Emendas que permitiriam elevação do reajuste dos servidores de MG são rejeitadas

Por Mariana Cavalcanti

Publicado em 06 de junho de 2024 | 15:46

Sob protesto de servidores, os deputados rejeitaram as emendas que elevariam o reajuste

Foto: Alexandre Netto / ALMG

Emendas que previam a elevação do reajuste geral dos servidores do estado de Minas Gerais para além dos 4,62% propostos pelo governo de Romeu Zema (Novo) foram rejeitadas pelos deputados, no segundo turno do plenário da Assembleia Legislativa (ALMG). O placar final, inclusive, foi menos apertado do que no primeiro turno, após uma intensa negociação do governo com a sua base.

O placar nesta quinta (6) ficou em 36 votos contra as emendas (a favor do governo) e 28 a favor das mudanças (e contra o governo).

Com isso, o reajuste dos servidores ficou mesmo em 4,62%.

Emplacadas pela oposição, ao lado de alguns deputados da base que mantiveram voto a favor dos servidores, as emendas pretendiam aumentar em 5,79% o índice de reajuste. A ideia era somar esse valor aos 4,62% propostos pelo governo estadual, e aprovado por unanimidade na Casa. Juntos, os índices contemplariam a inflação de 2022 e 2023.

Orientada pelo governo de Estado, a base também conseguiu rejeitar emendas que previam o pagamento em parcela única do retroativo e gratificações aos servidores de saúde. A única emenda da oposição aprovada diz respeito à ajuda de custo aos servidores em caso de licença, ou seja, funcionários que saírem de licença maternidade, paternidade ou de saúde, continuam sendo pagos o valor, como auxílio alimentação, por exemplo.

A votação aconteceu sob protesto dos servidores, que gritavam “vergonha” e “vendidos” aos deputados.

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