus no bairro 13 de Setembro, a Polícia voltou a localizar outro cadáver na mesma região.

O segundo corpo estava próximo a uma lagoa no bairro 13 de Setembro. O corpo foi localizado por populares, na localidade conhecida como cascalheira, dentro de um tambor de metal.

Terceiro corpo esquartejado e carbonizado foi localizado no Parque Del Rey, próximo a ponte sobre o córrego Icaraí. A terceira vítima também foi queimada dentro de um tambor de metal.

Os três corpos continuam no Instituto Médico Legal (IML), onde deram entrada como não Identificados (NI). 

Os reconhecimentos dos cadáveres, no entanto, segundo policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), só poderão ser feitos com exame de DNA.

Receita Federal apreende pacote com 'supermaconha' em Viracopos

23/10/2012 

Do G1 Campinas e Região

Receita Federal apreende skunk no Aeroporto de Viracopos em Campinas (Foto: Divulgação)

A Receita Federal apreendeu cerca de 800 gramas de uma variação mais potente da maconha, conhecida como 'skunk', no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). A apreensão foi feita na sexta-feira (19), mas a informação foi divulgada apenas nesta terça-feira (23). A droga estava embalada em um pacote e foi encontrada quando passava pelo aparelho de raio-x do aeroporto. Após a suspeita, o entorpecente foi submetido a testes para apontar qual seria o tipo da droga.

Segundo a Receita Federal, a maconha foi enviada da Califórnia, nos Estados Unidos, mas declarada como uma encomenda de livros, segundo a Receita. O destino era um endereço em Duque de Caxias (RJ). O órgão vai investigar se os nomes e endereços do remetente e destinatário são verdadeiros para tomar as medidas cabíveis.

PM apreendeu 49 pedras de crack , 04 celulares, tesoura e embalagens

Juiz de Fora - Santa Cruz
Por volta das 23:40 h, dessa segunda-feira(22), na Rua Jacob Valério. policiais militares registraram que um solicitante teria ouvido vários disparos de arma de fogo.

Durante o rastreamento seis indivíduos em atitudes suspeitas foram abordados nas proximidades do CAIC.

Ao lado dos abordados foram localizadas um invólucro contendo 39 pedras de crack.

Na residência de um dos abordados foram arrecadadas 10 pedras de crack, 04 aparelhos celulares sem os chips, 01 tesoura e várias embalagens para acondicionamento de drogas.

Homem morreu após desentendimentos sobre dívida

Juiz de Fora - São Pedro


Nessa segunda-feira(22), por volta das 20:50 h, na Rua José Lourenço, policiais militares registraram uma ocorrência de homicídio.

A vítima T.P.B,26, teria uma dívida de drogas com o suposto autor F.L.A, 21, e por não ter como honrar a dívida, deixou seu aparelho celular como garantia. 

Nessa data a vítima teria conseguido o numerário para efetuar a quitação do débito e solicitou a devolução do aparelho celular.

As partes teriam se desentendido verbalmente, pois o autor teria vendido o telefone.

Testemunhas ouviram estampidos de arma de fogo e o autor teria se evadido.

Equipe do SAMU compareceu ao local e constatou o óbito e sete perfurações no corpo da vítima.

23 de outubro- Nasceram Carlos Lamarca, Pelé, Léo Moura e saiba + conforme Wikipédia

23 de outubro é o Dia do Aviador

No dia 23 de outubro comemoramos o Dia do Aviador porque foi nesta data no ano de 1906 que Santos Dumont, o grande inventor brasileiros levantou vôo com o seu "14 Bis". Foi o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar. Era o princípio da aviação, o meio mais rápido e arrojado de locomoção conseguido pelo homem.

Alberto Santos-Dumont nasceu a 20 de julho de 1873 em Santa Luzia do Rio das Velhas, hoje cidade de Santos-Dumont, depois de ter sido denominada cidade de Palmira por dilatados anos. Era filho do engenheiro Henrique Dumont e de D. Francisca de Paula Santos. Faleceu em Guarujá - São Paulo - em 23 de julho de 1932. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 4 de junho de 1931, não chegou a tomar posse de sua cadeira.


