sábado, 13 de agosto de 2022

13/08 - Murilo Mendes - Poeta , Prosador, Expoente Surrealista - 47º ano do falecimento / Dia do Economista

Retrato de Murilo Mendes, por Ismael Nery
Ocupação: Poeta
Escola/tradição: Modernismo

Murilo Monteiro Mendes (Juiz de Fora, 13 de maio de 1901 — Lisboa, 13 de agosto de 1975) foi um poeta e prosador, expoente do surrealismo brasileiro.
Telegrafista , auxiliar de contabilidade, Porfs, notário e Inspetor do Ensino Secundário do Distrito Federal. Foi escrivão da quarta Vara de Família do Distrito Federal, em 1946.

De 1953 a 1955 percorreu diversos países da Europa, divulgando, em conferências, a cultura brasileira.
Em 1957 se estabeleceu em Roma, onde lecionou Literatura Brasileira. Manteve-se fiel às imagens mineiras, mesclando-as às da Sicília e Espanha, carregadas de história.

Obras
Murilo Mendes iniciou-se na literatura escrevendo nas revistas modernistas Terra Roxa, Outras Terras e Antropofagia. Os seus livros Poemas (1930),História do Brasil (1932) e Bumba-Meu-Poeta, escrito em 1930, mas só publicado em 1959, na edição da obra completa intitulada Poesias (1925–1955), são claramente modernistas, revelando uma visão humorística da realidade brasileira. Tempo e Eternidade (1935) marca a conversão de Murilo Mendes ao catolicismo. Nesse livro, os elementos humorísticos diminuem e os valores visuais do texto são acentuados. Foi escrito em colaboração com o poeta Jorge de Lima.

Nos volumes da fase seguinte, Poesia em Pânico (1938), O Visionário (1941), As Metamorfoses (1944) e Mundo Enigma (1945), o poeta apresenta influência cubista, sobrepondo imagens e fazendo o plástico predominar sobre o discursivo.

Poesia Liberdade (1947), como alguns outros livros do poeta, foi escrito sob o impacto da guerra, refletindo a inquietação do autor diante da situação do mundo.

Em 1954, saiu Contemplação de Ouro Preto, em que Murilo Mendes alterou sua linguagem e suas preocupações, reportando-se às velhas cidades mineiras e sua atmosfera. Daí por diante, o poeta lançou-se a novos processos estilísticos, realizando uma poesia de caráter mais rigoroso e despojado, como em Parábola (1946-1952) e Siciliana (1954–1955), publicados em Poesias (1925–1955). As características desse período atingem sua melhor realização no livro Tempo Espanhol (1959).

Em 1970, Murilo Mendes deu a louca e publicou Convergência, um livro de poemas vanguardistas.

Murilo Mendes também publicou livros de prosa, como O Discípulo de Emaús (1944), A Idade do Serrote (1968), Livro de memórias e Poliedro (1972).

Ao morrer, em Lisboa, deixou inéditas várias obras.

Prêmios recebidos
Prêmio Graça Aranha, pelo livro Poemas.
Prêmio Internacional de Poesia Etna-Taormina, 1972.
Prêmio Nacional pela obra Solidariedade, 1968.
Wikipédia, a enciclopédia livre.

13/08 - Dia do Economista
Compreender de que forma as sociedades usam seus recursos materiais e humanos, com vistas a produzir e distribuir bens e serviços, é o trabalho do economista, que atua basicamente em duas áreas: na macro e na microeconomia.

Na macroeconomia, esse profissional se dedica às atividades e relações econômicas e financeiras internacionais de um país, de uma região ou de uma comunidade. Trata da política econômica, de distribuição de renda, gastos e investimentos públicos e relaciona a situação do mercado com a economia como um todo.

Na microeconomia, que diz respeito ao desenvolvimento e à viabilidade da indústria e do comércio, o economista orienta o planejamento econômico e financeiro do negócio, controlando gastos e custos e fazendo previsões sobre os nichos do mercado.

Se você pensa que para fazer tudo isso o economista precisa apenas de números, está muito enganado. Além dos dados e estatísticas que fundamentam seu trabalho, o bom profissional dessa área deve ter conhecimentos de história, sociologia e política. O curso de Ciências Econômicas exige muita leitura e pesquisa. Portanto, é importante reforçar a idéia de que a economia é uma ciência humana, acima de tudo.

