Reajuste dos servidores: votação final fica para quinta-feira; entenda trâmite

Por Mariana Cavalcanti

Publicado em 04 de junho de 2024 | 19:04

Emenda que eleva reajuste para 4,62% será votada por comissão na quarta-feira 

Foto: Henrique Chendes / ALMG

Após o governador Romeu Zema (Novo) apresentar emenda que aumenta o reajuste aos servidores para 4,62%, a votação final do texto em segundo turno foi adiada para quinta-feira (6). Isso porque a emenda do governador ainda precisa ser apreciada na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).

Ela seria votada ainda na tarde desta terça-feira (4), mas a presidência da comissão, que apresentou parecer favorável à proposta do governo, distribuiu o documento em avulso, ou seja, deu um prazo para que ele seja analisado pelos deputados antes da votação, que agora acontece às 10h30 desta quarta. É o que explica o presidente da FFO, deputado Zé Guilherme (PP):

“O parecer contempla o texto enviado pelo governo e a gente faz menção também à emenda que a Assembleia toda assinou. O parecer foi distribuído para todos os deputados, e, daqui seis horas, a gente pode convocar nova reunião. Fizemos isso para acelerar o trâmite, porque se fosse feito um pedido de vista nós poderíamos votar só amanhã às 18 horas”, explicou.

Oposição também apresenta emendas

O bloco de oposição também apresentou emendas para serem votadas na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO). A proposta é do tipo autorizativa para conceder 5,79% de reajuste, o que, junto com os 4,62% propostos pelo governo, alcançaria os 10,67% reivindicados pelos servidores. Este índice representa a inflação de 2022 e 2023 juntas.

“A comissão vota o parecer e também serão votadas as emendas que foram apresentadas amanhã. Essa postura do governo mostra que a margem para aumento do reajuste sempre existiu”, destacou Beatriz Cerqueira (PT), que faz parte da FFO.

Servidores se mobilizam

Servidores do estado se mobilizaram para estar presentes na manhã desta quarta-feira para acompanhar a votação na comissão. Apesar do aceno do governador, o funcionalismo público ainda considera 4,62% um índice baixo.

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