Ainda pequeno, Alberto muda-se para Valença onde a família passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.

Apesar de sua ascendência francesa e de ter realizado a maior parte de sua obra em Paris, amava o Brasil profundamente e vivia protestando ao governo para que desse mais atenção à aviação. Aqui suicidou-se em 1932.

Estava com profunda depressão originada pelo excesso de trabalho e pelas fortes tensões que sofrera em perigo nos vôos experimentais.

Alberto Santos-Dumont é considerado o Pai da Aviação. A Lei 3636, de 22 de setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar. De 16 a 23 de outubro transcorre a Semana da Asa.

Fonte: iaracaju.infonet.com.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Dirceu, Genoino e Delúbio são condenados por formação de quadrilha

22/10/2012 
DA REDAÇÃO
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No último ato do escândalo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta segunda-feira, por 6 a 4, os operadores do esquema pela formação de uma quadrilha que atuou no governo e foi comandada pelo ex-chefe da Casa Civil José Dirceu. Ele sofreu condenação por chefiar o esquema, auxiliado na cadeia de comando pelo ex-presidente do PT José Genoino, pelo ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.

Sete anos depois das primeiras denúncias, o STF desfechou o escândalo com 25 réus condenados e julgou que a gestão do ex-presidente Luiz Inácio da Silva comprou votos no Congresso para a aprovação de projetos de interesse da administração federal. De acordo com o ministro Celso de Mello, decano do tribunal, "um dos episódios mais vergonhosos da história política do País", operado por "homens que desconhecem a República, pessoas que ultrajaram as suas instituições e que, atraídos por uma perversa atração do controle criminoso do poder vilipendiaram os signos do Estado Democrático de Direito e desonraram com seus gestos ilícitos e ações marginais a ideia que consignam o republicanismo na nossa Constituição".

Um grupo que reuniu 11 réus no total para a prática de crimes de lavagem de dinheiro, contra a administração pública - peculato e corrupção - e contra o sistema financeiro - gestão fraudulenta de banco. "Tenho, para mim, que, neste perfil, reside a verdadeira natureza dos membros dessa quadrilha, que, em certo momento histórico de nosso processo político, ambicionou tomar o poder, a constituição e as leis do País em suas próprias mãos. Isso não pode ser tolerado", afirmou Mello. "Ninguém tem legitimidade para transgredir as leis e a Constituição de nosso país. Ninguém está acima da autoridade do ordenamento jurídico do estado", continuou.

No entendimento do STF, o desvio de recursos públicos, os empréstimos bancários fraudados, a lavagem desse dinheiro e a distribuição para deputados, tudo foi montado para angariar apoio ao governo Lula e ampliar o poder do PT. Na sessão desta segunda-feira, o Supremo julgou a última fatia do processo. Condenou Dirceu e outros dez réus por integrar o que o decano do STF classificou como "uma sociedade de delinquentes". "Formou-se na cúpula do poder, à margem da lei e ao arrepio do direito, um estranho e pernicioso sodalício (sociedade de pessoas que vivem em comum), constituído por dirigentes unidos por um comum desígnio, um vínculo associativo estável que buscava eficácia ao objetivo espúrio por eles estabelecidos: cometer crimes, qualquer tipo de crime, agindo nos subterrâneos do poder como conspiradores, para, assim, vulnerar, transgredir, lesionar a paz pública", afirmou Mello.