Lista de Atividades
AtividadeComo funciona
Comércio internacionalEstuda as oportunidades de importação e de exportação de mercadoria e as tendências do mercado.
Economia agrícolaAnalisa e planeja as atividades produtivas de empresas agropecuárias.
Economia urbanaDesenvolve projetos e soluções para os problemas econômicos de uma cidade, verificando as necessidades da comunidade.
Finanças públicasDefine a política econômica de um país, estado ou município. Equilibra a receita e a despesa do governo e estuda as conseqüências sociais das medidas econômicas.
Recursos humanos e do trabalhoEstuda o comportamento do mercado de trabalho de diferentes setores da economia. Verifica dados como taxa de desemprego e massa salarial. Define planos de cargos e salários em empresas privadas.
Sistema financeiroExamina a viabilidade de projetos e créditos da empresa. Trabalha no planejamento e no controle financeiro da organização.
Tecnologia e desenvolvimentoAvalia os impactos econômicos e sociais da introdução de novas tecnologias e produtos no mercado. Estuda a viabilidade de projetos industriais e urbanos, considerando o meio ambiente.
Uma ciência humana
Selecionamos para você as principais correntes teóricas da economia. Leia com atenção e você perceberá logo porque as Ciências Econômicas são classificadas como uma ciência humana. São várias as teorias econômicas que embasaram o pensamento sobre as relações de troca entre os homens, no decorrer da história. Vejamos algumas delas:
Mercantilismo (séculos XV e XVII)
Segundo essa corrente teórica, a riqueza de uma nação estaria calcada nas suas reservas de metais preciosos, ouro e prata principalmente. Esse pensamento se explica pelo fato de que, nesse período histórico, de expansão comercial, tanto o ouro quanto a prata eram usados como moeda.

Fisiocracia (século XVIII)
Define a terra como a única fonte de riqueza de um país, colocando assim, em posição de destaque, as sociedades agrícolas. Ao contrário dos mercantilistas, que defendiam a interferência do Estado para a descoberta de novas jazidas e obtenção de superávit comercial, os fisiocratas eram favoráveis ao esquema do "deixar fazer, deixar passar" - que se torna a máxima do liberalismo -, a favor de que as leis naturais da economia, da oferta e da procura, sigam seu curso livremente.

Economia clássica (séculos XVIII e XIX)
Centrada nas transformações do processo produtivo, advindas da Revolução Industrial, afirma que não é a prata nem o ouro os responsáveis pelo crescimento de uma nação, mas sim o trabalho humano. Os clássicos são adeptos do liberalismo.

Marxismo (séculos XIX e XX)
Procura explicar de que forma o modo de produção capitalista permite a acumulação contínua de capital. Esse acúmulo acontece porque, segundo os marxistas, a quantidade de trabalho socialmente necessária para produzir uma mercadoria determinaria o valor a ser pago pelo serviço. Só que a força de trabalho desprendida produz valores superiores aos dos salários oferecidos. É o que comumente se denomina de "mais-valia", fonte dos lucros dos capitalistas.

Neoclássica (XIX e XX)
Nega a teoria clássica do valor trabalho. De acordo com os neoclassicistas, o valor de um produto é subjetivo, uma vez que teria a ver com a utilidade apresentada para cada um e dependeria da quantidade de bens que um indivíduo possuísse. Nessa linha de pensamento, a água seria valiosíssima no deserto e pouco valorizada em regiões de chuva. Essa lei de mercado - oferta e procura - determinaria os preços das mercadorias e, mantendo um equilíbrio, conduziria à estabilidade econômica.

Escola keynesiana (século XX)
Contesta as hipóteses dos neoclássicos de que as forças de mercado levariam ao equilíbrio econômico. Para essa escola, é possível numa economia a permanência de crises demoradas, com recessão e desemprego, que ocorreriam quando o investimento na economia fosse pequeno, insuficiente para garantir a ocupação da força de trabalho existente. O aumento do gasto público (obras estatais, por exemplo) é recomendado para suprir a procura por novos postos de trabalho.
Fonte: IBGE teen

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