quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Aedes aegypti: 3º LIRAa do ano coloca Juiz de Fora em situação de médio risco

Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora

07/12/2022 19h52
Levantamento coloca Juiz de Fora na classificação de "médio risco" — Foto: Rodrigo Méxas e Raquel Portugal/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação

O terceiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2022 apontou 2,8% de infestação em Juiz de Fora. O índice coloca a cidade na classificação de “médio risco”, de acordo com classificação do Ministério da Saúde. Os dados foram coletados entre os meses de outubro e novembro.

O mosquito é o transmissor de doenças como a dengue, zika, febre amarela e chikungunya.

Duas edições anteriores

O número é abaixo do apontado em maio, quando a infestação alcançou 4,4%, em índice considerado de “alto risco”.

Já em fevereiro, o percentual foi de 2,9%, bem próximo ao divulgado nesta quarta (7).

Segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), atualizado nesta quarta-feira (7), Juiz de Fora tem 120 casos confirmados da doença no ano e 12 de chikungunya. Não há registros de zika.

Foco

Segundo a Prefeitura, a maioria dos focos continua dentro das residências. O tipo de depósito mais frequente foram vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis, considerados depósitos móveis, seguidos de obras, calhas e estruturas abandonadas ou em desuso.

“Cerca de 95% do combate às arboviroses começa em casa e depende diretamente da população. Por isso, pedimos que os cidadãos tirem os famosos dez minutos semanais para limpeza de calhas e eliminação de outros criadouros nas residências, além de receber os agentes de endemias e manter os ambientes sempre limpos. Durante os trabalhos, verificamos ainda um aumento no número de casas fechadas e recusas, por isso a importância de conscientização e apoio da população para controle dos vetores”, destacou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Jonathan Ferreira Tomaz.

Denúncias
A população pode ajudar com denúncias anônimas sobre focos do Aedes Aegypti em Juiz de Fora e região através do MonitorAr. O sistema tem como finalidade mapear as informações das doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, febre amarela e chikungunya.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2022/12/07/aedes-aegypti-3o-liraa-do-ano-coloca-juiz-de-fora-em-situacao-de-medio-risco.ghtml

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