O grupo foi integrado por Dirceu, Delúbio, Genoino, Valério, dirigentes do Banco Rural e das agências de publicidade que ajudaram a capitalizar o mensalão. Votaram pela condenação dos réus pelo crime de formação de quadrilha os ministros Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto (presidente). "No caso, houve a formação de uma quadrilha das mais complexas, envolvendo, na situação concreta, o núcleo dito político, o núcleo financeiro e o núcleo operacional", afirmou Marco Aurélio Mello. "Mostraram-se os integrantes em número de 13. É sintomático o número", acrescentou o ministro, lembrando o número do PT, mas ignorando que dois dos 13 réus foram absolvidos. Conforme a maioria dos ministros, o esquema envolvia divisão de tarefas entre cada um dos núcleos, pressupunha a união estável entre os réus para a prática de crimes que atentaram contra a paz pública. "Havia um projeto delinquencial de natureza política", afirmou Fux. "Esse projeto delinquencial foi assentado aqui pelo plenário como existente. Todos sabiam o que estavam fazendo. Todos foram condenados por isso", disse.

Quatro integrantes da Corte não julgaram que o grupo constituiu uma quadrilha. Para os ministros Ricardo Lewandowski, Rosa Weber Cármen Lúcia e Dias Toffoli, os réus não se juntaram com o fim de integrar um grupo destinado à prática indeterminada de crimes. A partir de agora relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, começa a revelar as penas que defende que sejam impostas a cada um dos réus. Deve começar pelo ministro da Casa Civil. Barbosa já adiantou que aqueles que estavam no topo da cadeia de comando do esquema terão tratamento mais severo. Somente depois de todo o julgamento, os ministros discutirão se os condenados começam imediatamente a cumprir as penas, como defendeu o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ou se aguardam em liberdade o trânsito em julgado do processo, o que deve ocorrer apenas em 2013.
AGÊNCIA ESTADO

Cabo PM que foi atropelado segue em estado grave

22/10/ 2012 -  Juiz de Fora 

Por Sandra Zanella

Continua grave na tarde desta segunda-feira (22) o estado de saúde do policial militar rodoviário, 35 anos, atropelado no início da noite de sábado na Avenida Juiz de Fora, na altura do número 1.131, próximo ao posto policial do Bairro Grama, Zona Nordeste. Ele estava de serviço na base de fiscalização do km 70 da MG-353 e tinha ido a uma padaria próxima comprar pães. Ao atravessar a via fardado para entrar na viatura da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), parada no lado oposto, o homem foi atingido por um Fiat Uno, que teria invadido a contramão e o arrastado por cerca de 15 metros. De acordo com a Polícia Civil, o cabo da PM sofreu ruptura do baço, com necessidade de laparotomia (abertura cirúrgica da cavidade abdominal), hemotórax bilateral (derramamento de sangue em cavidade pleural), o que exigiu drenagem torácica, e hipertensão intracraniana. Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde, a vítima passou por cirurgia e permaneceu internada na sala de urgência do Hospital de Pronto Socorro (HPS), sedada e entubada.

O condutor do carro que atropelou o policial, um músico, 34, teve o flagrante confirmado por lesão corporal de natureza grave. Ele foi autuado na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil e encaminhado ao Ceresp, na madrugada de domingo, permanecendo à disposição da Justiça. Conforme o boletim de ocorrência registrado pela PM, o Uno teria tentado forçar uma ultrapassagem pela contramão para passar por uma fila de carros, causada por lentidão no trânsito. Após atropelar a vítima, o motorista teria tentado fugir, arrastando o cabo por vários metros. Depois de ter a fuga impedida por populares, que retiraram a vítima, presa embaixo do veículo, o condutor teria tentado escapar pela segunda vez, mas não conseguiu porque teve a chave retirada da ignição.

O mecânico, 40, que deteve o músico contou à polícia que havia cumprimentado o policial rodoviário momentos antes do acidente no interior da padaria. Ele relatou que o trânsito estava um pouco congestionado no sentido Grama/Centro, e que o Uno teria surgido pela contramão em velocidade incompatível com o local, atropelando o cabo, que caiu no chão. Após o impacto, o motorista teria acelerado o veículo e passado por cima do PM até que várias pessoas gritaram para ele parar. Populares teriam entrada na frente do carro para retirar a vítima, quando o homem teria ameaçado a segunda tentativa de fuga.

