Integrante de grupo criminoso que movimentou R$ 3,5 bilhões é preso em Juiz de Fora; outros 17 seguem foragidos

Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora

25/08/2023 11h26 

Presídio de Matias Barbosa — Foto: Rodrigo Souza/TV Integração

As policias Militar e Civil anunciaram a prisão de mais um investigado da operação "Sepulcro caiado", que apura a formação de organização criminosa acusada de movimentar R$ 3,5 bilhões e que usava empresas de Juiz de Fora e de outros estados do país para lavagem de dinheiro vindo do tráfico de droga.

O foragido, de 31 anos, foi localizado no Bairro Vista Alegre, na quinta-feira (28), após cerco ao imóvel onde ele estava.

A polícia chegou a ir até a casa do suspeito na quarta-feira (23), dia da operação, mas ele não foi encontrado.

Conforme informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG), ele deu entrada no Presídio de Matias Barbosa.

Ao todo, segundo informações da Polícia Civil, a operação contabiliza 32 presos, que permanecem no Sistema Prisional. Outros 17 continuam foragidos.

Mega operação

Conforme as investigações, 15 empresas também foram alvo da operação “Sepulcro Caiado”, dentre elas distribuidora de bebidas, casa de carnes, lanchonetes, restaurantes e pizzaria.

Os estabelecimentos eram usados como fachada e alguns foram criados somente para a prática criminosa. O g1 teve acesso a alguns dos nomes com exclusividade.

No balanço divulgado pela Polícia Civil, que atuou de forma conjunta com a Polícia Militar (PM), a operação resultou no sequestro judicial de 49 veículos, 14 imóveis e 30 cavalos de raça. Além disso, a operação ainda realizou o bloqueio de ativos financeiros no valor de 3,5 bilhões.

Conforme a polícia, o nome da operação, um termo bíblico, "transmite a ideia de algo bonito por fora, com acabamento e beleza, mas que é fétido por dentro, revelando o seu verdadeiro significado", em referência à natureza do esquema criminoso investigado.

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