JUIZ DE FORA - 30/10/2024 - 16:00
A Agenda Novembro Negro, promovida pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e coordenada pela Fundação Alfredo Lage (Funalfa), apresenta 54 eventos que ajudam o público a refletir sobre o racismo e a entender a importância e a potencialidade da cultura afro-brasileira.
O primeiro compromisso será neste sábado, 2, com a Missa Afro-Brasileira de Batuque e Acalanto, apresentada por Madrigela, em parceria com o Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga 2024 da Pró-reitoria de Cultura da UFJF, e o último no dia 30, sábado, com a Feira Preta Ubuntu, das 9 às 14h, no Espaço Cidade.
No dia 4 de novembro, segunda-feira, acontecerá a Mesa de Abertura, com o tema “As mulheres negras e a música na cena cultural de Juiz de Fora”, com as participações de Anésia, Silvania Andrade, Yara Canuto, Jô Brandão, Amana, Monike Dias e Rebeca Borges.
“O Novembro Negro é uma iniciativa de extrema importância para a população de Juiz de Fora. Eu enquanto organizadora dessa atividade promovida pela Prefeitura de Juiz de Fora através da Funalfa, me sinto extremamente orgulhosa pela programação que estamos entregando para cidade”, afirma Vanessa Carlos Cupertino Barbosa Corrêa, supervisora do Teatro Paschoal Carlos Magno. “A programação é toda gratuita, contemplando todas as idades e gêneros. Uma iniciativa dessa é muito importante para além do Novembro, ele deve ser realizada regularmente como forma de dar visibilidade àquelas mãos pretas que construíram esse município”, comenta.
“Celebrar a imortalidade de Zumbi dos Palmares é um ato político que se espalha por todo Brasil e que chamamos Novembro Negro” destaca Giane Elisa Sales de Almeida, diretora-geral da Funalfa. “Para a Prefeitura de Juiz de Fora, essas celebrações são imensamente importantes pois resgatam memórias que, infelizmente, foram silenciadas ao longo da história do Brasil e da nossa cidade. Sendo assim, refletir a consciência racial e o enfrentamento ao racismo pelo viés da cultura é uma importante ferramenta de valorização da população negra/brasileira e de redimensionamento do papel da cultura na rede das relações raciais. Este tem sido, ao longo dessa gestão, o papel do Novembro Negro”, finaliza.
Dentre as atrações estão contação de histórias, música, oficinas, mostras, coral, palestras, apresentações teatrais, feira de venda e exposição de artesanato, entre outros, além da realização do 1º Encontro de Congadas e do evento "Feijão de Ogun" organizado pelo Movimento Negro Unificado e pelo Instituto Feijão de Ogun.
A programação do Novembro Negro pode ser conferida nas redes sociais da Funalfa - @funalfacultura, e também em anexo.
https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=84773
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