Ao prestar declarações à Polícia Civil, o motorista disse que seguia do Filgueiras para o Centro e, no Grama, as pistas nos dois sentidos estavam "limpas", mas ele não teria tido tempo de desviar quando o PM atravessava. Ele confirmou que a vítima ficou agarrada embaixo do carro, tendo percorrido uns dez metros após o atropelamento até parar. O suspeito alegou não ter descido do veículo porque teriam dito que pessoas queriam matá-lo. Ele afirmou não ter tido intenção de atropelar o policial, ficando nervoso com o ocorrido e sem ação. Ao confirmar a prisão do suspeito, o delegado de plantão levou em consideração a condução do veículo pela contramão, o arrastamento da vítima por vários metros e a tentativa de fuga do local. Peritos realizaram os levantamentos no endereço do acidente, e o suspeito teve a carteira nacional de habilitação (CNH) e o documento do veículo apreendidos.

Mister Colibri cria e-commerce e há suspeita de irregularidade. Dirigentes dizem, em nota, que notas fiscais de empresas diferentes são legais

Publicado no Jornal OTEMPO em 22/10/2012
ANA PAULA PEDROSA
FOTO: MISTER COLIBRI
O tão esperado e-commerce do site Mister Colibri pode não passar de um golpe. O sistema, que foi lançado recentemente, vem despertando dúvidas de associados que tentaram comprar por ele. Primeiro, pelo número reduzido de produtos - apenas quatro modelos de relógio, segundo associados que procuraram O TEMPO para contar sobre o sistema - segundo, porque os boletos são emitidos em nome de terceiros, sem ligação aparente com a empresa. Um dos associados, chegou a emitir os boletos, mas não fez o pagamento. "Eu ia perder mais dinheiro", diz ele, um empresário pernambucano que preferiu não se identificar.

Ele pretendia comprar um relógio que custa R$ 500 no mercado, mas está à venda na loja virtual do Mister Colibri por R$ 400. "Escolhi o produto, cliquei e fui informado de que a única forma de pagamento disponível era boleto bancário. Nesse momento, começou o "jogo dos 7 erros", descreveu ele. Segundo esse associado, o cedente do boleto é uma "lojinha fuleira" de confecções do interior do Rio de Janeiro e a agência do cedente fica na capital fluminense, apesar de as operações do Mister Colibri serem concentradas em Fortaleza (CE). 

"Esse e-commerce é uma forma de tentar mascarar o golpe, mas os remendos não dão conta de tapar os buracos dessa colcha de retalhos que é o Mister Colibri", diz o delegado da Polícia Federal em Juiz de Fora, Humberto de Marttos Brandão. Ele é o responsável pela investigação do Mister Colibri, mas não recebeu nenhuma queixa contra o e-commerce. 

No grupo "Mister Colibri - Reclame Aqui", criado no Facebook, muitos associados reclamam da política pouco transparente da empresa. "Relógios do Paraguai, sem marca, intermediado para um quiosque existente no subúrbio do Rio de Janeiro", escreveu um deles. Outro, ao comentar sobre a empresa que emite os boletos, escreveu: "vamos fazer de conta que tá tudo certo". 

Importação. Um outro associado reproduziu uma "nota oficial" que teria sido postada no perfil do Facebook de Gian Piero Di Cillo, fundador da empresa. "Alguém achou estranho que para alguns produtos o sistema gera (através dos softwares das prefeituras) notas fiscais de empresas diferentes. No e-commerce isso é chamado de DROP SHIPPING (vender para outros). A Mister Colibri vendendo seus próprios produtos vai emitir a própria nota fiscal, se oferece o serviço para empresas externas, claramente a nota fiscal deve ser da empresa que oferece os produtos, por esse motivo, teremos sempre produtos com diferentes promoções e formas de pagamento. Sempre falamos que iremos ter empresas parceiras brasileiras, agora que temos, estão achando estranho porquê?", diz o texto. 

Segundo a Receita Federeal, o drop shipping é um sistema de importação direta, que é legal entre pessoas físicas e com a declaração de todos os impostos. Quando usada por empresas, a prática é ilegal e a mercadoria pode ser apreendida.

