domingo, 27 de junho de 2021

Nair de Teffé conta no seu livro autobiográfico A verdade sobre a Revolução de 22

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Período 8 de dezembro de 1913
Antecessor(a) Orsina da Fonseca
Dados pessoais
Nome completo Nair de Teffé von Hoonholtz da Fonseca
Nascimento 10 de junho de 1886
Morte 10 de junho de 1981 (95 anos)
Nacionalidade Brasileira
Cônjuge Hermes da Fonseca (c. 1913; v. 1923)

Nair de Teffé von Hoonholtz, mais conhecida como Nair de Teffé (Petrópolis, 10 de junho de 1886Rio de Janeiro, 10 de junho de 1981), foi uma pintora, cantora, atriz e pianista brasileira. É notada por ter sido a primeira caricaturista mulher do mundo,[2] e por ter sido primeira-dama do Brasil de 1913 a 1914, como a segunda esposa do marechal Hermes da Fonseca, 8.º Presidente do Brasil. Foi, até agora, a pessoa que mais tempo teve a condição de ex-primeira-dama, 67 anos.

Nair de Teffé conta no seu livro autobiográfico A verdade sobre a Revolução de 22: "Quem mais me animou no Brasil, no início da carreira, foi minha amiga Laurinda dos Santos Lobo, a "Marechala da moda", que em 1907, examinando uma caricatura que fiz sem ela saber, exclamou: "— Que "charmant"!".

Índice

Nair estudou em Paris e Nice, na França, para onde se mudou com um ano de idade. Tendo regressado ao Brasil, iniciou sua carreira por volta de 1906.

Primeira caricaturista mulher do mundo
Publicou seu primeiro trabalho, A Artista Rejane, na revista "Fon-Fon", sob o pseudônimo de Rian (Nair de trás para frente e com som semelhante a 'nada', em francês, que é "rien"). Também publicaram suas caricaturas da elite, dentre outros, os periódicos O Binóculo, A Careta, O Ken, bem como os jornais Gazeta de Notícias e da Gazeta de Petrópolis. Seu traço era ágil e transmitia muito bem o caráter das pessoas.

Deixou de exercer sua carreira como caricaturista em 8 de dezembro de 1913, ao casar-se com o então presidente da República, o marechal Hermes da Fonseca. Embora já estivessem noivos desde 6 de janeiro do mesmo ano. Hermes era viúvo de Orsina da Fonseca (falecida em 1912). Depois de casada, alterou seu nome para Nair de Teffé Hermes da Fonseca.

Nair de Tefé foi uma mulher à frente de seu tempo. Lançou no Brasil a moda de calças compridas para mulheres e a de montar a cavalo como homem. A primeira-dama promovia saraus no Palácio do Catete — o Palácio Presidencial brasileiro da época —, que ficaram famosos por introduzir o violão nos salões da sociedade. Sua paixão por música popular reunia amigos para recitais de modinhas.

Morreu de infecção pulmonar agravada por insuficiência cardíaca, no Rio de Janeiro, no dia de seu aniversário de 95 anos, em 10 de junho de 1981.

SANTOS, Paulo César dos (1999). Nair de Teffé - Símbolo de uma Época. Brasil: Editora Sermograf.[14]
M. RODRIGUES, Antonio Edmilson (2002). Nair de Teffé - Vidas Cruzadas. Brasil: FGV Editora. ISBN 978-85-22-50389-6.[15]
CAMPOS, Maria de Fátima Hanaque (2016). Nair de Teffé - Artista do Lápis e do Riso. Brasil: Editora Appris. ISBN 978-85-47-30030-2.[16]
Ver também
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nair_de_Tef%C3%A9

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