"Colibriano" reclama de tablet não entregue
Antes da venda dos relógios, uma promessa de receber tablet seduziu muitos ‘colibrianos’ pelo Brasil. De acordo com um associado que pediu para não ser identificado, há alguns meses o Mister Colibri prometeu um tablet para quem indicasse novos associados ou comprasse 15 cotas. O valor da cota para esta ação era promocional, R$ 75 cada. "Muita gente comprou as 15 cotas para ver se conseguia receber o tablet e diminuir o prejuízo", diz o associado. 

De acordo com ele, o modelo prometido não era top de linha e custaria, no mercado comum, menos do que os R$ 1.125 referentes às 15 cotas necessárias para recebê-lo. "Era um tablet ‘xing-ling’ e, mesmo assim, ninguém recebeu", diz. 

No grupo criado para reclamar do Mister Colibri no Facebook, outros associados se queixam de não terem recebido o tablet. "Cadê as promessas feitas? Cadê os produtos baratos com a marca da empresa Mister 
Colibri? Cadê os tabletes que não chegam?", escreveu um associado. 

Uma outra, comentando sobre os tablets, disse: "está previsto para daqui a umas dez semanas santas, isso se suas orações forem feitas com muita fé...".

Os associados também reclamam de não conseguirem usar suas "LP", a moeda virtual criada pelo Mister Colibri. 

A Polícia Federal já pediu a quebra de sigilo bancário dos responsáveis pela empresa, mas, segundo o delegado Humberto Brandão, ainda aguarda resposta. (APP)

Moradores pedem justiça em cartazes após morte de menina

22/10/2012 

Márcio Lima
Internauta, Nazareno, MG

Sensibilizados com o desfecho do caso da menina Camila Graziele Santos Vitoriano, de 5 anos, encontrada morta na manhã desta segunda-feira (22) em Bom Sucesso (MG), moradores de cidades vizinhas também se manifestam demonstrando indignação e revolta.

Através do Vc no G1, Márcio Lima, que mora em Nazareno, a cerca de 40 quilômetros de Bom Sucesso, enviou a foto de um cartaz que ele afixou no carro e na loja onde trabalha. Segundo ele, ninguém imaginava que o caso teria esse desfecho.

"Isso causou revolta em toda a região. A gente não esperava esse desfecho. Nunca ocorreu um fato como este aqui perto. O povo quer Justiça e quer que quem fez isso seja capturado e seja punido exemplarmente.", disse ele.
Moradores de cidades vizinhas distribuem cartazes de luto pela menina. (Foto: Márcio Lima / VC no G1)
Cartazes são colocados no comércio da cidade. (Foto: Márcio Lima / VC no G1)

O caso também repercute nas redes sociais, onde novas fotos da menina e comentários estão sendo compartilhados.

O Caso
O corpo da menina Camila Graziele Santos Vitoriano, de 5 anos, foi encontrado na manhã desta segunda-feira (22) próximo a um rio, na zona rural de Bom Sucesso. Ela estava desaparecida desde a última terça-feira (16). O corpo foi encontrado com perfurações, mas a polícia ainda não diz qual objeto teria provocado os ferimentos. Também há indícios de que a menina tenha sido abusada sexualmente.

Até então, a polícia suspeitava que a menina havia sido sequestrada. As hipóteses mais prováveis eram de tráfico de crianças, transplante de órgãos, trabalho escravo ou adoção ilegal. Moradores da pequena cidade de pouco mais de 17 mil habitantes se mobilizaram espalhando cartazes com a foto da menina pelo comércio da cidade e nas redes sociais. Apesar da suspeita de que a menina tivesse sido sequestrada, a polícia concentrava as buscas pela zona rural do município.

Uma mulher de 25 anos, suspeita de envolvimento com a morte, foi presa na última quinta-feira (18). O namorado dela, também suspeito de participação, foi detido nesta segunda-feira em Ijaci (MG).